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Rela??o entre o comportamento agressivo e/ou violento e altera??es na neuroimagem : revis?o sistem?tica

Terra, Osmar Gasparini 30 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:35:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 436292.pdf: 804834 bytes, checksum: 5514355d098ba33bd90c4716b2ffa7c5 (MD5) Previous issue date: 2009-03-30 / Studies of the neurobiology of aggression suggest that, in general, higher levels of aggression are associated with abnormal brain structure and function. However, the relationship between brain abnormalities and aggression has not been studied systematically, but several lines of evidence imply that abnormal function in brain different regions may be associated with aggression and psychopathy. Objective: The aim of our study was to systematically review the reported studies that addressed this topic brain abnormalities and aggression in an effort to clarify the available evidence and develop hypotheses for future studies.Methodological Issues: Medline and PsycINFO data bases from 1987 to 2008 was searched to identify studies of structural and functional brain imaging of persons who engaged in aggressive behavior. The term "violence" was used in many of the articles reviewed, and throughout we use the authors' terminology when describing each study and report the study design. We considered for this review only case-control or cohort studies. In conducting the review, we made an effort to distinguish those studies that included patients with child abuse history. Also, we evaluate case-control studies with (1) aggression-violence possible or probable and (2) functional studies with functional MRI or PET which include activation task of patients with certain or probable aggressive behavior.Results: Our search identified 30 published studies (29 case-control and 01 cohort) comparing structural brain imaging of violent and nonviolent persons. Some results are inconsistent and contradictory. This situation is primarily due to varying definitions of violence, characteristics of the samples, and the use of different measures to tap neurobiological correlates of violent behavior. The samples in the studies reviewed were generally small, for instance some studies did not include a comparison group of healthy participants. Conclusion: In conclusion, our review highlights evidence that among people with violent or antisocial behavior as compared with those with no such history, had abnormalities in different brain areas most in the frontal lobes including the orbito-frontal, pre-frontal and anterior cingulated cortex among others. These findings also indicate the necessity of future researches taking account not only of the onset and persistence of the aggressive behavior but also gender of the protagonist, child abuse history and larger and more homogeneous samples. / Estudos sobre a neurobiologia do comportamento violento sugerem que, em geral, altos n?veis de agress?o est?o associados com anormalidades estruturais e funcionais do c?rebro. Entretanto, a rela??o entre anormalidades cerebrais e agress?o, ainda n?o foi sistematicamente estudada, mas s?o muitas as evid?ncias de que o funcionamento anormal de diferentes regi?es do c?rebro possa estar associado com a agress?o e psicopatia. Objetivo: Esse estudo teve como objetivo fazer uma revis?o sistem?tica, de relatos da literatura, sobre anormalidades cerebrais e agress?o, na tentativa de identificar as evid?ncias dispon?veis e desenvolver hip?teses para estudos futuros.Metodologia: Foram utilizadas as bases de dados do Medline e PsycINFO de 1987 a 2008, com intuito de identificar estudos que se referissem ao comportamento agressivo e/ou violento com evid?ncias de anormalidades na neuroimagem. Foram utilizados os descritores "Aggression"[Mesh] OR "Violence"[Mesh] AND "Diagnostic Imaging"[Mesh], limitando-se aos estudos em seres humanos e aos trabalhos publicados em Ingl?s, Franc?s, Espanhol e Portugu?s. O termo viol?ncia foi usado em muitos dos artigos revisados, e em todo o texto usamos a terminologia dos autores, quando descrevem seus estudos e informam sobre seu desenho. Consideramos para esta revis?o somente estudos de caso-controle ou de coorte. Na revis?o fizemos um esfor?o buscando estudos que tivessem inclu?do pacientes com hist?ria de abuso na inf?ncia. Nos artigos selecionados, foi realizado o Teste de Relev?ncia para definir a inclus?o ou n?o do estudo nessa an?lise. Paralelamente foram avaliados dois outros grupos de estudos caso-controle: (1) com agressividade-viol?ncia poss?vel ou prov?vel e neuroimagem, (2) com agressividade-viol?ncia explicitada ou poss?vel, mas que objetivavam estudos funcionais com resson?ncia magn?tica ou PET utilizando testes de ativa??o por imagem ou farmacol?gicos.Resultados: Nossa pesquisa identificou 30 estudos publicados (29 de caso-controle e 1 de coorte), sempre procurando encontrar a compara??o de imagens cerebrais de pessoas violentas com n?o-violentas. Alguns resultados foram inconsistentes ou contradit?rios. Tal circunst?ncia ? causada, primariamente, pela varia??o de defini??es de viol?ncia, caracter?stica dessas amostras, e pelo uso de diferentes medidas para explorar correla??es neurobiol?gicas do comportamento violento. As amostras, nos estudos revisados, s?o geralmente pequenas. Alguns estudos n?o incluem uma compara??o com grupos de pacientes saud?veis. Foi detectado somente 1 trabalho, entre os 30 avaliados, vinculando altera??es cerebrais com exame de imagem e trauma na inf?ncia. Em rela??o aos exames de imagem do c?rebro, em 29 dos 30 trabalhos selecionados evidenciaram altera??es morfol?gicas e/ou funcionais de determinadas ?reas do c?rebro predominando nas pessoas com comportamento violento, quando comparadas aos grupos controles.Conclus?o: Nossa revis?o ressaltou que entre pessoas com comportamento violento e anti-social, quando comparadas com pessoas sem essa hist?ria, apresentam anormalidades cerebrais, estruturais e funcionais, em maior quantidade. A maior parte aparece nos lobos frontais, incluindo as ?reas ?rbito-frontal, pr?-frontal, e do c?ngulo anterior, e em menor quantidade no lobo temporal, entre outras. Entretanto, devido ? heterogeneidade dos trabalhos analisados, foi dif?cil estabelecer padr?es e generalizar informa??es sobre altera??es cerebrais, detectadas pelos exames de neuroimagem. Esses achados tamb?m indicaram a necessidade de futuros estudos, que considerem n?o somente a agress?o e a persist?ncia do comportamento agressivo, mas tamb?m o g?nero do protagonista, al?m de hist?ria de abuso na inf?ncia, trabalhando com amostras maiores e mais homog?neas.

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