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IntervenÃÃo comportamental e educativa: efeitos na adesÃo das mulheres à consulta de retorno para receber o resultado do exame colpocitolÃgico.

Camila Teixeira Moreira Vasconcelos 27 March 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta pesquisa relata os efeitos das intervenÃÃes comportamental e educativa na adesÃo das mulheres à consulta de retorno para receber o resultado do exame colpocitolÃgico. Para tanto, foi realizado um estudo experimental do tipo randomizado controlado com comparaÃÃo entre trÃs grupos: intervenÃÃo educativa (sessÃo educativa e demonstraÃÃo do exame), intervenÃÃo comportamental (fita lembranÃa) e um grupo que recebe a intervenÃÃo-padrÃo (cartÃo contendo a data da consulta de retorno â lembrete grÃfico), aqui denominado de grupo de comparaÃÃo. A pesquisa foi realizada em um Centro de SaÃde da FamÃlia (CESAF), situado no bairro Vicente Pinzon, pertencente à Secretaria Executiva Regional II. A populaÃÃo do estudo foi composta pelas mulheres que realizaram o exame de prevenÃÃo do CCU no referido CESAF. A seleÃÃo da amostra obedeceu aos seguintes critÃrios de inclusÃo: ter iniciado atividade sexual e realizar o exame de prevenÃÃo do CCU no perÃodo de coleta de dados, perfazendo um total de 775 mulheres. O instrumento de coleta de dados utilizado para avaliar o conhecimento, a atitude e prÃtica das mulheres em relaÃÃo ao exame foi o inquÃrito CAP, submetido à validaÃÃo de face e conteÃdo. O perÃodo total da coleta de dados aconteceu em aproximadamente nove meses. Os dados foram analisados atravÃs do programa estatÃstico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versÃo 18.0. Os dados evidenciaram que apesar de aproximadamente todas as mulheres (98,5%) terem ouvido falar sobre o exame colpocitolÃgico, a avaliaÃÃo do conhecimento foi classificada como inadequada para a maioria (72,3%). Aproximadamente a metade (58,6%) sabia sobre a finalidade do exame de prevenir o CCU. A atitude inadequada tambÃm alcanÃou altos percentuais (63,4%). O principal motivo apontado pelas mulheres para a realizaÃÃo do exame foi a presenÃa de queixas (38,3%). Por outro lado, a prÃtica do exame foi classificada para a maioria das mulheres (69,2%) como adequada, embora os dados quanto à periodicidade de realizaÃÃo do exame sugiram repetiÃÃo desnecessÃria, com alta concentraÃÃo do intervalo anual. Das 775 mulheres que compuseram a amostra, 585 (75,5%) retornaram para receber o resultado do exame com atà 65 dias. Quando comparadas as taxas de retorno entre os grupos, o grupo educativo apresentou o maior percentual de mulheres que retornou (GE = 82%/ GCT= 77%/ GCP= 66%), todavia essa diferenÃa sà foi estatisticamente significante quando comparada ao grupo comportamental (p=0,000). Por outro lado, quando comparadas as mÃdias de dias com que as mulheres retornaram para receber o resultado do exame, as mulheres do grupo educativo o fizeram com intervalo mÃdio de dias menor (Md=43 dias/ GE<GCT â p= 0,020/ GE<GCP â p=0,000). Os dados revelaram que o grupo educativo atingiu proporÃÃes maiores (82%), e que as mulheres retornaram mais precocemente para a consulta confirmando a superioridade da intervenÃÃo educativa quando comparada Ãs demais. A intervenÃÃo comportamental utilizada (fita lembranÃa) nesta pesquisa nÃo se mostrou uma intervenÃÃo eficaz para diminuir as taxas de nÃo retorno, tendo em vista que as mulheres desse grupo tiveram os menores percentuais de comparecimento à consulta de retorno, bem como o fizeram em um intervalo maior quando comparado aos outros grupos. / Esta pesquisa relata os efeitos das intervenÃÃes comportamental e educativa na adesÃo das mulheres à consulta de retorno para receber o resultado do exame colpocitolÃgico. Para tanto, foi realizado um estudo experimental do tipo randomizado controlado com comparaÃÃo entre trÃs grupos: intervenÃÃo educativa (sessÃo educativa e demonstraÃÃo do exame), intervenÃÃo comportamental (fita lembranÃa) e um grupo que recebe a intervenÃÃo-padrÃo (cartÃo contendo a data da consulta de retorno â lembrete grÃfico), aqui denominado de grupo de comparaÃÃo. A pesquisa foi realizada em um Centro de SaÃde da FamÃlia (CESAF), situado no bairro Vicente Pinzon, pertencente à Secretaria Executiva Regional II. A populaÃÃo do estudo foi composta pelas mulheres que realizaram o exame de prevenÃÃo do CCU no referido CESAF. A seleÃÃo da amostra obedeceu aos seguintes critÃrios de inclusÃo: ter iniciado atividade sexual e realizar o exame de prevenÃÃo do CCU no perÃodo de coleta de dados, perfazendo um total de 775 mulheres. O instrumento de coleta de dados utilizado para avaliar o conhecimento, a atitude e prÃtica das mulheres em relaÃÃo ao exame foi o inquÃrito CAP, submetido à validaÃÃo de face e conteÃdo. O perÃodo total da coleta de dados aconteceu em aproximadamente nove meses. Os dados foram analisados atravÃs do programa estatÃstico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versÃo 18.0. Os dados evidenciaram que apesar de aproximadamente todas as mulheres (98,5%) terem ouvido falar sobre o exame colpocitolÃgico, a avaliaÃÃo do conhecimento foi classificada como inadequada para a maioria (72,3%). Aproximadamente a metade (58,6%) sabia sobre a finalidade do exame de prevenir o CCU. A atitude inadequada tambÃm alcanÃou altos percentuais (63,4%). O principal motivo apontado pelas mulheres para a realizaÃÃo do exame foi a presenÃa de queixas (38,3%). Por outro lado, a prÃtica do exame foi classificada para a maioria das mulheres (69,2%) como adequada, embora os dados quanto à periodicidade de realizaÃÃo do exame sugiram repetiÃÃo desnecessÃria, com alta concentraÃÃo do intervalo anual. Das 775 mulheres que compuseram a amostra, 585 (75,5%) retornaram para receber o resultado do exame com atà 65 dias. Quando comparadas as taxas de retorno entre os grupos, o grupo educativo apresentou o maior percentual de mulheres que retornou (GE = 82%/ GCT= 77%/ GCP= 66%), todavia essa diferenÃa sà foi estatisticamente significante quando comparada ao grupo comportamental (p=0,000). Por outro lado, quando comparadas as mÃdias de dias com que as mulheres retornaram para receber o resultado do exame, as mulheres do grupo educativo o fizeram com intervalo mÃdio de dias menor (Md=43 dias/ GE<GCT â p= 0,020/ GE<GCP â p=0,000). Os dados revelaram que o grupo educativo atingiu proporÃÃes maiores (82%), e que as mulheres retornaram mais precocemente para a consulta confirmando a superioridade da intervenÃÃo educativa quando comparada Ãs demais. A intervenÃÃo comportamental utilizada (fita lembranÃa) nesta pesquisa nÃo se mostrou uma intervenÃÃo eficaz para diminuir as taxas de nÃo retorno, tendo em vista que as mulheres desse grupo tiveram os menores percentuais de comparecimento à consulta de retorno, bem como o fizeram em um intervalo maior quando comparado aos outros grupos.
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Sentidos e práticas de saúde dos enfermeiros frente ao HIV/AIDS no Programa de Saúde da Família / Nurses' health practices and senses facing the HIV/AIDS in the Family Health Program

Ariádina Heringer 18 December 2007 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo é fruto de uma pesquisa de mestrado do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FENF/UERJ). Teve como objetivo geral analisar as práticas de saúde dos enfermeiros frente à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV/AIDS) no Programa de Saúde da Família (PSF) no município do Rio de Janeiro. A associação da temática AIDS ao PSF se deu pelo reconhecimento da necessidade de construção de trabalhos que fortaleçam essa temática na Atenção Básica em Saúde. Entende-se ainda, a potencialidade da Estratégia da Saúde da Família como lócus de discussão e de atividades voltadas para o campo de educação em saúde e prevenção devido as suas particularidades, como a proximidade da comunidade, dos saberes e culturas populares, ou seja, o modo de vida de determinados grupos populacionais. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa que privilegiou a utilização de abordagens socioantropológicas. A pesquisa foi desenvolvida no período de 2006 a 2007, sendo o trabalho de campo desenvolvido através de observações e entrevistas semi-estruturadas. Os sujeitos consistiram em 18 enfermeiros que trabalham no PSF. Os dados das observações foram submetidos à análise de Síntese de Conversa, e as entrevistas a análise de Práticas Discursivas. Através das análises dos dados foi possível identificar quatro categorias denominadas em: Cotidiano das Práticas de Saúde dos Enfermeiros em Unidades de Saúde da Família; Mapeando as práticas e definindo seus significados; Desenvolvimento e Implementação das Práticas de Saúde voltadas ao HIV/AIDS no Programa de Saúde da Família; e Aspectos que interferem no desenvolvimento de Práticas de Saúde voltadas para prevenção e cuidado aos portadores de HIV/AIDS. No decorrer da análise das observações e das entrevistas foi possível verificar a variedade de práticas de saúde desenvolvidas por enfermeiros voltadas para o HIV/AIDS no PSF, e, a influência do cotidiano das unidades de saúde no desenvolvimento de práticas voltadas para a saúde e cuidado dos portadores de HIV/AIDS e para a prevenção da doença. Entretanto, nota-se uma dificuldade por parte dos enfermeiros em nomear as suas ações e com isso atribuir sentidos as suas práticas de saúde. Em relação ao seu desenvolvimento, notou-se que a maioria das práticas acontece de forma integrada a outros tipos de ações na unidade de saúde, tendo como principal público alvo, as mulheres em idade fértil, e o principal tipo de práticas, as de prevenção de HIV/AIDS. Além disso, foi presente a interferência de determinadas questões, como a violência associada ao narcotráfico, no desenvolvimento dessas ações na unidade de saúde. De um modo geral, pode-se perceber o PSF como um local promissor de práticas de saúde frente ao HIV/AIDS bastante eficazes. Entretanto, a forma como ele é desenvolvido em alguns locais do Rio de Janeiro, pautado em um modelo centrado na doença, impossibilita a transformação das práticas voltadas às necessidades de saúde dos usuários. / This study came from a master searching in the Post-Graduate Program at Nursing College of Rio de Janeiro State University (FENF/UERJ). It had as general objective to analyze nurses health practices in view of the Acquired Immunodeficiency Syndrome (HIV/AIDS), in the Family Health Program (PSF) in Rio de Janeiro city. This association between AIDS and PSF was done because it has been needed to make some studies which can become stronger this theme in Basic Health Attention Units. Thus, there is an ability of the Family Health Strategy as a focal point to discussion and activities to prevention and education in health, due to its peculiarities, like to be closer with communities , knowledge, popular cultures and the life way of some people groups. This is a qualitative study which privileged a using of social anthropological approach. It was developed from 2006 to 2007, and done through observations and half-structured interviews. The participants of the study were 18 nurses which work in PSF. The data from observations and interviews were analyzed through Conversation Synthesis and Discursive Practices respectively. Through this analysis it was possible to identify four categories, named as : Nurses Daily Health Practices in Family Health Units ; Defining the Practices and its Significance ; Developing and Implementing Health Practices to HIV/AIDS in Family Health Program; and Interfering Subjects in the Development of Health Practices done in Prevention and Care with HIV/AIDS bearers . During the observations and interviews analysis was possible to check the variety of health practices developed by nurses to HIV/AIDS care in PSF, and how daily influences in health practices development done to health and care of HIV/AIDS bearers, and to prevent the disease. Meanwhile, it was seen that nurses have difficulties to name their actions and assign senses o the health practices. In relation to the development, the majority of the practices happens integrated to other kinds of actions in health unit, and it has as target women in fragile age, and the main practice is HIV/AIDS prevention. Moreover, there are an interference of some questions, as violence and drug trafficking in the development of these actions in the health units. Generally speaking, it could realize PSF as a very effective program to health practices with HIV/AIDS. Meanwhile, the way how it is developed in certain areas in Rio de Janeiro, based in a model focused in disease, becomes impossible new practices which goes with users health needing.
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Sentidos e práticas de saúde dos enfermeiros frente ao HIV/AIDS no Programa de Saúde da Família / Nurses' health practices and senses facing the HIV/AIDS in the Family Health Program

Ariádina Heringer 18 December 2007 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo é fruto de uma pesquisa de mestrado do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FENF/UERJ). Teve como objetivo geral analisar as práticas de saúde dos enfermeiros frente à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV/AIDS) no Programa de Saúde da Família (PSF) no município do Rio de Janeiro. A associação da temática AIDS ao PSF se deu pelo reconhecimento da necessidade de construção de trabalhos que fortaleçam essa temática na Atenção Básica em Saúde. Entende-se ainda, a potencialidade da Estratégia da Saúde da Família como lócus de discussão e de atividades voltadas para o campo de educação em saúde e prevenção devido as suas particularidades, como a proximidade da comunidade, dos saberes e culturas populares, ou seja, o modo de vida de determinados grupos populacionais. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa que privilegiou a utilização de abordagens socioantropológicas. A pesquisa foi desenvolvida no período de 2006 a 2007, sendo o trabalho de campo desenvolvido através de observações e entrevistas semi-estruturadas. Os sujeitos consistiram em 18 enfermeiros que trabalham no PSF. Os dados das observações foram submetidos à análise de Síntese de Conversa, e as entrevistas a análise de Práticas Discursivas. Através das análises dos dados foi possível identificar quatro categorias denominadas em: Cotidiano das Práticas de Saúde dos Enfermeiros em Unidades de Saúde da Família; Mapeando as práticas e definindo seus significados; Desenvolvimento e Implementação das Práticas de Saúde voltadas ao HIV/AIDS no Programa de Saúde da Família; e Aspectos que interferem no desenvolvimento de Práticas de Saúde voltadas para prevenção e cuidado aos portadores de HIV/AIDS. No decorrer da análise das observações e das entrevistas foi possível verificar a variedade de práticas de saúde desenvolvidas por enfermeiros voltadas para o HIV/AIDS no PSF, e, a influência do cotidiano das unidades de saúde no desenvolvimento de práticas voltadas para a saúde e cuidado dos portadores de HIV/AIDS e para a prevenção da doença. Entretanto, nota-se uma dificuldade por parte dos enfermeiros em nomear as suas ações e com isso atribuir sentidos as suas práticas de saúde. Em relação ao seu desenvolvimento, notou-se que a maioria das práticas acontece de forma integrada a outros tipos de ações na unidade de saúde, tendo como principal público alvo, as mulheres em idade fértil, e o principal tipo de práticas, as de prevenção de HIV/AIDS. Além disso, foi presente a interferência de determinadas questões, como a violência associada ao narcotráfico, no desenvolvimento dessas ações na unidade de saúde. De um modo geral, pode-se perceber o PSF como um local promissor de práticas de saúde frente ao HIV/AIDS bastante eficazes. Entretanto, a forma como ele é desenvolvido em alguns locais do Rio de Janeiro, pautado em um modelo centrado na doença, impossibilita a transformação das práticas voltadas às necessidades de saúde dos usuários. / This study came from a master searching in the Post-Graduate Program at Nursing College of Rio de Janeiro State University (FENF/UERJ). It had as general objective to analyze nurses health practices in view of the Acquired Immunodeficiency Syndrome (HIV/AIDS), in the Family Health Program (PSF) in Rio de Janeiro city. This association between AIDS and PSF was done because it has been needed to make some studies which can become stronger this theme in Basic Health Attention Units. Thus, there is an ability of the Family Health Strategy as a focal point to discussion and activities to prevention and education in health, due to its peculiarities, like to be closer with communities , knowledge, popular cultures and the life way of some people groups. This is a qualitative study which privileged a using of social anthropological approach. It was developed from 2006 to 2007, and done through observations and half-structured interviews. The participants of the study were 18 nurses which work in PSF. The data from observations and interviews were analyzed through Conversation Synthesis and Discursive Practices respectively. Through this analysis it was possible to identify four categories, named as : Nurses Daily Health Practices in Family Health Units ; Defining the Practices and its Significance ; Developing and Implementing Health Practices to HIV/AIDS in Family Health Program; and Interfering Subjects in the Development of Health Practices done in Prevention and Care with HIV/AIDS bearers . During the observations and interviews analysis was possible to check the variety of health practices developed by nurses to HIV/AIDS care in PSF, and how daily influences in health practices development done to health and care of HIV/AIDS bearers, and to prevent the disease. Meanwhile, it was seen that nurses have difficulties to name their actions and assign senses o the health practices. In relation to the development, the majority of the practices happens integrated to other kinds of actions in health unit, and it has as target women in fragile age, and the main practice is HIV/AIDS prevention. Moreover, there are an interference of some questions, as violence and drug trafficking in the development of these actions in the health units. Generally speaking, it could realize PSF as a very effective program to health practices with HIV/AIDS. Meanwhile, the way how it is developed in certain areas in Rio de Janeiro, based in a model focused in disease, becomes impossible new practices which goes with users health needing.
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Conhecimento sobre HIV/Aids entre usuários de drogas / Knowledge about HIV / AIDS among drug users

Reis, Neilane Bertoni dos January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010 / Introdução: O conhecimento adequado sobre as formas de transmissão do HIV não é suficiente para a adoção de comportamentos de proteção, mas a falta dessas informações contribui para aumentar a vulnerabilidade ao HIV / AIDS. Indivíduos com menor nível sócio-econômico e comportamentos de risco, geralmente, apresentam níveis mais baixos de informação. Objetivo: Descrever o conhecimento dos usuários de drogas acerca do HIV/AIDS, utilizando metodologias distintas, de forma comparativa, e verificar a possível associação entre conhecimento e testagem para HIV. Descrever o conhecimento dos usuários de drogas acerca do HIV/AIDS, utilizando metodologias distintas, de forma comparativa, e verificar a possível associação entre conhecimento e testagem para HIV. Métodos: Os dados referem-se à linha-de-base de um estudo seccional realizado em 2006/2007, com uma amostra não-probabilística de 295 usuários de drogas ilícitas do Rio de Janeiro. Após análise exploratória, o conhecimento sobre a AIDS e formas de transmissão do HIV foi avaliado a partir de respostas a uma série de afirmações, classificadas como corretas vs. incorretas. As respostas de usuários que haviam sido ou não testados para o HIV foram comparadas com teste. Informações provenientes de 108 indivíduos, selecionados de forma aleatória, que receberam intervenção educativa com o uso de cartões ilustrando situações potencialmente associadas à transmissão do HIV foram avaliadas utilizando-se o Escalonamento Multidimensional (MDS). Verificou-se, ainda, a concordância entre as respostas obtidas através do questionário e da intervenção com cartões. Resultados: A maioria dos entrevistados era do sexo masculino (77 por cento), com idade mediana de 29 anos e metade deles teve renda inferior a um salário mínimo no último mês. As drogas mais frequentemente consumidas foram: maconha, cocaína inalada, inalantes e ecstasy (91,5 por cento, 67,5 por cento, 61,0 por cento e 15,9 por cento, respectivamente). O uso do crack foi relatado por menos de 20 por cento dos entrevistados. Quase 40 por cento dos usuários relataram nunca ter usado preservativos em relações sexuais e mais de 60 por cento afirmaram ter deixado de usá-los quando sob o efeito de drogas. A maioria dos entrevistados (80,6 por cento) respondeu corretamente que a camisinha torna o sexo seguro. Quase metade da amostra (49,8 por cento) considerava que estar em boa forma física era uma forma de não se infectar com o HIV e 41,3 por cento acreditavam que o HIV passaria pelos poros da camisinha. Aproximadamente 44 por cento dos usuários de drogas acreditavam que o HIV pode ser transmitido pela saliva e 55 por cento por escovas de dentes compartilhadas. Observou-se diferença significativa(p<0,05) quanto a diversos itens referentes ao conhecimento da AIDS entre os usuários de drogas que já haviam e não haviam sido testados para o HIV, apresentando os já testados um melhor conhecimento. O MDS evidenciou que os itens referentes a sexo vaginal / anal e compartilhamento de seringas / agulhas foram classificados em um mesmo conjunto, enquanto formas efetivas de transmissão do vírus. O item mais distante deste subgrupo ou seja, aquele com referência ao qual o conhecimento foi mais errôneo se referiu à doação de sangue. Os demais itens mostraram-se dispersos, sugerindo incertezas quanto às formas de transmissão. A concordância das respostas obtidas pelos dois métodos quanto à transmissão em banheiros públicos, por doação de sangue, compartilhamento de escovas de dentes e picada de mosquito, foi de, respectivamente, 58,3 por cento, 62,9 por cento, 69,4 por cento, 87,0 por cento. Discussão: Os achados falam a favor de uma vulnerabilidade acrescida dos usuários de drogas à infecção pelo HIV, se comparados à população geral, uma vez que este subgrupo populacional apresenta dúvidas relevantes acercadas formas de transmissão do HIV, além de elevada frequência de comportamentos de risco. / Background: Proper knowledge on HIV transmission is not enough for people to adopt protective behaviors, however, lack of these information may increase HIV/AIDS vulnerability. Individuals with a lower socioeconomic status and who present risky behaviors, usually have lower levels of information. Objective: To describe drug users’ knowledge on HIV/AIDS using different methodologies, in a comparative way, and assess possible association between knowledge and HIV testing. Methods: Data refers to a cross-sectional baseline study undertaken in 2006/2007 with a non-probabilistic sample of 295 illicit drug users in Rio de Janeiro. After exploratory analysis, knowledge on AIDS and HIV transmission modes was evaluated based on responses to a series of statements classified as “correct” vs. “incorrect”. Responses of users who have been or have not been tested for HIV were compared using ² tests. Information from 108 drug users selected at random, who received an educational intervention using cards illustrating situations potentially associated with HIV transmission, were assessed using Multidimensional Scaling (MDS). Agreement between questionnaire and cards responses was also assessed. Results: Most of respondents were male (77%), with a median age of 29 years, and half of them had an income lower than the Brazilian minimum wage in the last month. Drugs most frequently used were: marijuana, snorted cocaine, inhalants, and ecstasy (91.5%, 67.5%, 61.0% and 15.9%, respectively). Crack use was reported by less than 20% of the respondents. Almost 40% of drug users reported to have never used condoms and more than 60% reported not to use condoms under the influence of substances. Most drug users (80.6%) correctly answered condoms make sex safer. Almost half (49.8%) interviewees considered that to be in a good physical shape is a way to avert getting infected by HIV and 41.3% believed HIV can pass through condoms’ pores. Nearly 44% of respondents believed HIV can be transmitted through saliva and 55% sharing tooth brushes. Significant differences (p<0.05) were found for different events related to AIDS knowledge between drug users who had and who had not been tested for HIV, and those who had been tested (vs. those never tested) had better knowledge. MDS showed queries on vaginal/anal sex and sharing syringes/needles were classified in the same set as effective modes of HIV transmission. The event that was further away from this core – that is, the one reflecting the most inaccurate knowledge – referred to blood donation. Other items have been found to be scattered all over the analytic space, suggesting inchoate beliefs on transmission modes. The agreement between the two methodologies about HIV transmission at public bathrooms, due to blood donation, sharing of tooth brushes and mosquito bites was, respectively, 58.3%, 62.9%, 69.4%, and 87.0%. Discussion: The findings speak in favor of an increased HIV infection vulnerability of drug users compared to the general population, since this specific population expressed relevant doubts about HIV transmission, as well as high levels of risky behavior.

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