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Formas del vertigo: una estética donosiana / Formas da vertigem: Uma estética donosiana

Marlés Valencia, Liliana Patricia 26 September 2017 (has links)
\"Formas del vértigo: una estética donosiana\" aborda la escritura de José Donoso como propuesta que excede el pensamiento puramente racional. Esto impacta en una fuerte presencia del mito en su narrativa, desde sus comienzos como cuentista con Veraneo y otros cuentos (1955) hasta su última novela El mocho (1997), lo que no se restringe apenas a los motivos, sino que avanza hasta la experiencia mítica, en una búsqueda trágica y vertiginosa. El vértigo, como desequilibrio o destrucción, atraviesa los temas y las formas que componen la obra. Más que eso, es envite poético que se incorpora en la imagen que recoge su proyecto autorial, dentro y fuera de la página. El corpus de esta investigación está compuesto por discursos ficcionales y no ficcionales y se concentra en momentos en que lo lúdico, como simulacro y vértigo, irrumpe con especial fuerza en las formas del juego, la fiesta o el rito. A la luz de este paradigma, elementos de reconocida trayectoria en la producción donosiana son revisitados con el objetivo de configurar una poética de autor. Como parte de este engranaje, la parodia circula en diversos niveles para promover el pathos. Algunos de los gestos paródicos involucran mitos representativos, cargados de una fuerte connotación corporal. Conceptos como el juego, el artificio y la tragedia dibujan un recorrido en el cual resalta la cuestión vertiginosa. De esta ruta, se deriva finalmente una interpretación de lo que el autor menciona, al vuelo, como \"parodia sangrante\". / \"Formas da vertigem:\" entende a escrita de José Donoso como proposta que vai além do pensamento puramente racional, o que desencadeia uma forte presença do mito na sua narrativa, desde os começos como contista em Veraneo y otros cuentos (1955) até o último romance, El mocho (1997). Aquela presença não se restringe apenas aos motivos, mas avança até a própria experiência mítica, em uma busca trágica e vertiginosa. A vertigem, como desequilíbrio ou destruição, atravessa os temas e as formas que compõem a obra. Mais do que isso, ela se institui como desafio poético e incorpora-se na imagem que recolhe o projeto autorial de Donoso, dentro e fora da página. O corpus dessa investigação compõe-se de discursos ficcionais e não ficcionais. Concentra-se nos momentos nos quais o lúdico, nos aspectos do simulacro e da vertigem, irrompe com força extraordinária nas formas do jogo: a festa e o rito. À luz desse paradigma, são revisitados elementos de reconhecida trajetória na produção donosiana com a finalidade de configurar uma poética do autor, ou seja, do conjunto de interesses e princípios que sustentam sua prática. Faz parte dessa engrenagem a paródia, usada em diversos níveis, para promover o páthos. Alguns desses gestos paródicos envolvem mitos representativos, carregados com forte conotação corporal. Conceitos como jogo, artifício, tragédia, e desenha um percurso no qual destaca a questão vertiginosa. Dessa rota, deriva uma interpretação daquilo a que o autor se refere, laconicamente, como \"paródia sangrante\".
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Formas del vertigo: una estética donosiana / Formas da vertigem: Uma estética donosiana

Liliana Patricia Marlés Valencia 26 September 2017 (has links)
\"Formas del vértigo: una estética donosiana\" aborda la escritura de José Donoso como propuesta que excede el pensamiento puramente racional. Esto impacta en una fuerte presencia del mito en su narrativa, desde sus comienzos como cuentista con Veraneo y otros cuentos (1955) hasta su última novela El mocho (1997), lo que no se restringe apenas a los motivos, sino que avanza hasta la experiencia mítica, en una búsqueda trágica y vertiginosa. El vértigo, como desequilibrio o destrucción, atraviesa los temas y las formas que componen la obra. Más que eso, es envite poético que se incorpora en la imagen que recoge su proyecto autorial, dentro y fuera de la página. El corpus de esta investigación está compuesto por discursos ficcionales y no ficcionales y se concentra en momentos en que lo lúdico, como simulacro y vértigo, irrumpe con especial fuerza en las formas del juego, la fiesta o el rito. A la luz de este paradigma, elementos de reconocida trayectoria en la producción donosiana son revisitados con el objetivo de configurar una poética de autor. Como parte de este engranaje, la parodia circula en diversos niveles para promover el pathos. Algunos de los gestos paródicos involucran mitos representativos, cargados de una fuerte connotación corporal. Conceptos como el juego, el artificio y la tragedia dibujan un recorrido en el cual resalta la cuestión vertiginosa. De esta ruta, se deriva finalmente una interpretación de lo que el autor menciona, al vuelo, como \"parodia sangrante\". / \"Formas da vertigem:\" entende a escrita de José Donoso como proposta que vai além do pensamento puramente racional, o que desencadeia uma forte presença do mito na sua narrativa, desde os começos como contista em Veraneo y otros cuentos (1955) até o último romance, El mocho (1997). Aquela presença não se restringe apenas aos motivos, mas avança até a própria experiência mítica, em uma busca trágica e vertiginosa. A vertigem, como desequilíbrio ou destruição, atravessa os temas e as formas que compõem a obra. Mais do que isso, ela se institui como desafio poético e incorpora-se na imagem que recolhe o projeto autorial de Donoso, dentro e fora da página. O corpus dessa investigação compõe-se de discursos ficcionais e não ficcionais. Concentra-se nos momentos nos quais o lúdico, nos aspectos do simulacro e da vertigem, irrompe com força extraordinária nas formas do jogo: a festa e o rito. À luz desse paradigma, são revisitados elementos de reconhecida trajetória na produção donosiana com a finalidade de configurar uma poética do autor, ou seja, do conjunto de interesses e princípios que sustentam sua prática. Faz parte dessa engrenagem a paródia, usada em diversos níveis, para promover o páthos. Alguns desses gestos paródicos envolvem mitos representativos, carregados com forte conotação corporal. Conceitos como jogo, artifício, tragédia, e desenha um percurso no qual destaca a questão vertiginosa. Dessa rota, deriva uma interpretação daquilo a que o autor se refere, laconicamente, como \"paródia sangrante\".
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LAS CLAVES DE LA INNOVACIÓN DE SAUL BASS EN LA SECUENCIA DE TÍTULOS DE CRÉDITO DE VÉRTIGO

Alcaraz Pagán, Mª De Las Nieves 21 March 2016 (has links)
[EN] Saul Bass is considered as the father of contemporary title sequences. The main contribution of this work consists in verifying the close correspondences between Bass' deviced iconography, figures and visual motifs to summarize and synthesise the profound sense of the story told by the film, preceded by their sequences, since it is this idea that is found as the base of what has been established as the turning point and conceptual axis around his innovation. This is something until nowadays taken as an axiom, for that it is a need to go more deeply into it and to define which these keys of his innovation are. Step by step, Bass is modeling his concept of Bass-Brand; since the beginning he considered creating a visual image recognisible by his personal style, and at the same time he addressed the territory of audiovisual communication and deviced a new concept, a new treatment in the field of titles design in film. A first step would be the creation of the symbol-brand of the movie, as a single product, until reaching the idea of the brand-film with which he suggests that the title sequences must be a metaphorical résumé of the story told by the film. All of this is what he will create, in the collective imagination, that recognisible idea of the author's identity as creator of the title sequence; by itself, Bass-Brand has implicitly not only a concise procedure of formal and aesthetic resolution of this sequence, but the features themselves of his innovation. But Bass, by the means of his metaphores, is not simply proposing us a summary of the argument, of the (main) plot of the story, but he extracts the pure essence of the film and it is about this essence what he wants to talk to us about, and for that he evoques that essence with his metaphores. All of this appears, as we will demonstrate, by revealing the secondary plot of the film. In order to confirm our hypothesis we have established an inquiring technique that has allowed us to analyse this particular rpoblem. We have proposed an analysis model that permits demonstrating this hypothesis in which we study a specific, complex and paradigmatic case inside the audiovisual production of this author, the film Vertigo (Hitchcock, 1958). We have centred on questions such as finding the referents of Bass' audiovisual metaphores by applying this deconstruction of narrative structure technique to the film, and also by indexing the essential ingredients of an audiovisual-narrative construction of these characteristics in order to unveil the profound sense of the told story. The analytical tools that we have used for realizing a descomposition process of the film is based on the identification of the profound structures of the film, thanks to the application of Frank Daniel's sequences paradigma. Likewise, as another tool for our analysis, we rely on the identification of different music segments that are detected in the title sequences, in that in an audiovisual piece, music establishes a configuration that can endorse the self iconic phrases and their signification. In the title sequence we see the color palette and other iconographic patterns synthesised, of which dizziness and obsession make use, plus the tragic and obsessive love of Judy, Madeleine the entity, and Scottie characters, proposed on one side by the images, and on the other, by the melodies. It is about a magistral work on transforming narrative contents (and their referents) into pure audio-visual metaphores. Both Bass' and Herrmann's work in these titles are a perfect translation of the themed, emotional, and psychological aspects of the story in which one can appreciate the iconic and sound equivalences of the film's essential discursive elements. / [ES] Saul Bass está considerado como el padre de las secuencias de títulos de crédito contemporáneas. La aportación principal de este trabajo consiste en verificar las estrechas correspondencias entre la iconografía, figuras y motivos visuales ideados por Bass para resumir y sintetizar el sentido profundo de la historia contada por el film, al que anteceden sus secuencias, pues es esta idea la que se encuentra en la base de lo que todos han establecido como punto de inflexión y el eje conceptual en torno al que gira su innovación. Esto es algo que hasta ahora ha sido un axioma, por lo que es necesario profundizar y definir sobre cuáles son esas claves de su innovación. Bass va moldeando poco a poco su concepto de Marca-Bass; desde el principio se planteó crear una imagen visual reconocible por su estilo personal, al tiempo que abordó el territorio de la comunicación audiovisual e inventó un nuevo concepto, un nuevo tratamiento en el campo del diseño de los créditos en el cine. Un primer paso sería la creación del símbolo-marca de la película, como producto singular, hasta llegar a la idea de la marca-película con la que plantea que la secuencia de créditos debe ser un resumen metafórico de la historia contada por el film. Es todo ello lo que creará, en el imaginario colectivo, esa idea reconocible de la identidad de su autor como creador de la secuencia de títulos de crédito; en sí la Marca-Bass lleva implícito no solo un conciso procedimiento de resolución formal y estético de esta secuencia sino los propios rasgos de su innovación. Pero Bass, mediante sus metáforas, no nos propone simplemente un resumen del argumento, de la trama (principal) de la historia, sino que extrae la esencia pura del film y es de ella de la que nos quiere hablar y para ello evoca esa esencia con sus metáforas. Todo esto aparece, como demostramos, al revelar la trama secundaria del film. Para confirmar nuestras hipótesis hemos establecido una técnica de indagación que nos ha permitido poder analizar ese determinado problema. Hemos propuesto un modelo de análisis, que permite demostrar esta hipótesis donde estudiamos un caso concreto, complejo y paradigmático dentro de la producción audiovisual de este autor, la película Vértigo. De entre los muertos (Hitchcock, 1958). Nos hemos centrado en cuestiones como hallar los referentes de las metáforas audiovisuales de Bass aplicando esta técnica de deconstrucción de la estructura narrativa del film, y también en referenciar los ingredientes esenciales de una construcción narrativa audiovisual de estas características para intentar desvelar el sentido profundo de la historia contada. Los instrumentos analíticos que hemos utilizado para realizar una segmentación metódica y proceder a realizar un proceso de descomposición del film se basan en la identificación de las estructuras profundas del film gracias a la aplicación del paradigma de secuencias de Frank Daniel. Asímismo nos apoyamos, como una herramienta más para nuestro análisis, en la identificación de diferentes bloques de música que se detectan en la secuencias de títulos de crédito, en la medida que en una pieza audiovisual, la música establece una configuración que puede refrendar los propios fraseados icónicos y su significación. En la secuencia de títulos de crédito vemos sintetizados la paleta de color del film y los patrones iconográficos de los que se sirven el vértigo y la obsesión, además del amor trágico y obsesivo de los personajes de Judy, el ente Madeleine y Scottie, propuestos por un lado por las imágenes, y por otro por las melodías. Se trata de un magistral trabajo de transformación de contenidos narrativos (su referente) a puras metáforas audio-visuales. El trabajo, tanto de Bass como de Herrmann, en estos créditos es una perfecta traducción de los aspectos temáticos, emocionales y psicológicos del relato en los que se pueden apreciar las equivalencias icónica / [CA] Saul Bass està considerat com al pare de les seqüències de títols de crèdit contemporànies. L'aportació principal d'aquest treball consisteix en verificar les estretes correspondències entre la iconografia, figures i motius visuals ideats per Bass, per a resumir i sintetitzar el sentit profund de la història contada pel film, a què antecedeixen les seues seqüències, doncs és aquesta idea la que es troba en la base del que tots han establert com a punt d'inflexió i eix conceptual en torn al que gira la seua innovació. Això és una cosa que fins ara ha estat un axioma, motiu pel qual és necessari profunditzar i definir sobre quines són eixes claus de la seua innovació. Bass va modelant, a poc a poc, el seu concepte de Marca-Bass; des del principi es va plantejar crear una imatge visual recognoscible pel seu estil personal, al temps que va abordar el territori de la comunicació audiovisual i va inventar un nou concepte, un nou tractament en el camp del disseny dels crèdits en el cinema. Un primer pas seria la creació del símbol-marca de la pel·lícula, com a producte singular, fins a arribar a la idea de la marca-pel·lícula amb què es planteja que la seqüència de crèdits ha de ser un resum metafòric de la història contada pel film. És tot això el que crearà, en l'imaginari col·lectiu, eixa idea recognoscible de la identitat del seu autor com a creador de la seqüència de títols de crèdit; en si, la Marca-Bass porta implícit no tan sols un concís procediment de resolució formal i estètic d'aquesta seqüència, sinó els trets propis de la seua innovació. Però, Bass, mitjançant les seues metàfores, no ens proposa simplement un resum de l'argument, de la trama (principal) de la història, sinó que extrau l'essència pura del film i és d'ella de la qual ens vol parlar, i per a això evoca eixa essència amb les seues metàfores. Tot això apareix, com demostrem, al revelar la trama secundària del film. Per a confirmar les nostres hipòtesis hem establert una tècnica d'indagació que ens ha permés poder analitzar aquest problema determinat. Hem proposat un model d'anàlisi que permet demostrar aquesta hipòtesi on estudiem un cas concret, complexe i paradigmàtic dins de la producció audiovisual d'aquest autor, la pel·lícula Vertígen (D'entre els morts) (Hitchcock, 1958). Ens hem centrat en qüestions com trobar els referents de les metàfores audiovisuals de Bass aplicant aquesta tècnica de deconstrucció de l'estructura narrativa del film, i també en referenciar els ingredients essencials d'una construcció narrativa audiovisual d'aquestes característiques per a intentar desvetlar el sentit profund de la història contada. Els instruments analítics que hem utilitzat per a realitzar una segmentació metòdica i per a procedir a realitzar un procés de descomposició del film es basen en la identificació de les estructures profundes del film gràcies a l'aplicació del paradigma de les seqüències de Frank Daniel. Tanmateix, ens recolzem, com a una ferramenta més per a la nostra anàlisi, en la identificació de blocs diferents de música que es detecten en les seqüències de títols de crèdit, en la mesura en què, en una peça audiovisual, la música estableix una configuració que pot refrendar els frasejats icònics propis i la seua significació. En la seqüència de títols de crèdit veiem sintetitzades la paleta de color del film i els patrons iconogràfics de què es serveixen el vertigen i l'obsessió, a més de l'amor tràgic i obsessio dels personatges de Judy, l'ens Madeleine i Scottie, proposats per una banda per les imatges, i, per l'altra, per les melodies. Es tracta d'un treball magistral de transformació de continguts narratius (i el seu referent) a metàfores pures audio-visuals. El treball, tant de Bass com de Herrmann, en aquests crèdits és una perfecta traducció dels aspectes temàtics, emocionals i psicològics del relat en què es poden apreci / Alcaraz Pagán, MDLN. (2016). LAS CLAVES DE LA INNOVACIÓN DE SAUL BASS EN LA SECUENCIA DE TÍTULOS DE CRÉDITO DE VÉRTIGO [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/61992

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