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Evolução clinica e endoscopica da hipertensão portal em crianças e adolescentes : experiencia de um serviço terciario / Clinical and endoscopic evolution of portal hypertension in children and adolescents : the experience of a tertiary serviceMeneses, Daniela Gois 13 August 2018 (has links)
Orientadores: Adriana Maria Alves De Tommaso, Elizete Aparecida Lomazi da-Costa-Pinto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T01:18:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: A história natural da hipertensão portal (HP) é pouco conhecida em crianças e dados relacionados à evolução em longo prazo são escassos. O objetivo desse estudo foi descrever a evolução endoscópica da HP em 98 pacientes (0 a18 anos) admitidos no Hospital de Clínicas da UNICAMP, no período de março de 1986 a dezembro de 2006 e seguidos, em média, por 6,4 anos. Estudo descritivo e longitudinal. Dados coletados por meio de revisão de prontuários. Analisadas informações referentes a gênero; idade; etiologia; avaliações clínicas, laboratoriais e endoscópicas; tratamentos clínico, endoscópico e cirúrgico da hipertensão portal; complicações do tratamento endoscópico; episódios de hemorragia digestiva alta; evolução das varizes esofagogástricas e da gastropatia da hipertensão portal; causas de óbito. Realizada análise estatística descritiva, comparação de proporções Qui-Quadrado ( c2) com Correção de Yates ou o método Exato de Fisher, comparação entre grupos Teste T (de Student) com Correção de Welch. O nível de significância estabelecido foi p0,05. A maioria dos pacientes era do gênero feminino (58,2%). A causa mais comum de HP foi obstrução da veia porta extra-hepática (OVPEH) (44,9%), seguida pelas doenças que evoluem para cirrose (40,8% dos pacientes). A idade mediana à admissão foi de 4,3 anos. Os sinais endoscópicos de risco de sangramento à admissão, o antecedente de HDA e sua ocorrência durante o seguimento foram mais frequentes nos pacientes não cirróticos (p= 0,0001, p= 0,0001 e p= 0,0015, respectivamente). Cerca de 40% (3998) dos pacientes, em sua maioria cirróticos, não apresentaram HDA durante o seguimento. A profilaxia endoscópica primária associou-se a período livre de sangramento digestivo significativamente mais longo (p= 0,036) no grupo de cirróticos. A erradicação das varizes de esôfago, em cirróticos e não cirróticos, associou-se a diminuição do risco de sangramento dessas varizes (p= 0,0001) e não ocasionou aumento quantitativo de varizes gástricas (p=0,12) e(ou) gastropatia da hipertensão portal (p= 0,87). No entanto, ocorreu aumento do número de episódios de sangramento de origem gástrica. Após tratamento para erradicação ou redução do risco de sangramento, 3342 (78,5%) pacientes foram seguidos por um período superior a 1 ano. Os sinais de risco de sangramento reapareceram em 72,7% dos pacientes, em média 16,2 meses após interrupção do tratamento endoscópico. O óbito foi mais frequente entre os cirróticos (p= 0,001). Em conclusão, os sinais endoscópicos de risco de sangramento e a frequencia de HDA predominaram entre os não cirróticos. A profilaxia endoscópica primária foi mais efetiva entre os cirróticos. O tratamento endoscópico é eficaz para diminuição dos sinais de risco de sangramento de varizes de esôfago, porém há um alto índice de recidiva desses sinais e aumento dos episódios de HDA por variz gástrica e gastropatia da HP após erradicação das varizes de esôfago. A mortalidade foi superior entre os cirróticos / Abstract: The natural evolution of portal hypertension (PH) is little known in children and data related to long term evolution are scarce. The aim of this study was to evaluate the endoscopic evolution of PH in 98 patients. This is a descriptive and transversal study, in which were included both male and female patients with PH, aged from 0 to 18 years, enrolled at the Clinical Hospital of the FCM/UNICAMP. The mean follow-up was 6.4 years. Data from March 1986 to December 2006 were collected through review of medical records, and information analyzed were related to gender; age; etiology; clinical, laboratory and endoscopic evaluation; clinical, endoscopic and surgical treatments of PH; complications of endoscopic treatment; upper gastrointestinal
bleeding episodes; evolution of esophagogastric varices and PH gastropathy; causes of death. Descriptive statistical analysis and comparison of proportions were accomplished, through Chi-Square (c2) with Yates correction or the Fisher's exact method; comparison among groups: Student's t Test with Welch's Correction. The significance level was p<0,05. Most patients were female (58.2%). The main cause of PH was obstruction of extra-hepatic portal vein (OEHPV) (44.9%), followed by diseases that progress to cirrhosis (40.8%). The median age at admission was 4.3 years. Endoscopic signs of bleeding risk at admission, the history of upper gastrointestinal bleeding (UGB) and its occurrence during follow-up were more frequent among noncirrhotic patients. Among patients who were included in this study, 39.8% (39/98) has not showed UGB during follow-up, most of them cirrhotic. Primary endoscopic prophylaxis in cirrhotic group was associated to a longer period without showing digestive bleeding. Total eradication of esophageal varices in both cirrhotic and noncirrhotic patients was associated to a reduction of bleeding risk in those varices. It was not detected a quantitative increase of gastric varices (p=0.12) and/or PH gastropathy (p=0.87). However, it was observed an increase in the number of bleeding episodes from gastric varices. After treatment for eradication or reduction of bleeding risk, 33/42 patients were followed for a period over 1 year. Signs of bleeding risk reappear in 72.7% of patients, on average 16.2 months after interruption of endoscopic treatment. Death was more frequent among cirrhotics (p=0.001). In conclusion, endoscopic signs of bleeding risk and frequency of UGB episodes was predominant among non-cirrhotic. Primary endoscopic prophylaxis was more effective among cirrhotic. Although endoscopic treatment is effective in reducing the risk of bleeding from esophageal varices, there is a high index of recurrence of that signs and an increase in episodes of UGB from gastric varices and gastropathy from PH after eradication of espophageal varices. The mortality was higher among cirrhotic / Mestrado / Pediatria / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Coagulação por microondas versus escleroterapia apos ligadura elastica endoscopica para tratamento de varizes esofagicas em cirroticos. / Microwave coagulation versus sclerotherapy after band ligation for treatment of esophageal varices in cirrhoticMonici, Leonardo Trevizan 08 September 2007 (has links)
Orientador: Elza Cotrim Soares / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T15:18:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Antecedentes: A ligadura elástica endoscópica (LE) é um dos métodos mais utilizados para profilaxia secundária de sangramento por varizes esofágicas, mas a recorrência varicosa é freqüente após este tratamento. A associação de LE com escleroterapia endoscópica por injeção (EI) reduz este risco. A coagulação por microondas (MC) é um método térmico de terapia endoscópica e sua associação com LE poderia reduzir o risco de recidiva de varizes. Objetivo: Avaliar a segurança e a eficácia da associação de LE com MC para o tratamento e prevenção da recidiva de varizes esofágicas em pacientes cirróticos com antecedente de hemorragia por varizes, em comparação com a associação de LE com EI. Desenho: Estudo prospectivo randomizado e controlado. Pacientes: Setenta pacientes cirróticos com episódio prévio de sangramento por varizes esofágicas tratados com LE até que restassem apenas vasos de fino calibre. Métodos: Trinta e seis pacientes foram randomizados para receber EI com etanol absoluto (Grupo A) e trinta e quatro para receber MC (Grupo B) até a completa erradicação das varizes. Foi realizado seguimento endoscópico para detecção de recidiva. Principais parâmetros avaliados: Ressangramento, complicações das intervenções, mortalidade dos pacientes, recorrência de varizes e fatores que afetam a recidiva. Resultados: Não houve diferença significativa entre os grupos A e B em termos de recidiva de varizes (27,7% versus 17,6%), ressangramento (8,3% versus 0%) e mortalidade em um tempo médio de seguimento de 34,9 ± 11,4 meses. As complicações foram raras e nenhuma diferença significativa foi verificada entre os grupos. A presença de varizes gástricas afetou a recorrência de varizes com um risco relativo de 3,9 vezes (IC de 1,14 a 13,1). Conclusões: A aplicação de MC no esôfago após a LE é segura e eficaz no tratamento de varizes esofágicas. Não houve diferença nas taxas de recorrência comparando-se a associação de LE com MC em relação à LE com EI. A presença de varizes gástricas aumenta o risco de recidiva / Abstract: Background: Endoscopic band ligation (LE) is an usual choice for secondary prophylaxis of esophageal variceal bleeding but recurrence of varices is frequent after this treatment. Association of EBL with endoscopic injection sclerotherapy (EI) reduces this risk. Microwave coagulation (MC) is a thermal endoscopic therapy method and its association with EBL may reduce the risk of variceal recurrence. Objective: Evaluate the safety and efficacy of the association of LE with MC for treatment and prevention of recurrence of esophageal varices compared to the association of LE with EI. Design: Randomized controlled trial. Patients: Seventy cirrhotic patients with previous bleeding from esophageal varices treated with EBL until only thin vessels remained. Interventions: Thirty-six patients were randomized to receive EI with ethanol (Group A) and thirty-four to receive MC (Group B) until complete eradication. Endoscopic follow-up was performed to detect recurrence. Main outcome measurements: Rebleeding, intervention complications, mortality, variceal recurrence and factors that affect recurrence. Results: No significant difference was found between Groups A and B in variceal recurrence (27.7% vs. 17.6%), rebleeding (8.3% vs. 0%) and mortality in a mean follow-up of 34.9 ± 11.4 months. Complications were rare and no difference was observed between both groups. The presence of gastric varices affects recurrence with an odds ratio of 3.9 (1.14 to 13.1). Conclusions: Application of MC in the esophagus after band ligation is safe and effective. There is no difference in recurrence rates comparing the association of LE with MC to LE plus EI. The presence of gastric varices increases the risk of esophageal varices recurrence / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Tips para o controle das complicações clinicas da hipertensão portal / TIPS for controlling clinical complications in portal hypertensionKisilevzky, Nestor Hugo 02 January 2006 (has links)
Orientador: Luiz Sergio Leonardi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T13:32:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Objetivo: O propósito deste estudo foi avaliar a eficácia do procedimento denominado TIPS (Transjugular Intrahepatic Portosystemic Shunt) em pacientes com hepatopatia crônica e hipertensão portal, verificar a incidência de complicações e a existência de fatores prognósticos da evolução clínica. Casuística e Método: Foram revistos todos os procedimentos realizados numa única Instituição, por um único operador, entre 1996 e 2004. Quarenta e quatro pacientes, sendo 30 do sexo masculino e 14 do feminino e com idade média de 52 anos, todos de raça branca, foram submetidos a TIPS. O sintoma principal foi hemorragia digestiva alta em 28, ascite refratária em 11 e síndrome hepatorrenal em 5. Foram verificados os níveis séricos de bilirrubina, albumina, atividade de protrombina e creatinina. Observou-se que 9 eram Child-Pugh A, 24 eram Child-Pugh B e 11 eram Child-Pugh C. Resultados: O TIPS foi completado com sucesso em todos os pacientes (100%), verificando-se uma queda do gradiente pressórico P/S médio de 49,69% que foi estatisticamente significativa. Comprovou-se a melhora clínica em 35 pacientes (79,55%), sendo 24/28 pacientes com HDA, 8/11 pacientes com ascite refratária e 3/5 com SHR. A mortalidade geral PO foi de 13,64%, sendo mais incidente nos pacientes caracterizados como Child-Pugh C (45,45%). Os fatores mais relevantes de mau prognóstico foram o aumento da bilirrubina e do nível de creatinina e a diminuição na atividade de protrombina. Verificou-se que 75% dos pacientes sobreviveram durante o período de observação de um ano. A sobrevida média de pacientes Child-Pugh A foi de 11,5 meses, nos Child-Pugh B foi 10,97 meses e nos Child-Pudh C foi apenas 5,90 meses, evidenciando uma diferença estatisticamente significativa na sobrevida dos pacientes de acordo com a classificação de Child-Pugh. Foram observadas complicações relacionadas com o procedimento em 14 casos (31,80%). Comprovou-se a oclusão do TIPS em 5 pacientes. Conclusão: O TIPS foi eficiente para diminuir a pressão portal e resolver as complicações clínicas em pacientes com hepatopatia crônica e hipertensão portal. As complicações e a morbi-mortalidade relacionadas com o procedimento podem ser consideradas aceitáveis. A mortalidade foi diretamente influenciada por alguns fatores clínicos, tais como classe Child-Pugh C e elevação dos níveis séricos de bilirrubina e creatinina / Abstract: Purpose: the purpose of this study was to evaluate the efficacy of TIPS (Transjugular Intra-hepatic Portosystemic Shunt) in patients with chronic liver disease and portal hypertension, to verify the safety of the procedure and the complication rates directly related to it. The existence of prognostic factors of postoperative outcome was also verified. Casuistry and Method: all the cases of patients submitted to TIPS in a single Institution by a single operator during an 8-year period of time were reviewed. 44 patients, being 30 males and 14 females, with an average age of 52, all of them white, were submitted to TIPS. All the patients had chronic liver disease and portal hypertension having as main symptom recurrence of gastro-esophagic bleeding or congestive gastropathy in 28, refractory ascite in 11 and hepatorenal syndrome in 5. The serum levels of bilirubin, albumin, prothrombin time and creatinine were verified. Patients were stratified according to the Child-Pugh classification resulting that 9 were Child-Pugh A, 24 were Child-Pugh B and 11 were Child-Pugh C. Results: TIPS was successfully performed in all the patients (100%), verifying a fall in the mean porto systemic gradient pressure of about 49,69% (from 18,98 mmHg to 9,55 mmHg) that was statistically significant. Additionally, it was observed clinical improvement in 35 patients (79,55%), being 24 out of 28 patients with bleeding, 8 out of 11 patients with refractory ascite and 3 out of 5 with hepatorenal syndrome. The postoperative general mortality was 13,64% being the highest incidence in patients classified as Child-Pugh C (45,45%). The analysis of the clinical variables that characterized the patients showed that the most relevant factors associated to a poor outcome were high serum levels of bilirubin and creatinin and prolonged prothrombin time. Seventy five percent of patients survived during the first year of observation. The mean survival time was 11,5 months for patients Child-Pugh A, 10,97 months for patients Child-Pugh B and only 5,90 months for patients Child-Pugh C, evidencing a significant statistical difference in patients survival related to the Child-Pugh status. Complications directly related to the procedure were observed in 14 cases (31,80%). Additionally it was seen the occlusion of TIPS in 5 patients. Conclusion: TIPS is efficient to reduce portal pressure and to solve clinical complications in patients with chronic liver disease and portal hypertension. Complications and morbidity and mortality related to the procedure can be considered acceptable. Mortality was directly influenced by some clinical factors such as Child-Pugh class C, high bilirubin and creatinine levels which means, that a good selection should be done when TIPS is indicated. TIPS is a valuable tool to preserve patients who are in the waiting list for a liver transplantation / Mestrado / Cirurgia / Mestre em Cirurgia
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