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O Retorno das Ariranhas à Paisagem Baniwa / The Giant Otter’s Return to Baniwa’s LandscapePimenta, Natalia Camps 25 July 2016 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-02-14T19:32:08Z
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Previous issue date: 2016-07-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The hunting of wild animals in the 20th century for the international skin trade was responsible for
the collapse of several populations of Amazon mammals and reptiles. However, the impacts of
this activity varied between the exploited species, locally and regionally, according to the
intensity of hunting and resilience of the species. Some twenty years after the ban of the fur
trade in Brazil, giant otters, the species most affected by this international trade, began to show
signs of population recovery. This phenomenon aroused the interest of the Baniwa Indians from
the middle Rio Içana, western Amazonian Brazil, with whom I carried out this research. This
study is divided into two chapters in which I investigated I) historical factors that was influenced
the spatial-temporal variation of the commercial exploitation in the Rio Negro region, as well as
the differing responses of neotropical and giant otter to commercial hunting in the area and II)
identified giant otter’s refuge areas during the period of local extinction on the middle Rio Içana,
and the landscape elements that are allowing the recolonization of the area by species. In
Chapter I, using semi-structured interviews, I reconstructed the Baniwa’s oral history concerning
the commercial hunting in their territory, identified the hunting techniques they used and the
political and economic factors that influenced the fluctuations on trade activity, and the collective
impact of these on the otter populations in the region, contrasting to their biological
characteristics. I also used systematized data from commercial shipping records from upper Rio
Negro to assess the resilience of both species by comparing the variation in the numbers of sold
skins. The different sources of information has shown that after nearly a century of intense fur
trade in the upper Rio Negro, intrinsic species characteristics, as well different hunt intensities
and techniques acted to facilitate the persistence of neotropical otters populations and for the
local and regional extinction of giant otters populations, starting in areas closest to Manaus until
reaching the middle Rio Içana. In Chapter II, I investigated Baniwa’s perceptions of giant otters
through semi-structured interviews with the aid of reference maps to analyse the species
population fluctuations in the lakes and streams of the middle Rio Içana from the beginning of
commercial hunting activity in the region up to the present day. I conducted sampling in lakes
and streams in search of direct and indirect signs of giant otter occurrence. I recorded five
microhabitat variables in situ and measured five landscape variables via satellite image. I
measured landscape scale -dependent variables with buffers of 250m, 500m and 1 000m to test
which scale is most suitable for the study of habitat use by giant otters. After calculating the
frequency of evidence in each sample unit, I created generalized linear models to test the
predictor variables. The scale-dependent variables model indicated that the 250m scale has the
greatest explanatory power on the occurrence of giant otters. Habitat availability, shape and
isolation of the water body explained 61.86% of otter frequency, while the only significant
microhabitat variable, water depth, correlated to hydrography, explained 38.12% of cases.
Based on environmental and historical data I identified the streams, well drained and connected
to adjacent water bodies as areas favorable landscape to giant otter’s occurrence in the middle
Rio Içana. This work highlights the valuable contribution of traditional ecological knowledge to fill
gaps in knowledge about endangered species that would be unobtainable using conventional
ecological research techniques, aiding the understanding of long-term ecological processes with
implications for the conservation of giant otter and the ecosystem they occupy / A caça de animais silvestres para abastecer o comércio internacional de peles foi
responsável pelo colapso de diversas populações de mamíferos e répteis da Amazônia.
Entretanto, os impactos desta atividade tiveram efeitos distintos em cada espécie explorada,
variando local e regionalmente de acordo com a intensidade de caça e a capacidade de
resiliência da espécie. Cerca de vinte anos após a proibição do comércio de peles no Brasil, a
ariranha, espécie mais impactada pelo comércio internacional, começou a mostrar sinais de
recuperação populacional. Este fenômeno despertou o interesse dos índios Baniwa do médio
rio Içana, com quem realizamos esta pesquisa. Este estudo está dividido em dois capítulos nos
quais investigamos: I) os fatores históricos que influenciaram a variação espaço-temporal da
exploração comercial no alto rio Negro, assim como a resposta de duas espécies aparentadas,
lontras neotropicais e ariranhas, frente a caça comercial na região e II) identificamos os locais
de refúgio das ariranhas durante o período de extinção local no médio rio Içana e os elementos
da paisagem que estão permitindo a recolonização da área pela espécie. No capítulo I
reconstruímos a história oral dos Baniwa através de entrevistas semiestruturadas acerca da
caça comercial realizada em seu território, identificando técnicas de caça, fatores políticos e
econômicos que influenciaram as flutuações na atividade comercial e nas populações de lontras
e ariranhas na região, em contraste com as características biológicas de ambas as espécies.
Também sistematizamos dados provenientes de documentos de comercialização de peles nos
portos da região para avaliar a capacidade de resiliência de ambas as espécies à caça
comercial comparando a variação do montante de peles comercializadas durante o século XX
no alto rio Negro. A união das diferentes fontes utilizadas nos mostrou que após quase um
século de intensa caça comercial no alto rio Negro características intrínsecas das espécies
assim como diferentes intensidades e técnicas de caça atuaram conjuntamente para a
persistência das populações de lontras e para a extinção local e regional das populações de
ariranhas, iniciando pelas áreas mais próximas à Manaus até atingir o médio rio Içana. No
capítulo II investigamos as percepções Baniwa acerca das ariranhas através de entrevistas
semiestruturadas com auxílio de mapas de referência para detectar as flutuações populacionais
da espécie nos lagos e igarapés do médio rio Içana desde o início da atividade de caça
comercial na região até os dias atuais. Realizamos amostragens nos lagos e igarapés em busca
de sinais diretos e indiretos da ocorrência da espécie, registramos cinco variáveis de microhabitat in situ e obtivemos cinco variáveis de paisagem através de imagem de satélite. Medimos
as variáveis de paisagem dependentes de escala em buffers de 250m, 500m e 1000m para testarmos qual escala é a mais adequada para o estudo do uso do habitat pelas ariranhas.
Após calcular a frequência de indícios em cada unidade amostral nós geramos modelos
lineares generalizados para testar as variáveis preditoras. O modelo com as variáveis
dependentes de escala indicou um padrão bimodal, mas a escala de 250m foi a que apresentou
maior efeito na ocorrência de ariranhas. As variáveis de paisagem disponibilidade de habitat,
forma e isolamento do corpo hídrico explicaram 61,86% da frequência de ariranhas no médio rio
Içana, enquanto a única variável de micro-habitat profundidade, correlacionada à hidrografia,
explicou 38,12% dos casos. Para os Baniwa as ariranhas são os pajés das águas, e se
distribuem pelo ambiente aquático juntamente com os peixes. Através dessa percepção
indígena sobre as ariranhas nós obtivemos a movimentação da espécie em diferentes escalas
temporais, e identificamos as cabeceiras dos longos igarapés como as áreas de refúgio da
espécie durante o período de extinção local no médio rio Içana. A partir das informações
ambientais e históricas nós identificamos os igarapés, bem drenados e conectados a corpos
hídricos adjacentes como áreas favoráveis para a ocorrência de ariranhas no médio rio Içana.
Nosso trabalho evidencia a valiosa contribuição do conhecimento ecológico tradicional em
preencher lacunas no conhecimento sobre espécies ameaçadas que não poderiam ser obtidas
somente através das pesquisas ecológicas convencionais, auxiliando a compreensão de
processos ecológicos de longa duração com implicações para a conservação dessas espécies
e do ecossistema que ela ocupa.
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Um século de caça comercial na Amazônia / A century of commercial hunting in AmazoniaAntunes, André Pinassi 12 June 2015 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2016-09-08T19:06:55Z
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Previous issue date: 2015-06-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Amazonia is one of the last frontiers for the conservation and the sustainable use of wildlife.
However, our understanding on the factors that determine the resilience of game species to the
harvest has been studied restrictedly on time and space. From unpublished recent documentary
evidence on the international trade in Amazonian animal hides, such as commercial records and
cargo manifests, we performed the first study covering both wide spatial and time ranges, and
highlight diverse gaps about this episode of the Amazonian historical ecology. At the first chapter,
recently published at Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi (Ciências Humanas), we describe
as important international economic-political events influenced on demand for Amazonian animal
hides. This trade grew gradually after the rubber collapse (1912), then spiked between mid-1930s
and the II World War, declined somewhat after the war, reviving again in the 1960s until the sign of
the Brazilian Fauna Protected Law (1967) and CITES (1975), which theoretically should be halted
this trade, but it persisted while there was international demand for Amazonian hides. In the second
chapter, we investigate signs of overharvest using trend analysis on time series spanning 66 years
for each of the 19 target-species. Conservatively, over 20 million animals were killed for their hides
from central-western Brazilian Amazon. Accessibility of habitats, as well as the heightened
vulnerability of social and diurnal species, appear to be as important as standard biological
parameters such as reproductive rate and carrying capacity in predicting harvest resilience in
Amazonia. Rivers and floodplains were easily accessible to hunters while the forested interior was
not, providing most terrestrial species with adequate refugia to sustain commercial harvest. At the
third chapter, we highlighted the east-west gradients in abundances of the white-lipped peccary,
collared peccary and red-brocket deer throughout the Amazon. These spatial distribution on
ungulate abundances are highly predicted by similar gradient in soil fertility. However, hunting intensity surpasses soil fertility in predict the resilience of more vulnerable species to the
commercial hunting, such as the white-lipped peccary. The relevance of our founds shows the
importance of the most recent historical ecology to the debate on the historical human influence
over the Amazonia, improving our understanding on their variable exploitation capacity and finally
providing guidelines for the conservation and sustainable use of the Amazonian wildlife. / A Amazônia é uma das últimas fronteiras aonde ainda são possíveis a conservação e o uso
sustentável da fauna silvestre. Nosso conhecimento sobre os fatores que determinam a resiliência
das espécies cinegéticas à caça advém principalmente de estudos pontuais, seja no espaço, como no
tempo. Utilizando de um vasto acervo documental inédito sobre o comércio de peles na Amazônia
centro-ocidental brasileira, realizamos o primeiro estudo cobrindo ampla escala temporal e regional,
e elucidamos, em três capítulos, diversas lacunas do conhecimento acerca desse episódio da
ecologia histórica Amazônica. No primeiro capítulo, publicado no Boletim do Museu Paraense
Emílio Goeldi (Ciências Humanas) em 2014, descrevemos, como importantes eventos políticoeconômicos
mundiais influenciaram o comportamento da demanda por peles silvestres na
Amazônia. Esse comércio aumentou sua escala logo após ao colapso do preço da borracha (1912),
atingiu um pico entre meados da década de 1930 e a Segunda Guerra Mundial, declinou levemente
após o término do conflito, e voltou a crescer durante as décadas de 1960-1970, até as publicações
da Lei da Fauna (1967) e da CITES em 1975, que em teoria deveriam extinguir o comércio, mas
que se manteve enquanto houve demanda internacional. Descrevemos ainda que o comércio de
peles esteve totalmente inserido no modelo econômico regional denominado de aviamento. Uma
vez conhecidas as tendências gerais do comércio de peles na Amazônia, analisamos, no segundo
capítulo, séries temporais de 66 anos para 10 espécies-alvo usando regressões spline, com o
objetivo de verificar a resiliência das espécies. Mais do que parâmetros ecológicos padrões na
predição da resiliência, como, por exemplo, a taxa intrínseca de crescimento populacional (rmax), o
acesso às áreas de caça parece ter sido o principal fator da resiliência das espécies à caça comercial
ao longo do século XX. A menor área relativa dos ambientes aquáticos e o acesso facilitado
parecem ter determinado o colapso das populações de espécies aquáticas e semi-aquáticas na bacia Amazônica, enquanto que o acesso limitado aos ambientes terrestres deve ter mantido extensos
refúgios para a fauna. No terceiro capítulo, usamos registros comerciais da produção de peles
silvestres de queixada, caititu e veado-vermelho nas décadas de 1930-1940, em todos os 34
municípios históricos da Amazônia centro-ocidental brasileira. Após a produção ser padronizada
pelo número de habitantes nas zonas rurais, como uma forma de controlar diferenças no esforço de
caça, torna-se evidente o gradiente leste-oeste na abundância de três espécies de ungulados nesse
região. Esse padrão espacial encontra-se mais correlacionado com a fertilidade do solo nesses
municípios do que com a fatores climáticos, como pluviosidade anual ou coeficiente de
sazonalidade. No entanto, a intensidade de caça ultrapassa o efeito da fertilidade do solo na
predição da resiliência das espécies mais vulneráveis à caça comercial, como o queixada. A
relevância dos nossos resultados demonstra a importância da ecologia histórica recente para o
debate sobre a influência humana pretérita na Amazônia, além de incrementar tanto nosso
entendimento sobre a variável capacidade de explotação dos recursos naturais na Amazônia, como
nossas ferramentas na aplicação de ações para a conservação e manejo da biodiversidade.
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Dinâmica da caça e conflitos socioambientais no sertão da Serra Negra (PE)Léo Neto, Nivaldo Aureliano 07 December 2015 (has links)
Submitted by FABIANA DA SILVA FRANÇA (fabiana21franca@gmail.com) on 2017-12-07T12:43:34Z
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Previous issue date: 2015-12-07 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / This study examined the dynamics linked to hunting, a way to experience and build niches. Accordingly, the participants in this study were the Kambiwá and Pippã, indigenous people of the backcountry of Pernambuco State. Nineteen individuals (7 Kambiwá and 12 Pippã)
were interviewed; they cited 58 animals as game, including 25 mammals, 29 birds and 4 reptiles. If now, due to various factors, hunting becomes less common or some of these people stop hunting because this would be seen as a tradition. Because the hunting tradition is dynamic, it is resilient in an environment where deforestation, partly by non-indigenous people and often authorized by federal agencies, causes changes. With the loss of territory
of the environment of the Pipipã and Kambiwá, the indigenous people struggle to maintain it, including the Chico Mendes Institute for Biodiversity Conservation (ICMBIO). The indigenous people in question know the boundaries of their territory (ancestor and claimed)
and have extensive accounts of the ancestors associated with the Serra Negra. This is moreover a conservation unit, governed by specific agencies and managed by ICMBIO. In trying to understand such conflicts and talks by the parties, four employees of that
municipality as well as the indigenous individuals were interviewed. Given this, one can understand the history of environments and processes of co-evolution of organisms, acting incisively in the construction of niches. In such movements, the actions of many subjects intertwine, alerting us to the need for integrative and collaborative approaches to minimize conflicts that are generated by perceptions viewed as antagonistic, considered opposing interests while showing similarities. / Este estudo abordou a dinâmica que está atrelada à atividade de caça, ao percebê-la como uma forma de experienciar e construir os nichos. Para tal, participaram deste trabalho os povos indígenas Kambiwá e Pipipã, localizados no sertão do Estado de Pernambuco, entrevistando-se 19 índios (7 do povo Kambiwá e 12 do povo Pipipã), que citaram 58 animais, sendo 25 mamíferos, 29 aves e 4 répteis. Se atualmente, por vários fatores, a caça torna-se menos frequente, nem por isto alguns indígenas deixam de realizá-la pois esta, segundo as percepções, seria uma tradição. Por ser dinâmica, a tradição da caça encontra processos de resignificação em um ambiente no qual o desmatamento por parte de nãoíndios,
muitas vezes autorizada por órgãos federais, modifica e impõe alterações. A
perda do território, do ambiente do povo Pipipã e Kambiwá, faz com que a luta dos
indígenas pela manutenção deste se confronte, inclusive, com o Instituto Chico Mendes
de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO). Os povos indígenas em questão possuem
limites de seu território (ancestral e reivindicado), além de extensas narrativas sobre
os antepassados, associadas à Serra Negra. Esta, por sua vez, constitui-se em uma
Unidade de Conservação, regida por dispositivos específicos e gerida pelo ICMBIO.
Procurando compreender tais conflitos e os discursos proferidos pelas partes, foram
entrevistados quatro funcionários da referida autarquia, além dos indígenas. Diante disto, compreende-se a historicidade dos ambientes e os processos de co-evolução dos
organismos, atuando incisivamente na construção dos nichos. Em tais movimentos, as
ações de diversos sujeitos se emaranham, nos alertando para a necessidade de abordagens integrativas e colaborativas, minimizando conflitos que são gerados por percepções postas como antagônicas, rotuladas como oposição de interesses enquanto guardam semelhanças.
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