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Abuso emocional : suas relações com autoestima, bem-estar subjetivo e estilos parentais em universitários

Brodski, Sally Karina January 2010 (has links)
A revisão da literatura mostrou que há uma carência de estudos específicos para a avaliação do abuso emocional e de suas repercussões especialmente no Brasil. Esta dissertação consistiu em dois estudos: o primeiro foi uma revisão da literatura sobre as relações entre abuso emocional, autoestima, bem-estar subjetivo e estilos parentais percebidos. O segundo, teve como objetivo analisar as relações entre a memória de abuso emocional, autoestima, bem-estar subjetivo e verificar diferenças na incidência de memória de abuso emocional nos diferentes estilos parentais percebidos. Participaram 305 universitários (64,7% mulheres), de 17 a 62 anos (M= 21,6) de Porto Alegre. Os sujeitos responderam questionários para investigar: dados sócio-demograficos, abuso emocional, autoestima, afeto positivo e negativo, satisfação de vida e estilos parentais. Foram encontradas correlações negativas entre abuso emocional, autoestima e afeto positivo e satisfação de vida e correlações positivas entre abuso emocional, idade e afeto negativo. Os resultados também mostraram diferenças significativas entre as médias de memória de abuso emocional, autoestima e bem-estar subjetivo entre os diferentes estilos parentais. Os resultados do segundo estudo sugerem que os estilos parentais autoritário e negligente são prejudiciais ao desenvolvimento da autoestima, do bem-estar subjetivo e estão relacionados com memórias de abuso emocional. / The revision of literature showed a lack of specific instruments for the assessment of emotional abuse especially in Brazil. The present study consisted of two studies: the first one, a theoretical research about the relations between emotional abuse, self-esteem, subjective well-being and perceived parenting styles. The second study aimed to examine empirically the links between the memory of emotional abuse and self-esteem, subjective well-being and to verify the differences in the incidence of the memory of emotional abuse in the different perceived parenting styles. The participants consisted of 305 university students (64.7% women and 35.3% men), ranging from 17 to 62 years of age (M=21.6 years; SD=5.4), of Porto Alegre, Brazil. Subjects answered self-report questionnaires comprising demographics, emotional abuse in childhood, self-esteem, subjective well-being, and parenting styles. Negative correlations were found between emotional abuse and self-esteem, positive affect and life satisfaction. Positive correlations were found between emotional abuse, age and negative affect. Significant differences were found between the means of the memories of emotional abuse, self-esteem and subjective well-being between the different the parenting styles. The results shown in the second study suggest that the authoritarian and negligent parenting styles are harmful to the development of self-esteem, subjective well-being and are related with memories of emotional abuse.
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Abuso emocional : suas relações com autoestima, bem-estar subjetivo e estilos parentais em universitários

Brodski, Sally Karina January 2010 (has links)
A revisão da literatura mostrou que há uma carência de estudos específicos para a avaliação do abuso emocional e de suas repercussões especialmente no Brasil. Esta dissertação consistiu em dois estudos: o primeiro foi uma revisão da literatura sobre as relações entre abuso emocional, autoestima, bem-estar subjetivo e estilos parentais percebidos. O segundo, teve como objetivo analisar as relações entre a memória de abuso emocional, autoestima, bem-estar subjetivo e verificar diferenças na incidência de memória de abuso emocional nos diferentes estilos parentais percebidos. Participaram 305 universitários (64,7% mulheres), de 17 a 62 anos (M= 21,6) de Porto Alegre. Os sujeitos responderam questionários para investigar: dados sócio-demograficos, abuso emocional, autoestima, afeto positivo e negativo, satisfação de vida e estilos parentais. Foram encontradas correlações negativas entre abuso emocional, autoestima e afeto positivo e satisfação de vida e correlações positivas entre abuso emocional, idade e afeto negativo. Os resultados também mostraram diferenças significativas entre as médias de memória de abuso emocional, autoestima e bem-estar subjetivo entre os diferentes estilos parentais. Os resultados do segundo estudo sugerem que os estilos parentais autoritário e negligente são prejudiciais ao desenvolvimento da autoestima, do bem-estar subjetivo e estão relacionados com memórias de abuso emocional. / The revision of literature showed a lack of specific instruments for the assessment of emotional abuse especially in Brazil. The present study consisted of two studies: the first one, a theoretical research about the relations between emotional abuse, self-esteem, subjective well-being and perceived parenting styles. The second study aimed to examine empirically the links between the memory of emotional abuse and self-esteem, subjective well-being and to verify the differences in the incidence of the memory of emotional abuse in the different perceived parenting styles. The participants consisted of 305 university students (64.7% women and 35.3% men), ranging from 17 to 62 years of age (M=21.6 years; SD=5.4), of Porto Alegre, Brazil. Subjects answered self-report questionnaires comprising demographics, emotional abuse in childhood, self-esteem, subjective well-being, and parenting styles. Negative correlations were found between emotional abuse and self-esteem, positive affect and life satisfaction. Positive correlations were found between emotional abuse, age and negative affect. Significant differences were found between the means of the memories of emotional abuse, self-esteem and subjective well-being between the different the parenting styles. The results shown in the second study suggest that the authoritarian and negligent parenting styles are harmful to the development of self-esteem, subjective well-being and are related with memories of emotional abuse.
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Desenvolvimento emocional e os maus-tratos infantis: uma perspectiva winnicottiana / Emotional development and child maltreatment: a Winnicott’s perspective

Maíra Bonafé Sei 08 December 2004 (has links)
Uma criança, para um desenvolvimento emocional saudável, necessita de um ambiente acolhedor, que possa atender a suas necessidades básicas, sem provocar invasões nesse processo, ambiente este denominado por Winnicott de suficientemente bom. Pode-se refletir que uma criança que sofreu maus-tratos experienciou momentos de invasão no seu processo de integração que poderiam prejudicar seu desenvolvimento posterior e que seria de grande importância uma psicoterapia como possibilidade de elaboração de suas vivências e sustentação de seu crescimento. Partindo deste pressuposto, o presente trabalho objetivou realizar um diálogo entre teoria e prática, prática esta advinda de um processo psicoterapêutico de uma criança que sofreu abuso físico por parte de sua mãe, retirada de seu lar e abrigada em uma instituição, baseando-se em uma perspectiva winnicottiana do desenvolvimento emocional. As sessões eram realizadas na própria instituição onde a criança se encontrava abrigada, tendo sido realizadas 106 sessões de ludoterapia de orientação psicanalítica, com freqüência semanal de três vezes por semana, no período de Novembro de 2001 a Fevereiro de 2003. Pôde-se perceber que, através da ludoterapia, a criança pôde desenvolver-se emocionalmente, elaborando vivências traumáticas e experienciando um ambiente não intrusivo e acolhedor, podendo trabalhar aspectos relativos a sua identidade, casa e família. O atendimento continua até o presente momento, através da inserção de uma nova psicoterapeuta. / A child, for a healthy emotional development, needs a welcoming environment, named by Winnicott as a good enough environment, which can take care of the child’s basic necessities without invading him in his process. It can be though that a maltreated child has experienced moments of invasion in his integration process that could prejudice his ulterior development and a psychotherapy would have a great importance as a possibility of traumatic experience’s elaboration and of a holding for his growth. Taking this view in to consideration, the present work has aimed a dialogue between theory and practical work based in a Winnicott’s perspective of the emotional development. The practical work comes from a psychotherapeutic process of a child who has suffered physical abuse perpetrated by his mother and was living in an institution for maltreated children. The total of 106 sessions occurred in the institution where the child used to live, in a frequency of three sessions per week, from November of 2001 to February of 2003. It was possible to notice that, through the play therapy, the child could develop himself emotionally, elaborate traumatic experiences and experiment a supporting and non-intrusive environment. It was possible to work psychological aspects related to his identity, home and family. The play therapy continues until the present moment through the insertion of a new therapist.

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