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Teoria da história : Hayden White e seus críticos

Marquez, Rodrigo Oliveira 06 October 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, 2008. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2011-05-05T19:41:06Z No. of bitstreams: 1 2008_RodrigoOliveiraMarquez.pdf: 1025977 bytes, checksum: 8fcf8f04967bed26d4b82e41ff330f29 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2011-05-11T14:31:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_RodrigoOliveiraMarquez.pdf: 1025977 bytes, checksum: 8fcf8f04967bed26d4b82e41ff330f29 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-05-11T14:31:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_RodrigoOliveiraMarquez.pdf: 1025977 bytes, checksum: 8fcf8f04967bed26d4b82e41ff330f29 (MD5) / A dissertação apresenta os quatro principais livros de Hayden White: "Meta-História" (1973), "Trópicos do Discurso" (1978), "O Conteúdo da Forma" (1987) e "Realismo Figural" (1999). Os quatro primeiros capítulos levam, respectivamente, o título de cada um dos livros de Hayden White e são apresentados em obediência ao critério cronológico dos anos das suas respectivas publicações. Ao final de cada um dos quatro capítulos são apresentadas críticas de alguns autores as possíveis conclusões que Hayden White chega em cada um dos seus livros. O quinto capítulo, intitulado "Quatro Polêmicas com Hayden White", apresenta quatro debates diretos que ele trava com quatro dos seus muitos críticos, apresentados também em obediência à ordem dos diferentes anos em que essas discussões ocorreram: Roger Chartier (1993), Arthur Marvick (1995), George Iggers (2000) e Dirk Moses (2005). _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The dissertation presents the four main books of Hayden White: "Metahistory" (1973), "Tropics of Discourse" (1978), "The Content of the Form" (1987) and "Figural Realism" (1999). The first four chapters were named, respectively, after the titles of each one of Hayden White's books, and are presented according to the chronological criterion of the years of their respective publication. By the end of each one of the four chapters, some reviews of other authors over Hayden White's conclusions in his books are presented. The fifth chapter, entitled "Four Polemics with Hayden White", presents four direct debates that he wages against four of his many critics, also presented in order respecting the different years in which these discussions took place: Roger Chartier (1993), Arthur Marvick (1995), George Iggers (2000) and Dirk Moses (2005).
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Hayden White on Historical Narrative: a Critique

Frederick, Gay Marcille January 1992 (has links)
Permission from the author to digitize this work is pending. Please contact the ICS library if you would like to view this work.
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A história em disputa : sofística, linguagem e historiografia : uma análise dos discursos escandalizados com o narrativismo de Hayden White na historiografia contemporânea

Moreira, Veridiano Koeffender January 2016 (has links)
Nas últimas décadas, assistimos a uma verdadeira reabilitação da autoconsciência retórica – com Hayden White no papel de arauto – no âmbito da historiografia. Contudo, embora o trabalho de White tenha se mostrado para muitos – entre os quais me incluo – como uma tentativa de ―avanço‖ em nossa autoconsciência, ele foi, paradoxalmente, muitas vezes visto e apresentado em discursos escandalizados como sinônimo de ―retrocesso‖ e ―obscurantismo‖. Persuadido do contrário – de que o ―ceticismo‖ de White não é um mal – prejudicial, contraproducente ou pernicioso ao nosso ofício –, eu analiso críticas desferidas ao dito ―relativismo linguístico‖. Tendo em vista a controvérsia filosófica da linguagem como portadora de referencialidade ocorrida entre a primeira sofística e Platão no Mundo Antigo, demonstro como as censuras de Carlo Ginzburg – o mais virulento de seus críticos – buscaram fundamento na argumentação platônico-aristotélica contra o relativismo da primeira sofística. Reapresento também argumentos de outros historiadores escandalizados com o trabalho de White para evidenciar que um tópos comum na argumentação desses críticos constitui-se como platonismo: a noção de que o ―narrativismo‖ conduz ao dilema teórico da impossibilidade de dizer o falso, tese atribuída por Platão à primeira sofística, para quem os múltiplos discursos arruinariam a própria noção de verdade. Paralelamente, a fim de demonstrar que esse dilema existe apenas no horizonte platônico (que compartimenta verdade e ficção em dois blocos distintos e separados), reavalio a relação entre história, verdade e ficção. Por fim, e considerando a linguagem como um elemento inexpugnável do discurso nas ciências humanas, defendo as perspectivas de White e da primeira sofística contra o voo platônico de superação da nossa inevitável condição humana. / In the last decades, we have witnessed a true rehabilitation of rhetorical self-conscience – with Hayden White in the Herald paper – in the context of historiography. However, while White's work has been shown for many – including myself – as an attempt to ―advance‖ in our self-consciousness, he was, paradoxically, often seen and presented in scandalized discourses as a synonym for ―setback‖ and ―obscurantism‖. Persuaded otherwise – that the White‘s ―skepticism‖ is not an evil – harmful, counterproductive or pernicious to our craft – i analyze the criticisms triggered to the so-called ―linguistic relativism.‖ Considering the philosophical controversy of language as ―carrier of referentiality‖ occurred between the first sophistic and Plato in the Ancient World, I demonstrate how the reproaches of Carlo Ginzburg – the most virulent of his critics – sought essentials in the platonic-aristotelian arguments against the relativist of the first sophistry. I evaluate as well arguments of other scandalized historians with White's work to show that a common topos in the argument of these critics constitutes itself as Platonism: the notion that the ―narrativism‖ leads to the theoretical dilemma of the impossibility of say the false, argument given by Plato to first sophistic, and to whom the multiple discourses would undermine the very notion of truth. In parallel, in order to demonstrate that this dilemma exists only in the platonic horizon (which compartmentalize truth and fiction in two distinct and separate blocks), i evaluate again the relation between history, truth and fiction. Finally, and considering the language as an inexpugnable element of discourse in the human sciences, I advocate the prospects of White and the first sophistic against platonic flight overcoming our inevitable human condition.
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A história em disputa : sofística, linguagem e historiografia : uma análise dos discursos escandalizados com o narrativismo de Hayden White na historiografia contemporânea

Moreira, Veridiano Koeffender January 2016 (has links)
Nas últimas décadas, assistimos a uma verdadeira reabilitação da autoconsciência retórica – com Hayden White no papel de arauto – no âmbito da historiografia. Contudo, embora o trabalho de White tenha se mostrado para muitos – entre os quais me incluo – como uma tentativa de ―avanço‖ em nossa autoconsciência, ele foi, paradoxalmente, muitas vezes visto e apresentado em discursos escandalizados como sinônimo de ―retrocesso‖ e ―obscurantismo‖. Persuadido do contrário – de que o ―ceticismo‖ de White não é um mal – prejudicial, contraproducente ou pernicioso ao nosso ofício –, eu analiso críticas desferidas ao dito ―relativismo linguístico‖. Tendo em vista a controvérsia filosófica da linguagem como portadora de referencialidade ocorrida entre a primeira sofística e Platão no Mundo Antigo, demonstro como as censuras de Carlo Ginzburg – o mais virulento de seus críticos – buscaram fundamento na argumentação platônico-aristotélica contra o relativismo da primeira sofística. Reapresento também argumentos de outros historiadores escandalizados com o trabalho de White para evidenciar que um tópos comum na argumentação desses críticos constitui-se como platonismo: a noção de que o ―narrativismo‖ conduz ao dilema teórico da impossibilidade de dizer o falso, tese atribuída por Platão à primeira sofística, para quem os múltiplos discursos arruinariam a própria noção de verdade. Paralelamente, a fim de demonstrar que esse dilema existe apenas no horizonte platônico (que compartimenta verdade e ficção em dois blocos distintos e separados), reavalio a relação entre história, verdade e ficção. Por fim, e considerando a linguagem como um elemento inexpugnável do discurso nas ciências humanas, defendo as perspectivas de White e da primeira sofística contra o voo platônico de superação da nossa inevitável condição humana. / In the last decades, we have witnessed a true rehabilitation of rhetorical self-conscience – with Hayden White in the Herald paper – in the context of historiography. However, while White's work has been shown for many – including myself – as an attempt to ―advance‖ in our self-consciousness, he was, paradoxically, often seen and presented in scandalized discourses as a synonym for ―setback‖ and ―obscurantism‖. Persuaded otherwise – that the White‘s ―skepticism‖ is not an evil – harmful, counterproductive or pernicious to our craft – i analyze the criticisms triggered to the so-called ―linguistic relativism.‖ Considering the philosophical controversy of language as ―carrier of referentiality‖ occurred between the first sophistic and Plato in the Ancient World, I demonstrate how the reproaches of Carlo Ginzburg – the most virulent of his critics – sought essentials in the platonic-aristotelian arguments against the relativist of the first sophistry. I evaluate as well arguments of other scandalized historians with White's work to show that a common topos in the argument of these critics constitutes itself as Platonism: the notion that the ―narrativism‖ leads to the theoretical dilemma of the impossibility of say the false, argument given by Plato to first sophistic, and to whom the multiple discourses would undermine the very notion of truth. In parallel, in order to demonstrate that this dilemma exists only in the platonic horizon (which compartmentalize truth and fiction in two distinct and separate blocks), i evaluate again the relation between history, truth and fiction. Finally, and considering the language as an inexpugnable element of discourse in the human sciences, I advocate the prospects of White and the first sophistic against platonic flight overcoming our inevitable human condition.
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A história em disputa : sofística, linguagem e historiografia : uma análise dos discursos escandalizados com o narrativismo de Hayden White na historiografia contemporânea

Moreira, Veridiano Koeffender January 2016 (has links)
Nas últimas décadas, assistimos a uma verdadeira reabilitação da autoconsciência retórica – com Hayden White no papel de arauto – no âmbito da historiografia. Contudo, embora o trabalho de White tenha se mostrado para muitos – entre os quais me incluo – como uma tentativa de ―avanço‖ em nossa autoconsciência, ele foi, paradoxalmente, muitas vezes visto e apresentado em discursos escandalizados como sinônimo de ―retrocesso‖ e ―obscurantismo‖. Persuadido do contrário – de que o ―ceticismo‖ de White não é um mal – prejudicial, contraproducente ou pernicioso ao nosso ofício –, eu analiso críticas desferidas ao dito ―relativismo linguístico‖. Tendo em vista a controvérsia filosófica da linguagem como portadora de referencialidade ocorrida entre a primeira sofística e Platão no Mundo Antigo, demonstro como as censuras de Carlo Ginzburg – o mais virulento de seus críticos – buscaram fundamento na argumentação platônico-aristotélica contra o relativismo da primeira sofística. Reapresento também argumentos de outros historiadores escandalizados com o trabalho de White para evidenciar que um tópos comum na argumentação desses críticos constitui-se como platonismo: a noção de que o ―narrativismo‖ conduz ao dilema teórico da impossibilidade de dizer o falso, tese atribuída por Platão à primeira sofística, para quem os múltiplos discursos arruinariam a própria noção de verdade. Paralelamente, a fim de demonstrar que esse dilema existe apenas no horizonte platônico (que compartimenta verdade e ficção em dois blocos distintos e separados), reavalio a relação entre história, verdade e ficção. Por fim, e considerando a linguagem como um elemento inexpugnável do discurso nas ciências humanas, defendo as perspectivas de White e da primeira sofística contra o voo platônico de superação da nossa inevitável condição humana. / In the last decades, we have witnessed a true rehabilitation of rhetorical self-conscience – with Hayden White in the Herald paper – in the context of historiography. However, while White's work has been shown for many – including myself – as an attempt to ―advance‖ in our self-consciousness, he was, paradoxically, often seen and presented in scandalized discourses as a synonym for ―setback‖ and ―obscurantism‖. Persuaded otherwise – that the White‘s ―skepticism‖ is not an evil – harmful, counterproductive or pernicious to our craft – i analyze the criticisms triggered to the so-called ―linguistic relativism.‖ Considering the philosophical controversy of language as ―carrier of referentiality‖ occurred between the first sophistic and Plato in the Ancient World, I demonstrate how the reproaches of Carlo Ginzburg – the most virulent of his critics – sought essentials in the platonic-aristotelian arguments against the relativist of the first sophistry. I evaluate as well arguments of other scandalized historians with White's work to show that a common topos in the argument of these critics constitutes itself as Platonism: the notion that the ―narrativism‖ leads to the theoretical dilemma of the impossibility of say the false, argument given by Plato to first sophistic, and to whom the multiple discourses would undermine the very notion of truth. In parallel, in order to demonstrate that this dilemma exists only in the platonic horizon (which compartmentalize truth and fiction in two distinct and separate blocks), i evaluate again the relation between history, truth and fiction. Finally, and considering the language as an inexpugnable element of discourse in the human sciences, I advocate the prospects of White and the first sophistic against platonic flight overcoming our inevitable human condition.

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