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Peter Wilhelm Lund: o auge das suas investigações científicas e a razão para o término das pesquisasDe Luna Filho, Pedro Ernesto 28 August 2007 (has links) (PDF)
O naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880), considerado o pai da Paleontologia brasileira, professava a chamada Teoria do Catastrofismo, de Georges Cuvier. Foi para tentar comprovar esta teoria que o naturalista escavou milhares de fósseis nas cavernas de Lagoa Santa (MG) entre 1835 e 1844, quando descreveu dezenas de espécies extintas do período Pleistoceno. Durante este trabalho, Lund descobriu os esqueletos fossilizados de cerca de 30 seres humanos, que ficaram conhecidos como os Homens de Lagoa Santa. Logo após esta descoberta, o naturalista enviou suas coleções para a Dinamarca e pôs um fim nos trabalhos de campo, sem no entanto voltar ao seu país e permanecendo no Brasil até sua morte. <br />A maior questão não respondida sobre a vida de Peter Lund, e o objetivo deste trabalho, é entender porque afinal ele parou de pesquisar? O próprio Lund alegou falta de dinheiro. Mas seus biógrafos escolheram como bode espiatório o cansaço físico e intelectual após anos de trabalho ininterrupto nas cavernas. <br />A resposta, no entanto, encontra-se na coleção de cartas de Lund, arquivadas na Biblioteca Real de Copenhagen. O presente trabalho é resultado do estudo de uma pequena parte desta correspondências. Analisou-se a vida do naturalista à luz da sua relação com a família, mestres e amigos no Brasil e na Dinamarca, na esperança de identificar a razão para o término das pesquisas de um dos mais influentes cientistas do Brasil no século XIX.
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Décolonisation et changement social aux Antilles françaises : De l’assimilation à la « Départementalisation » : socio-histoire d’une construction paradoxale (1946-1961) / Décolonisation and social change in the French West Indies : from assimilation to "départemantalisation" : a socio-history of a paradoxical construction (1946-1961)Lavenaire-Pineau, Maël 06 June 2017 (has links)
La transformation sociale des Antilles françaises qui se produit après la Seconde Guerre mondiale résulte d'un processus interactif historique. Celui-ci se produit entre 1946 et 1961 autour des nouvelles dynamiques de l'après-guerre. Il s'agit du statut départemental, de la décolonisation avec l'explosion des conflits sociaux, de la politique publique de "développement économique et social" avec la planification dans les départements d'outre-mer, et de l'accroissement démographique avec l'apparition d'une nouvelle génération "sociologique". C'est précisément cette interaction qui est à l'origine du nouveau type de société qui émerge aux Antilles à partir des années 1960 sans pour autant que leur structure sociale coloniale ne soit bouleversée. Cette construction qui prend le nom commun de "Départementalisation" est paradoxale car elle va générer des frustrations sociales "modernes", tout en maintenant des frustrations anciennes issues de la société de plantation. En induisant ainsi le passage d'un monde d'"habitation" à un monde de consommation, cette construction permet de comprendre un peu mieux, le maintien, au début du XXIe siècle, d'un malaise social latent dans ces départements en dépit d'une amélioration sensible et générale des conditions de vie. / The social change which takes place in the French West Indies after the Second World War ensues from a historical interactive process. It occurs between 1946 and 1961, within the frame of the new dynamic fostered in the aftermath of the war. Here we refer to he new political status of Department, the outbreak of social conflicts during the process of decolonization, the public policies and the planning of "the economic and social development" of the overseas departements. The dynamic also includes the population growth with the birth of a new generation from the sociological point of view. The aforementioned interaction instils the new type of society emerging in the French West Indies since the 1960's, without drastically changing their colonial social structure. This transformation named "Departmentalization" seems paradoxical because it will generate "modern" social frustrations, while maintaining existing frustrations that stemmed from the plantation society. this process led to the transition from a slave society to a consumer society. It allows us to understand the persistence of a latent social unrest in these departments, in spite of th overall significant improvement of the living conditions during the early twentieth century.
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