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Sorologia para o vírus da Pseudoraiva (VPr) e Brucella abortus em carnívoros silvestres mantidos em cativeiro nos estados de Pernambuco e ParaíbaOLIVEIRA FILHO, Edmilson Ferreira de 03 August 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-08-03 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Brucelosis is an emergent disease and its complexity because the large number of bacterial involved species and also each one shows different epidemiological aspects associated to the pathogenesis in each host species. Aujezsky Disease has also a big potential to become an emergent disease as a consequence to the large host range and the ability to the viruses from Herpesviridae family jump to another species. The aim of this study was determine the Brucella abortus and Pseudorabies virus (PrV) prevalence in neotropical captive wild carnivores from three Zoos in the northeast of Brazil. Blood samples were collected from 42 animals, including 17 coatis (Nasua nasua), eight crabeating raccoons (Procyon cancrivorus), three crab-eating foxes (Cerdocyon thous), three hoary foxes (Lycalopex vetulus), two little spotted cats (Leopardus tigrinus), five tayras (Eira barbara), two greater grisons (Galictis vittata) and two neotropical river otters (Lontra longicaudis). To detect B. abortus antibodies, two different serological tests were performed; the Rose-Bengal test (RBT) and the Complement Fixation Test (CFT) and to detect PrV antibodies the virusneutralization was performed. Antibodies to PrV were not detected. Our results showed 19 (45.34%) negative and 23 (54.76%) positive in BBAT test. On CFT 8 (19.50%) were positive and 15 (80.50%). To determine the Pseudorabies epidemiological situation more studies should be necessary in another keep-in-captivity and also in free-range animal populations to well conclude that this virus is not present in these neotropical wild carnivores populations. We are far to incriminate any of these species as wild reservoir and as interfering with national control programs. However, the lack of knowledge of epidemiological aspects in wild populations certainly is an obstruction to evaluate the Brucellosis control program in this country. / A brucelose é uma doença emergente a sua complexidade devido ao grande número de espécies da bactéria envolvidas e cada uma delas apresenta distintos fatores epidemiológicos, particulares da patogenia de cada espécie. A Doença de Aujezsky apresenta um grande risco potencial de se transformar em uma doença emergente devido à grande variação de hospedeiros e a capacidade dos vírus da família herpesviridae saltar para outras espécies. Objetivou-se com esse estudo realizar a pesquisa de anticorpos anti- Vírus da Pseudoraiva (VPr), e anti-Brucella abortus em carnívoros silvestres neotropicais mantidos em cativeiro nos estados de Pernambuco e Paraíba. Foram utilizadas 42 amostras de soro, provenientes da população de 17 quatis (Nasua nasua), oito guaxinins (Procyon cancrivorus), três raposas (Cerdocyon thous), três raposas-do-campo (Lycalopex vetulus) e dois gatos-do-mato (Leopardus tigrinus), cinco papa-méis (Eira barbara), dois furões (Galictis vittata) e duas lontras (Lontra longicaudis), oriundos das populações do Horto de Dois Irmãos (Recife, PE), Zoológico Municipal Melo Verçosa (Vitória de Santo Antão, PE) e o Parque Zoobotânico Arruda Câmara (João Pessoa, PB). As amostras foram submetidas aos testes de vírusneutralização para a pesquisa de anticorpos anti-VPr e os testes do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) e Fixação do Complemento (FC) para a pesquisa de anticorpos anti B. Abortus. Na prova de soroneutralização, nenhuma amostra testada demonstrou presença de anticorpos anti-VPr. Na pesquisa de anticorpos para B. abortus foram encontrados um total 19 (45,34%) amostras negativas, 23 (54,76%) amostras positivas na prova do AAT e 15 (80,5%) das amostras negativas e 8 (19,5%) amostras positivas no teste de FC. Em relação a Pseudoraiva mais estudos serão necessários incluíndo animais de vida livre e domésticos, para determinar se ocorre ou não a circulação do vírus na região. Esse foi o primeiro relato de anticorpos contra B. abortus nessas espécies. Os resultados aqui apresentados estão longe de incriminar alguma dessas espécies como um reservatório silvestre bem como interferir no programa nacional de controle. No entanto, o desconhecimento dos aspectos epidemiológicos nas populações silvestres é com certeza um obstáculo para avaliar o Programa Nacional de Controle da Brucelose no Brasil.
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