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Avaliação da expressão das moléculas CD80, CD86 e MHCII em eosinófilos durante a síndrome da larva migrans visceral

Rodolpho, Joice Margareth de Almeida 28 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-17T18:39:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4808.pdf: 1657962 bytes, checksum: abb30e9c4dc48bb4625a333ce6600cb8 (MD5) Previous issue date: 2012-02-28 / Eosinophils are a hematopoietic cell originated from precursor cells found in bone marrow, whose differentiation and proliferation is regulated by cytokines such as GM-CSF, IL-3 and IL-5. When activated, eosinophils are capable of phagocytosis of small particles and bacteria, but their main form of activity in the inflammatory process is the release of toxic proteins, cytokines, enzymes, lipid mediators and reactive oxygen products. The increase in eosinophil is an important feature in many diseases such as allergy and parasitic infections. Provided APC (Antigen-Presenting Cells), eosinophils are considered similar to the CD (Dendritic Cells) in its potential to activate naïve T cells and may have potential as efficient as the CD in stimulating lung T cells in the upper airways in the model inflammation. The APC are defined by being able to take, processing and presenting antigen such as CD, macrophages, B lymphocytes and possibly eosinophils. The surface expression of APC is characterized by coestimatórias molecules CD80 (B7-1) and CD86 (B7-2) and also by MHCII. The proposed model for this evaluation was to Visceral Larva Migrans syndrome (VLMS) caused by Toxocara canis, one of the most frequent helminth in young dogs. One of the main consequences of this infection is the marked increase in circulating and tissue eosinophils. Eosinophilia has been associated with parasitic diseases particularly when the parasite invades or promotes tissue damage at mucosal surfaces In the present study we evaluated the expression of MHC II and CD80 and CD86 molecules coestimulatórias in eosinophils in VLMS. Our results showed that the molecules studied were expressed in eosinophils in the blood of mice infected with Toxocara canis compared with the control group. Correlating an intense eosinophil still during the course of the disease with increased IL-5 in the infected group. Suggests that during the course of Toxocara canis, eosinophils can exhibit behavior of an APC, increasing the expression of MHCII molecules coestimulatorias and possibily amplifyng the immune response in this model. / O eosinófilo é uma célula hematopoiética, originada a partir de células precursoras presentes na medula óssea, cuja diferenciação e proliferação são reguladas por citocinas como GMCSF, IL-3 e IL-5. Quando ativados, os eosinófilos são capazes de realizar fagocitose de pequenas partículas e bactérias, mas sua principal forma de atuação no processo inflamatório consiste na liberação de proteínas tóxicas, citocinas, enzimas, mediadores lipídicos e produtos reativos de oxigênio. O aumento no número de eosinófilos é uma característica importante em diversas doenças como a alergia e as infecções parasitárias. Na condição de APC (Células Apresentadoras de Antígenos), os eosinófilos são considerados similares as CD (Células Dendríticas) em seu potencial para ativar células T naïve, podendo ter potencial tão eficiente quanto as CD pulmonares em estimular células T nas vias aéreas superiores no modelo da inflamação. As APC são definidas por serem capazes de ingerir, processar e apresentar o antígeno como: CD, macrófagos, linfócitos B e possivelmente os eosinófilos. A expressão na superfície da APC é caracterizada por moléculas coestimatórias CD80 (B7-1) e CD86 (B7-2) e ainda pelo MHCII. O modelo proposto para esta avaliação foi a Síndrome da Larva Migrans Visceral (SLMV) causada pelo Toxocara canis, um dos helmintos mais freqüentes em cães jovens. Uma das principais consequências desta infecção é o aumento marcante de eosinófilos circulantes e teciduais. A eosinofilia tem sido associada com doenças parasitárias particularmente quando o parasita invade os tecidos ou promove danos na superfície das mucosas. No presente estudo avaliamos a expressão de MHC II e moléculas coestimulatórias CD80 e CD86 em eosinófilos na SLMV. Nossos resultados mostraram que as moléculas analisadas foram expressas em eosinófilos no sangue de camundongos infectados com Toxocara canis quando comparado com o grupo controle. Correlacionando ainda uma intensa eosinofilia durante o curso da doença com o aumento de IL-5 no grupo infectado. Sugere que, durante o curso da infecção pelo Toxocara canis, eosinófilos podem apresentar comportamento de uma APC, aumentando a expressão de moléculas coestimulatórias e MHCII e possivelmente amplificando a resposta imune nesse modelo.

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