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Palhaços de rua: transcorpografia na performance de dois vendedores de rua em SalvadorAraújo, Fábio César Lobato de January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Esta dissertação atingiu três objetivos. O primeiro deles consistiu na tentativa em definir a atividade de vendedores ambulantes de rua como Performance do cotidiano. Para tal, buscouse fazer um paralelo da performance desses vendedores com a do Palhaço de Circo, a do Clown e a do Cômico dell? Arte do início do Século XVI. O segundo objetivo compreendeu a descrição e análises das performances de dois vendedores de rua da Cidade de Salvador. Finalmente apresentou-se um processo metodológico pertinente à abordagem artística do trabalho, pois a dissertação teve um caráter teórico-prático. Construiu-se um processo metodológico próprio para o desenvolvimento do trabalho de campo, a qual foi nomeada de Transcorpografia. Foi através da Etnografia que se fez a descrição da performance dos vendedores, levando-se em consideração o corpo, a voz e a música em seus trabalhos. Foi também através desse recurso que se fez a descrição da performance do pesquisador desenvolvendo a Transcorpografia, no habitat de trabalho dos vendedores pesquisados e no palco no espetáculo ?Uma Trilogia Baiana?. A pesquisa em fontes primárias e secundárias resultou no conhecimento de que esses artistas populares criam o seu próprio repertório de trabalho e que sua criatividade é utilizada como recurso de destaque para chamar a atenção do cliente-público. Percebeu-se igualmente, que a utilização de recursos como a Teatralidade e a Espetacularidade em suas Performances são essenciais para que este vendedor consiga vender mais, obtendo um lucro maior que outros vendedores que apresentam o mesmo produto. É a Teatralidade que transforma a performance desses vendedores ambulantes num ato espetacular. / Salvador
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Caracterização do vendedor e do consumidor de churrasquinho de rua no município de Maceió, ALAndrade, Janaína Freitas de 23 April 2008 (has links)
O comércio de alimentos por vendedores ambulantes vem crescendo ano após ano em todas as cidades do Brasil, isso se deve principalmente ao desemprego que atinge a população brasileira. Alimentos comercializados por ambulantes têm custo acessível à maioria da população, por isso a procura é grande. Devido à falta de conhecimento os vendedores ambulantes não têm noções de práticas higiênico-sanitárias com os alimentos, tornando-os fontes de toxinfecções alimentares. Um exemplo de alimento de rua que vem crescendo muito no comércio informal de Maceió é o churrasquinho. Os pontos de venda de churrasquinhos vêem atraindo muitos consumidores, onde passam a ser uma opção barata de lazer para essas pessoas. A fiscalização para o controle sanitário dos alimentos vendidos nas ruas é bastante precária devido o número crescente de vendedores ambulantes. Em Maceió-AL, são poucas as informações sobre a qualidade dos alimentos comercializados na rua, por isso, esse trabalho teve como objetivo caracterizar os vendedores e consumidores de churrasquinho de rua, quanto aos hábitos, conhecimentos e percepção de risco da comida de rua e qualidade dos alimentos. Os dados foram coletados em 100 pontos de venda de churrasquinho e com 75 consumidores, e realizados análises microbiológicas de 20 amostras de churrasquinho. Os resultados indicaram que a maioria dos vendedores possui nível médio de escolaridade. Para 75 vendedores, essa é a única fonte de renda da família e que 67 vendedores escolheram essa opção de trabalho devido ao desemprego. Setenta e sete pontos apresentavam condições insatisfatórias de funcionamento, por não apresentam água corrente, instalações sanitárias e lixeiras. A estrutura da maior parte, 50 barracas, é desprovida de qualquer tipo de proteção, sendo o churrasquinho preparado e vendido ao ar livre. Os vendedores são responsáveis pela compra das carnes, onde 47 adquirem a carne no mercado público municipal. Cinqüenta e três vendedores nunca fizeram curso de capacitação para manipulação de alimentos. Trinta e cinco (47%) consumidores têm nível médio de ensino e 52 (70%) têm renda familiar de até cinco salários-mínimos. Em relação ao consumo semanal, 25 (33%) consumidores relataram consumo de comida de rua mais de cinco vezes por semana. Trinta e um (41%) consumidores disseram que apresentaram quadro de diarréia e/ou vômitos após consumir comida de rua, onde 16 (52%) deles tiveram que se ausentar de suas obrigações (trabalho e/ou escola). Em relação aos parâmetros microbiológicos, a contagem de coliformes a 45ºC e S. aureus ficaram dentro dos padrões exigidos pelo Ministério da Saúde, porém em uma (10%) amostra foi encontrada a presença de Salmonella, condenado o produto para consumo. Os resultados desta pesquisa reforçam a necessidade do desenvolvimento de um programa pela Vigilância Sanitária municipal que vise capacitar os vendedores, orientando-os para a implantação de Boas Práticas nos seus pontos de venda, além de conscientização dos consumidores em relação ao consumo de comida de rua.
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