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Biografemática e formação: fragmentos de escrita de uma vidaGONÇALVES, Jadson Fernando Garcia 12 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / A Tese elege por objeto de investigação os auto-biografismos na temática da Formação de Professores. Como material significante, aborda um conjunto de textos de características autobiográficas coligidos a partir dos Anais do Congresso Internacional sobre Pesquisa (Auto)biográfica – CIPA, correspondentes às edições dos anos de 2006, 2008 e 2010. O estudo se orienta, sobretudo a partir da noção de biografema, pela problematização da Escrita da Vida em textos autobiográficos de docentes da Educação Superior, apresentados nas edições do CIPA na forma de Comunicação Oral. A colocação da Escrita da Vida (em sua forma autobiográfica) como problema, possibilita vislumbrar as permeabilidades cambiantes (caracterizadas por encontros, desencontros, bifurcações, liames, contiguidades, sinuosidades, fragmentações) de uma vida. Uma vida escrita tomada não como uma correspondência direta e verídica com A Vida, mas como possibilidade de criação, de invenção de uma escrita de vida que contagia... Pormenores de uma vida, traços, espaços vazios, fragmentos que encantam, tocam, saem do texto e entram em nossas vidas; produzem uma co-existência: felicidade de escrita: imanente artifício de uma vida. O estudo, como exercício de crítica, não se propõe a analisar textos autobiográficos submetendo-os a uma crítica judicativa ou veridicativa do caráter de seu objeto de escrita ou mesmo de sua forma de escrita, mas se orienta por recolher fragmentos, linhas, frases de prazer que permitam flagrar liames de escrita e vida, uma vida atravessando linhas de escrita, uma vida como fenda de linhas de escrita e a afirmação, como ideia força desta tese-experimento, da impossibilidade de “aprisionamento” de uma vida em uma auto-biografia-destino e a proposição de uma auto-biografia-deriva. / The present work has as research object the auto-biographems in the context of teachers formation. It analyses a set of texts of autobiographical characteristics extracted from the proceedings of the International Meting on (Auto)biographical Research – CIPA – of 2006, 2008 and 2010. The study is focused, mainly, on the notion of biographem, and on the problematization of Writing of Life in autobiographical texts of teachers of higher education – as presented on the mentioned editions of CIPA. Setting Writing of life (on its autobiographical form) as a problem, shows the changing alternatives (characterized by encounters, dis-encounters, bifurcations, links, contiguities, sinuosities, fragmentations) of a life. A written life, not as a direct and veridical correspondence with life, but as a possibility of creation, of invention of a writing of life that produce some kind of influence... Details of a life, strokes, spaces, holes, fragments that cast a spell, touch, scape from the text and get into our lives; details that produce a co-existence: joy of writing: immanent artifice of a life. This work, as an exercise of critic, does not propose an analysis of auto-biographical texts from a judicative our veridical perspective, it does not aim to criticize the object or the form of writing, but it aims to offer a collection of fragments, lines, sentences of pleasure that allow to link life and writing, a life crossing through lines of writing, a life as fault, crack of lines of writing. It also imply an affirmation, as force-idea of this thesis-experiment, of the impossibility of “imprisoning” life into an Auto-biography-destiny and proposal of a auto-biography-drift. / Cette thèse a pour but faire une recherche basée sur l’autobiographisme dans la question de la formation des enseignants. Elle prend un ensemble de textes autobiographiques recueillies dans les Actes du Congrès international sur la recherche (auto)biographique – CIPA, correspondant aux éditions de 2006, 2008 et 2010. L’étude part de la notion de biographème, en interrogeant l'écriture autobiographique de vie des enseignants de l’enseignement supérieur, présenté dans les éditions de la CIPA sous forme de communication orale. Le placement de la vie par écrit (dans sa forme autobiographique) comme un problème, permet d’envisager les changements (caractérisés par des rencontres, des malentendus, des bifurcations, des liaisons, des proximités, des contiguités, des fragmentations) de toute une vie. Cette vie, prise pas exactement comme une correspondance directe d’une vie, c’est une possibilité de création, l’invention d’une écriture de vie qui est contagieuse... Les détails de toute une vie, des traits, des lacunes, des fragments qui enchantent, touchent, laissent le texte et entrent dans notre vie; ils produisent une co-existence: le bonheur de l’écriture: artifice inhérent à la vie. L’étude, comme un exercice de critique, n’a pas le but d’analyser des textes autobiographiques en les soumettant à la critique qui juge le caractère de son objet de l'écriture ou même leur façon d’écrire, mais guidé par la collecte des fragments, des lignes, des phrases heureux qui dévoilent les liaisons de l’écriture et de la vie, une vie traversée par des fente de lignes d’écriture, et à la manière d’une idée-force de cette thèse, la certitude de l’impossibilité de emprisonnement d’une vie dans une autobiographie-destin et la proposition d’une auto-biographie-dérive.
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