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Aplicação dos óleos essenciais de Rosmarinus officinalis l. e Origanum vulgare l. no controle de fungos patógenos pós-colheita em Vitis labrusca l. (Uva Isabel)Sousa, Larissa Lima de 22 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Isabella grape (Vitis labrusca L.), whose clusters have berries ripening fast and very crowded, it is a non-climacteric fruit with low physiological activity, very sensitive to dehydration and fungal infection during handling in post-harvest processing. The difficulty in the treatment and control of fungal infections and increasing recognition of their impact on fruit production has encouraged the search for alternative methods capable of controlling the growth of pathogens and thereby reducing post-harvest losses. The use of essential oils for use in foods has been shown as a promising method of preservation due to its antimicrobial properties and antioxidants. The present study evaluated the efficacy of the application of the essential oils of O. vulgare L. (OVEO) and R. officinalis L. (ROEO) alone and in combinations to inhibit R. stolonifer URM 3728, A. flavus URM 4540 and A. niger URM 5842 on laboratory media and on grapes (Vitis labrusca L.) and its influence on the autochthonous mycoflora, physical, physicochemical and sensory characteristics of the fruits during storage at room temperature (25 ° C for 12 days) and chilled (12 ° C for 24 days). The OVEO and ROEO revealed MIC values of 0.25 and 1 μL / ml, respectively, against all fungi tested. The application of essential oils in different concentrations (MIC ROEO 1 μL / ml, MIC OVEO 0.25 μL / mL, ½ MIC OVEO 0.125 L / μL + ½ MIC ROEO 0.5 μL / mL, ¼ CIM OVEO 0.06 μL / mL + ¼ MIC ROEO 0.25 μL / mL) inhibited the mycelial growth (95.18 to 99.46%) and spore germination (> 75%) of the assayed fungi strains in artificially infected grapes as well as the autochthonous mycoflora of grapes stored at both room and cold temperature. In general, the application of a coating composed of OVEO and or ROEO at sub-inhibitory amounts preserved the quality of grapes, which were measured by their physical attributes (color, firmness, weight loss), physico-chemical (acidity, soluble solids and relative acidity / soluble solids) and sensory over time storage evaluated. These results demonstrate the potential of the OVEO and ROEO to control post-harvest pathogenic fungi in fruits, in particular, R. stolonifer, A. flavus and A. niger in table grapes. / A uva Isabel (Vitis labrusca L.), é um fruto não climatérico, com baixa atividade fisiológica, muito sensível à desidratação e infecção fúngica durante o manuseio no processamento pós-colheita. A dificuldade no tratamento e controle de infecções fúngicas e o crescente reconhecimento de seu impacto na produção de frutos tem estimulado a pesquisa de métodos alternativos capazes de controlar o desenvolvimento de fitopatógenos e, consequentemente, a redução das perdas pós-colheita. A utilização de óleos essenciais para aplicação em alimentos tem se mostrado uma forma promissora como método de conservação devido às suas propriedades antimicrobianas e antioxidantes. O presente estudo avaliou a eficácia da aplicação dos óleos essenciais de Origanum vulgare L. (OEOV) e Rosmarinus officinalis L. (OERO) isoladamente e em combinação como inibidores de crescimento dos fungos patógenos pós-colheita Rizhopus stolonifer URM 3728, Aspergillus flavus URM 4540 e Aspergillus niger URM 5842 em meio laboratorial e em uvas Isabel (Vitis labrusca L.) e sua influência sobre a microbiota autóctone, características físicas, físico-químicas e sensoriais dos frutos durante o armazenamento em temperatura ambiente (25 °C por 12 dias) e refrigerada (12 °C por 24 dias). O OEOV e o OERO revelaram valores de CIM de 0,25 e 1 μL/mL, respectivamente, frente a todos os fungos testados. A aplicação dos óleos essenciais em diferentes concentrações (CIM OERO 1 μL/mL; CIM OEOV 0,25 μL/mL; 1/2 CIM OEOV 0,125 μL/mL + 1/2 CIM OERO 0,5 μL/mL; 1/4 CIM OEOV 0,06 μL/mL + 1/4 CIM OERO 0,25 μL/mL) inibiu o crescimento micelial (95,18 99,46%) e germinação de esporos (> 75%) dos fungos utilizados nos testes, além de inibir o crescimento de estirpes dos fungos testados em uvas artificialmente infectadas, bem como a micoflora autóctone de uvas armazenadas em temperatura ambiente e a baixa temperatura. Em geral, a aplicação do revestimento composto por OEOV e OERO em concentrações sub-letais preservou a qualidade das uvas, considerando seus atributos físicos (cor, firmeza, perda de massa), físico-químicos (acidez titulável, sólidos solúveis e relação acidez tituláveis/sólidos solúveis) e sensoriais ao longo dos tempos de armazenamento avaliados. Os resultados obtidos no estudo demonstraram o potencial de OEOV e OERO para o controle de fungos patogênicos pós-colheita de frutos, em particular, de R. stolonifer, A. flavus e A. niger em uvas de mesa.
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