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Avaliação neurológica e da função cognitiva em pacientes com alto risco de embolização submetidos à cirurgia de troca valvar aórtica por estenose calcificada : papel do filtro intra-aórtico

Caputo, Paula Maria Santiago January 2013 (has links)
Introdução: Objetivo: Métodos: Resultados: Conclusão: Palavras Chave: As complicações neurológicas, principalmente de origem embólica, representam importante causa de morbi mortalidade em cirurgia cardiovascular. Estudos prévios demonstram que os filtros intra-aórticos são eficazes em capturar partículas oriundas da manipulação durante cirurgias cardíacas, porém seu benefício sobre desfechos neuro-cognitivos é controvertido. Avaliar o papel do filtro intra-aórtico Embol-X® na função neurológica e cognitiva de pacientes portadores de estenose aórtica ificada grave submetidos à cirurgia de troca valvar aórtica. Ensaio clínico randomizado de pacientes consecutivos ores de estenose aórtica calcificada grave submetidos à troca valvar aórtica(situação de alto risco para eventos embólicos) divididos em 2 grupos: com uso de filtro intra-aórtico (n=12) e sem o uso de filtro (n=15). Após sua retirada, os filtros foram fixados em formal a 10% e realizada análise histológico do material capturado. A avaliação neurológica foi realizada pela aplicação do questionário The European Stroke Scale (NIH) e a avaliação cognitiva pelo questionário Mini-Mental, ambos aplicados no período pré-operatório, no 6º dia de pós-operatório e 30 dias após a cirurgia. A população foi composta por pacientes com idade de 66±10 anos. O tempo médio de uso de circulação extra-corpórea foi 57±13 minutos e a média do tempo de clampeamento aórtico foi 43,2 ±11 minutos. Não houve diferença entre os grupos quanto à idade, sexo, nível de escolaridade ou extensã da doença aterosclerótica. Não ocorreram complicações relacionadas com o uso do dispositivo de proteção intraaórtico. Não ocorreu nenhum óbito ou evento neurológico maior no período intraoperatório, nem durante a avaliação em até 30 dias após a cirurgia. Partículas embólicas foram encontradas em 100% dos filtros, porém não se observou diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das escalas avaliadas depois dos procedimentos cirúrgicos entre os grupos (todos valores de p > 0,10). Conclusão: O dispositivo de filtração intra-aórtico Embol-X® foi efetivo na captação de fragmentos durante a cirurgia valvar aórtica. Entretanto, seu papel na minimização de eventos neuro-cognitivos não foi evidenciado. Estudos com casuística maior serão necessários para demonstrar o potencial benefício clínico desta tecnologia.
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Avaliação neurológica e da função cognitiva em pacientes com alto risco de embolização submetidos à cirurgia de troca valvar aórtica por estenose calcificada : papel do filtro intra-aórtico

Caputo, Paula Maria Santiago January 2013 (has links)
Introdução: Objetivo: Métodos: Resultados: Conclusão: Palavras Chave: As complicações neurológicas, principalmente de origem embólica, representam importante causa de morbi mortalidade em cirurgia cardiovascular. Estudos prévios demonstram que os filtros intra-aórticos são eficazes em capturar partículas oriundas da manipulação durante cirurgias cardíacas, porém seu benefício sobre desfechos neuro-cognitivos é controvertido. Avaliar o papel do filtro intra-aórtico Embol-X® na função neurológica e cognitiva de pacientes portadores de estenose aórtica ificada grave submetidos à cirurgia de troca valvar aórtica. Ensaio clínico randomizado de pacientes consecutivos ores de estenose aórtica calcificada grave submetidos à troca valvar aórtica(situação de alto risco para eventos embólicos) divididos em 2 grupos: com uso de filtro intra-aórtico (n=12) e sem o uso de filtro (n=15). Após sua retirada, os filtros foram fixados em formal a 10% e realizada análise histológico do material capturado. A avaliação neurológica foi realizada pela aplicação do questionário The European Stroke Scale (NIH) e a avaliação cognitiva pelo questionário Mini-Mental, ambos aplicados no período pré-operatório, no 6º dia de pós-operatório e 30 dias após a cirurgia. A população foi composta por pacientes com idade de 66±10 anos. O tempo médio de uso de circulação extra-corpórea foi 57±13 minutos e a média do tempo de clampeamento aórtico foi 43,2 ±11 minutos. Não houve diferença entre os grupos quanto à idade, sexo, nível de escolaridade ou extensã da doença aterosclerótica. Não ocorreram complicações relacionadas com o uso do dispositivo de proteção intraaórtico. Não ocorreu nenhum óbito ou evento neurológico maior no período intraoperatório, nem durante a avaliação em até 30 dias após a cirurgia. Partículas embólicas foram encontradas em 100% dos filtros, porém não se observou diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das escalas avaliadas depois dos procedimentos cirúrgicos entre os grupos (todos valores de p > 0,10). Conclusão: O dispositivo de filtração intra-aórtico Embol-X® foi efetivo na captação de fragmentos durante a cirurgia valvar aórtica. Entretanto, seu papel na minimização de eventos neuro-cognitivos não foi evidenciado. Estudos com casuística maior serão necessários para demonstrar o potencial benefício clínico desta tecnologia.
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Avaliação neurológica e da função cognitiva em pacientes com alto risco de embolização submetidos à cirurgia de troca valvar aórtica por estenose calcificada : papel do filtro intra-aórtico

Caputo, Paula Maria Santiago January 2013 (has links)
Introdução: Objetivo: Métodos: Resultados: Conclusão: Palavras Chave: As complicações neurológicas, principalmente de origem embólica, representam importante causa de morbi mortalidade em cirurgia cardiovascular. Estudos prévios demonstram que os filtros intra-aórticos são eficazes em capturar partículas oriundas da manipulação durante cirurgias cardíacas, porém seu benefício sobre desfechos neuro-cognitivos é controvertido. Avaliar o papel do filtro intra-aórtico Embol-X® na função neurológica e cognitiva de pacientes portadores de estenose aórtica ificada grave submetidos à cirurgia de troca valvar aórtica. Ensaio clínico randomizado de pacientes consecutivos ores de estenose aórtica calcificada grave submetidos à troca valvar aórtica(situação de alto risco para eventos embólicos) divididos em 2 grupos: com uso de filtro intra-aórtico (n=12) e sem o uso de filtro (n=15). Após sua retirada, os filtros foram fixados em formal a 10% e realizada análise histológico do material capturado. A avaliação neurológica foi realizada pela aplicação do questionário The European Stroke Scale (NIH) e a avaliação cognitiva pelo questionário Mini-Mental, ambos aplicados no período pré-operatório, no 6º dia de pós-operatório e 30 dias após a cirurgia. A população foi composta por pacientes com idade de 66±10 anos. O tempo médio de uso de circulação extra-corpórea foi 57±13 minutos e a média do tempo de clampeamento aórtico foi 43,2 ±11 minutos. Não houve diferença entre os grupos quanto à idade, sexo, nível de escolaridade ou extensã da doença aterosclerótica. Não ocorreram complicações relacionadas com o uso do dispositivo de proteção intraaórtico. Não ocorreu nenhum óbito ou evento neurológico maior no período intraoperatório, nem durante a avaliação em até 30 dias após a cirurgia. Partículas embólicas foram encontradas em 100% dos filtros, porém não se observou diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das escalas avaliadas depois dos procedimentos cirúrgicos entre os grupos (todos valores de p > 0,10). Conclusão: O dispositivo de filtração intra-aórtico Embol-X® foi efetivo na captação de fragmentos durante a cirurgia valvar aórtica. Entretanto, seu papel na minimização de eventos neuro-cognitivos não foi evidenciado. Estudos com casuística maior serão necessários para demonstrar o potencial benefício clínico desta tecnologia.
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Estudo ecocardiografico da separacao mitro-aortica em criancas com estenose subaortica fixa

Termignoni, Renato January 1993 (has links)
As associações entre estenose subaórtica fixa, separação mitro-aónica aumentada e diâmetro do anel da valva aórtica diminuído, foram descritas previamente em um estudo feito em peças de necropsia. O principal objetivo do presente trabalho foi estudar essas associações em indivíduos vivos e, para isso, desenvolver a técnica de medida da separação mitro-aórtica por ecocardiografia bidimensional. Estudamos, também, a variabilidade desta técnica entre dois observadores. Além disso, correlacionamos a separação mitro-aórtíca com o diâmetro do anel da v alva aórtica, em pacie.Q.tes com estenose subaórtica fixa e em indivíduos normais, e analisamos, nos pacientes com esta doença, a associação entre presença de comunicação interventricular e gradiente na via de saída do ventriculo esquerdo baixo. Nosso estudo foi transversal controlado, com amostragem seqüencial. Os casos foram pacientes com estenose subaórticafixa, diagnosticados porecocardiografia bidimensional, e os controles indivíduos normais. A medida da separação mitro-aórtica foi feita por ecocardiografia bidimensional, na projeção longitudinal paraesternal esquerda no final da diástole. A medida do diâmetro do anel da valva aórtica foi feita nesta mesma projeção. O gradiente na via de saída do ventrículo esquerdo foi estimado pelo método Doppler. Nossas amostras foram de 25 casos e 20 controles. Dos casos, 22 tiveram outras malformações cardiovasculares associadas à estenose subaórtica fixa. A média das idades dos casos foi de 4 anos e 7 meses, desvio padrão de 3 anos e 7 meses, e dos controles foi de 5 anos e 4 meses, desvio padrão de 3 anos e 5 meses, não havendo diferença estatisticamente significativa entre essas médias, quando comparadas pelo Teste t de Student-Fisher, para a= 0,05. A média dasmedídas da separação mitro-aórtica feitas pelo observador 1 nos casos foi de 0,720 em, desvio padrão 0,112 em, e nos controles foi de 0,250 em, desvio padrão de 0,076 em; quando as medidas foram feitas pelo observador 2, a média nos casos foi de 0,856 em, desvio padrão de 0,171 em, e nos controles foi de 0,300 em, desvio padrão de 0,072 em; há diferenças estatisticamente significativas entre estas 4 médias para a = 0,001 e para a= 0,1 , quando comparadas pela Análise da Variância para Medidas Repetidas e Teste das Diferenças Mínimas Significativas de Fisher. A média dos diâmetros do anel da v alva aórtiea nos casos foi de 1,288 em, desvio padrão de 0,290 em, e nos controles foi de 1,350 em, desvio padrão de 0,291 em; não há diferença estatisticamente significativa entre estas médias para a = O, 05, quando com paradas pelo Teste t de Student-Fisher. Não houve correlação entre a separação mitro-aórtica e o diâmetro do anel da valva aórtíca, nem quando a separação foi medida pelo observador l, nem quando ela foi medida pelo observador 2, r= -0,005 e r== ~0,055, respectivamente. A média da estimativa do gradiente na via de saída do ventrículo esquerdo nos casos foi de 18,000 mmHg, desviq padrão de 19,579 mmHg, e nos controles foi de 0,250 em, desvio padrão de 0,076 em; quando as medidas foram feitas pelo observador 2, a média nos casos foi de 0,856 em, desvio padrão de 0,171 em, e nos controles foi de 0,300 em, desvio padrão de 0, 072 em; há diferenças estatisticamente significativas entre estas 4 médias para a== 0,001 e para a= 0,1 , quando comparadas pela Análise da Variância para Medidas Repetidas e Teste das Diferenças Mínimas Significativas de Fisher. A média dos diâmetros do anel da v alva aórtiea nos casos foi de 1,288 em, desvio padrão de 0,290 em, e nos controles foi de 1,350 em, desvio padrão de 0,291 em; não há diferença estatisticamente significativa entre estas médias para a = 0,05, quando comparadas pelo Testet de Student-Fisher. Não houve correlação entre a separação mitro-aórtica e o diâmetro do anel da valva aórtíca, nem quando a separação foi medida pelo observador l, nem quando ela foi medida pelo observador 2, r= -0,005 e r= ~0,055, respectivamente. A média da estimativa do gradiente na via de saída do ventrículo esquerdo nos casos foi de 18,000 mmHg, desviq padrão de 19,579 mmHg, e nos controles foi de 4,250 mmHg, desvio padrão de 2,023 mmHg. Não houve associàção entre presença ou não de comunicação interventricular, associada à estenosesubaórtica fixa, e gradiente na via de saída do ventrículo esquerdo maior ou igual, ou menor do que 10 mmHg, quando analisada pelo Teste Exato de Fisher. Concluímos que: há associação entre estenose subaórtica fixa e separação mitroaórtica aumentada em pacientes vivos, sendo este um achado original; a variabilidade da técnica para medir a separação mitro-aórtica, por ecocardiografía bidimensional, pode ser significativa; esta técnica pode ser aplicada em qualquer lugar onde um ecocardiógrafo bidimensional esteja disponível; não há associação entre estenose subaórtica fixa e diâmetro do anel da v alva aórtica diminuído, também um achado original; não há correlação entre separação mitro-aórtica e diâmetro do anel da valva aórtica; não há associação entre presença ou não de comunicação interventricular, associada à estenose subaórtica fixa, e gradiente na via de saída do ventrículo esquerdo maior ou menor do que 10 mmHg.
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Perfil ecocardiográfico convencional e por strain em pacientes com mucopolissacaridose na Bahia-Brasil. [manuscrito] / Mirela Frederico de Almeida Andrade

Andrade, Mirela Frederico de Almeida 15 December 2016 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-05-19T23:50:45Z No. of bitstreams: 1 MIRELA FREDERICO DE ALMEIDA ANDRADE.pdf: 2535683 bytes, checksum: ca06f1174b8e7c24e2fc0cea813113d8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-19T23:50:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MIRELA FREDERICO DE ALMEIDA ANDRADE.pdf: 2535683 bytes, checksum: ca06f1174b8e7c24e2fc0cea813113d8 (MD5) / INTRODUÇÃO: A mucopolissacaridose é uma doença genética caracterizada por depósito intralisossômico de glicosaminoglicanos por deficiência enzimática específica. Afeta diversos órgãos e sistemas do organismo, sendo o comprometimento cardiovascular frequente e importante causa de morbimortalidade, caracterizando-se principalmente por lesões valvares esquerdas e hipertrofia do ventrículo esquerdo. Os sinais e sintomas cardiovasculares são subvalorizados pelo acometimento concomitante da doença em outros sistemas, como o respiratório e ósseo. A terapia de reposição enzimática pode ser utilizada em pacientes com essa enfermidade, nos seus tipos I, II, IV e VI. Os efeitos na doença cardiovascular ainda estão sendo avaliados. Diante desse panorama, torna-se relevante o conhecimento da aplicação de novas ferramentas da ecocardiografia convencional e avançada, a fim de melhorar a assistência cardiológica nessa população. OBJETIVO: Descrever o perfil ecocardiográfico de pacientes com mucopolissacaridose, por meio da ecocardiografia convencional e medida de strain dos ventrículos esquerdo e direito, por meio da técnica speckle-tracking da ecocardiografia bidimensional. MÉTODOS: Trata-se de um estudo seccional descritivo, de base ambulatorial, sem grupo de comparação, com pacientes portadores de mucopolissacaridose, acompanhados no ambulatório de genética do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal da Bahia. Os pacientes foram submetidos à avaliação ecocardiográfica convencional e por strain, no período de janeiro a junho de 2016. RESULTADOS: Avaliaram-se 16 pacientes com idade mediana de 14,2 anos (desvio de 5,2 anos), sendo 12 (75%) do sexo masculino. O tipo mais frequente foi a mucopolissacaridose VI (8 pacientes - 50%), seguido da II (4 pacientes - 25%), da I (3 pacientes - 18,8%) e apenas um paciente com III (6,2%). Entre os pacientes com os tipos I, II e VI, apenas um paciente não estava em uso de terapia de reposição enzimática. A mediana de idade para início da terapia de reposição enzimática foi de 8 anos (desvio de 4,5 anos). Lesão valvar esquerda foi encontrada em 15 pacientes (93,3%) com maior prevalência da lesão mitral, presente em 13 pacientes (81,2%) sendo que todos estes apresentaram insuficiência valvar. Apenas dois pacientes apresentaram concomitantemente estenose mitral. Oito (50%) pacientes apresentaram insuficiência aórtica e nenhum apresentou estenose aórtica. Nenhum paciente apresentou lesão valvar direita. Hipertrofia do ventrículo esquerdo foi encontrada em dois pacientes, sendo um paciente com hipertrofia concêntrica e outro com hipertrofia excêntrica, ambos portadores de mucopolissacaridose II. Doze (75%) pacientes apresentaram remodelamento concêntrico do ventrículo esquerdo. Todos os pacientes apresentaram função sistólica do ventrículo esquerdo preservada pelos métodos de Simpson e Teichholz. Três (18,8%) pacientes tiveram índice de performance miocárdica do ventrículo esquerdo alterado. Apenas três (18,8%) pacientes apresentaram disfunção diastólica do ventrículo esquerdo. Um paciente apresentou redução do fractional area change do ventrículo direito e três (18,8%) tiveram disfunção diastólica do ventrículo direito. Nenhum paciente apresentou alteração em tricuspid annular plane systolic excursion ou onda S’ do anel tricuspídeo. Nove (56,2%) pacientes apresentaram alteração no strain global longitudinal do ventrículo esquerdo e quatro (25%) apresentaram a mesma alteração do ventrículo direito. O estudo demonstrou associação positiva entre massa e alteração do índice de performance miocárdica do ventrículo esquerdo e strain global longitudinal do ventrículo esquerdo e tempo de início da terapia de reposição enzimática e índice de performance miocárdica do ventrículo esquerdo e strain global longitudinal ventrículo esquerdo. CONCLUSÃO: As alterações ecocardiográficas em pacientes com mucopolissacaridose são frequentes, principalmente as alterações valvares esquerdas, mudança na geometria ventricular esquerda e disfunção subclínica do ventrículo esquerdo, diagnosticada pelo strain. As alterações cardíacas são significativas, fundamentando a importância do acompanhamento cardiológico regular nessa população. O uso das novas ferramentas da ecocardiografia convencional e avançada pode aprimorar este acompanhamento, aprimorando, assim, o seguimento do paciente com mucopolissacaridose.
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Estudo ecocardiografico da separacao mitro-aortica em criancas com estenose subaortica fixa

Termignoni, Renato January 1993 (has links)
As associações entre estenose subaórtica fixa, separação mitro-aónica aumentada e diâmetro do anel da valva aórtica diminuído, foram descritas previamente em um estudo feito em peças de necropsia. O principal objetivo do presente trabalho foi estudar essas associações em indivíduos vivos e, para isso, desenvolver a técnica de medida da separação mitro-aórtica por ecocardiografia bidimensional. Estudamos, também, a variabilidade desta técnica entre dois observadores. Além disso, correlacionamos a separação mitro-aórtíca com o diâmetro do anel da v alva aórtica, em pacie.Q.tes com estenose subaórtica fixa e em indivíduos normais, e analisamos, nos pacientes com esta doença, a associação entre presença de comunicação interventricular e gradiente na via de saída do ventriculo esquerdo baixo. Nosso estudo foi transversal controlado, com amostragem seqüencial. Os casos foram pacientes com estenose subaórticafixa, diagnosticados porecocardiografia bidimensional, e os controles indivíduos normais. A medida da separação mitro-aórtica foi feita por ecocardiografia bidimensional, na projeção longitudinal paraesternal esquerda no final da diástole. A medida do diâmetro do anel da valva aórtica foi feita nesta mesma projeção. O gradiente na via de saída do ventrículo esquerdo foi estimado pelo método Doppler. Nossas amostras foram de 25 casos e 20 controles. Dos casos, 22 tiveram outras malformações cardiovasculares associadas à estenose subaórtica fixa. A média das idades dos casos foi de 4 anos e 7 meses, desvio padrão de 3 anos e 7 meses, e dos controles foi de 5 anos e 4 meses, desvio padrão de 3 anos e 5 meses, não havendo diferença estatisticamente significativa entre essas médias, quando comparadas pelo Teste t de Student-Fisher, para a= 0,05. A média dasmedídas da separação mitro-aórtica feitas pelo observador 1 nos casos foi de 0,720 em, desvio padrão 0,112 em, e nos controles foi de 0,250 em, desvio padrão de 0,076 em; quando as medidas foram feitas pelo observador 2, a média nos casos foi de 0,856 em, desvio padrão de 0,171 em, e nos controles foi de 0,300 em, desvio padrão de 0,072 em; há diferenças estatisticamente significativas entre estas 4 médias para a = 0,001 e para a= 0,1 , quando comparadas pela Análise da Variância para Medidas Repetidas e Teste das Diferenças Mínimas Significativas de Fisher. A média dos diâmetros do anel da v alva aórtiea nos casos foi de 1,288 em, desvio padrão de 0,290 em, e nos controles foi de 1,350 em, desvio padrão de 0,291 em; não há diferença estatisticamente significativa entre estas médias para a = O, 05, quando com paradas pelo Teste t de Student-Fisher. Não houve correlação entre a separação mitro-aórtica e o diâmetro do anel da valva aórtíca, nem quando a separação foi medida pelo observador l, nem quando ela foi medida pelo observador 2, r= -0,005 e r== ~0,055, respectivamente. A média da estimativa do gradiente na via de saída do ventrículo esquerdo nos casos foi de 18,000 mmHg, desviq padrão de 19,579 mmHg, e nos controles foi de 0,250 em, desvio padrão de 0,076 em; quando as medidas foram feitas pelo observador 2, a média nos casos foi de 0,856 em, desvio padrão de 0,171 em, e nos controles foi de 0,300 em, desvio padrão de 0, 072 em; há diferenças estatisticamente significativas entre estas 4 médias para a== 0,001 e para a= 0,1 , quando comparadas pela Análise da Variância para Medidas Repetidas e Teste das Diferenças Mínimas Significativas de Fisher. A média dos diâmetros do anel da v alva aórtiea nos casos foi de 1,288 em, desvio padrão de 0,290 em, e nos controles foi de 1,350 em, desvio padrão de 0,291 em; não há diferença estatisticamente significativa entre estas médias para a = 0,05, quando comparadas pelo Testet de Student-Fisher. Não houve correlação entre a separação mitro-aórtica e o diâmetro do anel da valva aórtíca, nem quando a separação foi medida pelo observador l, nem quando ela foi medida pelo observador 2, r= -0,005 e r= ~0,055, respectivamente. A média da estimativa do gradiente na via de saída do ventrículo esquerdo nos casos foi de 18,000 mmHg, desviq padrão de 19,579 mmHg, e nos controles foi de 4,250 mmHg, desvio padrão de 2,023 mmHg. Não houve associàção entre presença ou não de comunicação interventricular, associada à estenosesubaórtica fixa, e gradiente na via de saída do ventrículo esquerdo maior ou igual, ou menor do que 10 mmHg, quando analisada pelo Teste Exato de Fisher. Concluímos que: há associação entre estenose subaórtica fixa e separação mitroaórtica aumentada em pacientes vivos, sendo este um achado original; a variabilidade da técnica para medir a separação mitro-aórtica, por ecocardiografía bidimensional, pode ser significativa; esta técnica pode ser aplicada em qualquer lugar onde um ecocardiógrafo bidimensional esteja disponível; não há associação entre estenose subaórtica fixa e diâmetro do anel da v alva aórtica diminuído, também um achado original; não há correlação entre separação mitro-aórtica e diâmetro do anel da valva aórtica; não há associação entre presença ou não de comunicação interventricular, associada à estenose subaórtica fixa, e gradiente na via de saída do ventrículo esquerdo maior ou menor do que 10 mmHg.
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Estudo ecocardiografico da separacao mitro-aortica em criancas com estenose subaortica fixa

Termignoni, Renato January 1993 (has links)
As associações entre estenose subaórtica fixa, separação mitro-aónica aumentada e diâmetro do anel da valva aórtica diminuído, foram descritas previamente em um estudo feito em peças de necropsia. O principal objetivo do presente trabalho foi estudar essas associações em indivíduos vivos e, para isso, desenvolver a técnica de medida da separação mitro-aórtica por ecocardiografia bidimensional. Estudamos, também, a variabilidade desta técnica entre dois observadores. Além disso, correlacionamos a separação mitro-aórtíca com o diâmetro do anel da v alva aórtica, em pacie.Q.tes com estenose subaórtica fixa e em indivíduos normais, e analisamos, nos pacientes com esta doença, a associação entre presença de comunicação interventricular e gradiente na via de saída do ventriculo esquerdo baixo. Nosso estudo foi transversal controlado, com amostragem seqüencial. Os casos foram pacientes com estenose subaórticafixa, diagnosticados porecocardiografia bidimensional, e os controles indivíduos normais. A medida da separação mitro-aórtica foi feita por ecocardiografia bidimensional, na projeção longitudinal paraesternal esquerda no final da diástole. A medida do diâmetro do anel da valva aórtica foi feita nesta mesma projeção. O gradiente na via de saída do ventrículo esquerdo foi estimado pelo método Doppler. Nossas amostras foram de 25 casos e 20 controles. Dos casos, 22 tiveram outras malformações cardiovasculares associadas à estenose subaórtica fixa. A média das idades dos casos foi de 4 anos e 7 meses, desvio padrão de 3 anos e 7 meses, e dos controles foi de 5 anos e 4 meses, desvio padrão de 3 anos e 5 meses, não havendo diferença estatisticamente significativa entre essas médias, quando comparadas pelo Teste t de Student-Fisher, para a= 0,05. A média dasmedídas da separação mitro-aórtica feitas pelo observador 1 nos casos foi de 0,720 em, desvio padrão 0,112 em, e nos controles foi de 0,250 em, desvio padrão de 0,076 em; quando as medidas foram feitas pelo observador 2, a média nos casos foi de 0,856 em, desvio padrão de 0,171 em, e nos controles foi de 0,300 em, desvio padrão de 0,072 em; há diferenças estatisticamente significativas entre estas 4 médias para a = 0,001 e para a= 0,1 , quando comparadas pela Análise da Variância para Medidas Repetidas e Teste das Diferenças Mínimas Significativas de Fisher. A média dos diâmetros do anel da v alva aórtiea nos casos foi de 1,288 em, desvio padrão de 0,290 em, e nos controles foi de 1,350 em, desvio padrão de 0,291 em; não há diferença estatisticamente significativa entre estas médias para a = O, 05, quando com paradas pelo Teste t de Student-Fisher. Não houve correlação entre a separação mitro-aórtica e o diâmetro do anel da valva aórtíca, nem quando a separação foi medida pelo observador l, nem quando ela foi medida pelo observador 2, r= -0,005 e r== ~0,055, respectivamente. A média da estimativa do gradiente na via de saída do ventrículo esquerdo nos casos foi de 18,000 mmHg, desviq padrão de 19,579 mmHg, e nos controles foi de 0,250 em, desvio padrão de 0,076 em; quando as medidas foram feitas pelo observador 2, a média nos casos foi de 0,856 em, desvio padrão de 0,171 em, e nos controles foi de 0,300 em, desvio padrão de 0, 072 em; há diferenças estatisticamente significativas entre estas 4 médias para a== 0,001 e para a= 0,1 , quando comparadas pela Análise da Variância para Medidas Repetidas e Teste das Diferenças Mínimas Significativas de Fisher. A média dos diâmetros do anel da v alva aórtiea nos casos foi de 1,288 em, desvio padrão de 0,290 em, e nos controles foi de 1,350 em, desvio padrão de 0,291 em; não há diferença estatisticamente significativa entre estas médias para a = 0,05, quando comparadas pelo Testet de Student-Fisher. Não houve correlação entre a separação mitro-aórtica e o diâmetro do anel da valva aórtíca, nem quando a separação foi medida pelo observador l, nem quando ela foi medida pelo observador 2, r= -0,005 e r= ~0,055, respectivamente. A média da estimativa do gradiente na via de saída do ventrículo esquerdo nos casos foi de 18,000 mmHg, desviq padrão de 19,579 mmHg, e nos controles foi de 4,250 mmHg, desvio padrão de 2,023 mmHg. Não houve associàção entre presença ou não de comunicação interventricular, associada à estenosesubaórtica fixa, e gradiente na via de saída do ventrículo esquerdo maior ou igual, ou menor do que 10 mmHg, quando analisada pelo Teste Exato de Fisher. Concluímos que: há associação entre estenose subaórtica fixa e separação mitroaórtica aumentada em pacientes vivos, sendo este um achado original; a variabilidade da técnica para medir a separação mitro-aórtica, por ecocardiografía bidimensional, pode ser significativa; esta técnica pode ser aplicada em qualquer lugar onde um ecocardiógrafo bidimensional esteja disponível; não há associação entre estenose subaórtica fixa e diâmetro do anel da v alva aórtica diminuído, também um achado original; não há correlação entre separação mitro-aórtica e diâmetro do anel da valva aórtica; não há associação entre presença ou não de comunicação interventricular, associada à estenose subaórtica fixa, e gradiente na via de saída do ventrículo esquerdo maior ou menor do que 10 mmHg.
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Custo direto do implante por cateter de bioprótese valvar aórtica nas diferentes vias de acesso / Direct cost of transcatheter aortic valve implantation in the different access routes

Bittar, Eliana 31 March 2017 (has links)
Introdução: Uma nova alternativa de tratamento foi desenvolvida, o Implante por Cateter de Bioprótese Valvar Aórtica (TAVI, em inglês, Transcatheter Aortic Valve Implantation), indicado para os pacientes portadores de estenose aórtica grave com várias comorbidades, considerados inoperáveis pelo tratamento cirúrgico convencional. O TAVI ainda não foi incorporado ao rol de políticas de saúde do Brasil pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tampouco pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), pois há escassez de evidências científicas fundamentadas em análise econômica do procedimento que relatem os resultados e o custo a longo prazo em comparação à cirurgia convencional. Objetivo: Identificar o custo direto médio do implante por cateter de bioprótese valvar aórtica, verificar se há alteração significativa de custo nas diferentes vias de acesso utilizadas e identificar os fatores preditores que possam elevar o custo do procedimento. Método: Trata-se de uma pesquisa com abordagens quantitativa, exploratória, descritiva, transversal, retrospectiva e documental, realizada em um hospital da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo (SES-SP), da Administração Direta, especializado no tratamento de doenças cardiovasculares de alta complexidade. A população do estudo correspondeu aos procedimentos eletivos do TAVI, desde a inauguração da sala híbrida, em março de 2012, até agosto de 2015, totalizando 108 procedimentos, sendo 92 por via transfemoral, 8 por via transapical e 8 por via transaórtica. Resultados: O custo direto médio dos procedimentos TAVI nas três vias totalizou R$ 82.230,94. Por via transfemoral, esse custo médio foi de R$ 82.826,38; por via transaórtica, R$ 79.440,91; e por via transapical, R$ 78.173,41. O total de material e medicamento/solução representou, por via transfemoral, 91,89% do total do custo direto médio do procedimento TAVI; por via transapical, 91,81%; e por via transaórtica, 90,69%, e o custo fixo com a válvula transcateter, no valor de R$ 65 mil, representou 78,47% sobre o custo total do procedimento TAVI, por via transfemoral; 83,14%, por via transapical; e 81,82%, por via transaórtica. O Teste Kruskal-Wallis Teste das Variáveis Contínuas apresentou diferença estatisticamente significativa entre as vias de acesso. No custo total do procedimento TAVI, o Teste de Bonferroni mostrou diferença na associação entre as vias transfemoral e transapical. No entanto, na associação com a via transaórtica, não apresentou diferença estatisticamente significativa. Os fatores preditores que elevaram o custo do procedimento TAVI foram: vias de acesso, duração do procedimento, material de hemodinâmica, medicamento/solução, material de consumo, material de perfusão, total de material e medicamento/solução, recursos humanos, gases medicinais, depreciação e energia. A segunda válvula foi a única variável referente às intercorrências no Centro Cirúrgico que elevou o custo do procedimento. A média de idade dos pacientes com indicação ao TAVI foi de 81,50 ±6,96 anos. Conclusão: O TAVI é um avanço a ser discutido e acompanhado, havendo a necessidade de reforçar novas pesquisas que avaliem os benefícios do tratamento com base nos resultados e custos, a fim de auxiliar na tomada de decisão para incorporação desse tratamento para o público-alvo, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e proporcionando a integração destes novamente às atividades diárias. / Introduction: A new treatment alternative has been developed, the Transcatheter Aortic Valve Implantation (TAVI), indicated for patients with severe aortic stenosis with various comorbidities deemed inoperable by conventional surgical treatment. TAVI has not yet been incorporated into the Brazilian health policies by the Public Health System (SUS), or by the National Supplementary Health Agency (ANS), because there is a shortage of scientific evidence based on an economic analysis of the procedure that reports the results and the long-term costs compared to conventional surgery. Objective: To identify the average direct cost of the transcatheter aortic valve implantation, to verify if there is significant change of cost in the different access routes used, and to identify predictive factors that could increase the cost of the procedure. Method: This is a study with quantitative, exploratory, descriptive, transversal, retrospective, and documentary approaches, carried out in a hospital of the State Department of Health of São Paulo (SES-SP), of the Direct Administration, specialized in the treatment of high-complexity cardiovascular diseases. The study population corresponded to TAVI elective procedures, from the inauguration of the hybrid room, in March 2012, up to August 2015, totaling 108 procedures, of which 92 were transfemoral, 8 were transapical, and 8 were transaortic. Results: The average direct cost of the TAVI procedures in the three routes totaled R$ 82,230.94. Transfemorally, this average cost was R$ 82,826.38; through the transaortic route, R$ 79,440.91; and through the transapical route, R$ 78,173.41. The total material and medication / solution represented 91.89% of the total average direct cost of the TAVI procedure through the transfemoral route; 91.81% through the transapical route; and 90.69% through the transaortic route, and the fixed cost with the transcatheter valve, in the amount of R$ 65,000.00, represented 78.47% of the total cost of the TAVI procedure through the transfemoral route; 83.14%, through the transapical route; and 81.82% through the transaortic route. The Kruskal-Wallis Test Continuous Variables Test showed a statistically significant difference among the access routes. In the total cost of the TAVI procedure, the Bonferroni Test showed a difference in the association between the transfemoral and transapical routes. However, in the association with the transaortic route, there was no statistically significant difference. Predictive factors that increased the cost of the TAVI procedure were: access routes, length of procedure, hemodynamic material, drug / solution, consumption material, infusion material, total material and medicine/solution, human resources, medical gas, depreciation and energy. The second valve was the only variable related to the complications in the or that increased the cost of the procedure. The mean age of patients with TAVI was 81.50 ± 6.96 years. Conclusion: TAVI is an advance to be discussed and monitored, and there is a need to encourage new studies that evaluate the benefits of treatment based on the results and costs, in order to assist in the decision making for the incorporation of this treatment into its population, improving the quality of life of patients and providing once again their integration into daily activities.
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Medida do strain bidimensional do ventrículo esquerdo pré-implante percutâneo de endoprótese valvar aórtica: correlação com a evolução após o procedimento / Measurement of bidimensional strain of left ventricle before percutaneous implantation of aortic valve endoprosthesis: correlation with evolution after the procedure

França, Lucas Arraes de 24 May 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O implante transcateter de prótese valvar aórtica (TAVI) surge nos dias atuais como uma opção terapêutica para os pacientes sintomáticos portadores de estenose aórtica grave. Cerca de 200 mil pacientes em todo o mundo já foram submetidos ao TAVI. Não há grandes estudos que tenham avaliado a correlação prognóstica entre parâmetros ecocardiográficos antes do TAVI e eventos cardiovasculares a longo prazo. É relevante analisar se o strain pré-procedimento e outros parâmetros se comportam como fatores preditores independentes de eventos após o procedimento. MÉTODOS: Foram avaliados, de novembro de 2009 a outubro de 2016, 86 pacientes, submetidos a avaliação ecocardiográfica antes do TAVI e 30 dias após o procedimento, com análise do strain do ventrículo esquerdo pelo speckle tracking bidimensional e outros parâmetros ecocardiográficos. Esses pacientes foram acompanhados clinicamente e avaliados quanto aos desfechos: mortalidade global, mortalidade cardiovascular, classe funcional de insuficiência cardíaca e necessidade de reinternação cardiovascular. RESULTADOS: O strain global longitudinal pré-TAVI reduzido (valor absoluto) aumentou a chance de reinternação cardiovascular (OR: 0,87; 0,77 ±0,99; P= 0,038). A redução da relação E/e´ em 30 dias após o TAVI associou-se à queda da mortalidade global (OR: 0,97; 0,95 ±0,99; P = 0,006), bem como valores elevados pré procedimento dessa relação se associaram a maiores taxas de insuficiência cardíaca classe funcional III ou IV da New York Heart Association após a intervenção (OR: 1,08; 1±1,18; P = 0,049). CONCLUSÃO: Os resultados deste trabalho indicam que o strain global longitudinal pré-procedimento demonstrou ser um preditor de reinternação cardiovascular pós-intervenção a longo prazo. A relação E/e´ pré-procedimento apresentou correlação diretamente proporcional com o desenvolvimento de insuficiência cardíaca classe funcional III ou IV a longo prazo, assim como sua queda acentuada 30 dias após o procedimento correlacionou-se com menor mortalidade global. / INTRODUCTION: Transcatheter aortic valve replacement (TAVR) is a therapeutic option for symptomatic patients with severe aortic stenosis. Approximately 200,000 patients around the world have already undergone TAVR. No large studies have evaluated prognostic correlation between echocardiographic parameters before TAVR and long-term cardiovascular events. It is relevant to analyze strain before procedure and how other parameters work as independent predictors of events after the procedure. METHODS: A total of 86 patients were evaluated from November 2009 to October 2016. They underwent echocardiographic evaluation before TAVR and 30 days after the procedure with analysis of strain of the left ventricle by bidimensional speckle tracking and other echocardiographic parameters. Patients were followed clinically and evaluated in relation to outcomes: global mortality, cardiovascular mortality, functional class of heart failure and need for cardiovascular readmissions. RESULTS: Global longitudinal strain before reduced TAVR (absolute value) increased the chance of cardiovascular readmission (odds ratio: 0.87; 0.77 ± 0.99; p = 0.038). Reduction of E/e´ relationship 30 days after TAVI was associated with a drop in global mortality (odds ratio: 0.97; 0.95 ± 0.99; p = 0.006). In addition, high values for this relation before the procedure were associated with higher rates of New York Heart Association functional class III or IV heart failure after the intervention (odds ratio: 1.08; 1.00 ± 1.18; p = 0.049). CONCLUSIONS: Results of this study indicate that global longitudinal strain before the procedure is a predictor of cardiovascular readmission after TAVR. The E/e´relationship before the procedure presented a correlation directly proportional to the development of long-term functional class III or IV heart failure as well as its accentuated drop 30 days after the procedure was correlated with lower global mortality.
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Medida do strain bidimensional do ventrículo esquerdo pré-implante percutâneo de endoprótese valvar aórtica: correlação com a evolução após o procedimento / Measurement of bidimensional strain of left ventricle before percutaneous implantation of aortic valve endoprosthesis: correlation with evolution after the procedure

Lucas Arraes de França 24 May 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O implante transcateter de prótese valvar aórtica (TAVI) surge nos dias atuais como uma opção terapêutica para os pacientes sintomáticos portadores de estenose aórtica grave. Cerca de 200 mil pacientes em todo o mundo já foram submetidos ao TAVI. Não há grandes estudos que tenham avaliado a correlação prognóstica entre parâmetros ecocardiográficos antes do TAVI e eventos cardiovasculares a longo prazo. É relevante analisar se o strain pré-procedimento e outros parâmetros se comportam como fatores preditores independentes de eventos após o procedimento. MÉTODOS: Foram avaliados, de novembro de 2009 a outubro de 2016, 86 pacientes, submetidos a avaliação ecocardiográfica antes do TAVI e 30 dias após o procedimento, com análise do strain do ventrículo esquerdo pelo speckle tracking bidimensional e outros parâmetros ecocardiográficos. Esses pacientes foram acompanhados clinicamente e avaliados quanto aos desfechos: mortalidade global, mortalidade cardiovascular, classe funcional de insuficiência cardíaca e necessidade de reinternação cardiovascular. RESULTADOS: O strain global longitudinal pré-TAVI reduzido (valor absoluto) aumentou a chance de reinternação cardiovascular (OR: 0,87; 0,77 ±0,99; P= 0,038). A redução da relação E/e´ em 30 dias após o TAVI associou-se à queda da mortalidade global (OR: 0,97; 0,95 ±0,99; P = 0,006), bem como valores elevados pré procedimento dessa relação se associaram a maiores taxas de insuficiência cardíaca classe funcional III ou IV da New York Heart Association após a intervenção (OR: 1,08; 1±1,18; P = 0,049). CONCLUSÃO: Os resultados deste trabalho indicam que o strain global longitudinal pré-procedimento demonstrou ser um preditor de reinternação cardiovascular pós-intervenção a longo prazo. A relação E/e´ pré-procedimento apresentou correlação diretamente proporcional com o desenvolvimento de insuficiência cardíaca classe funcional III ou IV a longo prazo, assim como sua queda acentuada 30 dias após o procedimento correlacionou-se com menor mortalidade global. / INTRODUCTION: Transcatheter aortic valve replacement (TAVR) is a therapeutic option for symptomatic patients with severe aortic stenosis. Approximately 200,000 patients around the world have already undergone TAVR. No large studies have evaluated prognostic correlation between echocardiographic parameters before TAVR and long-term cardiovascular events. It is relevant to analyze strain before procedure and how other parameters work as independent predictors of events after the procedure. METHODS: A total of 86 patients were evaluated from November 2009 to October 2016. They underwent echocardiographic evaluation before TAVR and 30 days after the procedure with analysis of strain of the left ventricle by bidimensional speckle tracking and other echocardiographic parameters. Patients were followed clinically and evaluated in relation to outcomes: global mortality, cardiovascular mortality, functional class of heart failure and need for cardiovascular readmissions. RESULTS: Global longitudinal strain before reduced TAVR (absolute value) increased the chance of cardiovascular readmission (odds ratio: 0.87; 0.77 ± 0.99; p = 0.038). Reduction of E/e´ relationship 30 days after TAVI was associated with a drop in global mortality (odds ratio: 0.97; 0.95 ± 0.99; p = 0.006). In addition, high values for this relation before the procedure were associated with higher rates of New York Heart Association functional class III or IV heart failure after the intervention (odds ratio: 1.08; 1.00 ± 1.18; p = 0.049). CONCLUSIONS: Results of this study indicate that global longitudinal strain before the procedure is a predictor of cardiovascular readmission after TAVR. The E/e´relationship before the procedure presented a correlation directly proportional to the development of long-term functional class III or IV heart failure as well as its accentuated drop 30 days after the procedure was correlated with lower global mortality.

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