Made available in DSpace on 2014-06-11T19:33:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-05-16Bitstream added on 2014-06-13T20:24:45Z : No. of bitstreams: 1 santos_rs_dr_rcla.pdf: 2486506 bytes, checksum: 6e5457315f1e93a1d96f1e76d8df57f0 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente trabalho tem por objetivo desvendar e identificar as implicações espaciais e territoriais do progresso técnico-científico sobre o geossistema e quais as contribuições (e as não contribuições) que as políticas públicas de investimento (posteriormente a 1970) proporcionaram ao processo de ocupação territorial na microrregião de Rondonópolis-MT; aferir a efetiva intencionalidade ou não dos atores sociais (poder público e burguesia do agronegócio) no desencadeamento do processo de artificialização e ideologização da natureza; identificar como as políticas públicas de investimentos desenharam a organização territorial e a espacialização da microrregião no seio da acumulação capitalista, a partir da introdução do progresso técnico-científico na agropecuária; apontar a postura política dos atores sociais locais (burguesia do agronegócio e poder público) e o papel do Estado na gestão do território microrregiona frente à natureza e como os atores sociais se articulam politicamente para estabelecer a criação de um espaço racional compatível com a mais-valia. / The present work has as aim to unveil and identify territorial and spatial implications of technical - scientific progress about the geosystem and which contributions (and non-contributions) that public policy of investments (subsequently 1970) provided to territorial occupation process in the Rondonópolis microregion - MT; gauge to effective intention or not of social actors (public power and agribusiness bourgeoise, in the unleashing of artificialization and ideologization process nature; identify as public policy of investments drew the territorial, spatialization organization of microregion in the bosom of capitalist acummulation, from the introduction of technical - scientific progress in the cattle - raising: aim to policy posture of local social actors (agribusiness middle class and public power) and the role of state in the microregion territory gestion front to nature and as social actor articulate themselves politically to stablish the criation of a compatible racional space with the most value.

From the discussion of the society-nature theme, the aspects related to the complex relationship between vegetation and urban landscape are discussed. It is understood that the function of vegetation in this context extrapolates aesthetics, since it can constitute a functional infrastructure and positively influence the environmental, social and economic quality. The bibliographic review shows that urban indicators and indices as a subsidy for public policies and for planning are widely used, noticing however, a weakness regarding to indicators and indices related to urban vegetation. From this consideration, the purpose of the thesis was to develop a vegetation analysis instrument in the urban landscape to provide for decision makers a support for planning and management, based on the ecosystem view of the city. The methodology consists on a set of ten indicators that pondered results in the Socioecological and Urban Landscape Index. The proposed indicators are based on the measurement of urban vegetation from spatial categories determined by their specific functions, relating them to the degrees of landscape artificialization, to the diversity of species and to the spatial distribution of the resident population. The vector spatial data and the alphanumeric database of the IBGE Statistical Grid, the geoprocessing and remote sensing techniques, as well as the chosen software show themselves effective for the research purpose. Based on the analysis of data collected from public agencies, field works and interpretation of satellite images, the proposed methodology was tested in spatial clippings corresponding to Aracaju / SE and Maceió / AL central areas, making it possible to compare data, as well as adjustments in methodology. The indicators and index results, the spatial cut-offs analyzed were below to the level considered suitable, and the imbalances found refer especially to the high landscape artificiality and the soil waterproofing, the low amount of vegetation in some spatial categories. It also highlights the lack of attention to local specificities in relation to natural ecosystems, the fragmentation, distribution and unbalanced diversity of vegetation. The survey results also pointed out that the indicators and the socioecological and urban landscape index proposed are appropriated and that the methodology can be applied in different scales and urban contexts. In spite of its importance for future analysis trends, the proposal shows itself as a system that can be fed back to the systemic evaluation of urban green planning and management practices.________________________________________________________________________________________________________________________________ / A partir de la discusión de la temática sociedad y naturaleza, se abordan los aspectos referentes a la compleja relación entre vegetación y paisaje urbano. Se entiende que la función de la vegetación en este contexto extrapola la estética, ya que puede constituirse en una infraestructura funcional e influir positivamente en la calidad ambiental, social y económica. La revisión bibliográfica apunta que indicadores e índices urbanos como subsidio para políticas públicas y para la planificación son ampliamente utilizados, observándose, sin embargo, una fragilidad en lo que se refiere específicamente a indicadores e índices relacionados a la vegetación urbana. A partir de esta consideración, el propósito de la tesis fue desarrollar un instrumento de análisis de la vegetación en el paisaje urbano para proveer a los tomadores de decisión un soporte para la planificación y la gestión, con base en la visión ecosistémica de la ciudad. La metodología consiste en un conjunto de diez indicadores que ponderados resultan en el Índice Socioeconómico y de Paisaje Urbano. Los indicadores propuestos se basan en la medición de la vegetación urbana a partir de categorías espaciales determinadas por sus funciones específicas, relacionándolas con los grados de artificialización del paisaje, con la diversidad de las especies y con la distribución espacial de la población residente. Los datos espaciales vectoriales y la base de datos alfanumérica de la cuadrícula estadística de IBGE, las técnicas de geoprocesamiento y la percepción remota, así como el software elegido, se mostraron eficaces para la finalidad de la investigación. La metodología propuesta fue probada en recortes espaciales correspondientes a las áreas centrales de Aracaju / SE y Maceió / AL, posibilitando la comparación de datos, a partir del análisis de los datos recolectados junto a los organismos públicos, trabajos de campo e interpretación de las imágenes de satélite, así como los ajustes en la metodología. Los resultados de los indicadores y del índice, de los recortes espaciales analizados quedaron por debajo del nivel considerado adecuado, siendo que los desequilibrios encontrados se refieren especialmente a la alta artificialidad del paisaje e impermeabilización del suelo, la baja cantidad de vegetación en algunas categorías espaciales. También se destaca la falta de atención a las especificidades locales en relación a los ecosistemas naturales, la fragmentación y la distribución y diversidad desequilibrada de la vegetación. Los resultados de la investigación también apuntaron que los indicadores y el Índice socioeconómico y de paisaje urbano propuestos son adecuados y que la metodología puede ser aplicada en diferentes escalas y contextos urbanos. En cuanto a su importancia para el análisis de tendencias futuras, la propuesta se muestra como un sistema susceptible de ser retroalimentado para una evaluación sistémica de las prácticas de planificación y de la gestión del verde urbano. / A partir da discussão da temática sociedade-natureza, aborda-se os aspectos referentes à complexa relação entre vegetação e paisagem urbana. Entende-se que a função da vegetação neste contexto extrapola a estética, uma vez que pode constituir-se em uma infraestrutura funcional e influir positivamente na qualidade ambiental, social e econômica. A revisão bibliográfica aponta que indicadores e índices urbanos como subsídio para políticas públicas e para o planejamento são amplamente utilizados, observando-se no entanto, uma fragilidade no que se refere especificamente a indicadores e índices relacionados à vegetação urbana. A partir desta consideração, o propósito da tese foi desenvolver um instrumento de análise da vegetação na paisagem urbana para prover aos tomadores de decisão um suporte para o planejamento e a gestão, com base na visão ecossistêmica da cidade. A metodologia consiste em um conjunto de dez indicadores que ponderados resultam no Índice Socioecológico e Paisagístico Urbano. Os indicadores propostos baseiam-se na mensuração da vegetação urbana a partir de categorias espaciais determinadas pelas suas funções específicas, relacionando-as com os graus de artificialização da paisagem, com a diversidade das espécies e com a distribuição espacial da população residente. Os dados espaciais vetoriais e o banco de dados alfanuméricos da Grade Estatística do IBGE, as técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, bem como os softwares escolhidos se mostraram eficazes para a finalidade da pesquisa. E a partir da análise dos dados coletados junto aos órgãos públicos, trabalhos de campo e interpretação das imagens de satélite, a metodologia proposta foi testada em recortes espaciais correspondente as áreas centrais de Aracaju/SE e Maceió/AL, possibilitando a comparação de dados, bem como os ajustes na metodologia. Os resultados dos indicadores e do índice, dos recortes espaciais analisados ficaram abaixo do patamar considerado adequado, sendo que os desequilíbrios encontrados referem-se especialmente a alta artificialização da paisagem, impermeabilização do solo e a baixa quantidade de vegetação em algumas categorias espaciais. Também destacase o não atendimento as especificidades locais em relação aos ecossistemas naturais, a fragmentação e a distribuição e diversidade desequilibrada da vegetação. Os resultados da pesquisa apontaram que os indicadores e o Índice socioecológico e paisagístico urbano propostos são adequados e que a metodologia pode ser aplicada em diferentes escalas e contextos urbanos. Em que pese a sua importância para análise de tendências futuras, a proposta mostra-se como um sistema passível de ser retroalimentado para avaliação sistêmica das práticas de planejamento e da gestão do verde urbano. / São Cristóvão, SE