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Televisão, frustração e agressão: um estudo de casoMacedo, Pureza Vauthier de 03 1900 (has links)
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Previous issue date: 1984 / The objective of the following research was to study the effects of frustration as an instigator of aggression in children behavior. Two groups of children were selected, one experimental group and other control group, in two teaching institutions in the city of Rio de Janeiro. The sample of children under study varied between five to seven years of age. Two films were projected: to the experimental group, one action-adventure film during which frustration was manipulated, and the other - group of control - a neutral film about animal life. The frustration manipulation was introduced by three interruption during the film These interruption were intented to be similar to commercials programs for children. The instruments used were questionnaries answered by teachers and by the children: these questionaries were handled by research assistants. The behavior of the children was video-taped,during the recreation session. The date analyses showed a greater aggression in the group under stimulus of an action-adveture film under frustration. Teoretical considerations were made to the hypothesis whether aggressive behavior is hereditary (instinctive) or conditioned by the environement. It is proposed that behavior does not come from genetical equipement; where the decisions compete to the 'great parliament of the. instincts,' neither comes from social conditioning. The position assumed by the Yale group is criticized while it explains the behavior as an answered to the environement. The influence of cognitive processis in human behavior is assumed. A critique to infantile program of TV is whether it enlarges and diffuses the report of violent stories, or whether these stories are what is educationaly better and whether it is what the infantile audience desires. The infantile programs of TV are in its majority imported from a different culture, strange to our national reality. / Esta tese pretende levantar e problematizar a influência da televisão na investigação da agressividade infantil. Para esse objetivo selecionou-se dois grupos de crianças, um grupo experimental e outro de controle oriundos de dois estabelecimentos de ensino da cidade do Rio de Janeiro. As crianças que compuseram a população estudada variavam de idade entre cinco e sete anos. Projetaram-se dois filmes: ao grupo experimental, um filme de ação - aventura dado com frustração e ao outro grupo - grupo de controle - um filme neutro caracterizado pelo desenrolar de cenas da vida animal. A frustração ao grupo experimental foi introduzida através de três interrupções na projeção do filme, interrupções essas que, no contexto da programação infantil, seriam provenientes de anúncios, ou de quaisquer outros motivos. Os instrumentos utilizados foram questionários respondidos pelos professores e pelas crianças, anotados por dez auxiliares de pesquisa. O estímulo 'diferencial foi introduzido através dos dois filmes. Seguiu-se a sessão lúdica onde predominaram brincadeiras de jogos e bola, sendo feito na ocasião um video-tape. As auxiliares de pesquisa anotavam também os itens que lhes foram solicitados.
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Intervenção com crianças pré-escolares agressivas: suporte à escola e à família em ambiente natural.Ormeño, Gabriela Isabel Reyes 29 March 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-03-29 / Financiadora de Estudos e Projetos / Children s aggressive behaviors are related to the multiple contexts of their lives,
such as the say the family, school and other social institutions. This study had the
aim of evaluating an early intervention program with aggressive pre-school children,
involving parents and pre-school teachers in order to improve a reduction on the
level of aggressive behaviors, as well as increasing adaptive ones. Three male to sixyear
old children, their mothers and school teachers participated of the study.
Initially observations of the aggressive behavior of the children were done at school
with the aid of a protocol of observation and recording of aggressive behavior. An
initial interview with mothers and teachers were also done. The intervention with the
children consisted in two sessions of 45 minutes each per week throughout six
months, in which topics like: rules impositions, alternative ways to aggressive
responses and conflict resolution were discussed. These skills were taught using
games, exercises and role-play. The intervention with the mothers occurred once a
week and had the goal of capacitating them in terms of managing the behaviors of
their children, increasing positive interactions as well as optimizing their support
systems and decreasing stressors In regards. to the teachers, there was one 45 minute
meeting at school during the Physical Education classes with the purpose of helping
them to deal with aggressive situations of their students. The procedure involved a
multiple-base-line among participants. Results showed that the children decreased
their aggressive behavior in a significant way using alternative behavior to meet their
needs. The mothers pointed out that the intervention was useful, improving the
quality among their interpersonal relations, especially with their children. The
teachers reported that the researcher had established a differential procedure in
regards to the children, and this lowered aggressions in their presence. One of the
contributions of this study was to demonstrate the effectiveness of an early
intervention program with aggressive children; nevertheless the program had little
generalization to the classroom. It would be important that future studies focus on the
teacher-student as well as children-family interactions. / Os comportamentos agressivos da criança estão articulados com os múltiplos
contextos em que estas vivem, no âmbito da família, da escola e das outras
instituições da sociedade. O presente estudo teve por objetivo avaliar um programa
de intervenção com crianças pré-escolares agressivas: suporte à escola e à família
em ambiente natural dirigido a pais e professores, com o intuito de reduzir o nível de
agressividade das crianças, assim como, incrementar seus comportamentos
socialmente adaptados. Participaram do estudo três crianças do sexo masculino de
quatro, cinco e seis anos de idade, suas respectivas mães e professoras Inicialmente,
foram realizadas observações do comportamento agressivo das crianças na escola,
utilizando-se um protocolo de observação e registro de comportamentos agressivos.
O delineamento utilizado foi de linha-de-base múltipla com os participantes, desta
foram a intervenção teve inicio em períodos diferentes para cada criança.
Adicionalmente foram realizadas entrevistas iniciais com as respectivas mães e
professoras. A intervenção com as crianças consistiu em duas sessões semanais de
45' ao longo de sete meses, nas quais foram abordados tópicos como: imposição de
regras, formas alternativas para não agredir e resolução de conflitos. Tais
habilidades foram trabalhadas por meio de brincadeiras, exercícios e role-play. A
intervenção com as mães ocorreu uma vez por semana na casa das mesmas e teve o
objetivo de capacitá-las a lidarem com os comportamentos de seus filhos,
aumentando os comportamentos adequados e diminuindo os inadequados (agressão),
bem como, maximizando a sua rede de apoio e diminuindo estressores. Com relação
às professoras, foram realizados encontros quinzenais de 45' nas respectivas escolas,
no horário da aula de Educação Física, com o intuito de auxiliá-las no manejo do
comportamento agressivo da criança. Os resultados mostraram que as crianças
diminuíram seus comportamentos agressivos de forma significativa, utilizando
formas alternativas de comportamento para alcançar seus objetivos. As mães
consideraram que a intervenção foi útil, aumentando a qualidade de suas relações
interpessoais, principalmente com seus filhos. As professoras relataram que a
pesquisadora conseguiu estabelecer uma relação diferenciada com a criança,
diminuindo a agressividade na presença da mesma. Considera-se que uma das
contribuições do trabalho foi demonstrar a efetividade da intervenção precoce com
crianças agressivas, ainda que a diminuição dos comportamentos inadequados tenha
sido contextual, sem generalização para a sala de aula. Por este motivo, seria
importante que futuros estudos enfatizem a intervenção professor-aluno tanto quanto
criança-família.
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Agressividade Infantil no cotidiano escolar: recursos e estratégias para o professor da pré-escola / Childhood Aggressiveness in the school routine: resources and strategies for the preschool teacherFerreira, Larissa David [UNESP] 08 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-08 / O presente estudo preocupou-se em pesquisar a agressividade infantil dando continuidade ao estudo realizado durante a graduação, destacando a influência do meio e do desenvolvimento emocional nas atitudes das crianças. Buscou investigar e pontuar recursos e estratégias para lidar e ou evitar as manifestações agressivas das crianças de Educação Infantil, analisando as possíveis causas da agressividade infantil do ponto de vista da psicanálise de Winnicott. Para isso foi realizado um estudo de casos múltiplos, onde observou-se três escolas em contextos diferentes (uma pública central, uma pública de periferia e uma particular) e entrevistou-se cinco professoras dessas escolas afim de compreender o fenômeno em diferentes variáveis. Os dados obtidos indicaram que a redução dos momentos de brincadeira e o excesso de preocupação com conteúdos pedagógicos na pré-escola influencia consideravelmente no aumento de manifestações agressivas das crianças, assim como técnicas de relaxamento e a presença de uma outra pessoa auxiliando a professora podem contribuir na amenização dos atos agressivos. Como produto desse estudo foi elaborado um guia de orientações para professores com o objetivo de propiciar a reflexão diante de recursos e estratégias que podem ser empregados diante da agressividade infantil pensando no desenvolvimento das crianças. / The present study was concerned in the research of child aggressiveness continuing the study performed during the graduation, highlighting the influence of the environment and emotional development in the attitudes of children. Sought to investigate and rate resources and strategies to address and prevent aggressive manifestations of children from Early Childhood Education, analyzing the possible causes of childhood aggression from the Winnicott's psychoanalysis point of view. For this, a study of multiple cases was performed, where three schools in different contexts were observed (a public school in the suburbs, a public school in the periphery zone and a private school) and five teachers in these schools were interviewed in order to understand the phenomenon in different variables. The data indicated that the reduction of playful moments and excessive concern with educational content in preschool greatly influences the increase of aggressive manifestations in children, as well as relaxation techniques and the presence of another person assisting the teacher can contribute the amelioration of aggressive acts. As a product of this study, a guide was prepared with guidelines for teachers in order to promote reflection on resources and strategies that can be applied on child aggression while thinking about the development of children.
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Efeitos de um programa de prevenção de problemas de comportamento em crianças pré-escolares de famílias de baixa renda.Rios, Karyne de Souza Augusto 20 February 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-02-20 / Financiadora de Estudos e Projetos / The objective of this research was assess the effects of an early intervention program to low-income families living in a small city of São Paulo, to prevent the development of problems behavior in pre-school children, by the improvement of parental educational skills that are associated to pro-social behavior development (positive supervision and moral behavior) and the reduction of parental educational skills that are associated to problems behavior development (physical and psychological abuse, negligence, relaxed discipline, inconsistent punishment and negative supervision). Two parents group made part of the study. Each group should be constituted by six couple of parents (monoparental families or just one parent were accepted) and their respective children with ages between 6 months and 3 years old. But just four mothers in group A and one mother in group B (M5) had participated effectively. Parent interview, Parenting Sense of Competence Scale, Parenting Scale, Child Abuse Potential Inventory, Temperament Assessment Questionnaire and Client Satisfaction Questionnaire were applied with participants. Furthermore, observations of mother-child interaction were carried with one mother on group A and M5. The intervention consisted in ten weekly sessions that have dealt the following subjects: child development, parental skills communication, positive discipline management, domestic violence, positive parental supervision and moral behavior. The strategies that have been used were: videos, dynamics, discussions, role-play, relaxing technique, angry management, solving problems, homework, and others. The data obtained by interview were categorized to aim a social demographic analysis of the participants. Comparations between total scores of each measure before intervention, after intervention and in Follow-up were made. The observation of mother-child interaction, that was a sequential measure were registered in a table and have been categorized in comparative graphics between the groups. The results showed that all participants were living in a high risk context to problems behavior development in children. The Temperament Assessment Questionnaire indicated that all children have demonstrated styles of temperament that are related with problems behavior development. About the Parenting Sense of Competence Scale, one mother have increased their parental satisfaction and effectiveness score, two mothers only have increased their parental satisfaction score e two other mothers have reduced their parental satisfaction and effectiveness score. There were decreased of inconsistent discipline (laxness), overreactivity and verbosity using for all participants. The observation s data indicated more frequency of positive interactions between mothers and children and the increased of positive parental behavior after the intervention. Future studies are necessary to investigate intervention s process and to promote relations with other professionals and with the Government to get better results and long-term consequences to families and their children. / O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos de um programa de intervenção precoce direcionado às famílias de baixa renda de uma cidade do interior do estado de São Paulo, visando prevenir o surgimento de problemas de comportamento em crianças pré-escolares, por meio do aprimoramento de práticas educativas parentais associadas ao desenvolvimento de condutas pró-sociais (monitoria positiva e comportamento moral) e minimização do uso de práticas educativas parentais associadas ao desenvolvimento de problemas de comportamento (abuso físico e psicológico, negligência, disciplina relaxada, punição inconsistente e monitoria negativa). Participaram do estudo dois grupos de pais, sendo que em cada grupo, participariam seis casais de pais (sendo aceito a participação de apenas um pai, ou de famílias monoparentais) e seus respectivos filhos com idade entre 6 meses a 3 anos de idade. Entretanto, efetivamente participaram quatro mães no grupo A e apenas uma mãe no grupo B (M5). A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas com os pais, Escala de Senso de Competência Parental, Escala Parental, Inventario de Potencial para Abuso Infantil, Questionário de Avaliação do Temperamento e Questionário de Satisfação do Cliente. Além disso, foram realizadas observações da interação mãe-filho com uma família do grupo A e M5. A fase de intervenção consistiu em 10 sessões semanais que abordaram os seguintes temas: desenvolvimento infantil, habilidades de comunicação parental, técnicas de disciplina adequadas, violência doméstica, monitoria parental positiva, comportamento moral. Para isso foram utilizadas as seguintes estratégias: vídeos, dinâmicas, discussões, role-play, técnicas de relaxamento, manejo de raiva, solução de problemas, tarefas de casa, entre outros. Os dados obtidos por meio de entrevistas foram categorizados, visando análise sócio-demográfica dos participantes. Com relação aos dados obtidos por meio dos outros instrumentos, foram realizadas comparações entre os escores totais de cada instrumento antes da intervenção, após intervenção e no Follow-up. As observações da interação mãe-filho, que eram medidas seqüenciais, foram registradas em protocolos e categorizadas em gráficos comparativos entre os grupos. Os resultados indicaram que todos os participantes estavam inseridos em um contexto de alto risco para desenvolvimento de problemas de comportamento em crianças. O Questionário de Avaliação do Temperamento indicou que todas as crianças demonstraram estilos de temperamento favorecedores para o desenvolvimento de problemas de comportamento. Com relação a Escala de Senso de Competência Parental, uma mãe aumentou seus índices de satisfação e eficácia parental, duas somente aumentaram seu nível de satisfação parental e duas mães tiveram reduções em seus níveis de satisfação e eficácia parental. Houve decréscimo no uso de disciplina inconsistente, super-reatividade e verbalizações excessivas e inadequadas para todos os participantes. Os dados de observação indicaram maior freqüência de interações positivas entre mães e filhos e aumento de comportamentos parentais positivos após intervenção. Como lacunas a serem preenchidas em estudos posteriores, identificam-se a necessidade de mais pesquisas que procurem investigar os procedimentos de intervenção e a formulação de parcerias com outros profissionais e com o Governo gerando conseqüências mais significativas e duradouras.
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Fatores de risco e de proteção: um estudo de acompanhamento em pré-escolares com comportamentos agressivos.Picado, Juliana da Rocha 21 February 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-02-21 / Financiadora de Estudos e Projetos / The interest of studding aggressive behaviors in preschoolers was justified because of the
evidences related to these children s tendency to follow through disruptive behaviors pathways,
marked by academic problems, grade retention and school drop-out, approach with antisocial
peers and improvement of antisocial behaviors. One known protective factor that seems to
minimize these risk factors and tend to reduce aggressive behaviors is the development of
positive relationships between teacher and child. This research intend to study 11 preschoolers,
with 7 years old, that had been pointed, when they were 5 years, as presenting aggressive
behaviors in high frequency and intensity. The objectives were 1) to characterize this group in
aggressive behaviors, other behavior problems, academic skills and school adjustment; 2) to
verify the stability of these behaviors along two years; 3) Identify possible risk factors in which
these children are exposed; and 4) evaluate if the relationship between teachers and students
contains protective elements. The instruments used with teachers were: Teacher's Report Form
TRF, which evaluate externalizing and internalizing problems; the Academic Skills and School
Adjustment Interview, and the Teacher's Relationship Interview. The mothers answered the
Adverse Events Scale as well as an interview about educative practices. Results indicate that
63.6% of the children remain aggressiveness indications according to current teachers, and the
other children also have problems as hyperactivity, insecurity, and low self-esteem. TRF
indicates the presence of problems in all of the studied children. Ten of eleven cases (90.9%)
present externalizing problems, two (18.1%) internalizing problems, and nine of them (81.8%)
indications for total problems. In the individual scales of TRF, five children received clinical
indication for aggressive behaviors. The academic skills of 54.5% of the children were
considered satisfactory, while school adjustment were instable in all of the cases. It is verified
that all children are exposed to many risk factors, in special those related to financial problems
and family context, through educational practices used. The results of teacher-child relationships
pointed that two teachers (18.1%) were considerate able to represent protective factor to their
students. Both present high sense of discipline, represent secure base for their students, have
empathy, are able to talk about negative events related to the student or to the relationship, feel
effective in teaching and also feel capable to reach and to modify student's behaviors as well as
demonstrate positive feelings in relation to them. Four teachers (36.3%) showed less presence of
these characteristics, and other five (45.4%) seems not to be able to represent protective factors
to theirs students. All of these children are exposed to risk factors, and the majority of them do
not seem to have protective factors enough to minimize the risk effects in their lives. Possible
aggressive pathways to be followed by these children are discussed. The prevention and
reduction of aggressive behaviors in preschoolers seems to be the most appropriate alternative to
interrupt the evolution of early conduct problems. It is emphasized the needed to develop special
competences in teachers, making them able to manage with aggressive behaviors or other
behaviors problems, becoming protective factors to those children. / O interesse pela avaliação de pré-escolares que apresentam comportamentos agressivos
apóia-se nas evidencias de que é alta a probabilidade destas crianças envolverem-se em
uma escalada de comportamentos desviantes, marcada pelo fracasso acadêmico,
retenção e evasão escolar, encontro com pares semelhantes e aumento progressivo de
tais comportamentos. Um dos fatores protetivos que tende a minimizar estes fatores de
risco e favorecer a redução destes comportamentos, remete ao estabelecimento de
relações positivas entre crianças e seus professores. Esta pesquisa consistiu em um
acompanhamento de 11 pré-escolares, com idade média de 7 anos, que haviam sido
indicados aos 5 anos como apresentando comportamentos agressivos de alta freqüência
e intensidade. Os objetivos foram 1) Caracterizar este grupo, em termos de
comportamentos agressivos, demais problemas comportamentais, desempenho
acadêmicos e adaptação escolar; 2) Verificar a estabilidade destes comportamentos ao
longo de dois anos; 3) Identificar os possíveis fatores de risco aos quais estas crianças
estão expostas; e 4) Avaliar se a relação entre os professores e alunos contém elementos
protetivos. Os instrumentos utilizados com professoras foram: Teacher´s Report Form
TRF, que consiste em uma avaliação de comportamentos externalizantes e
internalizantes; a Entrevista sobre Desempenho Acadêmico e Adaptação Escolar e
Entrevista sobre a Qualidade da Relação Professor-Aluno. As mães responderam a uma
entrevista e a Escala de Eventos Adversos. Os resultados indicam que 63.6% das
crianças permanecem com indicações de agressividade segundo professoras atuais,
sendo que as demais crianças apresentam problemas como hiperatividade, insegurança,
baixa auto-estima. O TRF indica a presença de problemas de comportamento em todas
as crianças estudadas. Dez dos 11 casos (90.9%) apresentam problemas externalizantes,
dois (18.1%) internalizantes, e nove deles (81.8%) indicações para problemas totais.
Nas escalas individuais do TRF, cinco crianças receberam a indicação clínica para
comportamentos agressivos. O desempenho acadêmico de 54.5% das crianças foi
considerado satisfatório, enquanto a adaptação escolar apresenta-se dificultada em todos
os casos. Verifica-se uma forte incidência de fatores de risco na vida das crianças
relacionadas a instabilidades financeiras e ao contexto familiar, em especial nas práticas
educativas utilizadas, marcadas por conflitos e hostilidade. Os resultados sobre relação
professor-aluno apontam que duas professoras (18.1%) apresentam em alto grau os
elementos positivos avaliados, e em baixo grau os elementos negativos e que, portanto,
são aptas a exercer função protetiva. Ambas apresentam alto senso de disciplina,
representam base segura para seus alunos, possuem altos índices de empatia para com
eles, conseguem falar sobre sentimentos e eventos negativos relacionados ao aluno ou à
relação, dentre outras características avaliadas. Quatro professoras (36.3%) apresentam
presença menos visível destas características. As outras cinco (45.4%) evidenciam
características negativas em alto grau e poucas daquelas consideradas positivas.
Conclui-se que todas as crianças estão expostas a uma série de fatores de risco, e que a
maioria delas não apresenta rede protetiva suficiente para minimizar tais efeitos.
Discute-se a possível trajetória a ser seguida por elas. Enfatiza-se que a prevenção e
redução de comportamentos agressivos em pré-escolares têm se mostrado a alternativa
mais adequada para interromper a evolução de problemas de conduta precoce. Ressaltase
a necessidade da capacitação à professores para que se tornem mais aptos a lidar com
estas crianças, sendo elas agressivas ou com demais problemas, viabilizando o exercício
de fator de proteção frente a realidade destas.
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Agressividade em crianças: um estudo em contexto educacional pré-escolarSilva, Deise Rosa da 03 August 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-08-03 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present research, that had as focus of study the aggressiveness for children, was considered to verify it if aggressive behaviors occur during the developed activities extra-classroom in the daily pay-school and, in affirmative case, to describe which they are such behaviors, identifying possible factors related they. This work, developed in a daily pay-school of a particular college of Cascavel, Paraná, had as participant children with age between 4 and 6 years; during the recreational activities in external environment to the classroom, they had been carried through, the two three times per week, 25 sessions of comments of approximately one hour of duration each. 31 aggressive episodes had been identified, involving 68 incidents of aggression, which had been classified as physical aggressiveness, verbal and gestual. Having with theoretical referencial the mannering boarding, it was carried through a proposal of functional analysis of the collected data, allowing to identify to the circumstances front which occur the aggressive behaviors and the form as the pairs and the professors after act the occurrence of the aggression. It was verified, amongst other aspects, that the physical aggressive incidents had been most frequent, involving more the boys of whom the girls; the aggressive behaviors had occurred mainly as form to get stiffener, as reaction to the withdrawal of a stiffener one, or still as form to react front to a aversive event, exactly being this an accidental fact; with the biggest part of the times, the professors had intervened with function of the request of the children and with the purpose to cease the occurrence aggression, not using to advantage the chance for the o education of social abilities. The gotten results allow to suggest that such behaviors could become sporadical, case the education of social abilities were an objective assumed for professors of the infantile education / A presente pesquisa, que teve como foco de estudo a agressividade por crianças, propôs-se a verificar se ocorrem comportamentos agressivos durante as atividades extra-classe desenvolvidas na pré-escola e, em caso afirmativo, a descrever quais são tais comportamentos, identificando possíveis fatores a eles relacionados. Este trabalho, desenvolvido numa pré-escola de um colégio particular de Cascavel no Paraná, teve como participantes crianças com faixa etária entre 4 e 6 anos; durante as atividades recreativas em ambiente externo à sala de aula, foram realizadas, duas a três vezes por semana, 25 sessões de observação de aproximadamente uma hora de duração cada. Foram identificados 31 episódios agressivos, envolvendo 68 incidentes de agressão, os quais foram classificados como agressividade física, verbal e gestual. Tendo com referencial teórico a abordagem comportamental, foi realizada uma proposta de análise funcional dos dados coletados, permitindo identificar as circunstâncias frente as quais ocorrem os comportamentos agressivos e a forma como os pares e os docentes agem após a ocorrência da agressão. Verificou-se, dentre outros aspectos, que os incidentes agressivos físicos foram os mais freqüentes, envolvendo mais os meninos do que as meninas; os comportamentos agressivos ocorreram principalmente como forma de obter reforçadores, como reação à retirada de um reforçador, ou ainda como forma de reagir frente a um evento aversivo, mesmo sendo este um fato acidental; na maior parte das vezes, as docentes interferiram em função da solicitação das crianças e com a finalidade de cessar a ocorrência de agressão, não aproveitando a oportunidade para ao ensino de habilidades sociais. Os resultados obtidos permitem sugerir que tais comportamentos poderiam se tornar esporádicos, caso o ensino de habilidades sociais fosse um objetivo assumido por professores da educação infantil
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