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Gestão agroecológica de microbacias, através de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto: caso PantanosoSantos, Fioravante Jaekel dos January 1999 (has links)
O manejo sustentado de agroecossitemas passa pelo planejamento de uso dos mesmos, para o que necessitam ser avaliados os recursos naturais e as condições sociais, culturais e econômicas dos habitantes nestes encontrados. ferramentas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, que permitem avaliar os recursos de grandes áreas e anexar a bancos de dados georreferenciados, foram utilizados para caracterizar o meio físico e planejar o uso da fazenda El P, Departamento de Cerro largo, Uruguai. dados topográficos, planialtimétricos, de clima, solo e uso atual, foram usados para gerar os planos de informação: mapa base, modelo numérico do terreno, declividade, clima e recursos hídricos, solos, aptidão de uso dos solos, uso atual, zoneamento ambiental e conflito de uso. A pesquisa mostra que a região apresenta déficit hídrico de novembro a março; Planossolos, Solos Podzólicos, Brunizém, Vertissolos e Solos Gley predominam na mesma; estes solos apresentam ampla faixa de aptidão de uso, que facilita o zoneamento ambiental ecológico da mesma. Se considerarmos que a tradicional pecuária desenvolvida nas áreas onduladas e arroz nas várzeas constitui o uso adequado dos solos, lavouras de arroz encontradas ao longo de sistemas de drenagem, onde deveria ser mantida a vegetação ciliar natural, constitui o principal conflito de uso relacionado ao zoneamento ambiental da região. O geoprocesssamento e sensoriamento remoto mostraram-se eficientes no planejamento de uso da Fazenda Pantanoso.
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Gestão agroecológica de microbacias, através de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto: caso PantanosoSantos, Fioravante Jaekel dos January 1999 (has links)
O manejo sustentado de agroecossitemas passa pelo planejamento de uso dos mesmos, para o que necessitam ser avaliados os recursos naturais e as condições sociais, culturais e econômicas dos habitantes nestes encontrados. ferramentas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, que permitem avaliar os recursos de grandes áreas e anexar a bancos de dados georreferenciados, foram utilizados para caracterizar o meio físico e planejar o uso da fazenda El P, Departamento de Cerro largo, Uruguai. dados topográficos, planialtimétricos, de clima, solo e uso atual, foram usados para gerar os planos de informação: mapa base, modelo numérico do terreno, declividade, clima e recursos hídricos, solos, aptidão de uso dos solos, uso atual, zoneamento ambiental e conflito de uso. A pesquisa mostra que a região apresenta déficit hídrico de novembro a março; Planossolos, Solos Podzólicos, Brunizém, Vertissolos e Solos Gley predominam na mesma; estes solos apresentam ampla faixa de aptidão de uso, que facilita o zoneamento ambiental ecológico da mesma. Se considerarmos que a tradicional pecuária desenvolvida nas áreas onduladas e arroz nas várzeas constitui o uso adequado dos solos, lavouras de arroz encontradas ao longo de sistemas de drenagem, onde deveria ser mantida a vegetação ciliar natural, constitui o principal conflito de uso relacionado ao zoneamento ambiental da região. O geoprocesssamento e sensoriamento remoto mostraram-se eficientes no planejamento de uso da Fazenda Pantanoso.
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Gestão agroecológica de microbacias, através de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto: caso PantanosoSantos, Fioravante Jaekel dos January 1999 (has links)
O manejo sustentado de agroecossitemas passa pelo planejamento de uso dos mesmos, para o que necessitam ser avaliados os recursos naturais e as condições sociais, culturais e econômicas dos habitantes nestes encontrados. ferramentas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, que permitem avaliar os recursos de grandes áreas e anexar a bancos de dados georreferenciados, foram utilizados para caracterizar o meio físico e planejar o uso da fazenda El P, Departamento de Cerro largo, Uruguai. dados topográficos, planialtimétricos, de clima, solo e uso atual, foram usados para gerar os planos de informação: mapa base, modelo numérico do terreno, declividade, clima e recursos hídricos, solos, aptidão de uso dos solos, uso atual, zoneamento ambiental e conflito de uso. A pesquisa mostra que a região apresenta déficit hídrico de novembro a março; Planossolos, Solos Podzólicos, Brunizém, Vertissolos e Solos Gley predominam na mesma; estes solos apresentam ampla faixa de aptidão de uso, que facilita o zoneamento ambiental ecológico da mesma. Se considerarmos que a tradicional pecuária desenvolvida nas áreas onduladas e arroz nas várzeas constitui o uso adequado dos solos, lavouras de arroz encontradas ao longo de sistemas de drenagem, onde deveria ser mantida a vegetação ciliar natural, constitui o principal conflito de uso relacionado ao zoneamento ambiental da região. O geoprocesssamento e sensoriamento remoto mostraram-se eficientes no planejamento de uso da Fazenda Pantanoso.
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Adubação verde com ingá (inga edulis) em solo latossolo amarelo de quintais agroflorestais na Amazônia CentralAbib , Mauricio Cesar Sinicio 15 August 2017 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-09-21T14:10:26Z
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license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-21T14:10:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2017-08-15 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / The amazonian homegardens on terra firme are in general placed on distrofic soils with
aluminum toxicity, with high acidity, and progressive decline of productivity, due to
low resources availability. The experiment was developed to evaluate manuring forms
between five treatments: control, chemical fertilization and deposition of pruned
biomass of ingá (Inga edulis) with 3,69% N, in the recommendations of 15, 30 and 45 t
ha-1, applied in plots of 40 m2. The soil’s chemical characteristics were accompanied in
three samplings, in the beginning, 4 and 6 months after the application of the treatments,
in the depths 0-10 and 10-20 cm. The chemical fertilization was constituted by N, P, K,
calcined dolomite and micronutrients in FTE form. Jucá (Libidibia ferrea var. ferrea)
were used as indicative plants, harvested in lines inside the plots with 1,5 m among
plants. The experiment was arranged in randomized blocks in factorial arrangement 5 x
3 x 2, considering manuring forms, period and soil’s depth, with three replicates. The
growth of jucá was accompanied by height measures, basis diameter and monthly
estimates of growth, with randomized block and three replicates of 4 plants. After six
months of 45 t ha-1 of inga’s pruned biomass application, it was identified an increase of
nutrients availability in the soil, with reduction of acidity and Al3+ toxicity. The C:N
ratio medium values of 10,63 supported mineralization processes. The initial benefits to
the soil’s depths of 0-10 and 10-20 cm showed normal distribution as expected. Jucá’s
growth evidenced the benefits of cover green manuring practice. In six months, the jucá
plants presented larger growth in height and basis diameter, with monthly increment of
height growth of 12,5 cm month-1 in the plots that received higher amounts of green
manure. In the succeeding months, the conventional chemical fertilization promoted
effects comparable with the 45 t ha-1 green manure of ingá biomass, although its
localized distribution when applied in crowning, disregards the potential of
homogeneous liberation of nutrients to the soil wich received organic matter. The
homegardens researched presented agrobiodiversity resources commonly maintained by
farmers, wich the most occurring botanical families were Anacardiaceae and Arecaceae,
prevailing the native ones, with emphasis to the fruit trees cupuaçu and mari. / Os quintais agroflorestais da terra firme na região tropical têm em comum o uso de
solos distróficos álicos, com acidez elevada, e progressivo declínio de produtividade
pela baixa disponibilidade de recursos. Foi desenvolvido um experimento para avaliar
formas de adubação, com cinco tratamentos: testemunha, fertilização química e
deposição da biomassa podada de ingá (Inga edulis) com 3,69% de N, nas
recomendações de 15, 30 e 45 t/ha-1, aplicados em parcelas de 40 m2. As características
químicas do solo foram acompanhadas em três amostragens feitas ao início, aos 4 e 6
meses após aplicação das formas de adubação, nas profundidades de 0-10 e 10-20 cm. A
fertilização química foi constituída por N, P, K, calcário dolomítico e micronutrientes
na forma de FTE. Plantas de jucá (Libidibia ferrea var. ferrea) foram cultivadas como
indicadoras em linhas no interior das parcelas com 1,5 m entre plantas. O delineamento
experimental foi o de blocos casualizados em arranjo fatorial 5 x 3 x 2, considerando-se
formas de adubação, épocas e profundidade do solo, com três repetições. O crescimento
do jucá foi acompanhado por medidas de altura, diâmetro do colo e estimativas mensais
de crescimento, com delineamento de blocos casualizados e três repetições de 4 plantas.
Aos seis meses da aplicação de 45 t ha-1 de biomassa podada de ingá, foi identificado
aumento na disponibilidade de nutrientes no solo, com redução da acidez e toxidez de
Al3+. Os valores médios de relação C/N de 10,63 favoreceram processos de
mineralização. Os benefícios iniciais ao solo mantiveram o padrão de distribuição
normal de nutrientes para as duas profundidades. O crescimento de plantas de jucá
evidenciou os benefícios da adubação verde praticada em cobertura ao solo. Em seis
meses, as plantas de jucá que receberam maior quantidade de biomassa de adubo verde
apresentaram maior crescimento em altura e diâmetro do colo, com incremento mensal
de crescimento do caule principal de 12,5 cm mês-1. Nos meses que se sucederam, a
prática da fertilização química convencional promoveu efeitos comparáveis com a
adubação verde de 45 t ha-1 de biomassa de ingá, embora sua distribuição localizada,
quando aplicada em coroamento, desconsidera o potencial de liberação de nutrientes de
forma homogênea nos solos que receberam matéria orgânica. Os quintais agroflorestais
pesquisados apresentaram recursos de agrobiodiversidade comumente mantido pelos
agricultores, com maior incidência das famílias botânicas Anacardiaceae e Arecaceae,
predominância de espécies nativas, com destaque para as fruteiras arbóreas cupuaçu e
mari.
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Agroecologia e educaçãoMello, Dario Fernando Milanez de January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2012-10-22T18:46:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
241087.pdf: 286194 bytes, checksum: 4d5c466834dc94245c65a205df784d74 (MD5) / O trabalho se propõe a examinar o conteúdo das concepções e práticas de ensino vinculadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, bem como seu efeito na formação de jovens agricultores que freqüentam um curso de ensino médio conduzido pelo MST comparativamente ao ensino oferecido por uma Escola Técnica Federal, ambos no estado do Rio Grande do Sul. Foram realizadas entrevistas para avaliar em que grau os dois grupos conhecem e estão comprometidos com um ensino orientado pela agroecologia, bem como se o ensino ao qual são submetidos são capazes de transformar sua visão de mundo em direção a práticas produtivas não agressivas ao ambiente e à sociedade. Conclui que a ação pedagógica levada pelo MST é bastante diferenciada do ensino convencional; sua concepção tende a dotar os estudantes de uma visão bem mais crítica quanto aos processos produtivos organizados em torno da Revolução Verde, bem como os induz a assumir uma postura igualmente crítica e transformadora da realidade.
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Limites e possibilidades do ensino de agroecologia : um estudo de caso sobre o currículo do curso técnico agrícola da Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul/SCAyukawa, Marcia Lie January 2005 (has links)
A presente dissertação discute os limites e as possibilidades do ensino em Agroecologia no Curso Técnico Agrícola de uma escola agrotécnica federal em Santa Catarina. Observou-se que a discussão e a reflexão sobre Agroecologia vêm trazendo para o ensino agrícola a crítica ao comprometimento deste com os projetos de desenvolvimento econômico do país e uma preocupação com o atendimento à realidade do pequeno agricultor, propondo uma visão mais ampla para a agricultura. Esta discussão influenciou o surgimento de um discurso com vocabulário crítico, que está presente nas mudanças propostas para a construção do currículo do ensino técnico agrícola. Este discurso define diferentes operacionalizações para a Agroecologia, visto que estas operacionalizações resultam de diferentes concepções de Agroecologia. Considerando que o currículo vai além da simples inserção de disciplinas, buscou-se entender o seu desenvolvimento a partir dos trabalhos propostos, da organização curricular, da estrutura física da escola e do desenvolvimento das aulas. Desta maneira buscou-se apresentar como se inseriu e como tem sido operacionalizada a Agroecologia no currículo. Apesar de ter verificado importantes possibilidades para o desenvolvimento da Agroecologia como proposta para o ensino técnico agrícola voltado aos interesses do pequeno agricultor, ainda se observam alguns limites. Estes limites se traduzem na constatação de que a inserção da Agroecologia foi feita com o objetivo de satisfazer um interesse imediato da escola, ao invés de uma reflexão feita sobre sua concepção. Observou-se que há diferentes concepções de Agroecologia entre professores, técnicos, funcionários e alunos, o que se reflete na dificuldade de operacionalizá-la. Percebeu-se, no entanto, que predomina a concepção que enfatiza a dimensão técnica/ ambiental da Agroecologia, fazendo-se reproduzir “velhos” modelos pedagógicos que dão ênfase ao conhecimento técnico na agricultura. O último limite verificado foi a política educacional que se desenvolve atualmente. Esta política não abrange a preocupação com as reais necessidades do ensino agrícola destinado aos pequenos agricultores. Desta maneira, o discurso que levanta a possibilidade de se obter um ensino afinado às idéias da Agroecologia, no qual se obtém uma visão mais ampla da agricultura, traduz-se em um ensino que reproduz a “velha” ênfase nas práticas, sem o aprofundamento teórico necessário para a construção desta visão mais ampla da Agroecologia.
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Agroecologia no município de Mauriti- Ceará: experiências dos agricultores familiares na implantação do sistema mandala / Agroecology in the municipality of Mauriti- Ceará: experiences of family farmers in the implementation of the mandala systemLucena, Tiago Cartaxo de January 2016 (has links)
LUCENA, Tiago Cartaxo de. Agroecologia no município de Mauriti-Ceará: experiências dos agricultores familiares na implantação do sistema mandala. 2016. 118f. Dissertação (Mestrado em Geografia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Erandi Araujo (erandiaraujo@gmail.com) on 2017-10-04T12:00:53Z
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2016_dis_tclucena.pdf: 3988105 bytes, checksum: 6e3bfcaf5c1a873d091e1b1b396d6ac3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-09T22:11:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Amid the expansion of capitalism processes in the field, the high concentration of land and production activities related to agribusiness, came the curiosity to pursue the study of spatial area that focuses on the city of Mauriti-Ce, from a discussion focused on the experiences developed in this municipality, by farmers who work with agroecological agriculture in the mandala system seeking to understand their social, economic and cultural development. Who has the ability to use the potential of the local agro-ecological production, valuing the traditional habits of the region, enabling social inclusion of family farmers, providing higher quality in agro-ecological products consumed in food, as well as preserving the diversity, respect the local culture and also permit the implementation of new markets for family farmers. In this context, said work has as main objective to analyze agroecological experiences in the city of Mauriti / EC, especially the organic system of the Mandalas. From the analysis of the epistemological foundations of organic agriculture, identify the experiences of farmers on organic farming, understanding the management of mandalas, realize technical assistance processes, diagnose experiences practices of organic agriculture and agroecology in the city, to understand agroecological experiences that occurred in the municipality of Mauriti-Ce, between the period 2008 to July 2016. The methodology is based on the work of Demo in 2002, is of great importance the basis of theoretical frameworks related to agroecology, the mandalas and to organic production systems. Conceptions also subjective conceptions and practices carried out by social actors surveyed, enable the understanding of the local reality from the method of participatory research with farmers working in the system in the municipality of Mauriti-Ce, with the use of questionnaires, and semi-structured interviews and informal conversations. After tabulating the data collected in the questionnaires, there was the aggregation through the analysis of primary and secondary elements in the incorporation of the information provided by farmers. With the deployment of the system, it was possible to observe social and economic benefits, such as the supply of safe food, quality and value in Mauriti municipality in the state of Ceará. It was also identified that the period analyzed the system did not succeed to all producers or communities due to factors such as the lack of technical assistance, demotivation of some producers, lack of participation in associations, although much be relevance of public policies for society and the economy, while not yet efficient to meet homogeneously throughout the public focus. It was identified that the mandala system Mauriti-Ce is a sustainable model of production that provides positive benefits to the economy. Thus, in the municipalities, especially small as is the case of the municipality studied, agriculture is of great importance not only for the economy, society and sustainable local development, but also for culture. / Em meio aos processos de expansão do capitalismo no campo, à elevada concentração de terra e a atividades de produção ligadas ao agronegócio, surgiu a curiosidade de realizar o estudo com recorte espacial que tem como foco o município de Mauriti-CE, a partir de uma discussão voltada para as experiências desenvolvidas nesse município, por agricultores familiares que trabalham com a agricultura agroecológica no sistema mandala em busca de compreender seu desenvolvimento social, econômico e cultural. O qual que tem a capacidade de utilizar as potencialidades da produção agroecológica local, valorizando os hábitos tradicionais da região, possibilitando a inclusão social dos agricultores familiares, fornecendo maior qualidade nos produtos agroecológicos consumidos na alimentação, além de preservar a diversidade, respeitar a cultura regional e também possibilitar a concretização de novos mercados para a agricultura familiar. Nesse contexto, o referido trabalho tem como objetivo principal analisar as experiências agroecológicas no município de Mauriti/CE, com destaque para o sistema orgânico de produção das mandalas. A partir da analise das bases epistemológicas da agricultura orgânica, identificar as experiências dos agricultores sobre a agricultura orgânica, entender o manejo das mandalas, perceber os processos de assistência técnica, diagnosticar as experiências práticas de agricultura orgânica e de agroecologia no município, para compreender as experiências agroecológicas que ocorreram no município de Mauriti-Ce, entre o período de 2008 a julho de 2016. A metodologia adotada é baseada no trabalho desenvolvido por Demo em 2002, sendo de grande importância o embasamento de referenciais teóricos relacionados à agroecologia, às mandalas e aos sistemas orgânicos de produção. Concepções também concepções subjetivas e práticas realizadas pelos atores sociais pesquisados, possibilitam o entendimento da realidade local a partir do método da pesquisa participante com os agricultores que trabalham nesse sistema no município de Mauriti-CE, com o uso de questionários, além de entrevistas semiestruturadas e conversas informais. Após a tabulação dos dados coletados na aplicação dos questionários, houve a agregação através da análise dos elementos primários e secundários na incorporação das informações prestadas pelos agricultores. Com a implantação do sistema, foi possível observar benefícios sociais e econômicos, como por exemplo, a oferta de alimentos seguros, com qualidade e valor agregado no Município de Mauriti no Estado do Ceará. Também foi identificado que no período analisado o sistema não teve êxito para todos os produtores ou comunidades, devido a alguns fatores como, por exemplo, a ausência de assistência técnica, desmotivação de alguns produtores, ausência de participação em associações, apesar de grande ser a relevância das políticas públicas para a sociedade e a economia, mesmo não sendo ainda eficientes para atender de forma homogênea a todo o público em foco. Identificou-se que o sistema mandala em Mauriti-CE é um modelo sustentável de produção que possibilita benefícios positivos para a economia. Assim sendo, nos municípios, principalmente de pequeno porte como é o caso do município estudado, a agricultura é de grande importância não só para a economia, sociedade e desenvolvimento local sustentável, mas também para a cultura.
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Limites e possibilidades do ensino de agroecologia : um estudo de caso sobre o currículo do curso técnico agrícola da Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul/SCAyukawa, Marcia Lie January 2005 (has links)
A presente dissertação discute os limites e as possibilidades do ensino em Agroecologia no Curso Técnico Agrícola de uma escola agrotécnica federal em Santa Catarina. Observou-se que a discussão e a reflexão sobre Agroecologia vêm trazendo para o ensino agrícola a crítica ao comprometimento deste com os projetos de desenvolvimento econômico do país e uma preocupação com o atendimento à realidade do pequeno agricultor, propondo uma visão mais ampla para a agricultura. Esta discussão influenciou o surgimento de um discurso com vocabulário crítico, que está presente nas mudanças propostas para a construção do currículo do ensino técnico agrícola. Este discurso define diferentes operacionalizações para a Agroecologia, visto que estas operacionalizações resultam de diferentes concepções de Agroecologia. Considerando que o currículo vai além da simples inserção de disciplinas, buscou-se entender o seu desenvolvimento a partir dos trabalhos propostos, da organização curricular, da estrutura física da escola e do desenvolvimento das aulas. Desta maneira buscou-se apresentar como se inseriu e como tem sido operacionalizada a Agroecologia no currículo. Apesar de ter verificado importantes possibilidades para o desenvolvimento da Agroecologia como proposta para o ensino técnico agrícola voltado aos interesses do pequeno agricultor, ainda se observam alguns limites. Estes limites se traduzem na constatação de que a inserção da Agroecologia foi feita com o objetivo de satisfazer um interesse imediato da escola, ao invés de uma reflexão feita sobre sua concepção. Observou-se que há diferentes concepções de Agroecologia entre professores, técnicos, funcionários e alunos, o que se reflete na dificuldade de operacionalizá-la. Percebeu-se, no entanto, que predomina a concepção que enfatiza a dimensão técnica/ ambiental da Agroecologia, fazendo-se reproduzir “velhos” modelos pedagógicos que dão ênfase ao conhecimento técnico na agricultura. O último limite verificado foi a política educacional que se desenvolve atualmente. Esta política não abrange a preocupação com as reais necessidades do ensino agrícola destinado aos pequenos agricultores. Desta maneira, o discurso que levanta a possibilidade de se obter um ensino afinado às idéias da Agroecologia, no qual se obtém uma visão mais ampla da agricultura, traduz-se em um ensino que reproduz a “velha” ênfase nas práticas, sem o aprofundamento teórico necessário para a construção desta visão mais ampla da Agroecologia.
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Limites e possibilidades do ensino de agroecologia : um estudo de caso sobre o currículo do curso técnico agrícola da Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul/SCAyukawa, Marcia Lie January 2005 (has links)
A presente dissertação discute os limites e as possibilidades do ensino em Agroecologia no Curso Técnico Agrícola de uma escola agrotécnica federal em Santa Catarina. Observou-se que a discussão e a reflexão sobre Agroecologia vêm trazendo para o ensino agrícola a crítica ao comprometimento deste com os projetos de desenvolvimento econômico do país e uma preocupação com o atendimento à realidade do pequeno agricultor, propondo uma visão mais ampla para a agricultura. Esta discussão influenciou o surgimento de um discurso com vocabulário crítico, que está presente nas mudanças propostas para a construção do currículo do ensino técnico agrícola. Este discurso define diferentes operacionalizações para a Agroecologia, visto que estas operacionalizações resultam de diferentes concepções de Agroecologia. Considerando que o currículo vai além da simples inserção de disciplinas, buscou-se entender o seu desenvolvimento a partir dos trabalhos propostos, da organização curricular, da estrutura física da escola e do desenvolvimento das aulas. Desta maneira buscou-se apresentar como se inseriu e como tem sido operacionalizada a Agroecologia no currículo. Apesar de ter verificado importantes possibilidades para o desenvolvimento da Agroecologia como proposta para o ensino técnico agrícola voltado aos interesses do pequeno agricultor, ainda se observam alguns limites. Estes limites se traduzem na constatação de que a inserção da Agroecologia foi feita com o objetivo de satisfazer um interesse imediato da escola, ao invés de uma reflexão feita sobre sua concepção. Observou-se que há diferentes concepções de Agroecologia entre professores, técnicos, funcionários e alunos, o que se reflete na dificuldade de operacionalizá-la. Percebeu-se, no entanto, que predomina a concepção que enfatiza a dimensão técnica/ ambiental da Agroecologia, fazendo-se reproduzir “velhos” modelos pedagógicos que dão ênfase ao conhecimento técnico na agricultura. O último limite verificado foi a política educacional que se desenvolve atualmente. Esta política não abrange a preocupação com as reais necessidades do ensino agrícola destinado aos pequenos agricultores. Desta maneira, o discurso que levanta a possibilidade de se obter um ensino afinado às idéias da Agroecologia, no qual se obtém uma visão mais ampla da agricultura, traduz-se em um ensino que reproduz a “velha” ênfase nas práticas, sem o aprofundamento teórico necessário para a construção desta visão mais ampla da Agroecologia.
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Agroecologia e desenvolvimento rural: perspectivas do sistema agroflorestal em Bom jardim Pernambuco.ROCHA, Everaldo Batista January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A presente dissertação é uma tentativa de abordar o desenvolvimento rural na ótica
agroecológica, tendo como objeto a agricultura familiar. Partindo de uma revisão da discussão
sobre os modelos tecnológicos utilizados na agricultura e as políticas que orientaram o
modelo agrícola nacional, procura-se identificar as relações desses instrumentos com o
desenvolvimento da agricultura familiar no Brasil e o papel a ser desempenhado pelas
tecnologias agroecológicas num processo de mudança dos paradigmas de desenvolvimento.
Tenta-se associar a proposta agroecológica como modelo agrícola dentro dos pressupostos da
economia ecológica e da sustentabilidade e compreender o desenvolvimento rural com foco
no território. Logo em seguida, intenta-se perceber quais os principais desafios para a
agricultura familiar, a partir das mudanças tecnológicas no espaço rural, incluindo nesse rol a
participação dos agricultores assentados da reforma agrária no processo de produção social no
meio rural. Objetiva-se, assim, entender como estão posicionando-se os grupos sociais da
agricultura familiar num cenário de crise do modelo produtivo fundado na tecnologia agrícola
convencional ou industrial. Posteriormente, faz-se uma leitura das experiências dos
agricultores e agricultoras agroflorestais de Bom Jardim-Pernambuco com o objetivo de
analisar como se dá a reprodução social dos mesmos, com base em modelos agroecológicos
como estratégia de mudança do paradigma produtivo agrícola convencional . O fio condutor
dessa análise foi o debate vigente sobre modelos de produção rural e a trajetória social e
econômica das famílias agricultoras que utilizam a agrofloresta como prática de produção
agrícola no município de Bom Jardim-Pernambuco. Além de ser um estudo fundamentado na
temática agroecologia, revela-se como uma oportunidade de aprofundar aspectos do
desenvolvimento rural local e territorial a partir da agricultura familiar.
O aprofundamento das discussões sobre a questão agroecológica remeteu o debate às
possibilidades que essa prática, enquanto alternativa de produção social no meio rural, pode
não só representar à transformação dos modelos de produção agrícola frente às demandas
suscitadas pela crise do modelo produtivista, como também no que tange à degradação
ambiental que vem comprometendo a produtividade e lucratividade das atividades agrícolas, e
que também compromete o estabelecimento de padrões de qualidade alimentar dos produtos
agrícolas com desdobramentos no processo de comercialização e, finalmente, como um passo
importante para a sustentabilidade. Vê-se, assim, o potencial existente nas agriculturas que
não fazem uso do pacote tecnológico da chamada Revolução Verde, mas de princípios
ecológicos para, a partir destes, utilizarem as relações endógenas da natureza como estratégia
capaz de garantir a sustentabilidade dos cultivos
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