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Do olho cortado ao olho embalado: o olhar no filme Um Cão Andaluz à luz da semiótica aplicada de extração psicanalítica / From the sliced eye to the packed eye: the gaze in the film Un Chien Andalou in the light of applied semiotics of psychoanalytic extrationCosta, Henrique Bartkevicius da 19 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-19 / Contemporaneity is full of symbolic and imaginary products that can be called
"surreal". In fact throughout the twentieth century surrealism extrapolated the
sphere of the arts and left marks in many spheres of social behavior. This study
aims to examine the gaze inaugurated by the film Un Chien Andalou, and
investigate the relationship of certain cultural products with the unconscious.
The approach is based on the surrealist movement, its meaning production
techniques, its context and its historical vicissitudes, to understand in which way,
and especially by means of which strategies, the "surreal" manifests itself in our
everyday life.
Based on the ideas of Giulio Carlo Argan and Elisabeth Roudinesco among
others, this study investigates the context that gave rise to the movement. The
theoretical work of André Breton and the psychoanalytic concepts of Jacques
Lacan, a contemporary of Breton s, will contribute to a better understanding of the
movement. An articulation is then made with Peirce´s semiotics to analyze
surrealism, understood as a noun or as an adjective, specifically in the field of
images.
As regards the methodology used, a bibliographic review was carried out, followed
by exercises in digital video after analyzing the decoupage of the sliced eye scene
in the film Un Chien Andalou (1929), by Salvador Dalí and Luis Buñuel, which is
considered a paradigm. The study also sought to link the sliced eye with the
packed eye, the zombie eye, an eye-shaped candy found in shops in Brazilian
large cities, which is a perfect example of the surrealist aesthetic assimilated to
daily life / A contemporaneidade está repleta de produtos imaginários e simbólicos que
podem ser chamados de surrealistas . De fato, ao longo do século XX o
surrealismo extrapolou o âmbito da arte, e deixou marcas em diversas esferas do
comportamento social. O presente estudo tem por objetivo analisar o olhar
inaugurado pelo filme Um Cão Andaluz e, conseqüentemente, investigar as
relações de alguns produtos culturais com o inconsciente.
Na abordagem do tema, partimos do movimento surrealista, das suas técnicas de
produção de sentido, do seu contexto histórico e de suas vicissitudes, para
compreender de que forma, e principalmente por meio de quais estratégias, o
surreal se manifesta no nosso dia-a-dia.
Contamos com Giulio Carlo Argan e Elisabeth Roudinesco, entre outros, para
investigar o contexto do surgimento do movimento. Para entendê-lo, passamos
pelo edifício teórico de André Breton e pelos conceitos psicanalíticos de Jacques
Lacan, contemporâneo ao anterior. A seguir, articulamos com a semiótica
peirciana para analisar o surrealismo, entendido como substantivo ou como
adjetivo, especificamente no campo das imagens.
Do ponto de vista metodológico, realizaram-se pesquisas bibliográficas e
exercícios em vídeo digital, depois da análise e decupagem da cena do olho
cortado do filme Um Cão Andaluz (1929), de Salvador Dali e Luis Buñuel,
considerado como paradigma. Outrossim, buscou-se relacionar o olho cortado
com o olho embalado, o olho zumbi, uma guloseima em forma de olho, facilmente
encontrada nos comércios das grandes metrópoles brasileiras, um exemplo
perfeito da estética surrealista assimilada à vida cotidiana
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