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Raça e etnicidade

Sagredo, Raisa January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-11-14T03:22:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 348949.pdf: 1228951 bytes, checksum: 9ed6d46bbc779a4ec0a20977bb26446d (MD5) Previous issue date: 2017 / O presente trabalho visa analisar o fenômeno da (des)africanização do Egito Antigo dentro da historiografia e da Egiptologia. O Egito, este lugar geográfico palco de intermináveis disputas de identidades póscoloniais, passou por um processo onde foi arrancado do universo africano. Fruto do eurocentrismo e do orientalismo, tal processo o fez arbitrariamente ser relacionado geograficamente, antropologicamente e culturalmente à Ásia ocidental e ao mundo mediterrânico. A polêmica em torno da (des)africanização do Egito, de forma racializada, já estava em pauta com Volney no século XVIII, Firmin no XIX, ganhando visibilidade no movimento Pan-africanista e suas reivindicações contra o racismo. Com os estudos do egiptólogo senegalês Cheikh Anta Diop é que a chamada ?negritude? dos antigos egípcios foi sistematizada e pesquisada dentro das ciências. Enquanto a memória hegemônica de um Egito deslocado de África e branqueado persiste, o legado de Diop permanece, através do chamado Afrocentrismo kemético e seus defensores, sendo este um embate que muito revela sobre feridas póscoloniais e disputas de jogos identitários da atualidade. Logo, pretendese perceber como essa racialização da historiografia do Egito implica direta e indiretamente nas perguntas feitas a esse passado e como moldam as formas de se conceber o mesmo, remetendo, no entanto, às teorias raciais do século XIX e à própria construção de um saber, a Egiptologia. Visa, ainda, conceber como os debates acerca da etnicidade podem ser uma interessante estratégia em discussões tão polarizadas. A partir de leituras pós-coloniais, decoloniais, em diálogo com a Antropologia, é possível um questionamento acerca da pertinência de categorias-chave empregadas nessa (des)africanização, desde seus conceitos até seu uso dentro da História Antiga como o conceito de raça. Deste modo, parece ser possível compreender a subjetividade dos processos que levaram socialmente ao imbróglio do Egito, propondo um balanço crítico que reflita sobre as consequências epistemológicas e historiográficas das diferentes abordagens. / Abstract : The present study aims to analyze the (dis)africanization phenomenon of ancient Egypt within historiography and Egyptology. Egypt, geographic place of endless disputes of postcolonial identities, went through a process where it was ripped out of the African scope. Eurocentric and orientalism s fruit, such process was, in an arbitrary way, geographically and anthropologically related to Western Asia and to Mediterranean world. The controversy around (dis)africanization of Egypt, racialized, was already present with Volney in the eighteenth century, Firmin in the nineteenth century, gaining visibility in the Pan-African movement and its claims against racism. With the studies of the Senegalese Egyptologist Cheikn Anta Diop, the so-called ?blackness? of ancient Egyptians was investigated and systematized within the sciences. While the hegemonic memory of an Egypt whitened and displaced from Africa persists, the legacy of Diop remains, through the so-called kemetic Afrocentrism and its defenders, this being a confrontation that reveals much about postcolonial wounds and disputes of identity games of the present time. Therefore, it intend to understand how this racialization of the historiography of Egypt directly and indirectly implies in questions asked about this past and how they shape the ways of conceiving the same, referring, nevertheless, to the nineteenth-century racial theories and to the construction of a knowledge, the Egyptology Still, it intend to conceive how debates about ethnicity can be an interesting strategy in such polarized discussions. From postcolonial and decolonial readings in dialogue with Anthropology, it is possible to question the pertinence of key categories employed in this (dis)africanization, from its concepts to its use within Ancient History - such as the concept of race . Thus, it seems possible to understand the subjectivity of the processes that led socially to the imbroglio of Egypt, proposing a critical balance that reflects on the epistemological and historiographic consequences of the different approaches.
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Griot-educador : a pedagogia ancestral negro-africana e as infâncias, em um espaço de cultura afro-gaúcha

Pereira, Patrícia da Silva January 2015 (has links)
A pesquisa apresentada nesta Dissertação de Mestrado investiga o modo de produção de novos Griot’s, a partir de atividades afrocentradas, realizadas com crianças participantes das Oficinas “Semeando a História”, na ONG AfroSul/Òḍ óṃ ọdé, na cidade de Porto Alegre/RS. Através da perspectiva com uma inspiração pós-estruturalista e da metodologia de pesquisas com crianças, concebi-as como parceiras nesta pesquisa, buscando seus aceites expressos em palavras e atitudes, bem como dos Griot’s e demais participantes do local. Investigo como os modos de ser Griot influi diretamente nas atividades, nos discursos, nas relações entre as crianças, e destas com os adultos, subjetivando-as num modo de ser criança e de viver suas infâncias diferenciado e afrocentrado. Discuto os diferentes modos de ser criança ao longo da história e como a formação étnico-cultural da população brasileira fundamenta tais diferenças e as caracteriza. Constituo o modo de ser afro-gaúcho, um afrobrasileiro produzido a partir da convivência e das relações instituídas no espaço geográfico do estado do Rio Grande do Sul, a partir das diferentes etnias historicamente aqui residentes Evidencio as diversas atividades propostas às crianças, a partir das conversas, de uma oralidade basilar, que entremeia as propostas, e materializa as aprendizagens em outras formas de representações. Nestas infâncias múltiplas, e suas contribuições na produção destes novos sujeitos, crianças que percebem o mundo em sua diversidade e multiplicidade cultural e étnicorracial, encerra-se o desejo de ampliação das ações pensadas e planejadas para a manutenção das culturas ancestrais negro-africanas, afrobrasileiras e afro-gaúchas, potencializando a continuidade das tradições, em especial, da tradição dos Mestres dos Saberes e da Pedagogia Griot. Relato esta experiência vivida a partir de minhas experiências em família afrocentrada, num modo de ser partícipe da aprendizagem neste espaço de Pesquisa, num processo holístico da construção deste relato de si e do outro que estes Mestres dos Saberes utilizam para ensinar. / The research presented in this Master's Dissertation investigates the Griot's new mode of production, from african-centred activities carried out with children participated in the workshops "Sowing History" in AfroSul/Ọdọmọdé NGO in the city of Porto Alegre / RS. Through the perspective with a poststructuralist inspiration and research methodology with children, conceived them as partners in this research, seeking their accepted expressed in words and actions, as well as the Griot's and other participants of the site. Investigate how the ways of being Griot directly influences the activities, in speeches, in relations between the children, and those with adults, subjectively them in a way to be a child and to live their differentiated and african-centred childhoods. Discuss the different ways of being child throughout history and how the ethnic and cultural background of the population bases such differences and features Consisting how to be african-gaucho, one Afro-Brazilian produced from living and relationships established in the geographical area of the Rio Grande do Sul state, from different ethnic groups historically living here. Made evident the various activities proposed to children from the conversation, a basic orality, which intersperses the proposals, and the learning embodied in other forms of representations. These multiple childhoods, and their contributions to the production of these new subjects, children who perceive the world in its diversity and cultural and étnicorracial multiplicity, closes the desire for expansion of thought and planned actions for the maintenance of black-African ancestral cultures, Afrobrazilian and african-gaucho, enhancing the continuity of traditions, in particular the tradition of the Masters of Knowledge and Griot Education. Report this lived experience from my experiences in afrocentrada family, a way of being a participant of learning in this search space, a holistic process of building this story of self and other that these Masters of Knowledge use to teach.
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Educação Infantil e relações étnicas e raciais : pele negra e cabelo crespo nas escolas públicas e sua tradução nos trabalhos acadêmicos /

Alves, Ivonete Aparecida. January 2017 (has links)
Orientador: Rosiane de Fátima Ponce / Banca: Marcos Vinicius Francisco / Banca: Necio Turra Neto / Resumo: Esta dissertação está vinculada à linha de pesquisa Desenvolvimento Humano, Diferença e Valores do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (FCT/UNESP) e foi gestada a partir de algumas perguntas suleadoras: "O que as pesquisas acadêmicas dos Programas de Pós-Graduação em Educação (PPGEs) do Estado de São Paulo revelam sobre as práticas educativas racistas e antirracistas na Educação Infantil?" e "Quais eixos sobre Educação das Relações Étnicas e Raciais Negras (RERN) podem ser mais relevantes na luta antirracista?". Como questão subsidiária elaborou-se um capítulo para responder à existência de uma história e historiografia da educação da criança negra. Para responder a estas questões foi realizado um estudo de cunho bibliográfico da produção de dissertações e teses dos campus da Unesp de Marília, de Presidente Prudente, de Rio Claro, e Araraquara - Educação Escolar; na Faculdade de Educação da USP; na Faculdade de Educação da UNICAMP e na Faculdade de Educação da UFSCar: sete PPGEs de quatro instituições de ensino público de São Paulo. Este levantamento considerou 192 trabalhos que tratam das RERN em um universo total de 6.873 dissertações e teses defendidas em 14 anos de produção acadêmica na Pós-Graduação em Educação (2000 a 2014). As análises procedidas das dissertações e teses identificadas no processo de estudo, tiveram como contributo fundamental a tônica afroperspectivista: conjunto de pontos de vi... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This dissertation is related to the line of research in Human Development, Difference and Values of the Graduate Sudies Program in Education of the College of Science and Technology of São Paulo‟s State Unversity (FCT/UNESP) and was born from some southing questions: "What do academic researches of the Graduate Studies Programs in Education (PGPE) of the State of São Paulo reveal on the racist and anti-racist educational practices in Child Education?" and "Which axes on the Education of the Ethnic and Black Racial Relationships (EEBRR) can be more relevant on the anti-racist struggle?". As a subsidiary matter, a chapter was elaborated in order to respond to the existence of a history and historiography of black child‟s education. To answer those questions a bibliographic study of the dissertation and thesis‟s production of Unesp in Marília, Presidente Prudente, Rio Claro and Araraquara‟s campuses has been made - Child Education; in Education College of USP; in Education College of UFSCar: seven PGPEs of four public teaching institutions of São Paulo. This survey has considered 192 papers that address the EEBRRs in a universe of a total of 6873 dissertations and theses defended over 14 years of academic production in the Graduate Sudies in Education (2000 to 2014). The conducted analysis of the identified dissertations and theses in the study process had as a fundamental contributor the afroperspectivist keynote: set of points of views, strategies, systems and thinking and liv... (Complete abstract click electronic access below) / Lokotan: Ise yi ni sopọ si awọn iwadi ila Human Development, Iyato ati oye ti awọn Graduate Education, Oluko ti Science ati Technology ti awọn Universidade Estadual Paulista eto (FCT / UNESP) ati awọn ti a gestated lati diẹ ninu awọn suleadoras ibeere: "Kí omowe iwadi ti Graduate eto ni Education (PPGEs) ti São Paulo fi han nipa awọn alaifeiruedaomoenikeji ati egboogi-alaifeiruedaomoenikeji eko ise ni ibẹrẹ igba ewe eko? "ati" Kí aake on Education of Eya ati ẹda Negras Relations (RERN) le jẹ diẹ ti o yẹ ni egboogi-alaifeiruedaomoenikeji Ijakadi? ". Bi awọn kan oniranlọwọ oro ti a elaborated a ipin lati dahun si awọn aye ti a itan ati historiography ti awọn dudu ọmọ eko. Lati dahun ibeere wọnyi ti a ti waiye a bibliographic iseda iwadi isejade ti àgbàkún ati oyè ti campins UNESP Marilia, Presidente Prudente, Rio dajudaju ati Araraquara - School Education; Oluko ti Education, USP; Oluko of Education of Unicamp ati awọn Oluko ti Education of UFSCar, meje PPGEs mẹrin àkọsílẹ eko ajo ti. Yi iwadi kà 192 iṣẹ awọn olugbagbọ pẹlu RERN ni a lapapọ Agbaye ti 6.873 àgbàkún ati oyè ni 14 years ti omowe iwadi ni Graduate Education (2000-2014). Awọn onínọmbà bẹrẹ lati àgbàkún ati oyè mọ ninu iwadi ilana, ní a yeke ilowosi si afroperspectivista tonic: ojuami ti wo jọ, ogbon, awọn ọna šiše ati awọn ọna ti ero ati igbe ti African Oti; gestated nipasẹ awọn Black Movement ni Brazil ati awọn dudu Brítéènì, bi oselu koko ti Popular Education, ni afikun si awọn awokose ti imoye Ubuntu (a eniyan ti wa ni ni / Mestre
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Griot-educador : a pedagogia ancestral negro-africana e as infâncias, em um espaço de cultura afro-gaúcha

Pereira, Patrícia da Silva January 2015 (has links)
A pesquisa apresentada nesta Dissertação de Mestrado investiga o modo de produção de novos Griot’s, a partir de atividades afrocentradas, realizadas com crianças participantes das Oficinas “Semeando a História”, na ONG AfroSul/Òḍ óṃ ọdé, na cidade de Porto Alegre/RS. Através da perspectiva com uma inspiração pós-estruturalista e da metodologia de pesquisas com crianças, concebi-as como parceiras nesta pesquisa, buscando seus aceites expressos em palavras e atitudes, bem como dos Griot’s e demais participantes do local. Investigo como os modos de ser Griot influi diretamente nas atividades, nos discursos, nas relações entre as crianças, e destas com os adultos, subjetivando-as num modo de ser criança e de viver suas infâncias diferenciado e afrocentrado. Discuto os diferentes modos de ser criança ao longo da história e como a formação étnico-cultural da população brasileira fundamenta tais diferenças e as caracteriza. Constituo o modo de ser afro-gaúcho, um afrobrasileiro produzido a partir da convivência e das relações instituídas no espaço geográfico do estado do Rio Grande do Sul, a partir das diferentes etnias historicamente aqui residentes Evidencio as diversas atividades propostas às crianças, a partir das conversas, de uma oralidade basilar, que entremeia as propostas, e materializa as aprendizagens em outras formas de representações. Nestas infâncias múltiplas, e suas contribuições na produção destes novos sujeitos, crianças que percebem o mundo em sua diversidade e multiplicidade cultural e étnicorracial, encerra-se o desejo de ampliação das ações pensadas e planejadas para a manutenção das culturas ancestrais negro-africanas, afrobrasileiras e afro-gaúchas, potencializando a continuidade das tradições, em especial, da tradição dos Mestres dos Saberes e da Pedagogia Griot. Relato esta experiência vivida a partir de minhas experiências em família afrocentrada, num modo de ser partícipe da aprendizagem neste espaço de Pesquisa, num processo holístico da construção deste relato de si e do outro que estes Mestres dos Saberes utilizam para ensinar. / The research presented in this Master's Dissertation investigates the Griot's new mode of production, from african-centred activities carried out with children participated in the workshops "Sowing History" in AfroSul/Ọdọmọdé NGO in the city of Porto Alegre / RS. Through the perspective with a poststructuralist inspiration and research methodology with children, conceived them as partners in this research, seeking their accepted expressed in words and actions, as well as the Griot's and other participants of the site. Investigate how the ways of being Griot directly influences the activities, in speeches, in relations between the children, and those with adults, subjectively them in a way to be a child and to live their differentiated and african-centred childhoods. Discuss the different ways of being child throughout history and how the ethnic and cultural background of the population bases such differences and features Consisting how to be african-gaucho, one Afro-Brazilian produced from living and relationships established in the geographical area of the Rio Grande do Sul state, from different ethnic groups historically living here. Made evident the various activities proposed to children from the conversation, a basic orality, which intersperses the proposals, and the learning embodied in other forms of representations. These multiple childhoods, and their contributions to the production of these new subjects, children who perceive the world in its diversity and cultural and étnicorracial multiplicity, closes the desire for expansion of thought and planned actions for the maintenance of black-African ancestral cultures, Afrobrazilian and african-gaucho, enhancing the continuity of traditions, in particular the tradition of the Masters of Knowledge and Griot Education. Report this lived experience from my experiences in afrocentrada family, a way of being a participant of learning in this search space, a holistic process of building this story of self and other that these Masters of Knowledge use to teach.
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Griot-educador : a pedagogia ancestral negro-africana e as infâncias, em um espaço de cultura afro-gaúcha

Pereira, Patrícia da Silva January 2015 (has links)
A pesquisa apresentada nesta Dissertação de Mestrado investiga o modo de produção de novos Griot’s, a partir de atividades afrocentradas, realizadas com crianças participantes das Oficinas “Semeando a História”, na ONG AfroSul/Òḍ óṃ ọdé, na cidade de Porto Alegre/RS. Através da perspectiva com uma inspiração pós-estruturalista e da metodologia de pesquisas com crianças, concebi-as como parceiras nesta pesquisa, buscando seus aceites expressos em palavras e atitudes, bem como dos Griot’s e demais participantes do local. Investigo como os modos de ser Griot influi diretamente nas atividades, nos discursos, nas relações entre as crianças, e destas com os adultos, subjetivando-as num modo de ser criança e de viver suas infâncias diferenciado e afrocentrado. Discuto os diferentes modos de ser criança ao longo da história e como a formação étnico-cultural da população brasileira fundamenta tais diferenças e as caracteriza. Constituo o modo de ser afro-gaúcho, um afrobrasileiro produzido a partir da convivência e das relações instituídas no espaço geográfico do estado do Rio Grande do Sul, a partir das diferentes etnias historicamente aqui residentes Evidencio as diversas atividades propostas às crianças, a partir das conversas, de uma oralidade basilar, que entremeia as propostas, e materializa as aprendizagens em outras formas de representações. Nestas infâncias múltiplas, e suas contribuições na produção destes novos sujeitos, crianças que percebem o mundo em sua diversidade e multiplicidade cultural e étnicorracial, encerra-se o desejo de ampliação das ações pensadas e planejadas para a manutenção das culturas ancestrais negro-africanas, afrobrasileiras e afro-gaúchas, potencializando a continuidade das tradições, em especial, da tradição dos Mestres dos Saberes e da Pedagogia Griot. Relato esta experiência vivida a partir de minhas experiências em família afrocentrada, num modo de ser partícipe da aprendizagem neste espaço de Pesquisa, num processo holístico da construção deste relato de si e do outro que estes Mestres dos Saberes utilizam para ensinar. / The research presented in this Master's Dissertation investigates the Griot's new mode of production, from african-centred activities carried out with children participated in the workshops "Sowing History" in AfroSul/Ọdọmọdé NGO in the city of Porto Alegre / RS. Through the perspective with a poststructuralist inspiration and research methodology with children, conceived them as partners in this research, seeking their accepted expressed in words and actions, as well as the Griot's and other participants of the site. Investigate how the ways of being Griot directly influences the activities, in speeches, in relations between the children, and those with adults, subjectively them in a way to be a child and to live their differentiated and african-centred childhoods. Discuss the different ways of being child throughout history and how the ethnic and cultural background of the population bases such differences and features Consisting how to be african-gaucho, one Afro-Brazilian produced from living and relationships established in the geographical area of the Rio Grande do Sul state, from different ethnic groups historically living here. Made evident the various activities proposed to children from the conversation, a basic orality, which intersperses the proposals, and the learning embodied in other forms of representations. These multiple childhoods, and their contributions to the production of these new subjects, children who perceive the world in its diversity and cultural and étnicorracial multiplicity, closes the desire for expansion of thought and planned actions for the maintenance of black-African ancestral cultures, Afrobrazilian and african-gaucho, enhancing the continuity of traditions, in particular the tradition of the Masters of Knowledge and Griot Education. Report this lived experience from my experiences in afrocentrada family, a way of being a participant of learning in this search space, a holistic process of building this story of self and other that these Masters of Knowledge use to teach.
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No caminho de Tikorê, um lagarto: cartografias do percurso do cuidado na educação: aprendendo com o povo Dagara e a filosofia ubuntu / On Tikoro's path, a lizard. Cartography of care's route in Education: leaming from the Dagara people and the Ubuntu philosophy

Machado, Elaine Roberta Silvestre 22 February 2016 (has links)
Submitted by Maria de Lourdes Mariano (lmariano@ufscar.br) on 2017-01-13T15:06:30Z No. of bitstreams: 1 MACHADO_Elaine_2016.pdf: 11426332 bytes, checksum: bf19f404b1d624c3ef4d6b4a41db7533 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria de Lourdes Mariano (lmariano@ufscar.br) on 2017-01-13T15:06:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MACHADO_Elaine_2016.pdf: 11426332 bytes, checksum: bf19f404b1d624c3ef4d6b4a41db7533 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria de Lourdes Mariano (lmariano@ufscar.br) on 2017-01-13T15:06:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MACHADO_Elaine_2016.pdf: 11426332 bytes, checksum: bf19f404b1d624c3ef4d6b4a41db7533 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-13T15:06:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MACHADO_Elaine_2016.pdf: 11426332 bytes, checksum: bf19f404b1d624c3ef4d6b4a41db7533 (MD5) Previous issue date: 2016-02-22 / Não recebi financiamento / This dissertation presents the route of a reasearch performed in two elementary municipal schools in a town near Sorocaba (SP). Here we use the african traditional culture Dagara and the ubuntu philosophy to recreate ancestor experiences of care and enable the enlargement of the notion of humanity developed in the ocidental contemporary education. We understand that taking care is to establish relationships and, as from the civilizing values of african societies, we aim to take care communaly, with nature and spirituality. By the cartography method, we could experience the community caring which aims to interrupt medicalization and pathologization of life, as educators somehow affected compose each child's community. Once in community, we can see the invisible dimmension of care, we admit another way to live time and aim to desconstruct any excludent devices. The care for nature happened in the school's gardening project, where the teenagers could, through their enchantment, experience communion with nature. Knowing experience with nature, drawing attention to details and imagine themselves in a pleasant situation with nature led to enchantment. Care for spirituality was due to the experience of transcendence for appreciation of ancestors. We have reconnected the teenagers to their histories, costumes and knowledge, so the workin the field was valorized and respected in the school's gardening project, as an ancestry element. At a meeting with school inspectors the transcencence experience has contributed to compose their practices' ancestry. While experiencing care in an afro-focused perspective, I have been moving on my blackening process. I have diven in the african culture, in the black culture, to make ancestry my existance's meaning. I have participated in lectures, shows and several cultural workshops so blackness could inhabit my my mode of existence and understanding the world; it has been our way to reverse the whitening phenomenon because of which black people still feel the consequences. In this dissertation we describe how care happens in the traditional african cultures perspective and leaving spoors so it can be que ele possa tried in other contexts, allthough we need to tell that these have been inspiring experiences, but they have not changed those schools, neither education in that town, country, or ocident. Exist in these experiences the bias of provisoriety, the circumstancethat only political fight can confirm and establish. A fight for a humanized education, non-hegemonic and that considers the human dimensions excluded until then, but that african traditional cultures have much to teach. / Esta dissertação apresenta o percurso de uma pesquisa realizada em duas escolas de ensino fundamental da rede municipal de uma cidade próxima a Sorocaba (SP). Nesta pesquisa tomamos as culturas tradicionais africanas vividas pelo povo Dagara e na filosofia ubuntu para recriar experiências ancestrais de cuidado e possibilitar a ampliação da noção de humanidade desenvolvida na educação ocidental contemporânea. Entendemos que cuidar é estabelecer relações e, a partir dos valores civilizatórios das sociedades africanas, buscamos cuidar em comunidade, com a natureza e pela espiritualidade. Pelo método da cartografia, pudemos experimentar o cuidado em comunidade, que procurou interromper processos de medicalização e patologização da vida, na medida em que educadores afetados de alguma forma passaram a compor a comunidade de cada criança. Uma vez em comunidade, reconhecemos a dimensão invisível no cuidado, admitimos outra forma de viver o tempo e procuramos desconstruir artifícios de exclusão. O cuidado com a natureza aconteceu no projeto de horta escolar, onde os adolescentes puderam, pelo encantamento, experimentar a comunhão com a natureza. Conhecer a experiência com a natureza, chamar a atenção para os detalhes e imaginar-se numa situação prazerosa com a natureza propiciaram o encantamento. O cuidado pela espiritualidade se deu pela experiência de transcendência para valorização dos ancestrais. Fomos reconectando os adolescentes com suas histórias, costumes e saberes para que o trabalho no campo fosse valorizado e respeitado no projeto da horta escolar como elemento de ancestralidade. Na reunião com os inspetores, a experiência de transcendência contribuiu para constituir a ancestralidade de suas práticas. Enquanto experimentava o cuidado numa perspectiva afrocentrada, também caminhava em meu processo de enegrecimento. Mergulhei na cultura de matriz africana, na cultura negra, para fazer da ancestralidade, sentido para minha existência. Participei de palestras, espetáculos e oficinas culturais diversas para que a negritude fosse habitando meu modo de existir e de compreender o mundo, buscando reverter o fenômeno de branqueamento pelo qual todo negro e negra ainda sente as consequências. Nesta dissertação estamos narrando como o cuidado, na perspectiva das culturas tradicionais africanas, aconteceu e deixando pistas para que ele possa ser experimentado em outros contextos. Contudo, é preciso dizer que estas experiências foram inspiradoras, mas ainda não transformaram aquelas escolas, nem tampouco a educação daquela cidade ou ainda a educação brasileira ocidental. Existe nestas experiências o viés da provisoriedade, da circunstância que somente a luta política pode confirmar e estabelecer. Luta por uma educação humanizada, contra-hegemônica e que considera dimensões do ser humano excluídas até então, mas que as culturas tradicionais africanas têm muito a ensinar.

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