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AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE HEMOGLOBINOPATIAS E TALASSEMIAS EM GOIÁS: MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA.

Reis, Paulo Roberto de Melo 01 August 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:54:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PAULO ROBERTO DE MELO REIS.pdf: 863890 bytes, checksum: a804fb108f1a81bfc6abbccacc98ef53 (MD5) Previous issue date: 2004-08-01 / As anemias hereditárias, em especial as hemoglobinopatias e talassemias, são as mais comuns das alterações genéticas humanas e sua freqüência na população brasileira é muito variável, dependendo dos grupos raciais formadores de cada região. O povoamento de Goiás inicia-se logo após seu descobrimento em 1726, motivado pela procura de ouro. Assim, vieram os portugueses e os escravos negros para esse fim. Neste contexto, foi favorecida a mestiçagem entre eles. Considerando que esses povos apresentam genes para as hemoglobinas anormais com freqüências variadas é esperado o encontro dessas anomalias na nossa população. O objetivo desse trabalho foi o de avaliar a prevalência das hemoglobinopatias e talassemia na população de Goiás. Para isso foram estudadas 404 amostras de sangue de alunos de diversos cursos da Universidade Católica de Goiás, oriundos de 55 cidades do estado de Goiás. Foram utilizadas testes laboratoriais não moleculares, levando em consideração os fatores históricos e demográficos da população. A freqüência das alterações da hemoglobina foi de 10,1%, encontradas em 41 pacientes. Dessas alterações a mais prevalente foi a talassemia alfa, encontrada em 21 pacientes, correspondendo a uma freqüência de 5,2% da população estudada. A segunda alteração mais freqüente foi o heterozigoto para a hemoglobina S, encontrada em 9 pacientes, correspondendo a 2,2% da população. A terceira alteração foi o heterozigoto para a hemoglobina C, encontrada em 4 pacientes, correspondendo a 1,0%. Beta talassemia menor, encontrada em 3 pacientes, correspondendo a 0,7% dos casos. As demais alterações encontradas foram: Associação talassemia alfa e heterozigoto para falcemia 0,5%, associação talassemia alfa e heterozigoto para hemoglobina C 0,3% e heterozigoto para hemoglobina D 0,3%. Nenhum caso de homozigose foi encontrado no presente estudo. Este trabalho demonstra a necessidade de programas com maior abrangência na população para estudo da epidemiologia das hemoglobinopatias e talassemias no estado de Goiás.

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