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Avaliação do perfil sorológico e microbiológico de fêmeas da espécie bubalina (Bubalus bubalis) vacinadas contra brucelose com a vacina B19 / Evaluation of microbiological and serological profile of female buffalo calves (Bubalus bubalis) vaccinated against brucellosis with B19 strain vaccine

Silva Júnior, Rui de Almeida 05 July 2013 (has links)
A ferramenta mais importante para o controle da brucelose em bubalinos e bovinos é a vacinação compulsória, utilizando-se a vacina viva atenuada contendo a estirpe B19 de Brucella abortus. A vacina B19 confere imunidade duradoura à infecção nos animais vacinados, e sua aplicação é restrita às fêmeas com idade entre 3 e 8 meses. A vacina B19 induz a produção de anticorpos que interferem no sorodiagnóstico da infecção, de forma que o diagnóstico sorológico de animais vacinados deve ser realizado apenas após os 24 meses de idade, idade na qual os anticorpos de origem vacinal já declinaram para níveis não detectáveis. O desempenho, a cinética humoral e o período de clearance da estirpe vacinal são bem conhecidos nos bovinos, contudo há poucas informações referentes a estes aspectos na espécie bubalina. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eliminação da estirpe B19 pelas fêmeas bubalinas vacinadas com a dose padrão contendo de 60 a 120 bilhões de UFC, assim como o perfil da resposta imune humoral induzido pela vacinação e a eficiência dos principais testes laboratoriais em diferenciar anticorpos vacinais dos anticorpos induzidos pela infecção natural. Foram utilizadas 44 fêmeas bubalinas provenientes de duas propriedades, negativas para brucelose, localizadas no interior do Estado de São Paulo, sendo 33 animais da propriedade A e 11 da propriedade B. Os animais foram vacinados e amostras de sangue, swab vaginal e urina foram coletas semanalmente, desde o dia em que a vacinação foi realizada (D0) até que os animais completassem 24 meses de idade. Os soros obtidos a partir das amostras de sangue foram utilizados na avaliação sorológica, empregando-se os seguintes testes: antígeno acidificado tamponado (AAT), 2-mercaptoetanol (2ME), fixação de complemento (FC) e polarização fluorescente (PF). As amostras de urina e swab vaginal foram submetidas ao cultivo microbiológico para isolamento de Brucella spp. e à reação em cadeia pela polimerase (PCR) para avaliar a eliminação da estirpe vacinal. Na PCR, as amostras foram amplificadas primeiramente utilizando-se primers direcionados à região interespaçadora do RNA ribossomal de Brucella spp. (PCR-ITS) para a detecção de qualquer componente do gênero. Amostras com resultados positivos pela PCR-ITS foram submetidas à PCR utilizando-se primers direcionados ao gene eri de Brucella spp, num ensaio específico para a detecção da estirpe B19 (PCR-B19). Foi calculada a especificidade de cada teste sorológico em detectar como negativos os animais vacinados. Todos os animais apresentaram-se reagentes aos sete dias pós-vacinação no teste de AAT, aos 14 dias no teste de 2ME, aos 126 no teste de FC. No teste de PF, o D28 foi o período em que o maior número de animais apresentaram resultados positivos. Dezesseis animais não soroconverteram em nenhum momento do experimento pelo teste de PF. A PF foi o teste mais eficiente na diferenciação de anticorpos vacinais, sendo que todos os animais apresentaram resultados negativos aos 151 e 232 dias pós-vacinais nas propriedades A e B, respectivamente. No teste de FC, 100% animais apresentaram resultados negativos no D552 (propriedade A) e no D331 (propriedade B). No D552 na propriedade A as especificidades foram de 92,31% para o teste de 2ME e 69,23% para o teste de AAT. A propriedade B apresentou nos dias D366 especificidades de 72,73% e 36,36% para os testes 2ME e AAT, respectivamente. Todos os animais foram negativos pelo cultivo microbiológico em todo o período de monitoramento. Na PCR foram verificadas 19 das 1144 amostras positivas (1,66%). Das 44 bezerras avaliadas, 15 (34,1%) apresentou resultado positivo em pelo menos uma colheita, em amostras de urina e/ou swab vaginal. De acordo com os resultados apresentados, pode-se concluir que a prova sorológica mais eficiente para a diferenciação dos anticorpos de origem vacinal dos da infecção natural é o teste de PF e que, a eliminação da estirpe vacinal pode ocorrer de forma intermitente, durante períodos prolongados nas fêmeas bubalinas vacinadas. / The most important tool for the control of brucellosis in buffalo and cattle is compulsory vaccination, using a live and attenuated vaccine containing the S19 strain of Brucella abortus. The S19 vaccine confers long-lasting immunity to infection in vaccinated animals and the application is restricted to females aged between 3 and 8 months. The S19 vaccine induces production of antibodies that interfere with serodiagnosis of infection, so that the serological diagnosis of vaccinated animals must be only realized after 24 months of age, when the vacinal antibodies declined to undetectable levels. The performance, kinetics and humoral clearance period of the strain 19 vaccine are well known in cattle, however there is little information concerning these aspects in buffalo. This study aimed to evaluate the elimination of strain S19 by buffalo females vaccinated with the standard dose containing 60-120 billion CFU, as well as the profile of the humoral immune response induced by vaccination and efficiency of principals laboratory tests to differentiate vaccinal antibodies of the antibodies induced by natural infection. We used 44 female buffalo from two farms negative for brucellosis, located in the State of São Paulo, being 33 animals of the property A and 11 of the property B. The animals were immunized and blood samples, urine and vaginal swabs were collected weekly from the time that vaccination is performed (D0) until complete 24 months of age. The sera obtained from the blood samples were used for serological testing, using the following tests: rose bengal test (RBT), 2-mercaptoethanol (2ME), complement fixation test (CFT) and fluorescence polarization assay (FPA). The urine samples and vaginal swabs were tested by microbiological culture for isolation of Brucella spp. and polymerase chain reaction (PCR) to evaluate the clearance of the vaccine strain. In PCR, the samples were first amplified using primers directed to the interspace region of the ribosomal RNA Brucella spp. (ITS-PCR) for the detection of any component of the genus. Samples with positive results by ITS-PCR were subjected to PCR using primers directed to the gene of ery of Brucella spp, in a specific assay for the detection of strain B19 (B19-PCR). Were calculated the specificity of each serological test to detect as negative the vaccinated animals. All animals showed reagents at seven days post-vaccination in the RBT test, at 14 days in the test 2ME, 126 on the CFT test. In the test of FPA, D28 is the period in which the highest number of animals tested positive. Sixteen animals do not seroconverted at any time of the experiment by FPA. The FPA test was more effective in differentiating antibodies of vaccination, and all animals were negative at 151 and 232 days post vaccination in the properties A and B, respectively. In test CFT, 100% animals showed negative results in D552 (property A) and D331 (property B). In the property A, at D552, the specificities were 92.31% for the test 2ME and 69.23% for the test RBT. Property B had in the days D366 specificities of 72.73% and 36.36% for the tests 2ME and RBT, respectively. All animals were negative by microbiological culture throughout the monitoring period. In the PCR were verified 19 samples positives in 1144 (1.66%). Of the 44 heifers evaluated, 15 (34.1%) showed positive results in at least one sample, in samples of urine and/or vaginal swabs. According to the presented results, we can conclude that the most effective serological test for differentiation of antibodies of natural infection of vaccine testing is FPA and the elimination of the vaccine strain may occur intermittently during periods prolonged in buffalo females vaccinated.
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Avaliação do perfil sorológico e microbiológico de fêmeas da espécie bubalina (Bubalus bubalis) vacinadas contra brucelose com a vacina B19 / Evaluation of microbiological and serological profile of female buffalo calves (Bubalus bubalis) vaccinated against brucellosis with B19 strain vaccine

Rui de Almeida Silva Júnior 05 July 2013 (has links)
A ferramenta mais importante para o controle da brucelose em bubalinos e bovinos é a vacinação compulsória, utilizando-se a vacina viva atenuada contendo a estirpe B19 de Brucella abortus. A vacina B19 confere imunidade duradoura à infecção nos animais vacinados, e sua aplicação é restrita às fêmeas com idade entre 3 e 8 meses. A vacina B19 induz a produção de anticorpos que interferem no sorodiagnóstico da infecção, de forma que o diagnóstico sorológico de animais vacinados deve ser realizado apenas após os 24 meses de idade, idade na qual os anticorpos de origem vacinal já declinaram para níveis não detectáveis. O desempenho, a cinética humoral e o período de clearance da estirpe vacinal são bem conhecidos nos bovinos, contudo há poucas informações referentes a estes aspectos na espécie bubalina. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eliminação da estirpe B19 pelas fêmeas bubalinas vacinadas com a dose padrão contendo de 60 a 120 bilhões de UFC, assim como o perfil da resposta imune humoral induzido pela vacinação e a eficiência dos principais testes laboratoriais em diferenciar anticorpos vacinais dos anticorpos induzidos pela infecção natural. Foram utilizadas 44 fêmeas bubalinas provenientes de duas propriedades, negativas para brucelose, localizadas no interior do Estado de São Paulo, sendo 33 animais da propriedade A e 11 da propriedade B. Os animais foram vacinados e amostras de sangue, swab vaginal e urina foram coletas semanalmente, desde o dia em que a vacinação foi realizada (D0) até que os animais completassem 24 meses de idade. Os soros obtidos a partir das amostras de sangue foram utilizados na avaliação sorológica, empregando-se os seguintes testes: antígeno acidificado tamponado (AAT), 2-mercaptoetanol (2ME), fixação de complemento (FC) e polarização fluorescente (PF). As amostras de urina e swab vaginal foram submetidas ao cultivo microbiológico para isolamento de Brucella spp. e à reação em cadeia pela polimerase (PCR) para avaliar a eliminação da estirpe vacinal. Na PCR, as amostras foram amplificadas primeiramente utilizando-se primers direcionados à região interespaçadora do RNA ribossomal de Brucella spp. (PCR-ITS) para a detecção de qualquer componente do gênero. Amostras com resultados positivos pela PCR-ITS foram submetidas à PCR utilizando-se primers direcionados ao gene eri de Brucella spp, num ensaio específico para a detecção da estirpe B19 (PCR-B19). Foi calculada a especificidade de cada teste sorológico em detectar como negativos os animais vacinados. Todos os animais apresentaram-se reagentes aos sete dias pós-vacinação no teste de AAT, aos 14 dias no teste de 2ME, aos 126 no teste de FC. No teste de PF, o D28 foi o período em que o maior número de animais apresentaram resultados positivos. Dezesseis animais não soroconverteram em nenhum momento do experimento pelo teste de PF. A PF foi o teste mais eficiente na diferenciação de anticorpos vacinais, sendo que todos os animais apresentaram resultados negativos aos 151 e 232 dias pós-vacinais nas propriedades A e B, respectivamente. No teste de FC, 100% animais apresentaram resultados negativos no D552 (propriedade A) e no D331 (propriedade B). No D552 na propriedade A as especificidades foram de 92,31% para o teste de 2ME e 69,23% para o teste de AAT. A propriedade B apresentou nos dias D366 especificidades de 72,73% e 36,36% para os testes 2ME e AAT, respectivamente. Todos os animais foram negativos pelo cultivo microbiológico em todo o período de monitoramento. Na PCR foram verificadas 19 das 1144 amostras positivas (1,66%). Das 44 bezerras avaliadas, 15 (34,1%) apresentou resultado positivo em pelo menos uma colheita, em amostras de urina e/ou swab vaginal. De acordo com os resultados apresentados, pode-se concluir que a prova sorológica mais eficiente para a diferenciação dos anticorpos de origem vacinal dos da infecção natural é o teste de PF e que, a eliminação da estirpe vacinal pode ocorrer de forma intermitente, durante períodos prolongados nas fêmeas bubalinas vacinadas. / The most important tool for the control of brucellosis in buffalo and cattle is compulsory vaccination, using a live and attenuated vaccine containing the S19 strain of Brucella abortus. The S19 vaccine confers long-lasting immunity to infection in vaccinated animals and the application is restricted to females aged between 3 and 8 months. The S19 vaccine induces production of antibodies that interfere with serodiagnosis of infection, so that the serological diagnosis of vaccinated animals must be only realized after 24 months of age, when the vacinal antibodies declined to undetectable levels. The performance, kinetics and humoral clearance period of the strain 19 vaccine are well known in cattle, however there is little information concerning these aspects in buffalo. This study aimed to evaluate the elimination of strain S19 by buffalo females vaccinated with the standard dose containing 60-120 billion CFU, as well as the profile of the humoral immune response induced by vaccination and efficiency of principals laboratory tests to differentiate vaccinal antibodies of the antibodies induced by natural infection. We used 44 female buffalo from two farms negative for brucellosis, located in the State of São Paulo, being 33 animals of the property A and 11 of the property B. The animals were immunized and blood samples, urine and vaginal swabs were collected weekly from the time that vaccination is performed (D0) until complete 24 months of age. The sera obtained from the blood samples were used for serological testing, using the following tests: rose bengal test (RBT), 2-mercaptoethanol (2ME), complement fixation test (CFT) and fluorescence polarization assay (FPA). The urine samples and vaginal swabs were tested by microbiological culture for isolation of Brucella spp. and polymerase chain reaction (PCR) to evaluate the clearance of the vaccine strain. In PCR, the samples were first amplified using primers directed to the interspace region of the ribosomal RNA Brucella spp. (ITS-PCR) for the detection of any component of the genus. Samples with positive results by ITS-PCR were subjected to PCR using primers directed to the gene of ery of Brucella spp, in a specific assay for the detection of strain B19 (B19-PCR). Were calculated the specificity of each serological test to detect as negative the vaccinated animals. All animals showed reagents at seven days post-vaccination in the RBT test, at 14 days in the test 2ME, 126 on the CFT test. In the test of FPA, D28 is the period in which the highest number of animals tested positive. Sixteen animals do not seroconverted at any time of the experiment by FPA. The FPA test was more effective in differentiating antibodies of vaccination, and all animals were negative at 151 and 232 days post vaccination in the properties A and B, respectively. In test CFT, 100% animals showed negative results in D552 (property A) and D331 (property B). In the property A, at D552, the specificities were 92.31% for the test 2ME and 69.23% for the test RBT. Property B had in the days D366 specificities of 72.73% and 36.36% for the tests 2ME and RBT, respectively. All animals were negative by microbiological culture throughout the monitoring period. In the PCR were verified 19 samples positives in 1144 (1.66%). Of the 44 heifers evaluated, 15 (34.1%) showed positive results in at least one sample, in samples of urine and/or vaginal swabs. According to the presented results, we can conclude that the most effective serological test for differentiation of antibodies of natural infection of vaccine testing is FPA and the elimination of the vaccine strain may occur intermittently during periods prolonged in buffalo females vaccinated.
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Excreção de Brucella abortus, estirpe B19 pelo leite e urina de fêmeas bovinas de diferentes faixas etárias vacinadas contra brucelose e sua relação com o ciclo reprodutivo / Excretion of Brucella abortus, B19 strain in milk and urine samples from female bovine of several ages, vaccinated against brucellosis and your relation with reproductive cycle

Pacheco, Wanessa de Andrade 22 August 2007 (has links)
O Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) proposto pelo MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) adotou como medida central à vacinação com a B19 de todas as fêmeas das espécies bovina e bubalina, entre três e oito meses de idade. Embora a B19 seja capaz de conferir 65 a 70 % de proteção contra a maioria dos níveis de exposição de fêmeas bovinas, se utilizada na dose correta e na idade recomendada, o período de excreção e seu efeito sobre animais comunicantes e suscetíveis, incluindo o homem ainda são pouco conhecidos e por se tratar de uma vacina viva e virulenta deve-se atentar para o papel zoonótico no manejo dos animais excretores. O presente estudo avaliou a excreção da estirpe B19 pelo leite e urina, de 14 fêmeas bovinas de diferentes faixas etárias, que foram imunizadas dos três aos oito meses de idade, provenientes de um rebanho de exploração leiteira, empregando-se o diagnóstico bacteriológico e PCR, correlacionando-os com as fases hormonais de um ciclo reprodutivo completo. Todas as amostras positivas na PCR para Brucella spp. foram confirmadas como sendo da estirpe vacinal B19, sendo sua excreção predominantemente no momento do cio aos 150 dias de gestação e no pós-parto imediato (30 dias), ou seja, independentemente da fase hormonal. A persistência e excreção de B19 foi observada em fêmeas bovinas de até nove anos de idade. / The National Program of Brucellosis and Tuberculosis Control and Eradication (PNCEBT) designed by MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) adapted as the central of vaccination by law with B19 the of all females of bovine and bubaline species, between three and eight months of age. However the B19 should be capable of verifying 65 - 70% of protection against a large number of levels of exposition of bovines if utilized in the correct dose and age recommended the period of excretion and your effect about communicant animals and bound to included men but are still not well known and for the subject of biovaccines of a high infectious should be watchful for the role of zoonotic in the handling of animals that?s eliminate these vaccines. This studies evaluated the excretion of B19 strain in milk and urine of 14 bovine females the different ages that was immunized at three and eight months of age originated from heads of milky exploration, based on the bacteriologic tests and polymerize chain reaction (PCR) diagnoses correlated with hormonal fases of complete reproductive cycle. All of positive samples in PCR for Brucella spp. was confirmed for B19 strain being its excretion predominantly at moment of cio about 150 pregnant days and the pos parturition (30 days) or else independently the hormonal fase. The persistence and excretion of B19 was observed in bovine females until nine years old.
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Estudo das vacinas contra brucelose bovina: revisão / Study of vaccines against bovine brucellosis: review

Silva, Nairleia dos Santos 06 February 2013 (has links)
A brucelose bovina é uma das zoonoses mais difundidas no mundo e provoca prejuízos econômicos decorrentes de problemas reprodutivos. Diversos investimentos e esforços têm sido feitos para preveni-la em várias partes do mundo. Em destaque no cenário da pesquisa mundial sobre brucelose, está a busca por uma vacina que seja inócua aos humanos e animais, garanta uma boa imunidade e, principalmente não interfira nos testes de diagnóstico. Desde a criação da primeira vacina contra brucelose, diversas outras foram desenvolvidas, no entanto, poucas foram aceitas e usadas em larga escala. As perspectivas para o futuro das vacinas contra brucelose, demostram ser tão variadas quanto o seu passado. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho é fazer uma reflexão sobre as vacinas contra brucelose considerando as principais vacinas desenvolvidas no passado, as utilizadas na atualidade e as perspectivas para a vacinologia contra brucelose. / Bovine brucellosis is one of the most widespread zoonoses in the world and it causes economical losses due to reproductive problems. Several investiments and efforts have been done to prevent bovine brucellosis in many parts of the world. The search for a vaccine which is harmless to both human and animals, ensure good immunity and , mainly, does not interfere in diagnostic tests is featured on the scene of worldwide research on brucellosis. Since the creation of the first vaccine against brucellosis, several others have been created. However, few have been accepted and widely used. The perspectives for the future of vaccines against brucellosis can be seen as varied as they were in the past. In this context, the aim of this study is to reflect on brucellosis vaccines considering the main vaccines developed in the past, the ones in use today and the perspectives for the future of vaccinology againt brucellosis.
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Estudo das vacinas contra brucelose bovina: revisão / Study of vaccines against bovine brucellosis: review

Nairleia dos Santos Silva 06 February 2013 (has links)
A brucelose bovina é uma das zoonoses mais difundidas no mundo e provoca prejuízos econômicos decorrentes de problemas reprodutivos. Diversos investimentos e esforços têm sido feitos para preveni-la em várias partes do mundo. Em destaque no cenário da pesquisa mundial sobre brucelose, está a busca por uma vacina que seja inócua aos humanos e animais, garanta uma boa imunidade e, principalmente não interfira nos testes de diagnóstico. Desde a criação da primeira vacina contra brucelose, diversas outras foram desenvolvidas, no entanto, poucas foram aceitas e usadas em larga escala. As perspectivas para o futuro das vacinas contra brucelose, demostram ser tão variadas quanto o seu passado. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho é fazer uma reflexão sobre as vacinas contra brucelose considerando as principais vacinas desenvolvidas no passado, as utilizadas na atualidade e as perspectivas para a vacinologia contra brucelose. / Bovine brucellosis is one of the most widespread zoonoses in the world and it causes economical losses due to reproductive problems. Several investiments and efforts have been done to prevent bovine brucellosis in many parts of the world. The search for a vaccine which is harmless to both human and animals, ensure good immunity and , mainly, does not interfere in diagnostic tests is featured on the scene of worldwide research on brucellosis. Since the creation of the first vaccine against brucellosis, several others have been created. However, few have been accepted and widely used. The perspectives for the future of vaccines against brucellosis can be seen as varied as they were in the past. In this context, the aim of this study is to reflect on brucellosis vaccines considering the main vaccines developed in the past, the ones in use today and the perspectives for the future of vaccinology againt brucellosis.
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Excreção de Brucella abortus, estirpe B19 pelo leite e urina de fêmeas bovinas de diferentes faixas etárias vacinadas contra brucelose e sua relação com o ciclo reprodutivo / Excretion of Brucella abortus, B19 strain in milk and urine samples from female bovine of several ages, vaccinated against brucellosis and your relation with reproductive cycle

Wanessa de Andrade Pacheco 22 August 2007 (has links)
O Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) proposto pelo MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) adotou como medida central à vacinação com a B19 de todas as fêmeas das espécies bovina e bubalina, entre três e oito meses de idade. Embora a B19 seja capaz de conferir 65 a 70 % de proteção contra a maioria dos níveis de exposição de fêmeas bovinas, se utilizada na dose correta e na idade recomendada, o período de excreção e seu efeito sobre animais comunicantes e suscetíveis, incluindo o homem ainda são pouco conhecidos e por se tratar de uma vacina viva e virulenta deve-se atentar para o papel zoonótico no manejo dos animais excretores. O presente estudo avaliou a excreção da estirpe B19 pelo leite e urina, de 14 fêmeas bovinas de diferentes faixas etárias, que foram imunizadas dos três aos oito meses de idade, provenientes de um rebanho de exploração leiteira, empregando-se o diagnóstico bacteriológico e PCR, correlacionando-os com as fases hormonais de um ciclo reprodutivo completo. Todas as amostras positivas na PCR para Brucella spp. foram confirmadas como sendo da estirpe vacinal B19, sendo sua excreção predominantemente no momento do cio aos 150 dias de gestação e no pós-parto imediato (30 dias), ou seja, independentemente da fase hormonal. A persistência e excreção de B19 foi observada em fêmeas bovinas de até nove anos de idade. / The National Program of Brucellosis and Tuberculosis Control and Eradication (PNCEBT) designed by MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) adapted as the central of vaccination by law with B19 the of all females of bovine and bubaline species, between three and eight months of age. However the B19 should be capable of verifying 65 - 70% of protection against a large number of levels of exposition of bovines if utilized in the correct dose and age recommended the period of excretion and your effect about communicant animals and bound to included men but are still not well known and for the subject of biovaccines of a high infectious should be watchful for the role of zoonotic in the handling of animals that?s eliminate these vaccines. This studies evaluated the excretion of B19 strain in milk and urine of 14 bovine females the different ages that was immunized at three and eight months of age originated from heads of milky exploration, based on the bacteriologic tests and polymerize chain reaction (PCR) diagnoses correlated with hormonal fases of complete reproductive cycle. All of positive samples in PCR for Brucella spp. was confirmed for B19 strain being its excretion predominantly at moment of cio about 150 pregnant days and the pos parturition (30 days) or else independently the hormonal fase. The persistence and excretion of B19 was observed in bovine females until nine years old.

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