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Teceres, fazeres e narrativas no ensino religioso: a cosmovisão africana como possibilidade de aplicação da Lei 10639/2003

Vergne, Sandra Aparecida Gurgel 31 March 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-08-23T17:38:53Z No. of bitstreams: 1 Sandra Aparecida Gurgel Vergne.pdf: 5678247 bytes, checksum: e3f8218cd69b952a10ca0de38dec914f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-23T17:38:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sandra Aparecida Gurgel Vergne.pdf: 5678247 bytes, checksum: e3f8218cd69b952a10ca0de38dec914f (MD5) Previous issue date: 2016-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pontifícia Universidade Católica de São Paulo / Weaving, doings and narratives are the methodological tools of research. Seek through bricolage, sewing, weaving, joining what is silenced, discuss over what has been produced in religious education field, in the Baixada Fluminense (State of Rio de Janeiro), as well as it’s possibility of transformation. If the libertarian proposal of Basic Ecclesial Communities in the region produced a historic moment of possibility of other perspectives, more social, collective and solidarity, the historical and social scene of the 80s, however, saw neo-Pentecostalism's growth in the region, markedly articulated with a view to encouraging economic prosperity and demonization of religions of African origin. In making the historical background regarding the racial issue in our history, we have identified a correlation of forces between racism and religion, especially in publi c school spaces. To analyze this dynamic we use the reference to authors in the field of Science of Religion, Social Sciences and Postcolonial Writings, to propose a perspective on Education which may include the African worldview as identity rescue strategy and ancestry of our black population as well as execution of the Law 10.639 / 2003, in public schools. For this I propose that, in the maintenance of Religious Education, this may be the privileged place for the rescue of the African worldview from its principles of circularity, collectivity, horizontality and integrity, transforming the field of education in an important coping territory of racism and religi ous intolerance in our country / Teceres, fazeres e narrativas são as ferramentas metodológicas desta pesquisa. Busco através da bricolagem, costurando, tecendo, juntando o que está silenciado, discutir acerca do que tem se produzido no campo do Ensino Religioso, na Baixada Fluminense (Estado do Rio de Janeiro), bem como suas possibilidades de transformação. Se a proposta libertária das Comunidades Eclesiais de Base, na região, produziu um momento histórico de possibilidade de outras perspectivas, mais sociais, coletivas e solidárias, o cenário histórico e social dos anos 80, no entanto, assistiu o crescimento do neopentecostalismo na região, marcadamente articulado com uma perspectiva de incentivo à prosperidade econômica e de demonização das religiões de matriz africana. Ao fazermos o percurso histórico em relação à questão racial em nossa história, identificamos uma correlação de forças entre racismo e religião, em especial nos espaços escolares públicos. Para analisar esta dinâmica utilizo o referencial de autores do campo da Ciência da Religião, das Ciências Sociais e de Escritos Pós-coloniais, para propor uma perspectiva em Educação que possa incluir a cosmovisão africana como estratégia de resgate de identidade e ancestralidade de nossa população negra, bem como de efetivação da Lei nº 10.639/2003, nas escolas públicas. Para isso proponho que, na manutenção do Ensino Religioso, este possa ser o lugar privilegiado de resgate da cosmovisão africana a partir dos seus princípios de circularidade, coletividade, horizontalidade e integralidade, transformando o campo da educação em um importante território de enfrentamento do racismo e da intolerância religiosa em nosso país
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Memória dos professores negros e negras da UNILAB: tecendo saberes e práxis antirracistas

Silva, Maria Lucia da 28 June 2016 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-10-11T18:37:46Z No. of bitstreams: 1 Maria Lucia da Silva.pdf: 1606037 bytes, checksum: f94665f57cbb568c98a7323e5b220a72 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-11T18:37:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Lucia da Silva.pdf: 1606037 bytes, checksum: f94665f57cbb568c98a7323e5b220a72 (MD5) Previous issue date: 2016-06-28 / La lucha por una educación anti-racista está entre las reivindicaciones de los movimientos sociales negros que culminaron y definieron los programas de acciones afirmativas desarrolladas por el gobierno brasileño, incluyendo alumnos, profesores e instituciones en el ámbito de la educación superior. Esta pesquisa investiga la invisibilidad del profesor negro y negra en la universidad pública brasileña, teniendo como territorio la “Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro- Brasileira (UNILAB)”, creada en 2010, con el propósito de inclusión e integración de alumnos y profesores brasileños y africanos. Para encontrar respuesta para la cuestión central de esta pesquisa, se hizo necesario conocer la historia de vida de seis profesores negros brasileños y africanos que actuaron en la UNILAB, con el objetivo de comprender la trayectoria de los profesores negros y negras, a fin de saber si esa presencia ínfima es producida por el racismo. Además de eso, buscamos saber también si la UNILAB está incluyendo más profesores negros que el promedio nacional de las universidades que no ultrapasan 1%. Nuestra conclusión es que la UNILAB debe mantenerse comprometida y autónoma para dar voz a las demandas de los afro-brasileños y africanos silenciadas por el colonialismo, capitalismo y racismo, produciendo críticas al eurocentrismo el socializando conocimientos emancipadores con base en epistemologías descolonizadoras. / The struggle for an antiracist education has been among the claims of the black social movements that has culminated and defined the affirmative action programs developed by the Brazilian government, including students, professors and institutions in the college education ambit. This research investigates the invisibility the black male and female professor at the Brazilian state-owned university, using as territory the “Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira” (Afro-Brazilian International Lusophony Integration University) UNILAB, founded in 2010, with the purpose of including and integrating Brazilian and African students and professors. In order to find the central question of this research, it was necessary to know the history of the lives of six Brazilian and African male and female professors that acted at UNILAB, with the objective of understanding the path of such professors, as well as to know if this scarce presence is due to racism. Besides that, we are willing to know if UNILAB has been including more black professors than the national average, which don‟t exceed 1%. Our conclusion is that UNILAB must keep itself committed and autonomous to give voice to the Afro-Brazilians and Africans demands, silenced by colonialism, capitalism, and racism, producing critiques to eurocentrism, socializing emancipatory knowledge based on decolonizing epistemologies. / A luta por uma educação antirracista está entre as reivindicações dos movimentos sociais negros que culminaram e definiram os programas de ações afirmativas desenvolvidas pelo governo brasileiro, incluindo alunos, professores e instituições no âmbito da educação superior. Esta pesquisa investiga invisibilidade dos professores (as) negros (as) na universidade pública brasileira, tendo como território a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), criada em 2010, com o propósito de inclusão de alunos e professores brasileiros e africanos. Para encontrar resposta para a questão central desta pesquisa, fez-se necessário conhecer a história de vida de seis professores negros brasileiros e africanos que atuam na UNILAB, com objetivo de compreender sua trajetória dos professores (as) negros (as) e negras, a fim de saber se essa presença ínfima é produzida pelo racismo. Além disso, buscamos conhecer também se a UNILAB está incluindo mais professores negros que a média nacional das universidades, que não ultrapassa 1,0%. Nossa conclusão é que a UNILAB deve manter-se comprometida e autônoma para dar voz às demandas dos afro-brasileiros e africanos silenciadas pelo colonialismo, capitalismo e racismo, produzindo críticas ao eurocentrismo e socializando conhecimentos emancipatórios com base em epistemologias descolonizadoras.

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