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Efeitos do treinamento físico aeróbio ou resistido em ratas ooforectomizadas diabéticas: avaliações morfofuncionais e de estresse oxidativo cardíacoQuinteiro, Hugo Rodrigo Garcia 17 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-17 / The incidence of cardiovascular diseases and diabetes is significantly increased in women after menopause. Among the diabetes chronic complications stands out the cardiomyopathy, which greatly increases the risk of cardiovascular mortality. On the other hand, aerobic exercise training induced attenuation of cardiometabolic disorders that affect menopausal and/or diabetic women. However, studies comparing the effect of aerobic and resistance exercise training are scarce and controversial. Thus, the objectives of this study were to evaluate the effects of exercise aerobic or resistance exercise training on cardiac morphometric, functional and oxidative stress parameters in rats undergoing ovarian hormones deprivation and diabetes. Female Wistar rats ( 200 - 220g ) were divided into a sedentary euglycemic control group (ES) and 3 ovariectomized (bilateral removal of the ovaries) and diabetic groups (streptozotocin, 50 mg/kg, iv), as follows: sedentary (DOS), underwent aerobic treadmill exercise training (DOTA) and underwent resistance ladder exercise training (DOTR). After 8 weeks of resistance or aerobic training, cardiac function and morphology were evaluated by echocardiography. Cardiac oxidative stress was evaluated by measurement of lipid peroxidation (QL), protein carbonyls, catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx), and superoxide dismutase (SOD) activities and the glutathione redox balance. The diabetic group had lower body weight and higher blood glucose at the end of the protocol. The DOS group showed reduced physical capacity on the treadmill at the end of the protocol (vs. ES), which was not observed in DOTR group. The DOTA group had longer treadmill test compared to the other groups. At the maximum load test in ladder DOTR group showed additional gain as compared to other groups at the end of the protocol. Regarding cardiac morphometry evaluated by echocardiography, mass (LVM) and relative wall thickness (RWT) of the left ventricle (LV) were smaller and the LV cavity in diastole (LVDIA) was higher in the DOS group than in the ES. These changes were reversed in the trained groups. Systolic function, assessed by fractional shortening (FS) and velocity of circumferential shortening (VCF), was reduced in the DOS group when compared to ES, and such dysfunction was reversed only by aerobic training. The isovolumetric relaxation time (IVRT) and deceleration time of E wave (Desac E) were increased in the DOS group, and again, only the aerobic training was able to reverse these diastolic dysfunction. The QL was increased in DOS group and decreased in both trained groups compared to the ES group. Carbonyls and CAT were increased in all diabetic groups compared to the ES group. The GPx was increased in group DOS (vs. ES), further increasing the DOTR group, and even higher in the DOTA group. SOD was increased in the DOS and DOTR groups (vs. ES), further increasing in the DOTA group. The redox balance was lower in the DOS group compared to the ES group, and this change was partially reversed in the trained groups. Correlation analyzes between the diabetic groups showed statistically significant positive correlation between: QL and carbonyls (r=0.63), QL and LVDIA (r=0.55), and redox balance and RWT (r=0.62); as well as statistical significant negative correlation between: VCF and Desac E (r=-0.65), QL and RWT (r=-0.60), redox balance and QL (r=-0.45), and redox ratio and carbonyls (r =-0.58). In conclusion, aerobic or resistance exercise training induced attenuation of cardiac morphometric dysfunctions associated with reduction in oxidative stress in an experimental model of diabetes and menopausa. However, only dynamic aerobic exercise training was able to attenuate the systolic and diastolic dysfunction in this condition. / A incidência de doenças cardiovasculares e de diabetes aumenta significativamente em mulheres após a menopausa. Dentre as complicações crônicas do diabetes destaca-se a cardiomiopatia, a qual aumenta muito o risco de mortalidade cardiovascular. Por outro lado, o treinamento físico aeróbio induz atenuação de disfunções cardiometabólicas que acometem mulheres menopausadas e/ou diabéticas. Entretanto, estudos comparando o efeito do treinamento físico aeróbio e resistido são escassos e controversos. Dessa forma, os objetivos do presente estudo foram avaliar os efeitos do treinamento físico aeróbio ou resistido em parâmetros de morfometria, função e estresse oxidativo cardíacos em ratas submetidas à privação dos hormônios ovarianos e ao diabetes. Ratas Wistar (200-220g) foram dividas em um grupo controle euglicêmico sedentário (ES) e 3 grupos ooforectomizados (retirada bilateral dos ovários) diabéticos (estreptozotocina, 50 mg/kg, iv), sendo: sedentário (DOS), submetido a treinamento físico aeróbio em esteira (DOTA) e submetido a treinamento físico resistido em escada (DOTR). Após 8 semanas de treinamento resistido ou aeróbio, a função e a morfometria cardíaca foram avaliadas pelo ecocardiograma. O estresse oxidativo cardíaco foi avaliado por medidas de lipoperoxidação (QL), dosagem de proteínas carboniladas, atividades das enzimas catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), e superóxido dismutase (SOD), bem como pela razão redox da glutationa. Os grupos diabéticos apresentaram menor peso corporal e maior glicemia no final do protocolo. O grupo DOS mostrou redução da capacidade física na esteira ao final do protocolo (vs. ES), o que não foi observado no grupo DOTR. O grupo DOTA apresentou maior tempo de teste na esteira em relação aos demais grupos estudados. No teste de carga máxima resistido em escada houve aumento adicional no grupo DOTR em relação aos demais grupos no final do protocolo. Nas avaliações de morfometria cardíaca realizada por ecocardiografia, a massa (MVE) e a espessura relativa da parede (ERP) do ventrículo esquerdo (VE) foram menores e a cavidade do VE na diástole (VEDIA) foi maior no grupo DOS em relação ao ES. Tais alterações foram revertidas nos grupos treinados. A função sistólica, avaliada pela fração de encurtamento (Fenc) e velocidade de encurtamento circunferencial (VEC), foi reduzida no grupo DOS quando comparado ao ES, sendo que tal disfunção foi revertida apenas pelo treinamento aeróbio. O tempo de relaxamento isovolumétrico (TRIV) e o tempo de desaceleração da onda E (Desac E) foram aumentadas no grupo DOS, e novamente, apenas o treinamento aeróbio foi capaz de reverter essas disfunções diastólicas. A QL apresentou-se aumentada no grupo DOS e diminuída em ambos os grupos treinados quando comparadas ao grupo ES. A carbonila e a CAT foram aumentadas em todos os grupos diabéticos quando comparadas ao grupo ES. A GPx estava aumentada no grupo DOS (vs. ES), com aumento adicional no grupo DOTR e, ainda maior no grupo DOTA. A SOD estava aumentada no grupo DOS e DOTR (vs. ES), com aumento adicional no grupo DOTA. A razão redox foi menor no grupo DOS quando comparado ao grupo ES, e essa alteração foi parcialmente revertida nos grupos treinados. Foram realizadas adicionalmente análises de correlação entre os grupos diabéticos que evidenciaram correlação positiva estatisticamente significante entre: QL e carbonila (r=0,63), QL e VEDIA (r=0,55), razão redox e ERP (r=0,62); além de correlação negativa estatisticamente significante entre: VEC e Desac E (r=-0,65), QL e ERP (r=-0,60), razão redox e QL (r=-0,45), razão redox e carbonila (r=-0,58). Concluindo, o treinamento físico aeróbio ou resistido induziu atenuação da disfunção morfométrica cardíaca associado à redução de estresse oxidativo em um modelo experimental de diabetes e menopausa. Todavia, somente o treinamento físico aeróbio dinâmico foi capaz de atenuar a disfunção sistólica e diastólica nesta condição.
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