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Violência e medo na configuração socioespacial do bairro do Ibura de Cima (COHAB), Recife-PEOliveira, Paulo César de 31 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Partindo da observação sobre o fenômeno da violência e de seus reflexos apresentados, na dinâmica socioespacial das grandes metrópoles brasileiras, especialmente evidenciados, na paisagem intraurbana e relacionados às áreas de baixa renda, definiu-se, para o presente estudo, o seguinte problema central: Ressaltar em que medida a configuração da dinâmica intraurbana poderia instrumentalizar ou manifestar, no território do Bairro do Ibura de Cima, Recife - PE, o estabelecimento do fenômeno da violência e do medo urbano. Por conseguinte o objetivo geral da investigação é: Identificar, por intermédio da análise da configuração socioespacial, do Bairro supracitado, sob o contexto das relações de territorialidades estabelecidas, no espaço, o fomento de elementos locais capazes de reproduzir ou amenizar o estabelecimento de territórios da violência e do medo. Nesse contexto, arrola-se como principais justificativas para o desenvolvimento do estudo, a possibilidade de se vislumbrar num mesmo recorte espacial integrado a capital pernambucana a complexa diversidade de dinâmicas territoriais, que além de compor acentuados contrastes sociais, também permite sugerir alternativas locais de controle sobre o fenômeno da violência, assim, contribuindo para desmistificar o paradoxo de que as áreas pobres dos subúrbios brasileiros abrigariam exclusivamente, em seu território, as condicionantes relacionadas ao estabelecimento da violência urbana. Portanto, para realização de tais análises, foram elencadas como procedimentos metodológicos, as etapas de revisão da literatura; coleta de dados primários, acerca de aspectos infraestruturais, socioeconômicos e cartográficos relativos ao território, incluindo dados sobre taxas CVLI e CVP; visitas periódicas de caráter exploratório em diversos pontos do território; entrevistas com moradores e comerciantes; e aplicação de 155 questionários (com 25 questões de múltipla escolha). Embora os resultados indiquem que a questão da violência e do medo no bairro, tenha ampliado em seu território fortes contrastes socioespaciais capazes de demonstrar um conteúdo predominantemente fragmentário da dinâmica espacial, sobretudo identificáveis na paisagem sob as formas do perfil arquitetônico das moradias, comércios, instituições e espaços públicos (com grades, muros, cadeados, câmeras de monitoramento, etc.), cuja tendência vem acompanhada por hábitos crescentemente individualistas e menos engajados de convívio, contudo, foi possível constatar que, a partir do estímulo sobre processos de solidarização entre a população, dialeticamente, obtidos por intermédio da adoção de mecanismos espaciais capazes de resgatar o diálogo e a coesão social, se tornaria viável integrar esforços conjuntos às Instituições Públicas (Estado e Municípios) em ações preventivas, que amplie a escala e o tempo de sua atuação.
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