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Prevalência de queixas de sintomas vestibulares em crianças / Prevalence of complaints of vestibular symptoms in childrenSaid, Tuísa Souto 29 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Vestibular function has assumed particular importance in recent years, especially in relation to the pediatric population, since the spatial perception, body balance, posture and motor coordination are indispensable at development of other functions, which are essentials to quality of life . Vestibular disorders are difficult to be recognized in children because they can not describe their symptoms accurately. However, it is important to deepen the investigation of complaints at childhood, dizziness especially, since some vestibular disorders detected only in adulthood have their origins in childhood. Studies indicate that a large number of children with balance disorders are diagnosed with nonspecific dizziness, which indicates there is need to improve the diagnostic accuracy of the professionals who treat these children. Objective: To investigate the prevalence of complaints of vestibular symptoms in children, as well as to investigate the association between dizziness and other symptoms indicative of possible vestibular disorders, further verifying any associations with other symptoms of motion sickness. Methods: exploratory, descriptive, prospective, and on a quantitative, conducted on a sample of 817 children. The questionnaire used was based on the model of Barbosa and El Malt (2007) and Niemensivu et al. (2006), which was adapted to suit the age group 6-12 years. Consisted of 17 objective questions that were answered by parents. Results: the most prevalent complaints directly related to vestibular disorders were: fumbling (30.5%), nausea / vomiting at riding a bus (19.3%), falls (13.7%), nausea / vomiting at riding a car (10.7%) and dizziness when standing up (9.1%). Among the complaints not directly related to vestibular disorders, the highlights were: headache (47.1%), distracted (46.1%), fear of the dark (43.9%), agitated (41.9%); and nightmares (29.4%). The complaint dizziness / vertigo was reported by 7.7%. When dizziness/vertigo was associated to others complaints directly related to vestibular disorders, it showed: nausea / vomiting at riding a bus (50%); fumbling (48.4%); unexplained nausea and nausea / vomiting at riding a car (29%); dizziness at standing up (27.9%); nausea / vomiting at playground (22%); and complaints not directly related to vestibular disorders showed: headache (76.2%); distracted (64.5%); fear of the dark and agitated (55.6%); unexplained fear or panic (49.2%); and nightmares (49.2%). The most expressive complaint associated with motion sickness was: distracted (75%); and among the variables pertaining to motion sickness, the highest proportion associated with dizziness / vertigo was nausea / vomiting at riding a bus (50%), which also had the highest prevalence referring to motion sickness (19.3%). Conclusion: of all complaints investigated and their associations, the highest rates were found between complaints not directly related to vestibular symptoms. The most prevalent complaint was headache, either alone (47.1%) and associated with dizziness / vertigo (76.2%). These results suggest the need for professionals directing more attention to complaints not traditionally related to vestibular disorders in their investigations / A função vestibular tem assumido particular importância nos últimos anos, especialmente com relação à população pediátrica, uma vez que a percepção espacial, o equilíbrio corporal, a postura e a coordenação motora são suportes indispensáveis ao desenvolvimento de outras funções, determinantes na qualidade de vida. Transtornos vestibulares são difíceis de ser reconhecidos em crianças porque estas não conseguem descrever seus sintomas de forma precisa. Contudo, é importante aprofundar a investigação de queixas, principalmente tontura, ainda em tenra idade, uma vez que alguns distúrbios vestibulares detectados apenas na idade adulta têm suas origens na infância. Estudos indicam que um grande número de crianças com distúrbios de equilíbrio são diagnosticadas com tonturas inespecíficas, sinalizando que a precisão diagnóstica dos profissionais que tratam dessas crianças precisa ser melhorada. Objetivo: pesquisar a prevalência de queixas de sintomas vestibulares em crianças, bem como investigar a associação entre tontura e outros sintomas indicativos de possíveis alterações vestibulares, verificando ainda eventuais associações de cinetose com outras queixas. Material e método: pesquisa exploratória, descritiva, prospectiva, de cunho quantitativo, realizada com uma amostra de 817 crianças. O questionário utilizado foi baseado no modelo de Barbosa e El Malt (2007) e Niemensivu et al. (2006), que foi adaptado para se adequar à faixa etária de 6 a 12 anos. Constou de 17 perguntas objetivas, que foram respondidas pelos pais das crianças. Resultados: as queixas diretamente relacionadas a alterações vestibulares de maior prevalência foram: desastrado (30,5%), enjoo/vômito ao andar de ônibus (19,3%), quedas (13,7%), enjoo/vômito ao andar de carro (10,7%) e tontura ao levantar (9,1%). Dentre as queixas não diretamente relacionadas a distúrbios vestibulares, destacaram-se: dor de cabeça (47,1%), distraído (46,1%), medo do escuro (43,9%), agitado (41,9%); e pesadelos (29,4%). A queixa tontura/vertigem foi reportada por 7,7% da amostra e, quando associada, obteve, para queixas diretamente relacionadas a alterações vestibulares: enjoo/vômito ao andar de ônibus (50%), desastrado (48,4%), enjoos inexplicáveis e enjoo/vômito ao andar de carro (29%), tontura ao levantar (27,9%), e enjoo/vômito ao andar de parquinho (22%); e para queixas não diretamente relacionadas a distúrbios vestibulares: dor de cabeça (76,2%), distraído (64,5%), medo do escuro e agitado (55,6%), medo ou pânico inexplicável (49,2%), e pesadelos (49,2%). A queixa associada a cinetose em maior proporção foi distraído (75%) e, entre as variáveis pertinentes a cinetose, a maior proporção associada a tontura/vertigem foi enjoo/vômito ao andar de ônibus (50%), que também apresentou a maior prevalência referente a cinetose (19,3%). Conclusão: de todas as queixas investigadas, bem como de suas associações, as maiores proporções foram encontradas entre as queixas não diretamente relacionadas a sintomas vestibulares, sendo dor de cabeça a queixa de maior prevalência, tanto de forma isolada (47,1%) quanto associada a tontura/vertigem (76,2%). Tais resultados sugerem a necessidade de os profissionais dirigirem uma maior atenção a queixas não tradicionalmente relacionadas a transtornos vestibulares quando de suas investigações
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