Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-05-22T19:33:11Z No. of bitstreams: 1 NelmaPereiraSilva.pdf: 701310 bytes, checksum: 8d54f0eddfa8b6ffd50efe55cb3de028 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-22T19:33:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 NelmaPereiraSilva.pdf: 701310 bytes, checksum: 8d54f0eddfa8b6ffd50efe55cb3de028 (MD5) Previous issue date: 2014-07-21 / Este trabajo discurre sobre la dimensión de lo público y de lo privado en la violencia sexual dentro de la familia, basado en el estudio de dos casos de naturaleza incestuosa, tramitados en la justicia. Estos reflejan los sentimientos y también el silencio delante de la situación de violencia vivida por las víctimas y sus familias. Los fundamentos de este trabajo están basados en la ciencia contemporánea, que se desarrolla mientras proceso de conocimiento dialéctico de la realidad, o sea, que analiza el fenómeno de la producción de la violencia, de muchas formas, y en que sus agentes se presentan como objeto y sujeto de una cultura construida histórica y socialmente. Es un estudio cualitativo, con cuatro participantes entre 16 y 45 años de edad, todas del sexo femenino, pertenecientes a dos familias, siendo una con tres hijas y otra con cuatro, abusadas sexualmente por el padre. La discusión del tema parte del repaso de la literatura acerca de la violencia sexual dentro de la familia, que ha sido muy estudiada en los últimos cincuenta años, pero aún es incipiente en lo tocante a las consecuencias tras largo plazo, debido al poco acceso que se tiene a esas personas. A continuación, se hace algunas reflexiones a respecto de la institución familia y de las relaciones de poder ejercida por ellas. También, discurre acerca de la niñez y de la política de protección a sus derechos. Por final, presenta los resultados sobre la dimensión del silencio en la vida de las personas que sufrieron violencia sexual, durante y después del acto vivido. / O presente trabalho discorre sobre a dimensão do público e do privado na violência sexual intrafamiliar, tendo por base o estudo de dois casos de natureza incestuosa tramitados na justiça. Estes refletem os sentimentos e também o silêncio perante a situação da violência vivenciada pelas vítimas e suas famílias. Os fundamentos deste trabalho estão baseados na ciência contemporânea que se desenvolve enquanto processo de conhecimento dialético da realidade, ou seja, que analisa o fenômeno da produção da violência, de forma multideterminada, e em que seus agentes, se apresentam enquanto objeto e sujeito de uma cultura construída histórica e socialmente. É um estudo qualitativo com quatro participantes entre 16 e 45 anos de idade todas do sexo feminino, pertencentes a duas famílias, sendo uma com três filhas e a outra com quatro abusadas sexualmente pelo pai. A discussão do tema parte da revisão da literatura sobre a violência sexual intrafamiliar, que tem sido bastante estudada nos últimos cinquenta anos, mas que ainda é incipiente no tocante às consequências após longo prazo, devido ao pouco acesso que se tem a essas pessoas. Em seguida, faz algumas reflexões a respeito da instituição família e das relações de poder exercidas por elas. Além disso, discorre sobre a infância e a política de proteção a seus direitos. Por último, apresenta os resultados da pesquisa que discorre sobre a dimensão do silêncio na vida das pessoas que sofreram violência sexual, tanto durante quanto após o ato vivenciado.