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Avaliação de floresta nativa do bioma Mata Atlântica: uma aplicação da metodologia de custo de reposição

Carvalho, Frederico Costa 11 September 2013 (has links)
Submitted by Frederico Costa Carvalho (fredccarvalho@hotmail.com) on 2013-12-05T18:03:51Z No. of bitstreams: 1 dissertacao_MFEE_final.pdf: 2375602 bytes, checksum: cfdff1486b99aafe0c73421e21245b0b (MD5) / Approved for entry into archive by Vitor Souza (vitor.souza@fgv.br) on 2013-12-13T14:27:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertacao_MFEE_final.pdf: 2375602 bytes, checksum: cfdff1486b99aafe0c73421e21245b0b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-12-16T15:59:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_MFEE_final.pdf: 2375602 bytes, checksum: cfdff1486b99aafe0c73421e21245b0b (MD5) Previous issue date: 2013-09-11 / This study investigated the value of a native forest in the Atlantic Forest biome. For this, we used the methodology of replacement cost. In addition, we sought to clarify the main determinants of this value, as well as their impacts. Were formulated four research hypotheses, namely i) the level of degradation of the área does not influence the total cost of replacement of native forest , ii) rugged topography does not influence the total cost of replacement of native forest; iii) the distance from the area to be restored to the nearest urban center does not influence the total cost of replacement of native forest , and iv) the distance from the area to be restored to the nursery that supplies seedling does not influence the total cost of replacement of native forest. To reach the results were performed simple tests for mean differences for qualitative variables. The results were that one can reject the hypothesis of rugged topography does not influence the total cost of replacement of native forest. However , it does not reject the hypothesis that the distance from the area to be restored to the nearest urban center does not influence the total cost of replacement of the native forest and the distance from the area to be restored to the nursery that supplies seedling does not influence the total cost of replacement of native forests. After this first approach a serie of regressions, using the classical ordinary least squares (OLS) is performed. Were made a sensitivity analysis of the results obtained. The survey data was obtained by conducting a survey (questionnaire) to a series of entities of reforestation industry. All four hypotheses were tested. According to the tests , it can be said that the hypothesis of the impact of rugged topography on the total cost of replacement of native forest showed nonsignificant in all models. However, the first hypothesis of the impact of the degradation level on the value of the project was rejected in all models. The third hypothesis of the impact of the distance from the area to the nearest urban center on the value of the project was rejected in two models and fourth hypothesis of the impact of the distance from the area to be restored to the nursery that supplies seedling on the total cost of replacement native forest was rejected in one model. The replacement cost of a native forest of the Atlantic Forest biome was R$ 22 thousand a hectare. This study also outlines the developments of environmental economics over time, emphasizing its main characteristics. The conclusions highlight the main points of this work, a number of theoretical and managerial implications of this study is discussed and suggestions are made for further research in this area. / O presente trabalho investigou o valor de uma floresta nativa no bioma Mata Atlântica. Para isso, utilizou-se da metodologia de custo de reposição. Além disso, buscou-se explicitar os principais fatores determinantes desse valor, bem como seus impactos. Foram formuladas quatro hipóteses de pesquisa, a saber, i) o nível de degradação da área não influencia o custo total de reposição da floresta nativa; ii) relevos mais acidentados das áreas a serem restauradas não influenciam o custo total de reposição da floresta nativa; iii) a distância da área a ser restaurada em relação ao centro urbano mais próximo não influencia o custo total de reposição da floresta nativa; e iv) a distância da área a ser restaurada em relação ao viveiro produtor de mudas não influencia o custo total de reposição da floresta nativa. Para chegar aos resultados foram realizados testes simples de diferença de médias para as variáveis qualitativas. Os resultados encontrados foram de que pode-se rejeitar a hipótese de que relevos mais acidentados das áreas a serem restauradas não influenciam o custo total de reposição da floresta nativa. No entanto, não se rejeitam as hipóteses de que a distância da área a ser restaurada em relação ao centro urbano mais próximo não influencia o custo total de reposição da floresta nativa e de que a distância da área a ser restaurada em relação ao viveiro produtor de mudas não influencia o custo total de reposição da floresta nativa. Após essa primeira aproximação, é realizada uma série de regressões, utilizando o modelo clássico de mínimos quadrados ordinários (MQO). Fez-se uma análise de sensibilidade dos resultados obtidos. O levantamento de dados foi obtido por meio da realização de uma pesquisa (questionário) a uma série de entidades do setor. Foram testadas as quatro hipóteses. De acordo com os testes realizados, pode-se dizer que a hipótese 2 sobre o impacto de um relevo mais acidentado das áreas a serem restauradas no custo total de reposição da floresta nativa se mostrou não significativa em todos os modelos. No entanto, a hipótese 1 do impacto do nível de degradação sobre o valor do projeto foi rejeitada em todos os modelos. A hipótese 3 do impacto da localização da área em relação ao centro urbano sobre o valor do projeto foi rejeitada em dois modelos e a hipótese 4 de que a distância da área a ser restaurada em relação ao viveiro produtor de mudas não influencia o custo total de reposição da floresta nativa foi rejeitada em um modelo. Chegou-se ao resultado de R$22 mil/hectare para o custo de reposição de uma floresta nativa do bioma Mata Atlântica. Esse tipo de estudo foi contextualizado no desenvolvimento feito pela economia ambiental ao longo do tempo, ressaltando suas principais características. Nas conclusões destaca-se os principais pontos do trabalho e são discutidas uma série de implicações teóricas e gerenciais do presente estudo, bem como apresentadas sugestões para novos estudos nessa área.

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