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O cinema brasileiro da retomada: a auto-sustentabilidade é possível?Galvão, Alexander Patêz 28 August 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-08-28 / Este trabalho busca analisar as políticas públicas para o audiovisual no Brasil a partir da década
de 1990 e, mais especificamente, as políticas de fomento à produção de longas metragens. Para
tanto, foram utilizados referenciais comumente presentes nos estudos relativos à Ciência da
Informação, tais como as políticas de informação e o próprio conceito de informação, e à
Ciência Econômica – particularidades dos bens informacionais quando transacionados no
mercado. Tais referenciais conferem sustentação à consideração da informação (e dos bens de
informação) como elemento central da dinâmica econômica mundial. As políticas públicas para
o audiovisual no Brasil são analisadas a partir de dois eixos: políticas de fomento por um lado
e políticas de regulação de mercado, por outro lado – eixos a partir das quais é possível a
comparação com políticas públicas de outros países. A análise tem como base a construção
teórica de uma cadeia de valor do setor audiovisual (denominada cadeia ramificada)
desenvolvida como ferramenta analítica capaz de revelar os gargalos à circulação do produto e
ao fluxo financeiro no setor, assim como as estratégias de expansão e o exercício de poder
econômico das empresas que aí atuam. Como resultado do trabalho, tem-se: (i) a constatação
de que a política pública brasileira voltada ao setor audiovisual a partir do início da década de
1990 não integrou as reflexões, comuns nos países desenvolvidos, sobre a potencialidade
socioeconômica associada à maior relevância da informação e dos produtos de informação na
dinâmica da economia e das sociedades; (ii) que a natureza e o escopo das políticas de fomento
implementadas está relacionado à constatação da incapacidade do Estado brasileiro em
promover políticas de regulação de mercado que viessem a ampliar o espaço para o produto
audiovisual nacional, e; (iii) que o “viés cinematográfico” da política pública, tendo o fomento
público à produção de longas metragens como base, foi se consolidando diante dos limites
políticos do Estado em abarcar outros segmentos do mercado audiovisual, especialmente os
televisivos, no seio das ações voltada para o setor. / This work covers the analysis of the public policies for the audiovisual sector in Brazil since
the 1990s and, more specifically, the production of feature film policies. To that purpose,
several references related to Information Science were used, such as information policies and
the concept of information itself, as well as references from Economic Science - particularities
of informational goods when transacted in the market, for example. These references take the
consideration of information (and information goods) as the central element of world economic
dynamics. The Brazilian audiovisual public policies are analysed from two axes: promotion
policies based on public subsidies and regulation policies – axes when used make possible to
compare policies between countries. The analysis is based on the theoretical construction of an
audiovisual sector value chain, denominated the branched audiovisual chain, developed as an
analytical tool that intents to show the product circulation bottlenecks and financial flow in the
sector, as well as the expansion strategies and the exercise of economic power of the companies
acting in this field. As a result of the work, we have: (i) the observation that the Brazilian public
policy focused on the audiovisual sector since the beginning of the 1990s did not integrate the
reflections, common in developed countries, about the socioeconomic potential associated to
the greater relevance of the information and information products in the dynamics of the
economy and societies; (ii) that the understanding of the development policies implemented is
related to the inability of the Brazilian State to promote market regulation policies that would
expand the space for the national product, and; (iii) that the "cinematographic bias" of public
policy, with public subsidies for the production of feature films as a base, has been consolidated
in the face of the political limitations of the State in covering other segments of the audiovisual
market, especially television, in the heart of the actions directed towards the sector.
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