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O papel do outro na constituição da subjetividade, em WinnicottMontenegro, Maria José Pereira 17 November 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-11-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The proposal of this paper is to think, using the Winnicott theory, on
how a being constitutes itself subjectively human, singular and unique
and what is the contribution of another human being, also singular and
unique, in this process.
Winnicott will emphasize and study, due to the needs imposed by his
clinic, the great importance of the other in the beginning completely
coinciding with the environment in the human development, as well as
focalizing on the importance of the first relationships.
According to him, the child is born with an inherited potential which will
only become effective in a sufficiently good environment. The baby s
potentials are modulated by the mother/environment; on discerning the
baby s rhythm and its necessities, and by validating her gesture, the mother
will permit the updating of this child s creative potential.
It is necessary that the mother can understand, permit and support, on
behalf of the child, the need of fusion as well as of separation. It is
fundamental that the mother can propitiate the appearance of a space of
potential, until the child is capable to become an individual.
It is also essential that the mother can be used to supply the child s
needs. If this be so, the child can accumulate a reserve of basic confidence
and of normal narcissism; it will be able to separate itself from the mother
and, in a confident way, love not only itself, but the mother and other people
as well. The child will constitute its subjectivity, apart from this mother,
moving towards relative dependency at the beginning of life, dependency is
absolute - and towards the development of the capability to be concerned,
dream and play, confronting, therefore, the Oedipus issues in a manner that
enriches the personality, with the possibility of responsibility and contribution
towards the environment / A proposta deste trabalho é pensar, utilizando a teoria de Winnicott,
como um ser vai se constituindo subjetivamente humano, singular e único
e qual a contribuição do outro humano, também singular e único, nesse
processo.
Winnicott vai destacar e estudar, em face das necessidades impostas
pela sua clínica, a grande importância do outro no começo, absolutamente
coincidente com o ambiente no desenvolvimento humano, bem como vai
enfocar a importância das primeiras relações.
Para ele, a criança nasce com um potencial herdado que só se efetiva
em um ambiente suficientemente bom . As potencialidades do bebê vão
sendo moduladas pela mãe/ambiente; ao perceber o ritmo do bebê e suas
necessidades, e ao validar seu gesto, a mãe vai permitir a atualização do
potencial criativo dessa criança.
É necessário que a mãe possa entender, permitir e suportar, por parte
do filho, tanto a necessidade de fusão como de separação. É fundamental
que a mãe possa propiciar o surgimento de um espaço potencial, até que o
filho esteja apto a se individualizar.
É essencial, também, que a mãe possa ser usada para suprir as
necessidades da criança. Se assim o for, a criança poderá acumular
reservas de confiança básica e de narcisismo normal; vai poder se separar
da mãe e, de forma confiante, amar não só a ela mesma, mas também a
mãe e outras pessoas. A criança constituirá sua subjetividade, separada
dessa mãe, caminhando para uma dependência relativa no começo da
vida, a dependência é absoluta e para o desenvolvimento da capacidade
de preocupar-se, sonhar e brincar, confrontando-se, então, com as
questões edípicas de forma enriquecedora para a personalidade, com a
possibilidade de responsabilidade e contribuição para o ambiente
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