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Processos semi-markovianos e análise de variabilidade populacional para estimação da indisponibilidade dos trabalhadores por acidentes do trabalhoSANTOS, Flávio Leandro Alves dos 10 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-10 / O presente trabalho propõe uma metodologia que permite obter métricas de
Disponibilidade e Indisponibilidade de um funcionário que trabalha em uma das seis regiões
de atuação de uma Companhia de geração de energia elétrica, através da integração entre o
processo semi-Markoviano (PSM) e Análise de variabilidade populacional Bayesiana.
A Análise de variabilidade populacional Bayesiana é um método para se chegar a uma
distribuição a priori para avaliação Bayesiana dos parâmetros de confiabilidade baseado em
dados parcialmente relevante. Já o processo semi-Markoviano pode ser visto como um
processo cujas sucessivas transições de estados são governadas pelas probabilidades de
transição do processo Markoviano (PM), mas sua permanência em qualquer estado é descrita
por uma variável aleatória que depende do estado atual ocupado e do estado em que a
próxima transição será feita.
A integração do PSM e da Análise de variabilidade populacional Bayesiana origina um
modelo híbrido o qual é capaz de representar o comportamento do trabalhador que sofre
diversos tipos de acidentes do trabalho com diferentes tempos de recuperação e taxas de
falhas. Diante deste contexto, será utiliza a Análise de variabilidade populacional Bayesiana
para a estimação da distribuição da taxa de acidentes e de recuperação para o processo semi-
Markoviano.
Após aplicação da metodologia, é exposto métricas de um operário em cada uma das
seis regiões de atuação da companhia elétrica como: Tempo operacional médio,Disponibilidade média, Disponibilidade instantânea ao final da missão, Tempo falho médio,
Indisponibilidade média, Indisponibilidade instantânea ao final da missão e a Probabilidade
do funcionário não acidentado e acidentado por acidente de trabalho.
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Variabilidade genético-morfológica em populações neotropicais de Apis mellifera / Genetic and morphological variability in Neotropical populations of Apis melliferaFrancoy, Tiago Mauricio 24 August 2007 (has links)
Desde o início do processo de africanização das abelhas Apis mellifera nas Américas em 1957, as abelhas africanizadas têm sido alvo de muitos estudos, sendo a variabilidade populacional um destes focos. Neste trabalho, populações Neotropicais de Apis mellifera do Brasil e do Panamá foram avaliadas quanto a sua variabilidade morfológica por morfometria tradicional, morfometria geométrica e pelo software de identificação automática de abelhas ABIS (Automatic Bee Identification System). Foram ainda avaliadas quanto à origem do DNA mitocondrial encontrado atualmente nas populações, bem como mudanças temporais nos perfis morfométricos e de DNA mitocondrial nas populações de Ribeirão Preto e do Panamá. Os resultados mostram que as populações brasileiras amostradas apresentam um gradiente de variação de tamanho, sendo que as abelhas do sul são significantemente maiores que as do norte do país, assim como as abelhas do princípio do processo de africanização em Ribeirão Preto e no Panamá são maiores que as populações atuais. Essas diferenças de tamanho podem refletir diferentes graus de mistura das populações ancestrais e também fatores ecológicos e ambientais. Entretanto, nenhuma correlação significante foi encontrada entre as medidas de tamanho de asa e altitude da localidade amostrada, fato este que nos indica que em nossas amostras, a variável altitude não interferiu no tamanho das asas das abelhas. No que diz respeito à variabilidade do formato das nervuras das asas das abelhas africanizadas, esta se mostra pequena e, apesar de distinto do formato de Apis mellifera scutellata, o formato das nervuras das abelhas africanizadas é mais parecido com o destas abelhas do que das demais subespécies formadoras do híbrido. O DNA mitocondrial das populações brasileiras de abelhas africanizadas apresentou-se quase que totalmente como sendo de origem africana à exceção de três colônias que apresentaram DNA mitocondrial como sendo de origem de subespécies do leste europeu. Quando a morfometria geométrica e o ABIS foram testado no quesito identificação populacional, ambos mostraram um desempenho muito fraco em identificar as populações de abelhas africanizadas, provavelmente devido ao alto fluxo gênico entre os grupos. Entretanto, quando tratamos de grupos mais distantes, como subespécies e populações isoladas, como é o caso da população de abelhas italianas (A. m. ligustica) de Fernando de Noronha, os dois métodos morfométricos se mostraram muito eficientes, com as taxas de acerto girando entre 85% e 100% na identificação de colônias de diferentes subespécies e da população de Fernando de Noronha. A população de Fernando de Noronha apresentou ainda um perfil morfométrico completamente diferenciado de Apis mellifera ligustica, subespécie que foi introduzida na ilha em 1984, podendo estas diferenças serem resultado de inbreeding, adaptação ambiental ou mesmo efeito gargalo das matrizes introduzidas. Desta maneira, as novas metodologias morfométricas utilizadas neste trabalho, embora não sejam precisas ou as mais apropriadas para identificar o grau de africanização das populações de abelhas africanizadas, se mostram muito promissoras no estudo da identificação das subespécies de Apis mellifera e mesmo de outras espécies de abelhas. / Since the release of the African bee Apis mellifera scutellata in Brazil in 1957, Africanized honey bees have been widely studied, though there are still unresolved questions about population variability. We examined the temporal and spatial variability of Apis mellifera populations from Brazil and Panama, using mitochondrial DNA, traditional morphometrics, geometric morphometrics and an Automatic Bee Identification System (ABIS). The populations from Ribeirão Preto, Brazil and Panamá were examined for temporal changes in their morphometric profiles and in mitochondrial DNA patterns. Bees from south Brazil were found to be significantly larger than those from the north and northeast. Bees collected at the beginning of the Africanization process were also found to be bigger than those collected recently. These differences in size may reflect different degrees of admixture of the founder subspecies and also environmental and ecological factors. No significant correlation was observed between the size of the wings and the altitude where the bees were sampled. When the patterns of wing venation were compared among the Africanized populations, we found little variation; though Africanized bees were found to be distinct from (African) A. m. scutellata, this group was most similar to the African pattern. The mtDNA of the Africanized populations was found to be almost completely of African origin, except for three of 394 colonies, which had the east European pattern. This nearly complete displacement may have been caused by nest usurpation by Africanized bees or due to a competitive disadvantage of hybrids with European maternity. We did not get good discrimination or identifications of the populations with ABIS and geometric morphometrics, probably due to the high rates of gene flow among the groups. However, when tested in more distinct groups, for example, subspecies and isolated populations, such as the Italian bees on Fernando de Noronha island, these two methods were very efficient, with identification rates of around 85% and 100%, respectively. The population of Italian bees (A.m. ligustica) on Fernando de Noronha presented a morphometric profile very different from that of A. m. ligustica, the subspecies introduced to the island in 1984. These differences could be a result of inbreeding, environmental adaptations or bottleneck effects. The two new morphometric methodologies, though they did not provide good discrimination of the Africanized populations, are very promising for studies of Apis mellifera subspecies and for identification of other bee species.
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Variabilidade genético-morfológica em populações neotropicais de Apis mellifera / Genetic and morphological variability in Neotropical populations of Apis melliferaTiago Mauricio Francoy 24 August 2007 (has links)
Desde o início do processo de africanização das abelhas Apis mellifera nas Américas em 1957, as abelhas africanizadas têm sido alvo de muitos estudos, sendo a variabilidade populacional um destes focos. Neste trabalho, populações Neotropicais de Apis mellifera do Brasil e do Panamá foram avaliadas quanto a sua variabilidade morfológica por morfometria tradicional, morfometria geométrica e pelo software de identificação automática de abelhas ABIS (Automatic Bee Identification System). Foram ainda avaliadas quanto à origem do DNA mitocondrial encontrado atualmente nas populações, bem como mudanças temporais nos perfis morfométricos e de DNA mitocondrial nas populações de Ribeirão Preto e do Panamá. Os resultados mostram que as populações brasileiras amostradas apresentam um gradiente de variação de tamanho, sendo que as abelhas do sul são significantemente maiores que as do norte do país, assim como as abelhas do princípio do processo de africanização em Ribeirão Preto e no Panamá são maiores que as populações atuais. Essas diferenças de tamanho podem refletir diferentes graus de mistura das populações ancestrais e também fatores ecológicos e ambientais. Entretanto, nenhuma correlação significante foi encontrada entre as medidas de tamanho de asa e altitude da localidade amostrada, fato este que nos indica que em nossas amostras, a variável altitude não interferiu no tamanho das asas das abelhas. No que diz respeito à variabilidade do formato das nervuras das asas das abelhas africanizadas, esta se mostra pequena e, apesar de distinto do formato de Apis mellifera scutellata, o formato das nervuras das abelhas africanizadas é mais parecido com o destas abelhas do que das demais subespécies formadoras do híbrido. O DNA mitocondrial das populações brasileiras de abelhas africanizadas apresentou-se quase que totalmente como sendo de origem africana à exceção de três colônias que apresentaram DNA mitocondrial como sendo de origem de subespécies do leste europeu. Quando a morfometria geométrica e o ABIS foram testado no quesito identificação populacional, ambos mostraram um desempenho muito fraco em identificar as populações de abelhas africanizadas, provavelmente devido ao alto fluxo gênico entre os grupos. Entretanto, quando tratamos de grupos mais distantes, como subespécies e populações isoladas, como é o caso da população de abelhas italianas (A. m. ligustica) de Fernando de Noronha, os dois métodos morfométricos se mostraram muito eficientes, com as taxas de acerto girando entre 85% e 100% na identificação de colônias de diferentes subespécies e da população de Fernando de Noronha. A população de Fernando de Noronha apresentou ainda um perfil morfométrico completamente diferenciado de Apis mellifera ligustica, subespécie que foi introduzida na ilha em 1984, podendo estas diferenças serem resultado de inbreeding, adaptação ambiental ou mesmo efeito gargalo das matrizes introduzidas. Desta maneira, as novas metodologias morfométricas utilizadas neste trabalho, embora não sejam precisas ou as mais apropriadas para identificar o grau de africanização das populações de abelhas africanizadas, se mostram muito promissoras no estudo da identificação das subespécies de Apis mellifera e mesmo de outras espécies de abelhas. / Since the release of the African bee Apis mellifera scutellata in Brazil in 1957, Africanized honey bees have been widely studied, though there are still unresolved questions about population variability. We examined the temporal and spatial variability of Apis mellifera populations from Brazil and Panama, using mitochondrial DNA, traditional morphometrics, geometric morphometrics and an Automatic Bee Identification System (ABIS). The populations from Ribeirão Preto, Brazil and Panamá were examined for temporal changes in their morphometric profiles and in mitochondrial DNA patterns. Bees from south Brazil were found to be significantly larger than those from the north and northeast. Bees collected at the beginning of the Africanization process were also found to be bigger than those collected recently. These differences in size may reflect different degrees of admixture of the founder subspecies and also environmental and ecological factors. No significant correlation was observed between the size of the wings and the altitude where the bees were sampled. When the patterns of wing venation were compared among the Africanized populations, we found little variation; though Africanized bees were found to be distinct from (African) A. m. scutellata, this group was most similar to the African pattern. The mtDNA of the Africanized populations was found to be almost completely of African origin, except for three of 394 colonies, which had the east European pattern. This nearly complete displacement may have been caused by nest usurpation by Africanized bees or due to a competitive disadvantage of hybrids with European maternity. We did not get good discrimination or identifications of the populations with ABIS and geometric morphometrics, probably due to the high rates of gene flow among the groups. However, when tested in more distinct groups, for example, subspecies and isolated populations, such as the Italian bees on Fernando de Noronha island, these two methods were very efficient, with identification rates of around 85% and 100%, respectively. The population of Italian bees (A.m. ligustica) on Fernando de Noronha presented a morphometric profile very different from that of A. m. ligustica, the subspecies introduced to the island in 1984. These differences could be a result of inbreeding, environmental adaptations or bottleneck effects. The two new morphometric methodologies, though they did not provide good discrimination of the Africanized populations, are very promising for studies of Apis mellifera subspecies and for identification of other bee species.
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Variações espaciais na estrutura da assembleia de peixes do baixo rio Araguaia durante um ciclo hidrológico / Spatial variations on fish assemblage structure of the lower Araguaia River during a hydrological cycleOrsi, Carlos Henrique 23 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The region of the lower Araguaia River is influenced by a flood pulse that causes changes in the environment. This study aimed to identify the spatial effects (main river and tributaries) on the assembly structure of fish. Samples were taken every two months between March and September 2009, at 14 sites (7 in the Araguaia River and 7 in tributaries), fishes were collected with gill nets exposed for 24 hours, for the analysis effort was standardized and indexed in catch per unit of effort in number and biomass, then the attributes of the assembly and the total abundance were set and spatial distribution patterns were identified through factorial analysis. The beta diversity was estimated as the rate of renewal of species. An ordination analysis indicated the formation of three axes and their scores were retained for a PerManova analysis. Analysis of the indicator species was performed to determine if there were local indicator species. Species richness and abundance of fish were higher in the channel of the Araguaia River during the dry season. The diversity in the channel of the Araguaia River in low water seasons and dry seasons differed from the tax on water and flood in relation to the abundance in number of individuals and beta diversity showed that the Araguaia River and tributaries have their assemblages in a non-random status. The evenness showed no significant differences between sites and seasons. The evaluation of indicator species identified a number of species that stick out among the others, mainly in the main channel in the dry season, these facts may be related to environmental changes between seasons, flooding its banks and several structures along the river, providing new habitats and causing some species seek more favorable environments to their needs during the different seasons. / A região do baixo rio Araguaia sofre a influência de um pulso de inundação que causa modificações no ambiente. O presente trabalho teve por objetivo identificar os efeitos espaciais (calha e tributários) na estrutura da assembleia da ictiofauna. As amostras foram realizadas bimestralmente entre março e setembro de 2009, em 14 locais (7 no rio Araguaia e 7 em tributários), os peixes foram coletados com redes de espera expostas por 24 horas, sendo que para as análises, o esforço foi padronizado e indexado em captura por unidade de esforço em número e biomassa, em seguida os atributos da assembleia e abundância total foram calculados e posteriormente os padrões de distribuição espacial foram identificados através de análises bifatoriais. A diversidade beta foi estimada como a taxa de renovação de espécies. Uma análise de ordenação indicou a formação de 3 eixos e seus escores foram retidos para análise de PerManova. A análise de espécies indicadoras foi realizada para determinar se existiam espécies indicadoras de locais. A riqueza de espécies e abundância de peixes foram maiores na calha do rio Araguaia durante a estação seca. A diversidade na calha do rio Araguaia nas estações vazante e seca divergiu dos tributários nas estações enchente e cheia em relação à abundância em número de indivíduos e a diversidade beta mostrou que o rio Araguaia e os tributários apresentam suas assembleias de forma não aleatórias. A equitabilidade não apresentou diferenças significativas entre os locais e as estações. A avaliação de espécies indicadoras permitiu identificar algumas espécies que sobressaem em relação às outras, principalmente na calha principal na estação seca, tais fatos podem estar relacionados às mudanças no ambiente entre as estações, alagando as margens e várias estruturas ao longo do rio, disponibilizando novos habitats e fazendo que algumas espécies procurem ambientes mais propícios as suas necessidades durante as diferentes estações do ano.
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Gradiente longitudinal na estrutura da assembleia de peixes de um reservatório de acumulação: Capivari / Longitudinal gradient in the structure of fish assemblage in a accumulation reservoir: CapivariDebona, Tiago 24 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-24 / This study evaluated the hypothesis that the fish assemblage on reservoir of Hydropower Plant Governador Pedro Viriato Parigot de Souza (Capivari) is structured along its longitudinal axis, forming two or three distinct zones, which is influenced by environmental variables. For this, samples of fishes and abiotic variables were carried out quarterly between January 2004 and October 2008, in three sites (dam, intermediate and backwater) along the longitudinal gradient of the reservoir. The major variation gradients of assemblage structure (pure) were summarized with the non-metric multidimensional scaling (NMS) and compared longitudinal with the multi-response permutation procedure (MRPP). Further, it was examined the existence of indicator species at each site. In sequence, the variation gradients of assemblage structure related with abiotic variables (restricted) were extracted under the linear constraints imposed by these variables on canonical correspondence analysis (CCA). The congruence between the pure and restricted gradients was then evaluated with the Mantel test. We captured 30.085 individuals of which the fluvial local had greater richness. Ordination of NMS and MRPP test showed that the gradients of the pure structure of the fish assemblage were differentiated on longitudinal axis of reservoir, and identified differences in fluvial site from others, found greater preference of species for this site. The ordering of the CCA had a greater influence of water transparency, followed by pH and dissolved oxygen, which was consistent with the ordering of the NMS by Mantel test. Thus, we can conclude that the structure of the fish assemblage in Capivari Reservoir presented zonation pattern, with two distinct zones in a longitudinal gradient, which found greater preference of the species by fluvial area, being mainly influenced by lower values water transparency and higher levels of pH and dissolved oxygen in this site. / O presente estudo teve por avaliar a hipótese de que a assembleia de peixes do reservatório da Usina Hidrelétrica Governador Pedro Viriato Parigot de Souza (Capivari) se apresenta estruturada longitudinalmente, formando duas ou três zonas distintas, sendo estas influenciadas por variáveis ambientais. Para isso foram realizadas coletas de peixes e variáveis abióticas trimestralmente entre janeiro de 2004 e outubro de 2008 em três locais (barragem, intermediário e remanso) ao longo do gradiente longitudinal do reservatório. Os maiores gradientes de variação da estrutura da assembleia (puros) foram sumarizados com o escalonamento multidimensional não-métrico (NMS) e comparados longitudinalmente com o procedimento permutacional de multiresposta (MRPP). Adicionalmente analisou-se a ocorrência de espécies com distribuições preferenciais em cada local. Na sequência, os gradientes de variação da estrutura da assembleia associada às variáveis abióticas (restritos) foram extraídos sob a restrição linear imposta pelas mesmas através da análise de correspondência canônica (ACC). A congruência entre os gradientes puros e restritos foi então avaliada com o teste de Mantel. Em todo o período foram capturados 38.085 indivíduos sendo que o local remanso teve maior riqueza. A ordenação da NMS e o teste da MRPP mostraram que os gradientes puros da estrutura da assembleia de peixes foram diferenciados longitudinalmente, identificando diferença do local remanso dos demais, sendo verificada maior preferência de espécies por este local. A ordenação da ACC demonstrou maior influência da transparência da água, seguida de pH e do oxigênio dissolvido, sendo esta congruente com a ordenação da NMS. Assim, pode-se concluir que a estrutura da assembleia de peixes no reservatório de Capivari apresentou um padrão de zonação formando duas zonas distintas em um gradiente longitudinal, onde foi verificado maior preferência das espécies pela zona fluvial (local remanso), sendo influenciado principalmente por esta apresentar menores valores de transparência da água e maiores índices de pH e oxigênio dissolvido.
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Variações espaciais e temporais na abundância das espécies introduzidas em um hotspot de biodiversidade global, rio Iguaçu, Paraná, Brasil: impactos sobre a ictiofauna nativa / Spatial and temporal variations in relative of introduced species in a hotspot of global biodiversity, Iguaçu river, Paraná State, Brazil: impacts on native fish faunaDaga, Vanessa Salete 12 August 2010 (has links)
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Vanessa Salete Daga.pdf: 597296 bytes, checksum: ad426af73e607b92ceea3cce0dbf170b (MD5)
Previous issue date: 2010-08-12 / The objective of this study was to evaluate the composition and structure of the assemblages of native and nonnative fish along the temporal and spatial gradient on the Iguaçu River, and their relations with environmental variables in five reservoirs. Samples were collected from January 2004 to December 2008, with periodicity quarterly in reservoirs Foz do Areia, Segredo and Salto Caxias, while in reservoirs Salto Santiago and Salto Osório samples were bimonthly. Catches were made with the aid of gillnets (mesh size of 2.4 to 16 cm) and trammel nets (witches, 6, 7 and 8 cm between non-adjacent), operated on the surface, margin and bottom, exposed for 24 hours with checked at 8:00, 16:00 and 22:00 hours. Fish caught were identified, measured and weighed. The community structure was evaluated by its attributes of species (richness), abundance (biomass and number of individuals) and diversity index of Shannon. The environmental variables were plotted on a matrix (physics and chemistry) and is summarized by principal component analysis (PCA). To summarize the data on the composition and structure of the assemblages of native and nonnative fish, analysis of non-metric multidimensional scaling (NMDS) was used. The degree of association between multivariate matrices (environmental variables and the composition and structure of the assemblages of native fish and non-native) was assessed by means of a Procrustes routine. During the study period were collected from 152,007 specimens, 148,084 individuals of native species and 3,923 specimens of non-native species, which were divided into six orders, 16 families, 32 genera and 50 species. The most abundant native species were Astyanax sp. B (40.1%), Astyanax sp. C (19.1%) and Pimelodus britskii (9.1%). The non-native species were more abundant Odontesthes bonariensis (85.1%), Prochilodus lineatus (7.5%) and Tilapia rendalli (4.9%). The distribution of abundance in numbers and weight was higher in Salto Santiago, both native and non native. Spatial and temporal differences were apparent for wealth, for both native and non native, but the Shannon diversity index showed significant differences only for native species. The composition and structure of the assembly of native and nonnative fish showed significant differences along the longitudinal gradient of the Iguaçu River. The physical and chemical variables (water temperature, water transparency, pH and electrical conductivity) were significant for the separation of the reservoirs along the longitudinal gradient. Procrustes analysis showed that an association exists between the physical and chemical variables, and the spatial arrangement of the composition and structure of the assemblages of native fish. / O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição e estrutura da assembleia de peixes nativos e não nativos, ao longo do gradiente espacial e temporal no rio Iguaçu e, suas relações com as variáveis ambientais em cinco reservatórios. As amostragens foram realizadas de janeiro de 2004 à dezembro de 2008, com periodicidade trimestral nos reservatórios de Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias, enquanto que nos reservatórios de Salto Santiago e Salto Osório as amostragens foram bimestrais. As capturas foram realizadas com o auxílio de redes de espera simples (malhas de 2,4 a 16 cm) e tresmalhos (feiticeiras de 6, 7 e 8 cm entre nós não adjacentes), operadas na superfície, margem e fundo, expostas por 24 horas com revistas às 8:00, 16:00 e 22:00 horas. Os peixes capturados foram identificados, medidos e pesados. A estrutura da comunidade foi avaliada pelos seus atributos número de espécies (riqueza), abundância (biomassa e número de indivíduos) e índice de diversidade de Shannon. As variáveis ambientais foram plotadas em uma matriz (física e química), sendo essa sumarizada pela análise de componentes principais (PCA). Para sumarizar os dados de composição e estrutura da assembleia de peixes nativos e não nativos, a análise de escalonamento multidimensional não-métrico (NMDS) foi utilizada. O grau de associação entre as matrizes multivariadas (variáveis ambientais e composição e estrutura da assembleia de peixes nativos e não nativos) foi avaliado por meio de uma rotina Procrustes. Durante o período amostral foram coletados 152.007 exemplares, sendo 148.084 indivíduos de espécies nativas e 3.923 exemplares de espécies não nativas, que foram distribuídos em seis ordens, 16 famílias, 32 gêneros e 50 espécies. As espécies nativas mais abundantes foram Astyanax sp. B (40,1%), Astyanax sp. C (19,1%) e Pimelodus britskii (9,1%). As espécies não nativas mais abundantes foram Odontesthes bonariensis (85,1%), Prochilodus lineatus (7,5%) e Tilapia rendalli (4,9%). A distribuição de abundância, em número de indivíduos e peso foi maior em Salto Santiago, tanto para espécies nativas como não nativas. Diferenças espaciais e temporais significativas foram verificadas para a riqueza, tanto para espécies nativas como não nativas, entretanto o índice de diversidade de Shannon, mostrou diferenças significativas somente para as espécies nativas. A composição e estrutura da assembleia de peixes nativos e não nativos, apresentaram diferenças significativas ao longo do gradiente longitudinal do rio Iguaçu. As variáveis físicas e químicas (temperatura da água, transparência da água, pH e condutividade elétrica), foram significativas para a separação dos reservatórios ao longo do gradiente longitudinal. A análise de Procrustes mostrou que existe associação entre as variáveis físicas e químicas, e o arranjo espacial da composição e estrutura da assembleia de peixes nativos.
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