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Avaliação clínica, histológica e imunológica de enxertos ósseos alógenos fresco-congelados utilizados como técnica na preservação de rebordo alveolar pós-extração / Preservation of alveolar bone in extraction sockets using fresh-frozen bone allograft: a clinical, histological and immunological studyFigueira, Eduardo Aleixo 05 September 2011 (has links)
O osso alógeno fresco-congelado (FFBA, do inglês fresh-frozen bone allograft) é uma alternativa para os procedimentos cirúrgicos de enxerto ósseo, principalmente na preparação do rebordo alveolar para a instalação de implantes osseointegráveis. No entanto, existem alguns paradigmas que envolvem a relação entre resposta do sistema imunológico à aloantígenos presentes no enxerto e o seu comportamento clínico. Procurando entender essa relação, o FFBA foi avaliado como enxerto para preservar o rebordo alveolar pós-extração. Os resultados mostraram que embora tenha ocorrido uma redução estatisticamente significante na altura, espessura e volume do rebordo entre a avaliação inicial e final, essa redução não foi clinicamente significante, permitindo a instalação de implantes osseointegráveis. Em adição, as análises histológicas sugerem um bom comportamento do enxerto, com ausência de reação do tipo corpo estranho e formação de novo osso em todos os sítios analisados. Ao analisar o comportamento da resposta imune, os resultados mostraram que a injeção intradérmica de aloantígenos presentes no FFBA, não induziu uma reação de hipersensibilidade tardia nos pacientes após 4 meses do enxerto. Além disso, os monócitos do sangue periférico (PBMCs) dos pacientes não proliferaram frente aos aloantígenos in vitro. No entanto, os dados também demonstraram que os aloantígenos aumentam a produção de IL-2 e IFN-, mas não alteram a produção de IL-4 e IL-10, por PBMCs dos pacientes. Ao avaliar a relação entre a produção dessas citocinas e o comportamento clínico do enxerto, os dados mostram que existe uma correlação estatisticamente significante entre a produção de IL-2 in vitro e a redução (em %) da altura do rebordo alveolar, embora essa redução não tenha sido clinicamente significante. De fato, a presença de aloantígenos no FFBA não é suficiente para sua contraindicação como material de enxertia. / The fresh-frozen bone allograft (FFBA) is an alternative to surgical procedures of bone grafts, mainly in the preservation of alveolar ridge prior the installation of osseointegrated implants. However there are paradigms that surround the relation between immune response to alloantigens present inside the graft and the clinical response of the graft. An attempt to understand this relationship, the FFBA was evaluated as a graft to preserve the alveolar ridge post-extraction. The results show a statistically significant reduction in height, thickness and volume of the ridge between the initial and final examination, however this reduction was not clinically significant. The ridge preservation allowed implant installation and osseointegration. In addition, histologic analysis suggests a good performance of the graft with no foreign body reaction and formation of new bone at all sites. In analyzing the behavior immune response, the results showed that stimulation with alloantigens present in bone allograft induced no delayed hypersensitivity reaction in vivo. Additionally, periphery blood mononuclear cells (PBMC) from patients no proliferate in response to alloantigens in vitro. However, the data also demonstrated that the alloantigens increase IL-2 and IFN- production, but no IL-4 and IL-10 production, by PBMCs from patients. When evaluate the relation between the cytokines production and clinical parameters, the results demonstrate that there statistically significant correlation between IL-2 production in vitro and ridge height changes (%), although this clinical parameter is not clinically significant. In fact, the alloantigens in FFBA are not sufficient for its contraindications as grafting material.
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Avaliação clínica, histológica e imunológica de enxertos ósseos alógenos fresco-congelados utilizados como técnica na preservação de rebordo alveolar pós-extração / Preservation of alveolar bone in extraction sockets using fresh-frozen bone allograft: a clinical, histological and immunological studyEduardo Aleixo Figueira 05 September 2011 (has links)
O osso alógeno fresco-congelado (FFBA, do inglês fresh-frozen bone allograft) é uma alternativa para os procedimentos cirúrgicos de enxerto ósseo, principalmente na preparação do rebordo alveolar para a instalação de implantes osseointegráveis. No entanto, existem alguns paradigmas que envolvem a relação entre resposta do sistema imunológico à aloantígenos presentes no enxerto e o seu comportamento clínico. Procurando entender essa relação, o FFBA foi avaliado como enxerto para preservar o rebordo alveolar pós-extração. Os resultados mostraram que embora tenha ocorrido uma redução estatisticamente significante na altura, espessura e volume do rebordo entre a avaliação inicial e final, essa redução não foi clinicamente significante, permitindo a instalação de implantes osseointegráveis. Em adição, as análises histológicas sugerem um bom comportamento do enxerto, com ausência de reação do tipo corpo estranho e formação de novo osso em todos os sítios analisados. Ao analisar o comportamento da resposta imune, os resultados mostraram que a injeção intradérmica de aloantígenos presentes no FFBA, não induziu uma reação de hipersensibilidade tardia nos pacientes após 4 meses do enxerto. Além disso, os monócitos do sangue periférico (PBMCs) dos pacientes não proliferaram frente aos aloantígenos in vitro. No entanto, os dados também demonstraram que os aloantígenos aumentam a produção de IL-2 e IFN-, mas não alteram a produção de IL-4 e IL-10, por PBMCs dos pacientes. Ao avaliar a relação entre a produção dessas citocinas e o comportamento clínico do enxerto, os dados mostram que existe uma correlação estatisticamente significante entre a produção de IL-2 in vitro e a redução (em %) da altura do rebordo alveolar, embora essa redução não tenha sido clinicamente significante. De fato, a presença de aloantígenos no FFBA não é suficiente para sua contraindicação como material de enxertia. / The fresh-frozen bone allograft (FFBA) is an alternative to surgical procedures of bone grafts, mainly in the preservation of alveolar ridge prior the installation of osseointegrated implants. However there are paradigms that surround the relation between immune response to alloantigens present inside the graft and the clinical response of the graft. An attempt to understand this relationship, the FFBA was evaluated as a graft to preserve the alveolar ridge post-extraction. The results show a statistically significant reduction in height, thickness and volume of the ridge between the initial and final examination, however this reduction was not clinically significant. The ridge preservation allowed implant installation and osseointegration. In addition, histologic analysis suggests a good performance of the graft with no foreign body reaction and formation of new bone at all sites. In analyzing the behavior immune response, the results showed that stimulation with alloantigens present in bone allograft induced no delayed hypersensitivity reaction in vivo. Additionally, periphery blood mononuclear cells (PBMC) from patients no proliferate in response to alloantigens in vitro. However, the data also demonstrated that the alloantigens increase IL-2 and IFN- production, but no IL-4 and IL-10 production, by PBMCs from patients. When evaluate the relation between the cytokines production and clinical parameters, the results demonstrate that there statistically significant correlation between IL-2 production in vitro and ridge height changes (%), although this clinical parameter is not clinically significant. In fact, the alloantigens in FFBA are not sufficient for its contraindications as grafting material.
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Untersuchungen zur Generierung, Migration und Funktion von Regulatorischen T-Zellen in der SchwangerschaftLeber, Anne 25 October 2011 (has links)
Ein wichtiges Merkmal der normalen Schwangerschaft ist die Toleranz des mütterlichen Immunsystems gegenüber den fremden fetalen Antigenen. Regulatorische T-Zellen (Treg-Zellen) steigen während der frühen Schwangerschaft an und leisten einen entscheidenden Beitrag zur fetalen Toleranz. Allerdings sind die genauen Mechanismen ihres Anstieges und ihrer Wirkungsweise noch weitgehend ungeklärt. Erste Untersuchungen zeigten, dass die Anzahl an Treg-Zellen in der empfänglichen Phase des Estruszyklus in der Maus am höchsten war. Es kann vermutet werden, dass die erhöhte Anzahl an Treg-Zellen zum Zeitpunkt der Insemination eine frühe Erkennung von väterlichen Antigenen begünstigt und somit zur Vorbereitung des mütterlichen Immunsystems auf die Implantation des Embryos beiträgt. Weiterhin konnte nachgewiesen werden, dass Alloantigene im Ejakulat den frühen Anstieg der Treg-Zellen in der Schwangerschaft bedingen und dass das in der Samenblasenflüssigkeit enthaltene Zytokin TGF-beta die Expansion der Treg-Zellen unterstützt. Diese Ergebnisse befürworten eine Alloantigen-vermittelte Expansion der Treg-Zellen während der frühen Schwangerschaft, die darüber hinaus durch TGF-beta begünstigt wird. Im Rahmen dieser Arbeit konnte ebenfalls belegt werden, dass das Schwangerschaftshormon hCG einen entscheidenden Einfluss auf die Treg-Zellen im Verlauf der Schwangerschaft ausübt. Untersuchungen unter Verwendung von menschlichem Probenmaterial konnten deutlich zeigen, dass hCG die Migration von Treg-Zellen zu Trophoblasten vermittelt und zur Konvertierung von konventionellen T-Zellen in Treg-Zellen beiträgt. Darüber hinaus konnten Versuche im Mausabortmodell zeigen, dass die Applikation von hCG die Expansion und Funktion der Treg-Zellen entscheidend beeinflusst, wodurch das Auftreten von Aborten in Abortweibchen verhindert werden konnte. HCG vermittelt demnach die Generierung, Migration und Funktion der Treg-Zellen und trägt entscheidend zum erfolgreichen Verlauf der Schwangerschaft bei. / Normal pregnancy is characterized by the generation of maternal immune tolerance towards the foreign fetal antigens. Regulatory T cells (Treg cells) have been shown to increase in number during early pregnancy stages and to be essential for the establishment of fetal tolerance. However, the mechanisms and factors supporting their increase and function are not well defined. First investigations showed that Treg cells accumulated in the sexually receptive phase of the murine estrous cycle. Thus, it can be assumed that the accumulation of Treg cells around the time of insemination favours early recognition of paternal antigens and thereby prepares the maternal immune system for the implantation of the blastocyst into the maternal endometrium. Experiments investigating the increase of Treg cells during early pregnancy suggest that alloantigens present in the ejaculate mediated early Treg cell augmentation. Moreover TGF-beta, which represents a major component in the seminal fluid, provoked the proliferation of Treg cells. These results suggest that the early expansion of Treg cells is alloantigen-mediated and that seminal fluid-derived TGF-beta is involved in this expansion. Additionally it has been shown that the pregnancy hormone human Chorionic Gonadotropin (hCG) has an important impact on Treg cells during pregnancy. By using human samples it has been proven that hCG mediates the migration of Treg cells to trophoblast cells and supports the conversion of naïve T cells into Treg cells directly at the fetal-maternal interface. In mice, the application of hCG resulted in an increase in the number and function of Treg cells and thereby prevented abortion in a mouse abortion-prone model. Thus, hCG mediates the generation, migration and function of Treg cells and contributes to a successful pregnancy outcome.
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Frequência dos antigenos e anticorpos neutrofílicos humanos (HNA) em doadores e receptores de transplante alogênico de célula tronco hematopoiética (TCTH) e sua correlação com doença enxerto contra hospedeiro (DECH) agudaPereira, Fabiana de Souza January 2015 (has links)
Background e objetivo. A reconstituição celular hematopoiética com o transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) alogênicas é um método de tratamento estabelecido para uma variedade de doenças hematológicas, oncológicas e imunológicas. Entretanto, TCTH está associado a considerável morbimortalidade devido a fatores como recidiva da doença de base, grau de compatibilidade HLA, tipo de regime de condicionamento e infecções durante o período de neutropenia. Este estudo investigou a associação entre o aloantígenoneutrofílico humano (HNA) e o dia de pega, a ocorrência de DECH aguda e TRM em pacientes que foram submetidos a transplante de células tronco hematopoiéticas alogênico. Tipo de estudo e local. Estudo de coorte prospectivo realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Métodos. Avaliamos 27 pacientes transplantados entre maio de 2013 e abril de 2014 e seus respectivos doadores. A tipagem HNA foi realizada, nas amostras dos doadores, por PCR-SSP e os anticorpos anti-HNA foram detectados nos pacientes utilizando o kit LABSCREEN MULTI (LSMUTR – One Lambda). Resultados. A idade variou entre 1 a 63 anos, com uma média de 20,4 ± 17,5 anos. Dezenove pacientes eram pediátricos (<21 anos) com média de idade de 10,05 ± 6,4 anos e entre os pacientes adultos a média foi 42,2 ± 12,6 anos. Houve um discreto predomínio do sexo masculino 16 (59,3%). As leucemias agudas foram frequentes em 19 (70,4%) dos pacientes, outras doenças oncohematológicas malignas (Linfoma Hodgkin e Linfoma não Hodgkin) estiveram em 3 (11,1%) e as não malignas (síndrome mielodisplásica, osteopetrose, hemoglobinúria paroxicística noturna, aplasia e doença granulomatosa) estiveram em 6 (22,2%) dos casos. A maioria dos pacientes 19 (70,4%), apresentavam a doença há menos de 12 meses na época do transplante e 24 (88,9%) deles foram totalmente compatível com seus doadores quanto ao sistema HLA. O regime de condicionamento mieloablativo foi utilizado em 16 (59,2%) dos pacientes e a profilaxia padrão para DECH (ciclosporina e metotrexate) foi utilizada em 15 (55,5%) dos pacientes. O dia de pega teve uma mediana de 19 e mínimo e máximo de 15 e 30, respectivamente. Quatro pacientes (14,8%) tiveram óbito antes da pega. Aproximadamente 63% (17 pacientes) apresentaram DECH aguda (em todos os estágios) e a taxa de mortalidade (TRM) foi de aproximadamente 44% dos casos (12 pacientes). Os pacientes que receberam TCTH de um doador aparentado tiveram TRM de aproximadamente 41% (7 pacientes) e os que receberam de um doador não aparentado foi de aproximadamente 45% (5 pacientes). A frequência dos antígenos HNA detectados nos doadores foi de 46,4% HNA-1a, 89,3% HNA-1b, 3,6% HNA-1c, 96,4% HNA-3a, 32,1% HNA-3b, 96,4% HNA-4a, 21,4% HNA-4b, 85,7% HNA-5a e 71,4% HNA-5b. A frequência dos anticorpos anti-HNA1a, anti-HNA1b, anti-HNA1c e anti-HNA2 no D0 foram respectivamente 46,4%, 42,9%, 42,9% e 53,6%. A associação entre a tipagem HNA dos doadores e anticorpos anti-HNAdos receptores com dia da pega, DECH aguda e TRM não mostrou correlação estatisticamente significativa. Conclusão. A frequência de HNA encontradanos doadores está de acordo com o descrito pela literatura. Contudo, a frequência dos anticorpos anti-HNAs foi bastante alta na população do estudo, embora a maioria apresentasse doença há menos de 12 meses até o transplante. Apesar de não encontrarmos uma correlação, novos estudos são necessários para melhor avaliar o papel do HNA no desfecho do TCTH. / Background and purpose. Hematopoietic cellular reconstruction with allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is an established method of treatment for a variety of hematological, oncologic and immunologic diseases. However, HSCT is associated with considerable morbidity and mortality due to recurrence of underlying disease, incomplete HLA compatibility, type of conditioning regimen and infection during the unavoidable period of neutropenia. This study investigates a surrogate cause of morbidity: compatibility of Human Neutrophil Antigens (HNA) between donors and receivers and its association with day of engraftment, incidence of acute graft versus host disease (GVHD) and total rate of mortality (TRM) in patients who underwent allogeneic HSCT. Type of study and location. Prospective cohort study carried out at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Brazil. Methods. We have studied 27 patients who underwent HSCT between May, 2013 and April, 2014, and their respective donors. HNA typing in the donors was performed by PCR-SSP (One Lambda) and anti-HNA antibodies in receivers were detected using the LABSCREEN MULTI kit (LSMUTR-One Lambda). Results. The age ranged from 1 to 63 years, with an average of 20.4 ± 17.5 years. Nineteen were pediatric patients (<21 years) with an average age of 10.05 ± 6.4 years, and among adult patients the average was 42.2 ± 12.6 years. There was a discreet male prevalence, 16 (59,3%). The acute leukemias were frequent in 19 (70,3%) of patients, other malignant onco-hematological diseases (Hodgkin Lymphoma and non-Hodgkin's Lymphoma) in 3 (11,1%) and non-malignant (myelodysplastic syndrome, osteopetrosis, paroxysmal nocturnal hemoglobinuria, aplasia and granulomatous disease) in 6 (22,2%). Nineteen (70,3%) of the patients, had the disease for less than 12 months at the time of the transplant and 24 (88,9%) were fully HLA compatible with their donors. Myeloablative conditioning regimen was used in 16 (59,3%) of the patients and the standard prophylaxis for GVHD (cyclosporine and methotrexate) was used in 15 (55,5%) of the patients. The day of engraftment had a median of 19 and minimum and maximum of 15 and 30, respectively. Four patients (14,8%) died before the engraftment. Approximately 17 patients (63%) showed acute GVHD (in all stages) and the total rate of mortality (TRM) was approximately 44% of the cases (12 patients). Patients who received HSCT from a related donor had TRM of approximately 41% (7 patients) and those who have received an unrelated donor was approximately 45% (5 patients). The frequency of HNA antigens detected in donors was 46,4% HNA-1a, 89,3% HNA-1b, 3,6% HNA-1c, 96,4% HNA-3a, 32,1% HNA-3b, 96,4% HNA-4a, 21,4% HNA-4b, 85,7% HNA-5a and 71,4% HNA-5b. The frequency of antibodies anti-HNA1a, anti-HNA1b, anti-HNA1c and anti-HNA2 at D0 were respectively 46,4%, 42,9%, 42,9% and 53,6%. The association between the HNA donor typing and anti-HNA antibodies of receivers with day of the engraftment, acute GVHD and TRM showed no statistically significant correlation. Conclusion. The HNA frequency found in our donors was close to the described in the literature. The frequency of anti-HNAs antibodies, however, was quite high in our study population; although the majority presented the disease for less than 12 months before the transplant. The association between HNA donor typing and anti-HNA antibodies of patients with day of engraftment, acute GVHD incidence and TRM showed no statistically significant correlation. As the number of cases was small, further studies with higher numbers and with antigen/antibodies assayed in both sides of transplantation pairs, are needed to better assess the role of the HNAs on the outcome of HSCT.
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Frequência dos antigenos e anticorpos neutrofílicos humanos (HNA) em doadores e receptores de transplante alogênico de célula tronco hematopoiética (TCTH) e sua correlação com doença enxerto contra hospedeiro (DECH) agudaPereira, Fabiana de Souza January 2015 (has links)
Background e objetivo. A reconstituição celular hematopoiética com o transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) alogênicas é um método de tratamento estabelecido para uma variedade de doenças hematológicas, oncológicas e imunológicas. Entretanto, TCTH está associado a considerável morbimortalidade devido a fatores como recidiva da doença de base, grau de compatibilidade HLA, tipo de regime de condicionamento e infecções durante o período de neutropenia. Este estudo investigou a associação entre o aloantígenoneutrofílico humano (HNA) e o dia de pega, a ocorrência de DECH aguda e TRM em pacientes que foram submetidos a transplante de células tronco hematopoiéticas alogênico. Tipo de estudo e local. Estudo de coorte prospectivo realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Métodos. Avaliamos 27 pacientes transplantados entre maio de 2013 e abril de 2014 e seus respectivos doadores. A tipagem HNA foi realizada, nas amostras dos doadores, por PCR-SSP e os anticorpos anti-HNA foram detectados nos pacientes utilizando o kit LABSCREEN MULTI (LSMUTR – One Lambda). Resultados. A idade variou entre 1 a 63 anos, com uma média de 20,4 ± 17,5 anos. Dezenove pacientes eram pediátricos (<21 anos) com média de idade de 10,05 ± 6,4 anos e entre os pacientes adultos a média foi 42,2 ± 12,6 anos. Houve um discreto predomínio do sexo masculino 16 (59,3%). As leucemias agudas foram frequentes em 19 (70,4%) dos pacientes, outras doenças oncohematológicas malignas (Linfoma Hodgkin e Linfoma não Hodgkin) estiveram em 3 (11,1%) e as não malignas (síndrome mielodisplásica, osteopetrose, hemoglobinúria paroxicística noturna, aplasia e doença granulomatosa) estiveram em 6 (22,2%) dos casos. A maioria dos pacientes 19 (70,4%), apresentavam a doença há menos de 12 meses na época do transplante e 24 (88,9%) deles foram totalmente compatível com seus doadores quanto ao sistema HLA. O regime de condicionamento mieloablativo foi utilizado em 16 (59,2%) dos pacientes e a profilaxia padrão para DECH (ciclosporina e metotrexate) foi utilizada em 15 (55,5%) dos pacientes. O dia de pega teve uma mediana de 19 e mínimo e máximo de 15 e 30, respectivamente. Quatro pacientes (14,8%) tiveram óbito antes da pega. Aproximadamente 63% (17 pacientes) apresentaram DECH aguda (em todos os estágios) e a taxa de mortalidade (TRM) foi de aproximadamente 44% dos casos (12 pacientes). Os pacientes que receberam TCTH de um doador aparentado tiveram TRM de aproximadamente 41% (7 pacientes) e os que receberam de um doador não aparentado foi de aproximadamente 45% (5 pacientes). A frequência dos antígenos HNA detectados nos doadores foi de 46,4% HNA-1a, 89,3% HNA-1b, 3,6% HNA-1c, 96,4% HNA-3a, 32,1% HNA-3b, 96,4% HNA-4a, 21,4% HNA-4b, 85,7% HNA-5a e 71,4% HNA-5b. A frequência dos anticorpos anti-HNA1a, anti-HNA1b, anti-HNA1c e anti-HNA2 no D0 foram respectivamente 46,4%, 42,9%, 42,9% e 53,6%. A associação entre a tipagem HNA dos doadores e anticorpos anti-HNAdos receptores com dia da pega, DECH aguda e TRM não mostrou correlação estatisticamente significativa. Conclusão. A frequência de HNA encontradanos doadores está de acordo com o descrito pela literatura. Contudo, a frequência dos anticorpos anti-HNAs foi bastante alta na população do estudo, embora a maioria apresentasse doença há menos de 12 meses até o transplante. Apesar de não encontrarmos uma correlação, novos estudos são necessários para melhor avaliar o papel do HNA no desfecho do TCTH. / Background and purpose. Hematopoietic cellular reconstruction with allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is an established method of treatment for a variety of hematological, oncologic and immunologic diseases. However, HSCT is associated with considerable morbidity and mortality due to recurrence of underlying disease, incomplete HLA compatibility, type of conditioning regimen and infection during the unavoidable period of neutropenia. This study investigates a surrogate cause of morbidity: compatibility of Human Neutrophil Antigens (HNA) between donors and receivers and its association with day of engraftment, incidence of acute graft versus host disease (GVHD) and total rate of mortality (TRM) in patients who underwent allogeneic HSCT. Type of study and location. Prospective cohort study carried out at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Brazil. Methods. We have studied 27 patients who underwent HSCT between May, 2013 and April, 2014, and their respective donors. HNA typing in the donors was performed by PCR-SSP (One Lambda) and anti-HNA antibodies in receivers were detected using the LABSCREEN MULTI kit (LSMUTR-One Lambda). Results. The age ranged from 1 to 63 years, with an average of 20.4 ± 17.5 years. Nineteen were pediatric patients (<21 years) with an average age of 10.05 ± 6.4 years, and among adult patients the average was 42.2 ± 12.6 years. There was a discreet male prevalence, 16 (59,3%). The acute leukemias were frequent in 19 (70,3%) of patients, other malignant onco-hematological diseases (Hodgkin Lymphoma and non-Hodgkin's Lymphoma) in 3 (11,1%) and non-malignant (myelodysplastic syndrome, osteopetrosis, paroxysmal nocturnal hemoglobinuria, aplasia and granulomatous disease) in 6 (22,2%). Nineteen (70,3%) of the patients, had the disease for less than 12 months at the time of the transplant and 24 (88,9%) were fully HLA compatible with their donors. Myeloablative conditioning regimen was used in 16 (59,3%) of the patients and the standard prophylaxis for GVHD (cyclosporine and methotrexate) was used in 15 (55,5%) of the patients. The day of engraftment had a median of 19 and minimum and maximum of 15 and 30, respectively. Four patients (14,8%) died before the engraftment. Approximately 17 patients (63%) showed acute GVHD (in all stages) and the total rate of mortality (TRM) was approximately 44% of the cases (12 patients). Patients who received HSCT from a related donor had TRM of approximately 41% (7 patients) and those who have received an unrelated donor was approximately 45% (5 patients). The frequency of HNA antigens detected in donors was 46,4% HNA-1a, 89,3% HNA-1b, 3,6% HNA-1c, 96,4% HNA-3a, 32,1% HNA-3b, 96,4% HNA-4a, 21,4% HNA-4b, 85,7% HNA-5a and 71,4% HNA-5b. The frequency of antibodies anti-HNA1a, anti-HNA1b, anti-HNA1c and anti-HNA2 at D0 were respectively 46,4%, 42,9%, 42,9% and 53,6%. The association between the HNA donor typing and anti-HNA antibodies of receivers with day of the engraftment, acute GVHD and TRM showed no statistically significant correlation. Conclusion. The HNA frequency found in our donors was close to the described in the literature. The frequency of anti-HNAs antibodies, however, was quite high in our study population; although the majority presented the disease for less than 12 months before the transplant. The association between HNA donor typing and anti-HNA antibodies of patients with day of engraftment, acute GVHD incidence and TRM showed no statistically significant correlation. As the number of cases was small, further studies with higher numbers and with antigen/antibodies assayed in both sides of transplantation pairs, are needed to better assess the role of the HNAs on the outcome of HSCT.
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Frequência dos antigenos e anticorpos neutrofílicos humanos (HNA) em doadores e receptores de transplante alogênico de célula tronco hematopoiética (TCTH) e sua correlação com doença enxerto contra hospedeiro (DECH) agudaPereira, Fabiana de Souza January 2015 (has links)
Background e objetivo. A reconstituição celular hematopoiética com o transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) alogênicas é um método de tratamento estabelecido para uma variedade de doenças hematológicas, oncológicas e imunológicas. Entretanto, TCTH está associado a considerável morbimortalidade devido a fatores como recidiva da doença de base, grau de compatibilidade HLA, tipo de regime de condicionamento e infecções durante o período de neutropenia. Este estudo investigou a associação entre o aloantígenoneutrofílico humano (HNA) e o dia de pega, a ocorrência de DECH aguda e TRM em pacientes que foram submetidos a transplante de células tronco hematopoiéticas alogênico. Tipo de estudo e local. Estudo de coorte prospectivo realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Métodos. Avaliamos 27 pacientes transplantados entre maio de 2013 e abril de 2014 e seus respectivos doadores. A tipagem HNA foi realizada, nas amostras dos doadores, por PCR-SSP e os anticorpos anti-HNA foram detectados nos pacientes utilizando o kit LABSCREEN MULTI (LSMUTR – One Lambda). Resultados. A idade variou entre 1 a 63 anos, com uma média de 20,4 ± 17,5 anos. Dezenove pacientes eram pediátricos (<21 anos) com média de idade de 10,05 ± 6,4 anos e entre os pacientes adultos a média foi 42,2 ± 12,6 anos. Houve um discreto predomínio do sexo masculino 16 (59,3%). As leucemias agudas foram frequentes em 19 (70,4%) dos pacientes, outras doenças oncohematológicas malignas (Linfoma Hodgkin e Linfoma não Hodgkin) estiveram em 3 (11,1%) e as não malignas (síndrome mielodisplásica, osteopetrose, hemoglobinúria paroxicística noturna, aplasia e doença granulomatosa) estiveram em 6 (22,2%) dos casos. A maioria dos pacientes 19 (70,4%), apresentavam a doença há menos de 12 meses na época do transplante e 24 (88,9%) deles foram totalmente compatível com seus doadores quanto ao sistema HLA. O regime de condicionamento mieloablativo foi utilizado em 16 (59,2%) dos pacientes e a profilaxia padrão para DECH (ciclosporina e metotrexate) foi utilizada em 15 (55,5%) dos pacientes. O dia de pega teve uma mediana de 19 e mínimo e máximo de 15 e 30, respectivamente. Quatro pacientes (14,8%) tiveram óbito antes da pega. Aproximadamente 63% (17 pacientes) apresentaram DECH aguda (em todos os estágios) e a taxa de mortalidade (TRM) foi de aproximadamente 44% dos casos (12 pacientes). Os pacientes que receberam TCTH de um doador aparentado tiveram TRM de aproximadamente 41% (7 pacientes) e os que receberam de um doador não aparentado foi de aproximadamente 45% (5 pacientes). A frequência dos antígenos HNA detectados nos doadores foi de 46,4% HNA-1a, 89,3% HNA-1b, 3,6% HNA-1c, 96,4% HNA-3a, 32,1% HNA-3b, 96,4% HNA-4a, 21,4% HNA-4b, 85,7% HNA-5a e 71,4% HNA-5b. A frequência dos anticorpos anti-HNA1a, anti-HNA1b, anti-HNA1c e anti-HNA2 no D0 foram respectivamente 46,4%, 42,9%, 42,9% e 53,6%. A associação entre a tipagem HNA dos doadores e anticorpos anti-HNAdos receptores com dia da pega, DECH aguda e TRM não mostrou correlação estatisticamente significativa. Conclusão. A frequência de HNA encontradanos doadores está de acordo com o descrito pela literatura. Contudo, a frequência dos anticorpos anti-HNAs foi bastante alta na população do estudo, embora a maioria apresentasse doença há menos de 12 meses até o transplante. Apesar de não encontrarmos uma correlação, novos estudos são necessários para melhor avaliar o papel do HNA no desfecho do TCTH. / Background and purpose. Hematopoietic cellular reconstruction with allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is an established method of treatment for a variety of hematological, oncologic and immunologic diseases. However, HSCT is associated with considerable morbidity and mortality due to recurrence of underlying disease, incomplete HLA compatibility, type of conditioning regimen and infection during the unavoidable period of neutropenia. This study investigates a surrogate cause of morbidity: compatibility of Human Neutrophil Antigens (HNA) between donors and receivers and its association with day of engraftment, incidence of acute graft versus host disease (GVHD) and total rate of mortality (TRM) in patients who underwent allogeneic HSCT. Type of study and location. Prospective cohort study carried out at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Brazil. Methods. We have studied 27 patients who underwent HSCT between May, 2013 and April, 2014, and their respective donors. HNA typing in the donors was performed by PCR-SSP (One Lambda) and anti-HNA antibodies in receivers were detected using the LABSCREEN MULTI kit (LSMUTR-One Lambda). Results. The age ranged from 1 to 63 years, with an average of 20.4 ± 17.5 years. Nineteen were pediatric patients (<21 years) with an average age of 10.05 ± 6.4 years, and among adult patients the average was 42.2 ± 12.6 years. There was a discreet male prevalence, 16 (59,3%). The acute leukemias were frequent in 19 (70,3%) of patients, other malignant onco-hematological diseases (Hodgkin Lymphoma and non-Hodgkin's Lymphoma) in 3 (11,1%) and non-malignant (myelodysplastic syndrome, osteopetrosis, paroxysmal nocturnal hemoglobinuria, aplasia and granulomatous disease) in 6 (22,2%). Nineteen (70,3%) of the patients, had the disease for less than 12 months at the time of the transplant and 24 (88,9%) were fully HLA compatible with their donors. Myeloablative conditioning regimen was used in 16 (59,3%) of the patients and the standard prophylaxis for GVHD (cyclosporine and methotrexate) was used in 15 (55,5%) of the patients. The day of engraftment had a median of 19 and minimum and maximum of 15 and 30, respectively. Four patients (14,8%) died before the engraftment. Approximately 17 patients (63%) showed acute GVHD (in all stages) and the total rate of mortality (TRM) was approximately 44% of the cases (12 patients). Patients who received HSCT from a related donor had TRM of approximately 41% (7 patients) and those who have received an unrelated donor was approximately 45% (5 patients). The frequency of HNA antigens detected in donors was 46,4% HNA-1a, 89,3% HNA-1b, 3,6% HNA-1c, 96,4% HNA-3a, 32,1% HNA-3b, 96,4% HNA-4a, 21,4% HNA-4b, 85,7% HNA-5a and 71,4% HNA-5b. The frequency of antibodies anti-HNA1a, anti-HNA1b, anti-HNA1c and anti-HNA2 at D0 were respectively 46,4%, 42,9%, 42,9% and 53,6%. The association between the HNA donor typing and anti-HNA antibodies of receivers with day of the engraftment, acute GVHD and TRM showed no statistically significant correlation. Conclusion. The HNA frequency found in our donors was close to the described in the literature. The frequency of anti-HNAs antibodies, however, was quite high in our study population; although the majority presented the disease for less than 12 months before the transplant. The association between HNA donor typing and anti-HNA antibodies of patients with day of engraftment, acute GVHD incidence and TRM showed no statistically significant correlation. As the number of cases was small, further studies with higher numbers and with antigen/antibodies assayed in both sides of transplantation pairs, are needed to better assess the role of the HNAs on the outcome of HSCT.
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