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Caracterização do comportamento sexual, do som de corte e de um fragmento do gene period (per) de populações de Zaprionus indianus (Gupta) (Diptera: Drosophilidae)Müller, Mário Josias January 2009 (has links)
Este trabalho apresenta a descrição do comportamento sexual e do som de corte do macho de populações geográficas da América do Sul da mosca africana Zaprionus indianus, juntamente com a caracterização de um fragmento do gene period (per) de Z. indianus e Z. sepsoides, relacionado, em Drosophila melanogaster, com o controle dos ciclos de som de corte. As seqüências destas espécies são comparadas com as de outras da subfamília Drosophilinae e utilizadas em reconstruções filogenéticas. Também é avaliado o polimorfismo populacional deste marcador nas populações de Z. indianus. O comportamento de corte de Z. indianus é mais simples do que o de espécies do gênero Drosophila, sendo a média de latência de corte de 1 min e 33 s, com mínima de 13 s e máxima de 6 min e 51 s, enquanto que a latência de cópula ficou com média de 2 min e 16 s, com mínima de 18 s e máxima de 6 min e 56 s, sendo que não houve diferença estatística entre os valores obtidos nas diferentes populações. O som de corte é formado por uma seqüência de pulsos monocíclicos, com freqüência fundamental intrapulso variando de 193,8 Hz a 269,17 Hz. Dois padrões de intervalo interpulso foram identificados e denominados como pré-cópula e "montado". O primeiro que precede a cópula (pré-cópula), apresentou um IPI com média de 0,2343 ms ± 0,0799 e maiores amplitudes, enquanto o segundo, geralmente mais longo, foi emitido quando o macho já está copulando com a fêmea ("montado"), com média de 0,3657 ms ± 0,1299 e amplitudes menores. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nas médias de IPIs entre as três populações estudadas, entretanto foi detectada diferença estatística nas freqüências intrapulso entre todas as populações. Em relação ao gene per, Z. indianus e Z. sepsoides, não possuem uma repetição do dipeptídio treonina-glicina, característica de algumas espécies de Drosophila, porém Z. indianus apresenta 4 mutações silenciosas nesta região, formando dois haplótipos presente na maioria das populações amostradas. A AMOVA demonstrou uma estruturação geográfica da variância molecular entre os grupos populacionais do Sul, Sudeste e Nordeste. Já a comparação das seqüências de per entre espécies da subfamília Drosophilinae revelou várias sinapomorfias que na análise filogenética recuperam todos os grupos de Drosophila analisados, bem como a monofilia de Zaprionus. Contudo a monofilia dos subgêneros Drosophila e Sophophora não foram recuperadas. Os resultados do comportamento de corte, em especial a velocidade de acasalamento, podem ajudar a explicar a rápida dispersão de Z. indianus no continente sul-americano. As diferenças nas freqüências intrapulso entre as populações podem representar a primeira adaptação comportamental registrada desta espécie na América do Sul. Quanto ao gene per, as sinapomorfias encontradas, reforçam a relação do gênero Zaprionus com as espécies dos grupos immigrans, virilis e repleta, também indicada na reconstrução filogenética usando o método da máxima verossimilhança. Já em relação aos dois haplótipos de per encontrados nas populações colonizadoras de Z. indianus, suas distribuições eqüitativas pode ser resultado da recente e rápida expansão geográfica desta espécie. / This paper describes the sexual behavior and courtship songs of the male in South American populations of the Zaprionus indianus African fly, together with the characterization of a fragment of the period gene (per) of Z. indianus and Z. sepsoides, which is related, in Drosophila melanogaster, with the control of the cycles of the courtship sounds. The sequences of these species are compared with those of the others of the Drosophilinae subfamily and used in phylogenetic reconstructions. The populational polymorphism of this marker of the Z. indianus populations is also evaluated. The courting behavior of Z. indianus is simpler than that of species of the genus Drosophila, with a latency of courtship of 1 minute 33 seconds - a minimum of 13 seconds and maximum of 6 minutes 51 seconds; The latency of copulation has an average of 2 minutes 16 seconds with a minimum of 18 seconds and maximum of 6 minutes 56 seconds. There were no statistically significant differences between the values obtained from the different populations. The courting song is made up of a sequence of monocyclic sounds with an intrapulse frequency varying from 193.8 Hz to 269.17 Hz. Two patterns of inter-pulse intervals were identified and denominated ´´pre-copulation`` and ´´mounted``. The first, which precedes the copulation (pre-copulation) demonstrated an IPI with an average of 0.2343 ms ± 0.0799 and with considerable amplitude while the second - generally longer - was emitted when the male was actually copulating with the female (´´mounted``) and had an average of 0.3657 ms ± 0.1299 but at lower amplitudes. No statistically significant differences were found in the IPI averages in the three populations studied, but such differences were detected in the intra-pulse frequencies in all the populations. In relation to the gene per, Z. indianus and Z. sepsoides do not have the repetition of dipeptide threonine-glycine characteristic of some species of Drosophila, but Z. indianus presents four silent mutations in this region that form two haplotypes that are present in the majority of the populations sampled. The AMOVA analysis demonstrates a geographical structuration of the molecular variance among groups of populations from South, Southeast and Northeast. However, the comparison of the per sequences of the Drosophilinae subfamily revealed various synapomorphies which, in the phylogenetic analysis, recovered all the Drosophila groups that were analyzed as well as the Zaprionus monophyly - that of Drosophila and Sophophora was not recovered. The results of the courting behavior, especially the rapidity of intercourse, could help to explain the rapid dispersion of Z. indianus in the South American continent. The differences in the intrapulse frequencies amongst the populations may represent the first behavioral adaptation registered for this species in South America. As for the per gene, the synapomorphies discovered tend to reinforce the relationship of the genus Zaprionus with the species of the immigrans, virilis and repleta groups, also detected in the phylogenetic reconstruction using the maximum likelihood method. As regards the two per haplotypes found in the Z. indianus colonizing populations, their equitative distribution may be the result of the recent and rapid geographic expansion of this species.
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Caracterização do comportamento sexual, do som de corte e de um fragmento do gene period (per) de populações de Zaprionus indianus (Gupta) (Diptera: Drosophilidae)Müller, Mário Josias January 2009 (has links)
Este trabalho apresenta a descrição do comportamento sexual e do som de corte do macho de populações geográficas da América do Sul da mosca africana Zaprionus indianus, juntamente com a caracterização de um fragmento do gene period (per) de Z. indianus e Z. sepsoides, relacionado, em Drosophila melanogaster, com o controle dos ciclos de som de corte. As seqüências destas espécies são comparadas com as de outras da subfamília Drosophilinae e utilizadas em reconstruções filogenéticas. Também é avaliado o polimorfismo populacional deste marcador nas populações de Z. indianus. O comportamento de corte de Z. indianus é mais simples do que o de espécies do gênero Drosophila, sendo a média de latência de corte de 1 min e 33 s, com mínima de 13 s e máxima de 6 min e 51 s, enquanto que a latência de cópula ficou com média de 2 min e 16 s, com mínima de 18 s e máxima de 6 min e 56 s, sendo que não houve diferença estatística entre os valores obtidos nas diferentes populações. O som de corte é formado por uma seqüência de pulsos monocíclicos, com freqüência fundamental intrapulso variando de 193,8 Hz a 269,17 Hz. Dois padrões de intervalo interpulso foram identificados e denominados como pré-cópula e "montado". O primeiro que precede a cópula (pré-cópula), apresentou um IPI com média de 0,2343 ms ± 0,0799 e maiores amplitudes, enquanto o segundo, geralmente mais longo, foi emitido quando o macho já está copulando com a fêmea ("montado"), com média de 0,3657 ms ± 0,1299 e amplitudes menores. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nas médias de IPIs entre as três populações estudadas, entretanto foi detectada diferença estatística nas freqüências intrapulso entre todas as populações. Em relação ao gene per, Z. indianus e Z. sepsoides, não possuem uma repetição do dipeptídio treonina-glicina, característica de algumas espécies de Drosophila, porém Z. indianus apresenta 4 mutações silenciosas nesta região, formando dois haplótipos presente na maioria das populações amostradas. A AMOVA demonstrou uma estruturação geográfica da variância molecular entre os grupos populacionais do Sul, Sudeste e Nordeste. Já a comparação das seqüências de per entre espécies da subfamília Drosophilinae revelou várias sinapomorfias que na análise filogenética recuperam todos os grupos de Drosophila analisados, bem como a monofilia de Zaprionus. Contudo a monofilia dos subgêneros Drosophila e Sophophora não foram recuperadas. Os resultados do comportamento de corte, em especial a velocidade de acasalamento, podem ajudar a explicar a rápida dispersão de Z. indianus no continente sul-americano. As diferenças nas freqüências intrapulso entre as populações podem representar a primeira adaptação comportamental registrada desta espécie na América do Sul. Quanto ao gene per, as sinapomorfias encontradas, reforçam a relação do gênero Zaprionus com as espécies dos grupos immigrans, virilis e repleta, também indicada na reconstrução filogenética usando o método da máxima verossimilhança. Já em relação aos dois haplótipos de per encontrados nas populações colonizadoras de Z. indianus, suas distribuições eqüitativas pode ser resultado da recente e rápida expansão geográfica desta espécie. / This paper describes the sexual behavior and courtship songs of the male in South American populations of the Zaprionus indianus African fly, together with the characterization of a fragment of the period gene (per) of Z. indianus and Z. sepsoides, which is related, in Drosophila melanogaster, with the control of the cycles of the courtship sounds. The sequences of these species are compared with those of the others of the Drosophilinae subfamily and used in phylogenetic reconstructions. The populational polymorphism of this marker of the Z. indianus populations is also evaluated. The courting behavior of Z. indianus is simpler than that of species of the genus Drosophila, with a latency of courtship of 1 minute 33 seconds - a minimum of 13 seconds and maximum of 6 minutes 51 seconds; The latency of copulation has an average of 2 minutes 16 seconds with a minimum of 18 seconds and maximum of 6 minutes 56 seconds. There were no statistically significant differences between the values obtained from the different populations. The courting song is made up of a sequence of monocyclic sounds with an intrapulse frequency varying from 193.8 Hz to 269.17 Hz. Two patterns of inter-pulse intervals were identified and denominated ´´pre-copulation`` and ´´mounted``. The first, which precedes the copulation (pre-copulation) demonstrated an IPI with an average of 0.2343 ms ± 0.0799 and with considerable amplitude while the second - generally longer - was emitted when the male was actually copulating with the female (´´mounted``) and had an average of 0.3657 ms ± 0.1299 but at lower amplitudes. No statistically significant differences were found in the IPI averages in the three populations studied, but such differences were detected in the intra-pulse frequencies in all the populations. In relation to the gene per, Z. indianus and Z. sepsoides do not have the repetition of dipeptide threonine-glycine characteristic of some species of Drosophila, but Z. indianus presents four silent mutations in this region that form two haplotypes that are present in the majority of the populations sampled. The AMOVA analysis demonstrates a geographical structuration of the molecular variance among groups of populations from South, Southeast and Northeast. However, the comparison of the per sequences of the Drosophilinae subfamily revealed various synapomorphies which, in the phylogenetic analysis, recovered all the Drosophila groups that were analyzed as well as the Zaprionus monophyly - that of Drosophila and Sophophora was not recovered. The results of the courting behavior, especially the rapidity of intercourse, could help to explain the rapid dispersion of Z. indianus in the South American continent. The differences in the intrapulse frequencies amongst the populations may represent the first behavioral adaptation registered for this species in South America. As for the per gene, the synapomorphies discovered tend to reinforce the relationship of the genus Zaprionus with the species of the immigrans, virilis and repleta groups, also detected in the phylogenetic reconstruction using the maximum likelihood method. As regards the two per haplotypes found in the Z. indianus colonizing populations, their equitative distribution may be the result of the recent and rapid geographic expansion of this species.
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Caracterização do comportamento sexual, do som de corte e de um fragmento do gene period (per) de populações de Zaprionus indianus (Gupta) (Diptera: Drosophilidae)Müller, Mário Josias January 2009 (has links)
Este trabalho apresenta a descrição do comportamento sexual e do som de corte do macho de populações geográficas da América do Sul da mosca africana Zaprionus indianus, juntamente com a caracterização de um fragmento do gene period (per) de Z. indianus e Z. sepsoides, relacionado, em Drosophila melanogaster, com o controle dos ciclos de som de corte. As seqüências destas espécies são comparadas com as de outras da subfamília Drosophilinae e utilizadas em reconstruções filogenéticas. Também é avaliado o polimorfismo populacional deste marcador nas populações de Z. indianus. O comportamento de corte de Z. indianus é mais simples do que o de espécies do gênero Drosophila, sendo a média de latência de corte de 1 min e 33 s, com mínima de 13 s e máxima de 6 min e 51 s, enquanto que a latência de cópula ficou com média de 2 min e 16 s, com mínima de 18 s e máxima de 6 min e 56 s, sendo que não houve diferença estatística entre os valores obtidos nas diferentes populações. O som de corte é formado por uma seqüência de pulsos monocíclicos, com freqüência fundamental intrapulso variando de 193,8 Hz a 269,17 Hz. Dois padrões de intervalo interpulso foram identificados e denominados como pré-cópula e "montado". O primeiro que precede a cópula (pré-cópula), apresentou um IPI com média de 0,2343 ms ± 0,0799 e maiores amplitudes, enquanto o segundo, geralmente mais longo, foi emitido quando o macho já está copulando com a fêmea ("montado"), com média de 0,3657 ms ± 0,1299 e amplitudes menores. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nas médias de IPIs entre as três populações estudadas, entretanto foi detectada diferença estatística nas freqüências intrapulso entre todas as populações. Em relação ao gene per, Z. indianus e Z. sepsoides, não possuem uma repetição do dipeptídio treonina-glicina, característica de algumas espécies de Drosophila, porém Z. indianus apresenta 4 mutações silenciosas nesta região, formando dois haplótipos presente na maioria das populações amostradas. A AMOVA demonstrou uma estruturação geográfica da variância molecular entre os grupos populacionais do Sul, Sudeste e Nordeste. Já a comparação das seqüências de per entre espécies da subfamília Drosophilinae revelou várias sinapomorfias que na análise filogenética recuperam todos os grupos de Drosophila analisados, bem como a monofilia de Zaprionus. Contudo a monofilia dos subgêneros Drosophila e Sophophora não foram recuperadas. Os resultados do comportamento de corte, em especial a velocidade de acasalamento, podem ajudar a explicar a rápida dispersão de Z. indianus no continente sul-americano. As diferenças nas freqüências intrapulso entre as populações podem representar a primeira adaptação comportamental registrada desta espécie na América do Sul. Quanto ao gene per, as sinapomorfias encontradas, reforçam a relação do gênero Zaprionus com as espécies dos grupos immigrans, virilis e repleta, também indicada na reconstrução filogenética usando o método da máxima verossimilhança. Já em relação aos dois haplótipos de per encontrados nas populações colonizadoras de Z. indianus, suas distribuições eqüitativas pode ser resultado da recente e rápida expansão geográfica desta espécie. / This paper describes the sexual behavior and courtship songs of the male in South American populations of the Zaprionus indianus African fly, together with the characterization of a fragment of the period gene (per) of Z. indianus and Z. sepsoides, which is related, in Drosophila melanogaster, with the control of the cycles of the courtship sounds. The sequences of these species are compared with those of the others of the Drosophilinae subfamily and used in phylogenetic reconstructions. The populational polymorphism of this marker of the Z. indianus populations is also evaluated. The courting behavior of Z. indianus is simpler than that of species of the genus Drosophila, with a latency of courtship of 1 minute 33 seconds - a minimum of 13 seconds and maximum of 6 minutes 51 seconds; The latency of copulation has an average of 2 minutes 16 seconds with a minimum of 18 seconds and maximum of 6 minutes 56 seconds. There were no statistically significant differences between the values obtained from the different populations. The courting song is made up of a sequence of monocyclic sounds with an intrapulse frequency varying from 193.8 Hz to 269.17 Hz. Two patterns of inter-pulse intervals were identified and denominated ´´pre-copulation`` and ´´mounted``. The first, which precedes the copulation (pre-copulation) demonstrated an IPI with an average of 0.2343 ms ± 0.0799 and with considerable amplitude while the second - generally longer - was emitted when the male was actually copulating with the female (´´mounted``) and had an average of 0.3657 ms ± 0.1299 but at lower amplitudes. No statistically significant differences were found in the IPI averages in the three populations studied, but such differences were detected in the intra-pulse frequencies in all the populations. In relation to the gene per, Z. indianus and Z. sepsoides do not have the repetition of dipeptide threonine-glycine characteristic of some species of Drosophila, but Z. indianus presents four silent mutations in this region that form two haplotypes that are present in the majority of the populations sampled. The AMOVA analysis demonstrates a geographical structuration of the molecular variance among groups of populations from South, Southeast and Northeast. However, the comparison of the per sequences of the Drosophilinae subfamily revealed various synapomorphies which, in the phylogenetic analysis, recovered all the Drosophila groups that were analyzed as well as the Zaprionus monophyly - that of Drosophila and Sophophora was not recovered. The results of the courting behavior, especially the rapidity of intercourse, could help to explain the rapid dispersion of Z. indianus in the South American continent. The differences in the intrapulse frequencies amongst the populations may represent the first behavioral adaptation registered for this species in South America. As for the per gene, the synapomorphies discovered tend to reinforce the relationship of the genus Zaprionus with the species of the immigrans, virilis and repleta groups, also detected in the phylogenetic reconstruction using the maximum likelihood method. As regards the two per haplotypes found in the Z. indianus colonizing populations, their equitative distribution may be the result of the recent and rapid geographic expansion of this species.
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Evolução do retroelemento gypsy em espécies de Drosophila e Zaprionus indianus : uma abordagem filogenéticaHeredia, Fabiana de Oliveira January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Evolução do retroelemento gypsy em espécies de Drosophila e Zaprionus indianus : uma abordagem filogenéticaHeredia, Fabiana de Oliveira January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Evolução do retroelemento gypsy em espécies de Drosophila e Zaprionus indianus : uma abordagem filogenéticaHeredia, Fabiana de Oliveira January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Infectividade de Metarhizium anisopliae à Zaprionus indianus (mosca-do-figo) sob condições de laboratórioSILVA, Ana Paula de Almeida Portela da January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Zaprionus indianus foi introduzida no Brasil de forma acidental, provavelmente
pelo comércio mundial de frutas. Devido às condições ambientais favoráveis e a
ausência de inimigos naturais, vêm se espalhando por todo o país, infestando figos
e frutos nativos, causando prejuízos à fruticultura. Uma alternativa de controle
dessa mosca é a utilização de fungos entomopatogênicos. Este trabalho teve por
objetivo avaliar a infectividade de Metarhizium anisopliae sobre larvas e adultos de
Z. indianus. As larvas foram imersas e os adultos foram pulverizados com
suspensões de 104 a 108 conídios/mL. Foram analisados os parâmetros biológicos:
período de pré-pupa, estágio pupal, ritmo de emergência, percentual de emergência
e mortalidade de adultos. O período de pré-pupa e o estágio pupal de Z. indianus
não sofreram alterações significativas em relação ao grupo controle (1,3 e 5,9 dias,
respectivamente); o percentual de emergência de adultos foi significativamente
reduzido, menor que 3%, na concentração de 108 conídios/mL. Após nove dias de
infecção, 98% dos adultos morreram, na concentração mais elevada. A CL50 foi
1,64x105 conídios/mL e 1,94x104 conídios/mL para M. anisopliae URM3349 e
URM4403, respectivamente. O TL50 foi de quatro a seis dias com 108 conídios/mL.
Metarhizium anisopliae reisolado de Z. indianus não apresentou alterações
morfológicas, mas o diâmetro da colônia foi maior do que antes da passagem pelo
inseto, alcançando 6,76 cm. De acordo com os resultados obtidos, as duas linhagens
de M. anisopliae testadas apresentaram ação patogênica contra Z. indianus
indicando assim sua potencialidade para o controle biológico desse inseto
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Suscetibilidade de Zaprionus indianus (Díptera: Drosophilidae) ao fungo entomopatogênico Beauveria bassianaSVEDESE, Virginia Michelle January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Zaprionus indianus é conhecida como a mosca do figo. Vem se disseminando por todo
Brasil, devido às condições ambientais favoráveis. Por ser recém-introduzida não há
medidas eficazes para seu controle. Uma alternativa viável poderá ser o uso de fungos
entomopatogênicos, como Beauveria bassiana. Este trabalho foi conduzido em condições
de laboratório, para avaliar a suscetibilidade de Z. indianus à B. bassiana. As larvas foram
submersas e os adultos foram pulverizados com diferentes concentrações fúngicas (104 a
108 conídios/mL) e em seguida colocados em recipiente contendo meio específico, para
análise dos parâmetros biológicos. O período de pré-pupa não sofreu alteração em relação
ao grupo controle, já o estágio pupal foi aumentado em três dias. O percentual de
emergência no grupo controle foi de 97,33%, enquanto na maior concentração (108) foi de
10,60 e de 13,33% para B. bassiana URM2916 e B. bassiana URM3447, respectivamente.
No bioensaio com adultos foi observada morte a partir do 2º dias após a inoculação. O
percentual de mortalidade variou de 37,00% a 98,66%. Os valores da CL50 foram de 1,09 x
105 e de 3,8 x 106 conídios/mL, e os do TL50 variaram de 5,3 e 7 dias. O fungo reisolado de
Z. indianus não apresentou diferenças morfológicas, contudo o seu desenvolvimento foi
acelerado. Os dados demonstraram que B. bassiana URM2916 foi a mais eficiente,
contudo as duas linhagens analisadas foram potencialmente patogênicas à Z. indianus e
mostraram ser promissores agentes biocontroladores
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Caracterização molecular e bioquímica de uma esterase macho-específica em Zaprionus indianusPaulino, Rafael Marques [UNESP] 21 February 2008 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2008-02-21Bitstream added on 2014-06-13T20:33:42Z : No. of bitstreams: 1
paulino_rm_me_sjrp.pdf: 631732 bytes, checksum: 8c76eb651a555b24c6330a87635738fb (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Zaprionus indianus (Diptera:Drosophilidae) é uma espécie provavelmente de origem africana e que rapidamente se dispersou por parte do continente sul-americano. Hoje, indivíduos dessa espécie são encontrados numa amplitude latitudinal de 35°, do Uruguai a Belém (Brasil). Em Z. indianus e nos demais insetos, as esterases constituem um grupo multifuncional e heterogêneo de enzimas que participam da hidrólise de ésteres, além de estarem relacionadas a diversos processos metabólicos. Neste estudo, foram realizadas análises de esterases de Z. indianus e Drosophila melanogaster, em géis de poliacrilamida (PAGE) a 10% de concentração, em indivíduos dos dois sexos e em diferentes fases do desenvolvimento. Os resultados indicaram que algumas carboxilesterases (respectivamente EST-2 e EST-5 de Z. indianus e EST-6 D. melanogaster) apresentam atividade acentuada em machos. Estas enzimas mostraram similaridades nas duas espécies, tais como o mesmo padrão de inibição, expressão principalmente no estágio adulto e aumento da atividade enzimática com o aumento da idade dos indivíduos. As similaridades bioquímicas entre as enzimas dos dois drosofilídeos sugerem ortologia entre seus genes codificadores. Foram então realizadas reações de PCR, utilizando oligonucleotídeos iniciadores desenhados com base na seqüência do gene Est-6 de D. melanogaster e o DNA genômico de Z. indianus. O fragmento amplificado foi seqüenciado, com composição GC de 48,5% e similaridade de 73% com a seqüência do gene de Est-6 de D. melanogaster. A análise da razão das substituições sinônimas e não sinônimas sugere uma proteína sob ação de seleção normalizadora, onde as trocas sinônimas são em sua maioria neutras e as não sinônimas, na maioria das vezes deletérias, foram eliminadas pela seleção natural. A modelagem... / Zaprionus indianus has expanded its geographical distribution since its recent invasion of the South American continent. The first record data of only eight years, and the origin is probably the South Africa. Nowadays, this species can be found in a latitudinal range of 35º, from Uruguay to Belem (Brazil). Esterases comprise a multi-functional and heterogeneous group of enzymes that participated in ester hydrolysis. In insects, they are related to several metabolic processes, including the reproductive function. Esterase patterns in Z. indianus and Drosophila melanogaster were characterized in polyacrylamide gels (PAGE). Two - esterases from Z. indianus, EST-2 and EST-5, showed similarity preference for substrate - naftil acetate and patterns of inhibition as compared to the EST-6 of D. melanogaster, suggesting a possible role in reproductive biology for both enzymes. Biochemical characterization of these esterases and its differential expression in males, suggest orthology among their genes. In this work, the genomic DNA from Z. indianus was submitted to PCR experiments using 3 sets of D. melanogaster Est-6 sequence primers. The PCR products were directly sequenced; its GC content was 48.5% and presented a 73% similarity compared to Est-6 D. melanogaster sequence. Analysis of sequence data, by estimates of nonsynonymous/synonymous rate ratios, showed that the majority of sites evolves under strong or moderate negative selection (81%) and a minority of sites (19%). is under significant positive selection. Molecular modeling indicates that the fundamental structural features important for catalysis are conserved in the esterase of Z. indianus and human bilesalt activated lipase (BAL), which was used as structural model. Structural and sequence comparisons suggest the evolutionary relationship between ...(Complete abstract click electronic access below)
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Zaprionus indianus: uma visão da espécie invasora sob o aspecto genético e evolutivoCommar, Leliane Silva [UNESP] 04 March 2011 (has links) (PDF)
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commar_ls_dr_sjrp.pdf: 852767 bytes, checksum: e3a9c62f0db6a8539e3d084f2426b7ee (MD5) / Zaprionus indianus é uma espécie de mosca de origem africana que se dispersou pelas regiões tropicais da Ásia e das Américas. Grande interesse tem sido despertado sobre essa espécie, principalmente pela recente expansão da sua área de distribuição com a invasão do continente americano, ocorrida na década de 90. Hoje, indivíduos dessa espécie são encontrados em uma larga amplitude latitudinal, do Uruguai a Belém (Brasil), além do Panamá (América Central) e Flórida (Estados Unidos). Tem sido proposta que a introdução de Z. indianus no Brasil ocorreu no Estado de São Paulo e de lá a espécie se propagou para outros estados brasileiros por meio do comércio de frutas. Entretanto, a rota de dispersão dessa espécie não foi ainda completamente estabelecida. Na tentativa de esclarecer essa questão, avaliamos a variabilidade genética de dois marcadores, um fragmento do gene COI (citocromo oxidase I), de 612 pb, e do gene ortólogo ao Est-6 de Drosophila melanogaster, de 747 pb, em 19 populações de Z. indianus, de diversas regiões geográficas, englobando África, Ásia e Américas. A análise do polimorfismo do gene ortólogo ao Est–6 mostrou uma elevada diversidade nucleotídica, resultado de substituições sinônimas, indicando seleção purificadora atuando neste gene, tanto nas populações ancestrais como nas invasoras. Para o propósito de estabelecer a rota de dispersão de Z. indianus, foi construída uma rede de haplótipos por meio do método “median-joning network” para os dois marcadores. Os resultados são inéditos, pois indicam a ocorrência de duas invasões no Brasil, ao contrário de estudos anteriores que sugeriram apenas uma. Esses resultados também sugerem que a invasão de Z. indianus na América do Norte se deu a partir de migrantes de populações brasileiras, e não africanas ou asiáticas. Essa invasão pode estar diretamente... / Zaprionus indianus is a species of an African origin which has dispersed through tropical Asian as well as South and North America regions. Great interest has been taken at this species, mainly for the fact that recently its distribution has been expanded to American continent due to the invasion probably occurred in the nineties. Nowadays individuals from this species are found in wide latitudinal extent, from Uruguay to Belem (Brazil), besides Panama (Central America) and Florida (The United States). It has been proposed that Z. indianus introduction in Brazil happened from the São Paulo to other Brazilian states through fruit trading, though this species’ dispersion route has not been completely established. In order to clarify this issue we evaluated genetic variability of two markers, a sequence of the gene COI (cytochrome oxidase I), 612 bp long and of the ortholog to Est-6 gene from Drosophila melanogaster, 747 bp long, in 19 populations of Z. indianus from several geographic regions, covering Africa, Asia and America. Polymorphism analysis of ortholog to Est-6 gene showed an elevated nucleotide diversity, resulting from synonym substitutions, indicating a purifying selection acting on this gene, which occurred in ancestral populations, as well as in the invader ones. Aiming at establishing the Z. indianus dispersion route, a haplotype network was built, using median-joining network method for the two markers. The results are unreleased, for they indicate the occurrence of two invasions in Brazil, in opposition to previous studies that have indicated just one. They also demonstrate that Z. indianus’ invasion in North America has happened from Brazilian population migrants, not African or Asian ones. This invasion can be directly related to the fact that Brazil is currently the third largest world fruit producer and exports over... (Complete abstract click electronic access below)
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