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Écran sensible: temporalidade e memória no cinema de exposição de Alain Fleischer / Écran sensible: temporality and memory on cinema of exhibition of Alain FleischerCunha, Fernando Luis Maia da January 2015 (has links)
CUNHA, Fernando Luis Maia da. Écran sensible: temporalidade e memória no cinema de exposição de Alain Fleischer. 2015. 110f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Comunicação Social, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-02-04T10:42:53Z
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Previous issue date: 2015 / This work intends to discuss about the dialogues between photography and cinema, creating intersections and making possible an understanding in regard to the uses of devices that, when imbricate, become hybrid, which result in interferences both in photographic and cinematographic times. These changes generate new representations of temporality, which start to be understood as a site of paradox to the variations of time. Anachronism is recognized, in its multiple durations, heterogeneous times and tangled memories. This crossing of times – which is only possible due the surviving of images and the readings made about them – makes possible a break of the temporal progression, since it is presented as a document that operates in the differentials of each image duration, permeating borders of movement in still image and fixity in moving images. Facing the creation of different experiences of enjoyment, the spectator can activate new levels to the perception of time. To accomplish these intentions, we will analyze how the exposition cinema – term proposed by Jean-Christophe Royoux and developed by Philippe Dubois – opposes to the cinema of projection, in a movement that happens when cinema occupy other spaces, like art galleries and museums. It produces a different perception of time and temporality, through memory. Our main focus is the performance Écran Sensible, by French photographer and filmmaker Alain Fleischer. The research intends to immerse the territory of theories that are the basis for these new experiences and new levels of perception of time and memory. We dialogue here with authors like Philippe Dubois, Georges Didi-Huberman, Gilles Deleuze, Antônio Fatorelli, Mauricio Lissowsky and Katia Maciel. / Esta dissertação busca refletir sobre os diálogos entre fotografia e cinema, quando estas duas formas expressivas passam a criar pontos convergentes e a propiciar um entendimento diferenciado na utilização dos dispositivos. Isso gera um cenário cada vez mais híbrido, com interferências no tempo fotográfico e no tempo cinematográfico. Essas transformações propiciam novas representações da temporalidade, que passa a ser compreendida em um espaço onde as variações do tempo causam um novo paradoxo: estamos diante do reconhecimento do anacronismo, em durações múltiplas, tempos heterogêneos e memórias entrelaçadas. Esse atravessamento dos tempos – que só é possível por conta da sobrevivência das imagens e das leituras que são feitas sobre elas – proporciona uma quebra na progressividade temporal, uma vez que se apresenta como um operador de diferenciais do tempo de cada imagem, perpassando as fronteiras do movimento na imagem fixa e da fixidez da imagem em movimento. A partir da criação de diferentes experiências de fruição, o espectador ativa novas camadas de percepção do tempo. Para tanto, analisaremos como o cinema de exposição – expressão cunhada pelo crítico de arte contemporânea Jean-Christophe Royoux e aprofundada por Philippe Dubois – se opõe ao cinema de projeção, num movimento que ocorre pela ocupação de outros espaços de exposição, como galerias de arte e museus. Produz-se assim uma leitura diferenciada do tempo e da temporalidade através da memória. Através da performance Écran Sensible, do fotógrafo e cineasta francês Alain Fleischer, a pesquisa procura mergulhar no espaço teórico que serve de embasamento para estas novas experiências de fruição e novas camadas de percepção do tempo e da memória, dialogando com os autores Philippe Dubois, Georges Didi-Huberman, Gilles Deleuze, Antônio Fatorelli, Mauricio Lissowisky e Katia Maciel.
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