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Experiências de enfermeiras na admissão do prematuro extremo na terapia intensiva neonatalSilva, Denise Santana da 17 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-17 / A admissão do prematuro extremo na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) requer do enfermeiro conhecimento e habilidade para atendê-lo integralmente, devido às peculiaridades inerentes à sua condição de nascimento. O objeto deste estudo consistiu nas experiências vivenciadas pelas enfermeiras no cuidado ao prematuro extremo na admissão na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Os objetivos foram descrever os cuidados prestados na admissão do prematuro extremo na UTIN e identificar os desafios vivenciados pelas enfermeiras durante a admissão. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório fundamentado no cuidado humano. Foram entrevistadas 11 enfermeiras da UTIN de um hospital público de Salvador, no período de 05 de maio a 05 de julho de 2010. Para coleta de dados foram utilizadas a entrevista semi-estruturada e a observação descritiva. A análise dos depoimentos foi fundamentada na Análise de Conteúdo de Bardin, modalidade Temática. Emergiram três categorias: expectativas de enfermeiras na admissão do prematuro extremo, que obteve três subcategorias: fragilidade do prematuro extremo, atendimento adequado na admissão e emoções que permearam o momento da admissão. A segunda categoria o cuidar do prematuro extremo na UTIN durante a admissão, obteve três subcategorias: organização da unidade, cuidados prestados no momento da admissão e assistência a família. A terceira categoria os desafios vivenciados pelas enfermeiras na admissão do prematuro extremo com as seguintes subcategorias: números de vagas insuficientes na UTIN, deficiência de recursos humanos e escassez de recursos materiais e equipamentos. Os resultados mostraram que as entrevistadas consideram o prematuro extremo frágil sendo necessário um atendimento por profissionais competentes; vivenciaram emoções de alegria, tristeza e surpresa que podem gerar-lhes sofrimento psíquico. Afirmaram a relevância de informar à família o quadro clínico do filho e as rotinas da unidade; descreveram os cuidados prestados ao prematuro durante a admissão: termorregulação, monitorização, acesso venoso, suporte ventilatório, cuidados com a pele, manipulação e o conforto. Apontaram como desafios a falta de vagas, deficiência de recursos humanos e materiais. Conclui-se que o cuidado ao recémnascido prematuro extremo deve ser dado por profissionais com conhecimento específico sobre as suas peculiaridades, garantindo-lhe atendimento integral para que possa desenvolver plenamente seus potenciais afetivo, cognitivo e produtivo. Assim, sugere-se que outros estudos sobre o tema sejam realizados com a finalidade de contribuir com a aquisição do conhecimento sobre a admissão do prematuro extremo na UTIN e propiciar a criação de políticas públicas para ampliar o número de leitos, de profissionais e de equipamentos adequados à complexidade do atendimento a que se destinam. / Salvador
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