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Processos de formação e variedade de uso no sufixo –Ē estativo latinoBarbosa, Luiz Pedro da Silva 25 April 2017 (has links)
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Dissertação Luiz Pedro Barbosa.pdf: 1635124 bytes, checksum: 919c2146c2d8a5fa3160948945acaf6b (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Universidade Federal do Rio de Janeiro, Reitoria, Centro de Letras e Artes, Rio de Janeiro, RJ / Esta pesquisa foi desenvolvida durante o curso de Mestrado em Estudos da Linguagem,
no Instituto de Letras da UFF. O objeto enfocado é o morfema –ē, formador de verbos
com valor de estado – estativos – em Latim. O ponto de partida destes estudos é a
aparente interseção entre as categorias de sufixo derivacional e vogal temática em que
se encontra o referido morfema. Estudos de Morfologia Diacrônica do Latim mostram
que ele tem uma trajetória relativamente complexa como continuidade de um morfema
formador de temas aorísticos indoeuropeus. Como a permanência é inerente à mudança,
o Latim apresenta diversos traços desse antigo paradigma. Filiado a uma corrente
funcionalista centrada no uso, este trabalho utiliza a perspectiva construcional de
Traugott & Trousdale (2013). Para as análises, são utilizados também os parâmetros de
transitividade de Hopper e Thompson (1980). O corpus são as comédias de Plauto,
autor do período arcaico da Literatura Latina. A escolha do autor se deu pelo caráter
“popular” de sua obra e pelas numerosas marcas de oralidade de seus textos, o que leva
a crer que eram próximos do falar vernáculo da época. As análises, de modo geral,
mostraram que os usos dos verbos estativos se afastam, em muitos aspectos, das
características descritas pelas gramáticas diacrônicas, pois não possuem produtividade e
com provável neoanálise do radical verbal. Mostraram também, que o sufixo está
relacionado com a noção de aktionsart, ou modo de ser da ação verbal / This research was developped during the Master Course on Language Studies, at
Instituto de Letras, in UFF. The objectve focused is the morpheme –ē, composer of
verbs with a state value – stative – in Latin. The starting point of these studies is the
apparent intersection between the categories of derivational suffix and thematic vowel
wich the referred morpheme is found in. Diacronic studies of latin morfology show that
this suffix has a relatively complex path as continuity of a morpheme composer of
indoeuropean aoristic themes. As the permanence is inherent to change, Latin shows
several features of such na ancient inflectional paradigm. Affiliated to a used based
functionalist theory, this work uses the constructional perspective by Traugott &
Trousdale (2013). For the analysis, we used transitivity paramaters by Hopper &
Thompson (1980). The corpus are comedies of Plautus, writer from archaic period of
Latin Litterature. The choice of this author is due to the popular feature of his work and
to the numerous orality marks nos his texts, wich lead us to believe that its language
was close to the vernacular spoken language of his age. In a general way, the analysis
shoed that stative verbs use are away, in many features, from those described by
diachronic grammars, because they have no productivity and with a probable
neoanalysus of the verb stem. They also showed that the suffix is related to the notion of
aktionsart, or a way of being of a verbal action
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A relação entre gênero e morfologia avaliativa nos nominais do português brasileiro: uma abordagem sintática da formação de palavras / The relation between gender and evaluative morphology in Brazilian Portuguese nominals: a syntactic approach to word formationArmelin, Paula Roberta Gabbai 06 April 2015 (has links)
Este trabalho se insere no âmbito dos estudos a respeito da formação de palavras e pretende analisar a estrutura morfossintática de diminutivos e aumentativos do português brasileiro construídos com os formadores -inh/-zinh e -ã/-zã, respectivamente. Mais especificamente, o recorte empírico feito na tese pode ser dividido em duas grandes linhas: uma que aborda a interação entre as marcas de diminutivo e de aumentativo com as marcas de gênero/classe nominal e outra que contempla a (im)possibilidade de que as formações diminutivas e aumentativas sejam não-composicionalmente interpretadas. Para tanto, reanalisamos o estatuto das noções de gênero e classe nominal, propondo que elas ocupam a mesma posição na estrutura sintática. Tal posição é identificada como uma projeção de gênero, que é parte da projeção estendida do nome. Os formadores de diminutivo e aumentativo são analisados com base nas relações que estabelecem com esse núcleo sintático de gênero. A hipótese de base é a de que nuances na relação entre os formadores avaliativos e o núcleo de gênero revelam aspectos significantes da posição estrutural ocupada por cada um deles. Em linhas gerais, propomos que o diminutivo -inh se diferencia dos outros formadores por compartilhar com a raiz o mesmo núcleo de gênero. Essa estrutura é capaz de dar conta, entre outros fatos empíricos, da possibilidade de que a vogal final da forma diminutiva seja idêntica à vogal final da forma não-diminutiva, ainda que tal vogal seja condicionada pela raiz. Por outro lado, a vogal final que completa o aumentativo -ã reflete os padrões gerais da língua, independentemente da raiz presente na derivação. Tomamos esse fato como evidência de que o aumentativo e a raiz possuem núcleos independentes de gênero. No que diz respeito às construções aumentativas e diminutivas encabeçadas pela consoante -z, a presença de núcleos de gênero independentes na estrutura sintática é ainda mais clara, uma vez que tanto a vogal que completa a raiz, como a vogal que completa as formas -zinh e -zã são fonologicamente realizadas. Assim como no caso das formações com -ã, a vogal que completa os formadores de grau encabeçados por -z é completamente independente da raiz que participa da formação, seguindo o padrão mais geral da língua. Esses fatores fazem a análise do aumentativo -ã e a análise das formas encabeçadas por -z bastante similares uma à outra: tais formas possuem, em sua estrutura sintática, um núcleo de gênero que é independente daquele que categoriza a raiz. No entanto, há diferenças no comportamento dessas formas que acabam por separar de um lado o aumentativo -ã e, de outro, as formas -zinh e -zã. Propomos que tais diferenças são derivadas do fato de o primeiro formador se anexar abaixo do núcleo de número, enquanto os dois últimos entram na estrutura depois que ela já possui um núcleo de número. Por fim, dentro de uma visão localista de gramática, em que a atribuição de significado não-composicional deverá ser licenciada dentro de domínios bem definidos, discutimos a composicionalidade das formações partir das posições sintáticas atribuídas a cada um dos formadores em questão. / This work is inserted within the scope of the studies that investigate word formation, and aims to analyze the morphosyntactic structure of diminutives and augmentatives in Brazilian Portuguese built with the formatives -inh/-zinh, and -ã/-za, respectively. More specifically, the empirical path of this thesis can be divided into two main lines: one that addresses the interaction of diminutive and augmentative with the notions of gender/noun classes, and one that addresses the (im)possibility of a non-compositional interpretation being attributed to the structure. In order to do so, it was necessary to review the status of notions like gender and noun class in the grammar, and the formal representation attributed to them. I propose that gender and noun class occupy the very same position in the syntactic structure. This position is identified as a gender projection, which is part of the extended projection of the noun. Diminutive and augmentative markers are, then, analyzed based on the relations they establish with the syntactic gender head. The underlying hypothesis is that differences in the relation established between the evaluative formatives and the gender head reveal important aspects of the structural position that hosts each of them. More specifically, I propose that the diminutive -inh differs from other formatives, because it shares with the root the same gender head. In this sense, -inh is attached to the same gender projection responsible for categorizing the root. This structure is capable of accounting, among other empirical facts, for the possibility that the final vowel of diminutive and nondiminutive forms is identical, even if it is a root-conditioned element. On the other hand, the final vowel that completes -ã augmentatives always reflects the general gender pattern of the language, quite independently of the root. I take this as evidence that, unlike the diminutive, the augmentative and the root have independent gender heads. Thus, the syntactic structure proposed for the augmentative formation has two gender heads: one that attaches to the root, and another one that attaches directly to the augmentative. The distance between the root and the gender head that follows the augmentative is responsible for the default phonological realization of the final vowel of the augmentative. In the same sense, in the diminutive and augmentative formations built with -zinh and -zã, the presence of two independent gender heads is even clearer, since they can be phonologically identified in the output form. It is proposed, then, that, just as in is the case of the -ã forms, the vowel completing -zinh and -zã occupies a gender head that is independent from the one that categorizes the root. Differences in the behavior of these forms point to a split between -ã on one side, and -zinh/-zã on the other. We propose that these differences are derived from the fact that while -ã attaches below a number head, -zinh/-zã, on the other hand, attaches above a number head. Finally, within a localist view of grammar, in which the licensing of noncompositional meaning must be conditioned by local domains of syntactic structure, the possibility and impossibility of non-compositional interpretation being attributed to diminutive and augmentative formations is derived from the syntactic positions assigned to each of the formatives.
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A relação entre gênero e morfologia avaliativa nos nominais do português brasileiro: uma abordagem sintática da formação de palavras / The relation between gender and evaluative morphology in Brazilian Portuguese nominals: a syntactic approach to word formationPaula Roberta Gabbai Armelin 06 April 2015 (has links)
Este trabalho se insere no âmbito dos estudos a respeito da formação de palavras e pretende analisar a estrutura morfossintática de diminutivos e aumentativos do português brasileiro construídos com os formadores -inh/-zinh e -ã/-zã, respectivamente. Mais especificamente, o recorte empírico feito na tese pode ser dividido em duas grandes linhas: uma que aborda a interação entre as marcas de diminutivo e de aumentativo com as marcas de gênero/classe nominal e outra que contempla a (im)possibilidade de que as formações diminutivas e aumentativas sejam não-composicionalmente interpretadas. Para tanto, reanalisamos o estatuto das noções de gênero e classe nominal, propondo que elas ocupam a mesma posição na estrutura sintática. Tal posição é identificada como uma projeção de gênero, que é parte da projeção estendida do nome. Os formadores de diminutivo e aumentativo são analisados com base nas relações que estabelecem com esse núcleo sintático de gênero. A hipótese de base é a de que nuances na relação entre os formadores avaliativos e o núcleo de gênero revelam aspectos significantes da posição estrutural ocupada por cada um deles. Em linhas gerais, propomos que o diminutivo -inh se diferencia dos outros formadores por compartilhar com a raiz o mesmo núcleo de gênero. Essa estrutura é capaz de dar conta, entre outros fatos empíricos, da possibilidade de que a vogal final da forma diminutiva seja idêntica à vogal final da forma não-diminutiva, ainda que tal vogal seja condicionada pela raiz. Por outro lado, a vogal final que completa o aumentativo -ã reflete os padrões gerais da língua, independentemente da raiz presente na derivação. Tomamos esse fato como evidência de que o aumentativo e a raiz possuem núcleos independentes de gênero. No que diz respeito às construções aumentativas e diminutivas encabeçadas pela consoante -z, a presença de núcleos de gênero independentes na estrutura sintática é ainda mais clara, uma vez que tanto a vogal que completa a raiz, como a vogal que completa as formas -zinh e -zã são fonologicamente realizadas. Assim como no caso das formações com -ã, a vogal que completa os formadores de grau encabeçados por -z é completamente independente da raiz que participa da formação, seguindo o padrão mais geral da língua. Esses fatores fazem a análise do aumentativo -ã e a análise das formas encabeçadas por -z bastante similares uma à outra: tais formas possuem, em sua estrutura sintática, um núcleo de gênero que é independente daquele que categoriza a raiz. No entanto, há diferenças no comportamento dessas formas que acabam por separar de um lado o aumentativo -ã e, de outro, as formas -zinh e -zã. Propomos que tais diferenças são derivadas do fato de o primeiro formador se anexar abaixo do núcleo de número, enquanto os dois últimos entram na estrutura depois que ela já possui um núcleo de número. Por fim, dentro de uma visão localista de gramática, em que a atribuição de significado não-composicional deverá ser licenciada dentro de domínios bem definidos, discutimos a composicionalidade das formações partir das posições sintáticas atribuídas a cada um dos formadores em questão. / This work is inserted within the scope of the studies that investigate word formation, and aims to analyze the morphosyntactic structure of diminutives and augmentatives in Brazilian Portuguese built with the formatives -inh/-zinh, and -ã/-za, respectively. More specifically, the empirical path of this thesis can be divided into two main lines: one that addresses the interaction of diminutive and augmentative with the notions of gender/noun classes, and one that addresses the (im)possibility of a non-compositional interpretation being attributed to the structure. In order to do so, it was necessary to review the status of notions like gender and noun class in the grammar, and the formal representation attributed to them. I propose that gender and noun class occupy the very same position in the syntactic structure. This position is identified as a gender projection, which is part of the extended projection of the noun. Diminutive and augmentative markers are, then, analyzed based on the relations they establish with the syntactic gender head. The underlying hypothesis is that differences in the relation established between the evaluative formatives and the gender head reveal important aspects of the structural position that hosts each of them. More specifically, I propose that the diminutive -inh differs from other formatives, because it shares with the root the same gender head. In this sense, -inh is attached to the same gender projection responsible for categorizing the root. This structure is capable of accounting, among other empirical facts, for the possibility that the final vowel of diminutive and nondiminutive forms is identical, even if it is a root-conditioned element. On the other hand, the final vowel that completes -ã augmentatives always reflects the general gender pattern of the language, quite independently of the root. I take this as evidence that, unlike the diminutive, the augmentative and the root have independent gender heads. Thus, the syntactic structure proposed for the augmentative formation has two gender heads: one that attaches to the root, and another one that attaches directly to the augmentative. The distance between the root and the gender head that follows the augmentative is responsible for the default phonological realization of the final vowel of the augmentative. In the same sense, in the diminutive and augmentative formations built with -zinh and -zã, the presence of two independent gender heads is even clearer, since they can be phonologically identified in the output form. It is proposed, then, that, just as in is the case of the -ã forms, the vowel completing -zinh and -zã occupies a gender head that is independent from the one that categorizes the root. Differences in the behavior of these forms point to a split between -ã on one side, and -zinh/-zã on the other. We propose that these differences are derived from the fact that while -ã attaches below a number head, -zinh/-zã, on the other hand, attaches above a number head. Finally, within a localist view of grammar, in which the licensing of noncompositional meaning must be conditioned by local domains of syntactic structure, the possibility and impossibility of non-compositional interpretation being attributed to diminutive and augmentative formations is derived from the syntactic positions assigned to each of the formatives.
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