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Morfologia e citologia das células compartimentadas em Araucaria angustifolia (BERT.)O.KTZE.(ARAUCARIACEAE)Mastroberti, Alexandra Antunes January 2003 (has links)
As células compartimentadas do gênero Araucaria Juss. foram primeiramente descritas como células incomuns, caracterizadas pela ocorrência de partições pécticas no lume celular, formando um sistema de compartimentos. Entretanto, várias questões sobre essas células ainda não haviam sido esclarecidas, por isso, o presente trabalho envolveu a observação e descrição dos estádios de desenvolvimento das células compartimentadas nas plantas jovens e adultas da espécie Araucaria angustifolia, sob microscopia óptica e eletrônica, além de elucidar as funções e a dinâmica celular desempenhada pelas mesmas. A diferenciação das células compartimentadas ocorria ainda no ápice caulinar, iniciando quando a célula aumentava de volume (estádio 1). A mucilagem era continuamente secretada, através do Golgi e retículo endoplasmático rugoso, preenchendo o citoplasma e reduzindo o vacúolo (estádio 2). A quantidade citoplasmática se reduzia, praticamente, em torno do núcleo (estádio 3). Finalmente, a célula era totalmente preenchida de mucilagem, constituída por uma rede lamelar, perdendo sua forma poligonal (estádio 4). Núcleo e citoplasma degeneravam. Com base nesses resultados, constatou-se que as células compartimentadas de Araucaria angustifolia eram semelhantes às células de mucilagem de algumas famílias de dicotiledôneas. A função de controle hídrico foi comprovada, baseado, principalmente, nos resultados obtidos pelo traçador apoplástico HPTS (hidroxi-ácido pirenetrissulfônico), que demonstrou a rota de translocação e regulação hídrica na folha. A morte celular programada também mostrou-se evidente com a degeneração do vacúolo, condensação e descromatização do núcleo e degeneração geral do sistema de membranas A utilização de anticorpos monoclonais para determinados epitopos pécticos, são importantes ferramentas nos estudos da dinâmica da parede celular. Ao longo do desenvolvimento das células compartimentadas (células mucilaginosas), havia um gradiente de distribuição com relação a rápida de-esterificação, ao aumento da concentração de galactanos e ligações de cálcio e diminuição nas concentrações de arabinanos e de proteínas arabinogalactanos (AGPs). Alguns resultados mostraram-se diferentes nas células parenquimáticas, justificando as diferenças na elasticidade da parede celular nas células mucilaginosas de Araucaria angustifolia. Observou-se que proteínas arabinogalactanos e pectinas com alto grau de metil-esterificação estavam presentes na mucilagem. A degeneração das AGPs na maturidade das células mucilaginosas, tanto na parede celular, como na mucilagem, poderia estar envolvida no processo de morte celular programada.
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Morfologia e citologia das células compartimentadas em Araucaria angustifolia (BERT.)O.KTZE.(ARAUCARIACEAE)Mastroberti, Alexandra Antunes January 2003 (has links)
As células compartimentadas do gênero Araucaria Juss. foram primeiramente descritas como células incomuns, caracterizadas pela ocorrência de partições pécticas no lume celular, formando um sistema de compartimentos. Entretanto, várias questões sobre essas células ainda não haviam sido esclarecidas, por isso, o presente trabalho envolveu a observação e descrição dos estádios de desenvolvimento das células compartimentadas nas plantas jovens e adultas da espécie Araucaria angustifolia, sob microscopia óptica e eletrônica, além de elucidar as funções e a dinâmica celular desempenhada pelas mesmas. A diferenciação das células compartimentadas ocorria ainda no ápice caulinar, iniciando quando a célula aumentava de volume (estádio 1). A mucilagem era continuamente secretada, através do Golgi e retículo endoplasmático rugoso, preenchendo o citoplasma e reduzindo o vacúolo (estádio 2). A quantidade citoplasmática se reduzia, praticamente, em torno do núcleo (estádio 3). Finalmente, a célula era totalmente preenchida de mucilagem, constituída por uma rede lamelar, perdendo sua forma poligonal (estádio 4). Núcleo e citoplasma degeneravam. Com base nesses resultados, constatou-se que as células compartimentadas de Araucaria angustifolia eram semelhantes às células de mucilagem de algumas famílias de dicotiledôneas. A função de controle hídrico foi comprovada, baseado, principalmente, nos resultados obtidos pelo traçador apoplástico HPTS (hidroxi-ácido pirenetrissulfônico), que demonstrou a rota de translocação e regulação hídrica na folha. A morte celular programada também mostrou-se evidente com a degeneração do vacúolo, condensação e descromatização do núcleo e degeneração geral do sistema de membranas A utilização de anticorpos monoclonais para determinados epitopos pécticos, são importantes ferramentas nos estudos da dinâmica da parede celular. Ao longo do desenvolvimento das células compartimentadas (células mucilaginosas), havia um gradiente de distribuição com relação a rápida de-esterificação, ao aumento da concentração de galactanos e ligações de cálcio e diminuição nas concentrações de arabinanos e de proteínas arabinogalactanos (AGPs). Alguns resultados mostraram-se diferentes nas células parenquimáticas, justificando as diferenças na elasticidade da parede celular nas células mucilaginosas de Araucaria angustifolia. Observou-se que proteínas arabinogalactanos e pectinas com alto grau de metil-esterificação estavam presentes na mucilagem. A degeneração das AGPs na maturidade das células mucilaginosas, tanto na parede celular, como na mucilagem, poderia estar envolvida no processo de morte celular programada.
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Inferências ambientais e taxonômicas com base em lenhos carbonizados: análise de alterações geradas pela carbonização artificial de AraucariaceaeOsterkamp, Isa Carla 30 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2018-01 / CAPES / Os vegetais são organismos sensíveis às mudanças climáticas e podem ser considerados importantes testemunhos de eventos ambientais que afetaram e continuam afetando o planeta. Quando inseridos em contexto sedimentar sob a forma de fósseis, as plantas acabam por se transformar em registros confiáveis de variações paleoambientais ocorridas enquanto viviam. Por sua vez, o carvão vegetal macroscópico é amplamente aceito como indicador de ocorrência de (paleo)incêndios vegetacionais durante o seu processo de deposição. O estudo do carvão vegetal tem permitido realizar interpretações paleoambientais, taxonômicas e tafonômicas, portanto muitos trabalhos já foram publicados sobre sua ocorrência em diferentes períodos geológicos em todo o planeta. Entretanto, os processos sobre a formação do carvão vegetal, as condições ambientais no momento de sua deposição, e principalmente as variações observadas nas suas estruturas anatômicas, tem sido alvo menos frequente de estudos. Estas alterações ainda são desconhecidas para muitos táxons modernos de relevância paleobotânica. O presente estudo analisa alterações anatômicas, durante a carbonização artificial de madeira em espécies de Araucariaceae (Araucaria angustifolia, A. bidwillii, A. columnaris e Wollemia nobilis). Os parâmetros vistos e a longa história geológica mostram o valor que as formas associadas à família Araucariaceae possuem na avaliação do clima e da geologia pretéritos, tornando seu estudo especialmente valioso para geólogos e paleobotânicos. Blocos de madeira foram submetidos ao tratamento térmico, da condição ambiente até 1000ºC, aumentando de 50-50ºC. O carvão foi analisado por microscopia eletrônica de varredura (MEV). As mensurações dos caracteres anatômicos da madeira e do carvão foram analisadas estatisticamente em 0,05 de significância. Os resultados mostraram que a maioria das características anatômicas analisadas é estatisticamente significativas correlacionadas com as temperaturas de carbonização. Grande parte dos caracteres mostrou uma acentuada redução dimensional com o aumento da temperatura. No entanto, em comparação com a variabilidade das características anatômicas, há pouca modificação ocasionada pela temperatura. Com relação ao carvão vegetal fóssil de Araucariaceae, o presente trabalho pode contribuir para inferências taxonômicas e paleoambientais. / Plants are organisms that are sensitive to climate change and can be considered important testimonies of environmental events that have affected and continue to affect the planet. When inserted in a sedimentary context in the form of fossils, the plants turn into reliable records of paleoenvironmental variations occurring while they lived. In turn, macroscopic charcoal is widely accepted as an indicator of occurrence of (paleo)wildfires during its deposition process. The study of charcoal has allowed to perform paleoenvironmental, taxonomic and taphonomic interpretations, so many works have already been published about their occurrence in different geological periods around the planet. However, the processes on charcoal formation, environmental conditions at the time of deposition, and especially the variations observed in their anatomical structures, have been less frequent targets of studies. These changes are still unknown to many modern taxa of paleobotanical relevance. The present study analyzes anatomical alterations during artificial carbonization of wood in Araucariaceae species (Araucaria angustifolia, A. bidwillii, A. columnaris and Wollemia nobilis). The parameters observed and the long geological history show the value that the forms associated to the Araucariaceae family have in the evaluation of the previous climate and geology, making their study especially valuable for geologists and paleobotanists. Wood blocks were submitted to the thermal treatment, from the ambient condition up to 1000ºC, increasing from 50-50ºC. The charcoal was analyzed by scanning electron microscopy (SEM). The measurements of the anatomical characters of the wood and the charcoal were statistically analyzed in 0,05 of significance. The results showed that most of the anatomical characteristics analyzed are statistically significant correlated with the carbonization temperatures. Most of the characters showed a marked dimensional reduction with increasing temperature. However, in comparison to the variability of anatomical characteristics, there is little modification caused by temperature. With regard to the fossil charcoal of Araucariaceae, the present work can contribute to taxonomic and paleoenvironmental inferences.
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Discontinuous distributions of iconic New Zealand plant taxa and their implications for southern hemisphere biogeography : a thesis presented in partial fulfilment of the requirements for the degree of Doctor of Philosophy in Plant Biology at Massey University, Palmerston North, New ZealandKnapp, Michael January 2007 (has links)
Content removed due to copyright restriction: Knapp M., Stockler K., Havell D., Delsuc F., Sebastiani F. & Lockhart P.J. (2005) Relaxed molecular clock provides evidence for long-distance dispersal of Nothofagus (southern beech). Plos biology 3(1), 38-43 / New Zealand has long been regarded as a key to understanding discontinuous distributions in the Southern Hemisphere. The archipelago is a fragment of the ancient super continent Gondwana. It has been isolated for 80 million years, has an excellent fossil record, and some of its most ancient biota such as the Southern Beeches (Nothofagus) and the Araucariaceae show disjunct distribution patterns with relatives on other fragments of Gondwana. Some of the most controversial problems of Southern Hemisphere biogeography with wide ranging implications involve New Zealand taxa. Three of them have been addressed in this thesis. The transoceanic relationships of the genus Nothofagus have long been regarded as an iconic example of a distribution pattern resulting from the break up of Gondwana. Phylogenetic analyses presented here show that, though most of the extant distribution of the genus is indeed shaped by tectonic events, Southern Beeches have crossed the Tasman Sea between Australia and New Zealand at least twice during the Tertiary period These results, together with findings of studies on other plant and animal taxa, emphasise the importance of dispersal but at the same time raise the question of whether any New Zealand taxa can be considered Gondwanan relicts. There is no geological evidence for the continuous existence of land throughout the Tertiary in the New Zealand area. However, molecular clock analyses presented in this thesis indicate that Agathis australis (New Zealand Kauri) diverged from its closest Australian relative prior to the Oligocene, or period of greatest submergence during the Tertiary. Thus these findings reject the hypothesis of the complete drowning of the New Zealand landmass during the Tertiary. They cannot reject the hypothesis of Stöckler et al. (2002) that the New Zealand Kauri lineage has persisted on the archipelago since its separation from Gondwana. Explanations for forest distribution patterns within the New Zealand islands themselves are diverse. New Zealand Nothofagus species show distribution gaps that are not explained by recent environmental factors alone. Early Miocene tectonic events and alternatively Pleistocene climates have been proposed as causes for this disjunct distribution pattern. Phylogeographic analyses reported in this thesis suggest that severe Pliocene and Pleistocene climates as well as Pliocene and Pleistocene tectonic events have shaped present day distribution and diversification of Nothofagus species in New Zealand.
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Mr. Orpen's tree: a landmark that is older than E.L. MunicipalityDriffield, H H 15 April 1959 (has links)
Newspaper article extract: "One of the best-known landmarks in East London is the Norfolk Island pine growing beside the West Bank post office in Bank Street, opposite Prince Alfred's Park. To almost every person travelling southward down Oxford Street on any clear day the tree has the appearance of the mast and yards of an old-time sailing vessel making for Buffalo Harbour under bare poles. In the days long ago, when East London consisted of the West Bank and very little else, the building now used as a post office on that side of the Buffalo River served as the Court-house, Customs and Revenue Office.”
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