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O olho, a mão e o caleidoscópio: espaço(s) e violência em contos de Teolinda GersãoSouto, Rinah de Araújo 25 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation aimed at analyzing four short stories from the book A mulher que prendeu a chuva e outras histórias, by the Portuguese writer Teolinda Gersão. Those are: Encontro no S-Bahn , A mulher que prendeu a chuva , A ponte na Califórnia and Um casaco de raposa vermelha . For this, we relied on the theoretical proposal by Wolfgang Iser, in particular literary anthropology in the category of violence, according to the assumptions of René Girard, and by the method titled topoanalysis, we want to identify possible answers to the following questions: To what extent when literature is interlocking the real with fiction and imaginary can it give us clues to rethink how anthropos - as a perceptive subject - reacts before a space that is unknown? And what about borderline spaces? In which way does the human being respond to the direct conflict of his or her desires with alienating processes with other forms of valid knowledge? What are the implications of that? How the violence is presented? We verified that all short stories analyzed presented a prominence of feminine perspective in common, the presence of a scapegoat, and the conflict that generates violence in spaces, when they are urban, intimate, borderlines or "non-places". / O presente trabalho propõe-se a analisar quatro contos integrantes do livro A mulher que prendeu a chuva e outras histórias, da escritora portuguesa Teolinda Gersão, a saber: Encontro no S-Bahn , A mulher que prendeu a chuva , A ponte na Califórnia e Um casaco de raposa vermelha . Para tanto, nos baseamos na proposta teórica de Wolfgang Iser, nomeadamente a antropologia literária; na categoria da violência, segundo os pressupostos de René Girard; e através do método intitulado topoanálise buscamos, ao final, apontar possíveis respostas para as seguintes questões: Até que ponto a literatura ao imbricar o real com o fictício e o imaginário, pode nos dar pistas para (re)pensar como o anthropos - enquanto sujeito perceptivo - reage diante de um espaço que lhe é desconhecido? E em meio a espaços fronteiriços? De que maneira o ser humano responde ao confronto direto com os seus desejos, com processos alienantes, com outras formas de conhecimento válido? Quais as implicações disso? Como a violência se apresenta? Verificamos que todos os contos enfocados apresentam em comum a voz feminina em destaque, a presença do bode expiatório e o confronto que gera violência em meio a espaços, sejam eles urbanos, íntimos, fronteiriços ou não-lugares .
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