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Levantamento de seio maxilar com enxerto ósseo em neoformação associado a osso bovino inorgânico: avaliação clínica, histológica e histomorfométrica / Sinus lift with newly forming bone and inorganic bovine bone: a clinical, histologic and histomorphometric evaluationFerraz, Bruna Fidencio Rahal 13 August 2013 (has links)
O objetivo deste estudo é avaliar a efetividade do enxerto ósseo em neoformação (EONF) no ganho de altura de tecido ósseo em procedimentos de levantamento de seio maxilar. Foram selecionados indivíduos de ambos os sexos com idade entre 25 e 60 anos apresentando perda de um dente na região de pré-molares ou molares superiores com remanescente ósseo de 2 a 9 mm entre a crista do rebordo alveolar e o assoalho do seio maxilar e existência de rebordo desdentado ou pelo menos um dente condenado à extração. Os seios foram tratados por meio de EONF misturado a osso bovino inorgânico OBI (teste; n= 7) ou OBI (controle; n= 6). O volume de tecido ósseo existente foi avaliado por meio de tomografias computadorizadas obtidas no exame inicial e 6 meses após a cirurgia. Após este período, biópsias de tecido duro foram obtidas para análise histológica e histomorfométrica durante a cirurgia de instalação dos implantes osseointegrados. A análise dos resultados das imagens tomográficas por meio do teste t demonstrou que os dois materiais são igualmente efetivos no ganho em altura óssea (teste: 11,22 ± 0,60 mm vs. controle: 11,82 ± 0,69 mm; p= 0,0664). A análise histológica da reação tecidual ao redor e entre as partículas de enxerto mostrou ausência de diferenças estatisticamente significantes entre os grupos, segundo teste de Mann Whitney. A análise histomorfométrica demonstrou maior percentual de osso vital (31,42% ± 11,13% vs. 16,38% ± 10,14%; p= 0,0002), menor percentual de partículas remanescentes (1,32% ± 2,34% vs. 3,15% ± 3,31%; p= 0,0306) e de tecido conjuntivo (27,65% ± 12,34% vs. 35,02 ± 13,16; p= 0,0257) no grupo teste do que no controle. O diâmetro médio das partículas remanescentes foi maior no grupo controle do que no grupo teste, segundo teste t (p= 0,0294), embora não houvesse diferenças estatisticamente significantes entre os grupos em relação à área de contado direto entre o tecido ósseo neoformado e a superfície das partículas. Esses resultados sugerem que EONF é efetivo para o ganho de altura óssea em procedimentos de levantamento de seio maxilar, resultando em formação de maior quantidade de osso vital do que aquela observada com o uso de OBI apenas. / The aim of this study is to evaluate the efficacy of newly forming bone graft (NFB) in the gain of bone height in sinus lift procedures. It were recruited for this study individuals 25- 60 years of age, both genders, presenting a missing tooth at an upper premolar or molar region with 2-9 mm of remaining bone between alveolar ridge crest and sinus floor and the existence of an edentulous ridge or at least one tooth condemned to extraction. Sinus were treated by NFB mixed to inorganic bovine bone IBB (test; n= 7) or IBB (control; n= 6). The volume of bone tissue was evaluated by computerized tomography obtained at baseline examination and 6 months after surgery. After this period, biopsies of hard tissue were obtained during implant installation for histologic and histomorphometric analysis. The analysis of data from tomographic images by t test showed that both materials were equally effective in the gain of bone height (test: 11.22 ± 0.60 mm vs. control: 11.82 ± 0.69 mm; p= 0.0664). The histologic analysis of tissue reaction around and between graft particles showed absence of significant differences between groups, according to Mann Whitney. Histomorphometric analysis showed greater percentage of vital bone (31.42% ± 11.13% vs. 16.38% ± 10.14%; p= 0.0002) and lower percentage of remaining particles (1.32% ± 2.34% vs. 3.15% ± 3.31%; p= 0.0306) and connective tissue (27.65% ± 12.34% vs. 35.02 ± 13.16; p= 0.0257) at test than control group. The mean diameter of remaining particles was greater at control than test group, according to t test (p= 0.0294), although no differences were observed between groups related to the area of direct contact between new bone and particles surface. These findings suggest that NFB is effective in the gain of bone height in sinus lift procedures, resulting in the formation of greater amount of vital bone with the use of IBB alone.
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Análise histomorfométrica da perfuração do leito receptor no processo de neoformação óssea do enxerto autógeno onlay corticomedular: estudo em humanosGusmão, Pricila da Silva 06 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-06 / O objetivo dessa pesquisa foi avaliar, por histomorfometria, em humanos, se existe influência do método de perfurar o leito receptor no processo de neoformação óssea do enxerto autógeno onlay corticomedular. Após exames clínicos e radiográficos, foram selecionados nas clínicas da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora, oito pacientes (2 homens e 6 mulheres; média de 56,9 anos), que apresentavam rebordos alveolares atróficos, em região de maxila, com indicação de enxerto ósseo autógeno onlay, sendo a área doadora de eleição a sínfise. Os pacientes passaram por dois procedimentos cirúrgicos, sendo a primeira fase de enxertia e a segunda, após seis meses, coleta de material para análise histomorfométrica e instalação dos implantes. Cada paciente participou, simultaneamente, dos dois grupos de estudo, ou seja, grupo teste (GT) em que o leito receptor foi perfurado e grupo controle (GC), em que o leito receptor não recebeu perfuração para receber o enxerto em bloco. Os resultados demonstraram que as características microscópicas de ambos os grupos evidenciaram presença de neoformação óssea, observando-se que houve diferença estatística entre os grupos (p = 0,046), em que uma média de 5,74% (± 1,27) foi atribuída a GT e 3,68 (± 1,82), a GC. Concluiu-se que, no grupo de pacientes analisados, a perfuração do leito receptor demonstrou influência no processo de neoformação óssea do enxerto autógeno onlay corticomedular. / The objective of this research was to evaluate, histomorphometry, in humans, if there is influence of the method of perforate the recipient bed in the bone formation process autogenous corticomedullar onlay graft. After clinical and radiographic examinations were selected at the clinics of the Faculty of Dentistry, Federal University of Juiz de Fora, eight patients (2 men and 6 women, mean 56.9 years), with no physiological or organic changes, which had ridges atrophic in Jaw region, indicating autogenous bone graft onlay, and the donor area of the symphysis election. The patients underwent two surgical procedures, the first phase of grafting and the second time after six months, collecting material for histomorphometric analysis and implant placement. Each patient participated simultaneously in the two study groups, namely, test group (TG) in which the recipient bed has been perforated and control group (CG), the receiver bed has not received perforation for insertion of the graft block. The results showed that the microscopic characteristics of both groups showed presence of new bone formation, noting that there was no statistical difference between the groups (p = 0.046), in which an average of 5.74% (± 1.27) was assigned GT and 3.68 (± 1.82), the GC. It was concluded that, in the group of patients studied, the drilling of the recipient bed demonstrated influence on bone formation process of autogenous onlay graft corticomedullar.
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Levantamento de seio maxilar com enxerto ósseo em neoformação associado a osso bovino inorgânico: avaliação clínica, histológica e histomorfométrica / Sinus lift with newly forming bone and inorganic bovine bone: a clinical, histologic and histomorphometric evaluationBruna Fidencio Rahal Ferraz 13 August 2013 (has links)
O objetivo deste estudo é avaliar a efetividade do enxerto ósseo em neoformação (EONF) no ganho de altura de tecido ósseo em procedimentos de levantamento de seio maxilar. Foram selecionados indivíduos de ambos os sexos com idade entre 25 e 60 anos apresentando perda de um dente na região de pré-molares ou molares superiores com remanescente ósseo de 2 a 9 mm entre a crista do rebordo alveolar e o assoalho do seio maxilar e existência de rebordo desdentado ou pelo menos um dente condenado à extração. Os seios foram tratados por meio de EONF misturado a osso bovino inorgânico OBI (teste; n= 7) ou OBI (controle; n= 6). O volume de tecido ósseo existente foi avaliado por meio de tomografias computadorizadas obtidas no exame inicial e 6 meses após a cirurgia. Após este período, biópsias de tecido duro foram obtidas para análise histológica e histomorfométrica durante a cirurgia de instalação dos implantes osseointegrados. A análise dos resultados das imagens tomográficas por meio do teste t demonstrou que os dois materiais são igualmente efetivos no ganho em altura óssea (teste: 11,22 ± 0,60 mm vs. controle: 11,82 ± 0,69 mm; p= 0,0664). A análise histológica da reação tecidual ao redor e entre as partículas de enxerto mostrou ausência de diferenças estatisticamente significantes entre os grupos, segundo teste de Mann Whitney. A análise histomorfométrica demonstrou maior percentual de osso vital (31,42% ± 11,13% vs. 16,38% ± 10,14%; p= 0,0002), menor percentual de partículas remanescentes (1,32% ± 2,34% vs. 3,15% ± 3,31%; p= 0,0306) e de tecido conjuntivo (27,65% ± 12,34% vs. 35,02 ± 13,16; p= 0,0257) no grupo teste do que no controle. O diâmetro médio das partículas remanescentes foi maior no grupo controle do que no grupo teste, segundo teste t (p= 0,0294), embora não houvesse diferenças estatisticamente significantes entre os grupos em relação à área de contado direto entre o tecido ósseo neoformado e a superfície das partículas. Esses resultados sugerem que EONF é efetivo para o ganho de altura óssea em procedimentos de levantamento de seio maxilar, resultando em formação de maior quantidade de osso vital do que aquela observada com o uso de OBI apenas. / The aim of this study is to evaluate the efficacy of newly forming bone graft (NFB) in the gain of bone height in sinus lift procedures. It were recruited for this study individuals 25- 60 years of age, both genders, presenting a missing tooth at an upper premolar or molar region with 2-9 mm of remaining bone between alveolar ridge crest and sinus floor and the existence of an edentulous ridge or at least one tooth condemned to extraction. Sinus were treated by NFB mixed to inorganic bovine bone IBB (test; n= 7) or IBB (control; n= 6). The volume of bone tissue was evaluated by computerized tomography obtained at baseline examination and 6 months after surgery. After this period, biopsies of hard tissue were obtained during implant installation for histologic and histomorphometric analysis. The analysis of data from tomographic images by t test showed that both materials were equally effective in the gain of bone height (test: 11.22 ± 0.60 mm vs. control: 11.82 ± 0.69 mm; p= 0.0664). The histologic analysis of tissue reaction around and between graft particles showed absence of significant differences between groups, according to Mann Whitney. Histomorphometric analysis showed greater percentage of vital bone (31.42% ± 11.13% vs. 16.38% ± 10.14%; p= 0.0002) and lower percentage of remaining particles (1.32% ± 2.34% vs. 3.15% ± 3.31%; p= 0.0306) and connective tissue (27.65% ± 12.34% vs. 35.02 ± 13.16; p= 0.0257) at test than control group. The mean diameter of remaining particles was greater at control than test group, according to t test (p= 0.0294), although no differences were observed between groups related to the area of direct contact between new bone and particles surface. These findings suggest that NFB is effective in the gain of bone height in sinus lift procedures, resulting in the formation of greater amount of vital bone with the use of IBB alone.
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Efeito do laser de baixa intensidade na regeneração de defeitos ósseos críticos tratados com osso autógeno e diferentes biomateriais / Effect of low intensity laser on the regeneration of critical bone defects treated with autogenous bone and different biomaterialsGuerrini, Luísa Belluco 25 January 2019 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do laser de baixa intensidade na regeneração de defeitos ósseos críticos preenchidos com diferentes biomateriais. Foram utilizados 80 ratos machos adultos (Rattus norvegicus, albinus, Wistar) e um defeito de tamanho crítico (5 mm) foi criado na calvária de cada animal. Os animais foram divididos em 8 grupos experimentais (n=10): 1) Grupo C (Controle - coágulo sanguíneo), 2) Grupo LB (Laser de baixa intensidade - GaAlAs), 3) Grupo OA (osso autógeno), 4) Grupo OALB (osso autógeno + laser de baixa intensidade), 5) Grupo VB (vidro bioativo - Biogran), 6) Grupo VBLB (Biogran + laser de baixa intensidade), 7) Grupo BO (osso bovino - Bio-Oss®) e 8) Grupo BOLB (Bio-Oss® + laser de baixa intensidade). Os animais foram submetidos à eutanásia aos 30 dias pós-operatórios. Foram avaliadas as áreas de osso neoformado (AON) e de partículas remanescentes (APR). Os dados foram submetidos ao teste paramétrico ANOVA, seguido pelo teste de Tukey (p<0,05). O efeito fotobiomodulador do laser foi demonstrado no presente estudo uma vez que todos os grupos apresentaram maiores quantidades de AON quando comparados com o grupo C (9,96 ± 4,49%). Ao ser associado aos biomateriais, foi estatisticamente significativo somente quando relacionado ao Bio-Oss® (BOLB 48,57± 28,22). A menor área de APR foi encontrada nos grupos irradiados pelo laser, com diferença significativa somente no grupo BOLB (48,57± 28,22, p < 0,05). O laser de baixa intensidade demonstrou melhores resultados na regeneração óssea de defeitos de tamanho críticos, com maior taxa de AON, quando associado ao Bio-Oss®. / The purpose of this study was to evaluate the effect of low intensity laser on the regeneration of bone defects filled with different biomaterials. Eighty male rats (Rattus norvegicus, albinus, Wistar) were used and a critical size defect (5 mm) was created in the calvaria of each animal. The animals were divided into 8 experimental groups (n = 10): 1) Group C (Control - blood clot), 2) Group LB (Low intensity laser - GaAlAs), 3) Group OA (autogenous bone), 4) OALB group (autogenous bone + low intensity laser), 5) Group VB (bioactive glass - Biogran®), 6) VBLB Group (Biogran® + low intensity laser), 7) BO Group (bovine bone - Bio-Oss®) and 8) BOLB Group (Bio-Oss® + low intensity laser). The animals were submitted to euthanasia after 30 days postoperative. The areas of neoformed bone (AON) and of remaining particles (APR) were evaluated. The data were submitted to the ANOVA parametric test, followed by the Tukey test (p <0.05). The photobiomodulatory effect of the laser was demonstrated in the present study since all groups presented higher amounts of AON when compared to group C (9.96 ± 4.49%). When associated with biomaterials, it was statistically significant only when related to Bio Oss® (BOLB 48.57 ± 28.22, p < 0,05). The lowest APR area was found in the groups irradiated by the laser, with significant difference only in the BOLB group (48.57 ± 28.22). The low intensity laser showed better results in bone regeneration of critical size defects, with a higher AON rate, when associated with Bio-Oss®.
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Autoenxerto da crista ilíaca, associado ou não à medula óssea autógena, na promoção de união vertebral dorsolateral lombar em coelhos / Iliac crest autograft, associated or not to autogenous bone marrow, in the promotion of dorsolateral lumbar vertebral union in rabbitsSilva, Alessandra Sayegh Arreguy 14 July 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-07-14 / In this study, two experiments were conducted in order to evaluate the iliac crest autograft and this association to fresh autogenous bone marrow in the lumbar dorsolateral vertebral union in rabbits. Thirty-three animals, separated in two groups, were used in each experiment. Nine animals in group 1 (G1), corresponding to the control group, where only L5-L6 transverses processes decortications were created and twenty-four animals in group 2 (G2) where, besides the decortication, the graft material was also deposited on L5-L6 transverses processes. The anesthetic protocol and surgical technique were the same in both works, difering the graft material used. In the first work, only the iliac crest autograft was associated to 2 millimeters of fresh autogenous bone graft. Manual palpations, radiographic, histological and biomechanical evaluations of the operated segments (L5-L6) and adjacents (L4-L5 and L6-L7); the solid segments were classified as solid union. The radiographics analysis was based on the presence of bone mass, bilaterally, without the interlaminar space was the object of study in histological analysis as the type of predominant tissue; and during the biomechanical test the force and resistence of vertebral union were evaluated. The manual palpation and radiographics evaluations demonstrated do not be the method of choice to determine the vertebral union level due to the great variation observed in the results comparing to histological and biomechanical analysis. In the histological analysis it was possible to observe the bone formation sequence from the reabsorption of bone fragments graft, the intense periosteal reaction over the decorticated transverse processes until the bone integration andconsequent vertebral union. In the biomechanical test, the force and rigidity of the operated segments were bigger than adjacents vertebras, although this diference was not significant throughout the analysis. In the first work, it was observed that the autogenous iliac crest bone graft when used in adequate amounts conduced to vertebral union in rabbits, which was intensified nine weeks after the surgical procedure. In the second work, the fresh autograft bone marrow associated to the iliac crest bone graft anticipate the bone formation which began at five weeks after surgery consisting an option for those patients whose sufficient bone graft amount can not be obtained to induce vertebral fusion. / Neste trabalho foram conduzidos dois experimentos para avaliação do autoenxerto da crista ilíaca e de sua união à medula óssea autógena fresca na união vertebral dorsolateral lombar em coelhos. Em cada experimento foram utilizados trinta e três animais, divididos em dois grupos, com nove animais no grupo 1 (G1), que correspondeu ao grupo controle, onde foi realizada somente a descortificação dos processos transversos de L5-L6 e vinte e quatro animais no grupo dois (G2), onde foi realizada além da descortificação, a enxertia entre os processos transversos de L5-L6. Os protocolos anestésicos e a técnica cirúrgica foram os mesmos em ambos os trabalhos, diferindo o material de enxertia utilizado. No primeiro trabalho utilizou-se apenas o autoenxerto da crista ilíaca, considerado material de escolha na união vertebral. No segundo trabalho foi associado ao autoenxerto da crista ilíaca dois mililitros de medula óssea autógena fresca. Foram realizadas análises por palpação, radiografias, histologia e teste biomecânico nos segmentos operados às cinco, sete e nove semanas após o procedimento cirúrgico. Na análise por palpação manual movimentos de flexão e extensão foram realizados nos segmentos operados (L5-L6) e adjacentes (L4-L5 e L6-L7); os segmentos sólidos foram classificados como união vertebral. As análises radiográficas foram baseadas na presença de massa óssea bilateralmente sem radioluscência; na análise histológica estudou-se os espaços interlaminares e o tipo de tecido predominante; e no teste biomecânico foram analisados força e resistência da união vertebral. As avaliações por palpação manual e radiografias demonstraram não ser métodos de escolha para a determinação do grau de união vertebral, devido à grande variação observada nos resultados comparados às análises histológicas e biomecânicas. Na histologia foi possível observar a seqüência da formação óssea, desde a reabsorção dos fragmentos ósseos enxertados, a intensa reação periosteal nos processos tranversos descortificados e a formação óssea endocondral proveniente do periósteo descortificado, culminando na osteointegração e conseqüente união vertebral. No teste biomecânico a força e a rigidez dos segmentos operados foram maiores que as vértebras adjacentes, porém essa diferença não foi significativa no decorrer das análises. No primeiro trabalho, foi observado que o osso autógeno da crista ilíaca utilizado em quantidades adequadas como material de enxertia em coelhos possibilitou a união vertebral, que se intensificou às nove semanas após o procedimento cirúrgico. No segundo trabalho, a medula óssea autógena fresca associada ao autoenxerto da crista ilíaca precipitou a formação óssea, que se iniciou às cinco semanas após a cirurgia, o que constitui uma opção nos pacientes que não se pode coletar enxerto ósseo suficiente para a obtenção de artrodese vertebral.
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