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O papel do educador social voluntário no processo de inclusão de estudantes com transtorno do espectro autistaSilva, Gisele Eduardo de Oliveira 23 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-23 / In the last decades, several international movements have appeared in favor of a more inclusive
and less segregator system of education. In Brazil, inclusion was influenced by ideals of
education from Europe and the United States. In relation to rights for students with Autism
Spectrum Disorder (ASD), the Berenice Piana Law presents a significant support figure in the
process of inclusion of this audience, the specialized companion, as long as their need is proven.
In the Federal District (FD), this support is provided by a teaching assistant which is a Volunteer
Social Educator (VSE). Considering the VSE as a support for the educational inclusion of the
student with ASD leads to the need to reflect on pedagogical policies and practices directed at
them, due to the challenges education faces. Moreover, it is debatable whether the rights of
these students are being guaranteed, since not even the federal legislation guarantees the profile
of this aid figure. This being true, the scarcity of research related to the VSE in the realm of
educational inclusion is detected. From a broader perspective, this research investigates the
inclusive process of students with ASD in reverse integration classes of mainstream school, to
discover relevant aspects about the role of volunteer social educator, order to promote the
educational inclusion of this public. The research aimed to investigate whether the volunteer
social educator's role in the classroom in the process of including the student with ASD
contributes to the success of their school performance or corroborates a veiled exclusion. The
methodology used was exploratory qualitative research. It is a multiple cases study with one
unit of analysis. The sources of evidence used were document analysis, observations and
interviews. The research participants were two teachers, two VSE, a director and an educational
counselor from two mainstream schools of the FD public school system in which they studied
children with ASD in reverse integration classes accompanied by VSE. Exclusion processes
were identified in both cases, although the importance of this educational support is
acknowledged. The research revealed the necessity of continuous work in relation to the
formation of the VSE. The way in which district legislation is supplying the specialized
companion, to which the TEA student is entitled, has not been sufficient to guarantee the right
to learn from the whole individual formation perspective. / Nas últimas décadas, surgiram vários movimentos internacionais em prol de um sistema de
ensino mais inclusivo e menos segregativo. No Brasil, a inclusão sofreu influências de ideais
de educação advindas da Europa e dos Estados Unidos da América. Em relação aos direitos
voltados aos estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a Lei Berenice Piana
apresenta uma figura de apoio significativa no processo de inclusão desse público, o
acompanhante especializado, desde que a sua necessidade seja comprovada. No Distrito Federal
(DF), esse apoio é suprido pelo Educador Social Voluntário (ESV). Ao se considerar o ESV
como apoio à inclusão educacional do estudante com TEA leva à necessidade de refletir sobre
políticas e práticas pedagógicas a ele direcionadas, em virtude dos desafios colocados à
educação. Além disso, é discutível se os direitos desses estudantes estão sendo garantidos, posto
que nem mesmo a legislação federal garante o do perfil dessa figura de auxílio. Diante disso, e
constatada a escassez de pesquisas relacionadas ao ESV no âmbito da inclusão educacional,
numa perspectiva mais abrangente, esta pesquisa investiga o processo inclusivo de estudantes
com TEA em turmas de integração inversa de escola regular, para descobrir aspectos relevantes
sobre o papel do educador social voluntário, a fim de promover a inclusão educacional desse
público. A pesquisa teve por objetivo investigar se a atuação do educador social voluntário, em
sala de aula, no processo de inclusão do estudante com TEA, contribui para o êxito de seu
desempenho escolar ou corrobora uma exclusão velada. A metodologia utilizada foi a pesquisa
qualitativa exploratória. Trata-se de um estudo de casos múltiplos com uma unidade de análise.
As fontes de evidência utilizadas foram análise documental, observações e entrevistas. Os
participantes da pesquisa foram dois professores, duas ESV, uma diretora e uma orientadora
educacional de duas escolas regulares da rede pública de ensino do DF nas quais estudavam
crianças com TEA em turmas de integração inversa acompanhados por ESV. Processos
excludentes foram identificados nos dois casos, ainda que reconhecida a importância desse
apoio educacional. A pesquisa concluiu ser necessário um trabalho contínuo de formação em
relação ao ESV. A maneira como a legislação distrital está suprindo o acompanhante
especializado, a que o estudante com TEA tem direito, não tem sido suficiente para garantir os
direitos de aprendizagem da perspectiva da formação integral.
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