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Avaliação dos efeitos do exercício físico em ratos com diabetes experimentalCordeiro de Carvalho, Celina 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / O estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do treinamento físico aeróbico (TFA) na organização estrutural e funcional do tecido nervoso periférico em ratos com diabetes experimental. Foram utilizados 40 ratos machos, adultos, Wistar. Estes foram separados em 4 grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT), diabético sedentário (DS), diabético treinado (DT). A indução do diabetes foi realizada nos animais, com 60 dias de vida, através da administração intraperitoneal de estreptozotocina, dose única de 60 mg/kg. O protocolo de exercício constou de nado forçado 1h/dia, 5 dias/semana, durante 6 semanas. Semanalmente eram avaliados a glicemia, o peso, a velocidade de condução nervosa (VCN) e a amplitude do potencial de ação do nervo caudal. Vinte e quatro horas após o término do período de TFA foram realizadas a coleta do nervo ciático, obtidos os blocos e realizados os cortes semi-finos e ultra-finos. A contagem e análise histomorfométrica dos vasos endoneurais e da área do nervo de cada animal (n=5) foi realizada através da técnica de varredura de todos os campos microscópicos (200X) e 75 microvasos endoneurais (3-5/animal, n=5/grupo) foram ultramicrografados aleatoriamente nos campos microscópicos (8.900X) para a realização das análises morfométricas. A área e perímetro vascular, a área e perímetro do lúmen, a área e perímetro endotelial, a área e perímetro da membrana basal, e a área do pericito foram registradas. A partir daí, determinadas a espessura da membrana basal, espessura da parede do vaso, e também foi contado o número de núcleos das células endoteliais e do pericito. A análise estatística foi realizada utilizando a média dos valores ± desvio-padrão e as comparações entre os grupos foram realizadas (ANOVA), múltiplas comparações post hoc Tukey (p < 0,05). Ao final do experimento observou-se que os animais do grupo diabético apresentaram peso menor que os controles, contrariamente aos níveis glicêmicos que mostraram-se significativamente maiores no grupo diabético. A VCN não sofreu interferência do treinamento demonstrando não diferir entre os grupos diabéticos, porém quando comparados ao grupo controle, apresentaram VCN mais baixas sugerindo um comprometimento funcional do nervo caudal sensorial nos animais diabéticos. Não foram encontradas diferenças significativas no número de microvasos endoneurais entre os animais do grupo diabético (DT 41,4 ± 11,9 vs DS 39,2 ± 3,6). Apesar da área do nervo ciático não diferir entre os grupos, os animais do grupo diabético (DS 0,68 ± 0,1 vs DT 0,67 ± 0,1) apresentaram médias menores em relação aos grupos controles. Da mesma forma, a densidade dos microvasos endoneurais não diferiu entre os grupos. Todas as áreas dos microvasos endoneurais sofreram interferência do TFA (p = 0,016). Nos animais diabéticos, a espessura da membrana basal e a espessura da parede do vaso não foram diferentes quando comparados com os animais do grupo controle. Houve uma tendência a hiperplasia de células endoteliais no grupo de animais DT (DT 2,5 ± 1,3 vs DS 1,6 ± 0,4; p = 0,063), no entanto a hiperplasia de células do pericito foi significativamente maior nos ratos DT quando comparados com DS (DT 1,2 ± 0,5 vs DS 0,7 ± 0,4; p = 0,038). Diante destes resultados, pode-se concluir que o tempo do experimento foi suficiente para causar uma neuropatia periférica nos ratos diabéticos com perdas funcionais, contudo por ser a neuropatia uma patologia de origem multifatorial, a realização de um TFA baseado no modelo experimental utilizado neste estudo não mostrou alterações na estrutura dos microvasos endoneurais de ratos com diabetes experimental. Porém, ultraestruturalmente, todas as áreas dos microvasos endoneurais dos animais diabéticos mensuradas sofreram interferência do TFA, igualmente a atividade celular periendotelial, aumentando o número de pericitos que envolvem os microvasos endoneurais
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Efeito do treinamento físico moderado sobre a estrutura das artérias carótida comum esquerda e aorta horizontal em ratos desnutridos ou não no período perinatalMAUX, Danielle Augusta de Sá Xerita 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Avaliou-se o efeito do treinamento físico moderado sobre a estrutura das artérias carótida
comum esquerda e aorta horizontal em ratos submetidos à má-nutrição protéica no período
perinatal. Vinte e quatros ratos machos, wistar, foram divididos em 4 grupos com 6
animais: Grupo Nutrido Sedentário (GNS), Grupo Nutrido Treinado (GNT), Grupo
Desnutrido Sedentário (GDS) e Grupo Desnutrido Treinado (GDT). Os grupos recuperados
foram alimentados por nutrizes que receberam dieta hipoprotéica e os grupos nutridos
normoprotéica. Após desmame, todos os animais receberam dieta padrão. Aos 60 dias,
inicio-se o treinamento físico moderado, através da corrida em esteira, durante oito
semanas, cinco dias por semana, 60 minutos por dia. A espessura das paredes das artérias
foi mensurada a partir da média de quatro pontos e o diâmetro, da média de 2 diâmetros
desses pontos, através do programa Scion Image for Windows (Beta 4.0.2). A espessura
média (μm) da artéria carótida comum esquerda apresentou redução no grupo GDS (32,51
± 5,54) em relação ao grupo GNS (40,91± 3,56), diminuição no grupo GDT (33,81 ± 5,95)
em relação ao GNT (50,03 ± 9,85), aumento no grupo GNT (50,03 ± 9,85) em relação ao
GNS (40,91± 3,56). No diâmetro dessa artéria (μm), a desnutrição não provocou alteração
sobre esse vaso, porém o treinamento provocou aumento no diâmetro dos animais GDT
(724 ± 44,64) em relação aos GDS (630,73 ± 79,67). Na artéria aorta horizontal, os animais
GDS (0,11 ± 0,02) apresentaram uma menor espessura (mm) do que os GNS (0,15 ± 0,01).
Não foi observada diferença entre os grupos avaliados com relação ao diâmetro médio
dessa artéria. O treinamento implementado nesse estudo recuperou parcialmente as
alterações provocadas pela desnutrição nas fases gestacional e neonatal, uma vez que
apenas exerceu influência na estrutura da artéria carótida comum esquerda, não alterando, a
estrutura da artéria aorta horizontal
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Efeitos do treinamento físico aeróbio moderado sobre o crescimento corporal e desenvolvimento cardíaco de ratos adultos submetidos à desnutrição protéica na gestação e lactaçãoNunes de Araújo, Tâmara 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Objetivos: Foram avaliados os efeitos do treinamento físico aeróbio moderado associado à dieta normoprotéica, após o desmame, no crescimento corporal e no desenvolvimento cardíaco de ratos adultos submetidos à desnutrição na gestação e lactação. Metodologia: Ratos machos wistar foram gerados e amamentados por nutrizes alimentadas com dieta normoprotéica (caseína 17%) e dieta hipoprotéica (caseína 8%), formando os grupos Nutridos (n=18) e Desnutridos (n=17) inicialmente e, após o desmame, foram submetidos à dieta normoprotéica padrão do biotério (Labina®, Purina). Aos 60 dias de vida, os animais foram subdivididos em quatro grupos: Nutrido Sedentário (N-S, n=9), Nutrido Treinado (N-T, n=7), Desnutrido na Gestação e Lactação Sedentário (DGL-S, n=8) e Desnutrido na Gestação e Lactação Treinado (DGL-T, n=9). O treinamento físico moderado foi realizado em esteira elétrica durante 8 semanas, 5 dias/ semana, 60 min./dia e os animais foram submetidos à eutanásia após o término do protocolo. Resultados: Observou-se menor peso corporal (g) nos grupos DGL-S (247,00 : 134,00 335,00) e DGL-T (245,00 : 166,00 324,50) comparados respectivamente, aos grupos N-S (303,75 : 176,00 372,00) e N-T (290,25 : 190,00 372,00) (p<0,05). O ganho de peso (%) corporal mostrou-se maior nos animais do grupo DGL-S (35,40 : -6,20 77,10) comparado ao N-S (24,30 : -7,50 44,30) (p<0,05) e ao DGL-T (20,50 : -2,30 59,00) (p<0,05), sendo semelhantes no grupo DGL-T (20,50 : -2,30 59,00) em relação ao N-T (22,70 : -1,31 70,64) (p>0,05). Quanto ao coração, o peso absoluto (g) mostrou-se menor no grupo DGL-S (1,12 ± 0,12) em relação ao N-S (1,49 ± 0,23) (p=0,001), sendo semelhantes nos animais do grupo DGL-T (1,26 ± 0,15) comparados ao N-T (1,46 ± 0,13) (p=0,107) e ao DGL-S (1,12 ± 0,12) (p=0,370). O peso relativo do coração (g/g x10-4) foi menor no grupo DGL-S (39,05 ± 3,46) em relação ao N-S (44,62 ± 3,61) (p=0,02) e ao DGL-T (45,06 ± 3,83) (p=0,011), não havendo diferenças entre DGL-T (45,06 ± 3,83) e N-T (44,09 ± 3,61) (p=0,952). Não houve diferenças entre os grupos quanto à espessura do septo interventricular (mm) e a área da cavidade do VE (mm2) (p>0,05), porém a espessura da parede do VE (mm) foi menor no grupo DGL-S (1,29 : 1,10 1,52) em relação ao N-S (1,49 : 1,25 - 2,12) (p=0,021), sendo semelhantes nos grupos N-T (1,29 : 1,20 1,49) x DGL-T (1,45 : 0,93 2,03) (p=0,606) e DGL-S (1,29 : 1,10 1,52) x DGL-T (1,45 : 0,93 2,03) (p=0,481). A densidade volumétrica (%) do mionúcleo cardíaco foi menor nos animais do grupo DGL-S (4,36) em relação ao N-S (5,27) (p=0,015), sendo semelhantes entre os grupos DGL-T (4,92) x N-T (5,10) (p=0,904) e DGL-S (4,36) x DGL-T (4,92) (p=0,199). Conclusão: O fornecimento de dieta normoprotéica, após o desmame, não foi suficiente para reverter os prejuízos no crescimento corporal e no desenvolvimento cardíaco de animais submetidos à desnutrição protéica nos períodos críticos do desenvolvimento. Porém quando o treinamento físico aeróbio moderado foi associado à dieta normoprotéica, observou-se um efeito benéfico na redução do ganho de peso e na reversão dos prejuízos no tecido cardíaco desses animais
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Caquexia do câncer: potencial terapêutico do treinamento físico aeróbio sobre o músculo esquelético / Cancer cachexia: potential therapeutic effects of aerobic exercise training on skeletal muscleAlves, Christiano Robles Rodrigues 21 March 2017 (has links)
A caquexia do câncer é uma síndrome multifatorial cuja principal característica é a atrofia do músculo esquelético, resultando na progressiva incapacidade funcional do paciente. Essa síndrome está diretamente associada a uma redução da tolerância ao esforço físico e uma menor sobrevida em pacientes com câncer. O tratamento farmacológico para a caquexia ainda é muito limitado, possivelmente devido à característica multifatorial dessa síndrome. Nesse sentido, as evidências indicam que uma abordagem multimodal é necessária para atenuar a caquexia, incluindo estratégias não-farmacológicas como o treinamento físico. Contudo, os mecanismos envolvidos nos efeitos terapêuticos do treinamento físico sobre a caquexia do câncer ainda foram pouco explorados. Portanto, esse estudo teve como objetivo central avaliar os efeitos do treinamento físico aeróbio sobre a disfunção do metabolismo energético e a atrofia muscular em modelos experimentais de caquexia do câncer, além de explorar os mecanismos envolvidos nos possíveis efeitos terapêuticos do treinamento físico. Para isso, inicialmente padronizamos um modelo de caquexia em ratos utilizando injeção de células tumorais Walker 256 na medula óssea. Esse modelo apresentou consistente crescimento tumoral e atrofia muscular. Avaliamos sobre esse modelo os efeitos de dois protocolos diferentes de treinamento físico aeróbio, a saber: treinamento físico aeróbio contínuo em intensidade moderada (MIT, do inglês moderate intensity training) e o treinamento físico intervalado em alta intensidade (HIIT, do inglês high-intensity interval training). Embora não tenham sido observados efeitos sobre o crescimento tumoral, o MIT e o HIIT melhoraram a capacidade aeróbia e aumentaram a sobrevida dos animais, sugerindo que o treinamento físico aeróbio induz efeitos benéficos durante a progressão da caquexia do câncer. De fato, o HIIT normalizou marcadores de estresse oxidativo e reestabeleceu a função do músculo esquelético. Com o intuito de explorar mecanismos responsáveis por esses benefícios, realizamos uma análise proteômica de larga escala no músculo esquelético de ratos controle, do modelo Walker e do modelo Walker submetido ao HIIT. Nessa análise identificamos a COP9 signalosome complex subunit 2/Thyroid receptor interacting protein 15 (COPS2/TRIP15) como uma das principais proteínas alteradas, estando o seu conteúdo reduzido no músculo esquelético de ratos com caquexia e normalizado após a realização do HIIT. Resultados similares foram observados em outro modelo experimental de câncer (B16F10 em camundongos) submetido ou não ao HIIT. Na próxima etapa buscamos avaliar se a COPS2/TRIP15 poderia apresentar um papel terapêutico no músculo esquelético. Para isso, realizamos a superexpressão dessa proteína em miotubos primários de camundongos. Os miotubos foram incubados com meio de cultura previamente condicionado em células tumorais por 48 horas para induzir disfunção do metabolismo e perda de conteúdo proteico. Contudo, a superexpressão da COPS2/TRIP15 nos miotubos não foi suficiente para impedir os efeitos induzidos pelo meio condicionado. Em suma, essa tese de doutorado demonstrou que o HIIT foi capaz de atenuar a intolerância ao esforço físico e normalizar o conteúdo de COPS2/TRIP15 no músculo esquelético em diferentes modelos experimentais de caquexia do câncer. Esses resultados pré-clínicos abrem perspectivas de avaliar os efeitos do HIIT em pacientes com caquexia do câncer. Novos experimentos são necessários para entender a função da COPS2/TRIP15 no músculo esquelético durante a progressão da caquexia / Cancer cachexia is a multifactorial syndrome characterized by skeletal muscle wasting, resulting in a functional impairment. This syndrome is associated with exercise intolerance and early mortality in cancer patients. Pharmacological treatment is still limited, perhaps due to the multifactorial characteristics of this syndrome. In this sense, evidences indicate that a multimodal approach is necessary to counteract cachexia, including non-pharmacological strategies, such as exercise training. However, little is known regarding the mechanisms underlying the potential therapeutic effects of exercise training on cancer cachexia. Therefore, the current study aimed to evaluate the effects of aerobic exercise training on metabolic impairment and skeletal muscle wasting in cancer cachexia experimental models. Additionally, we aimed to explore mechanisms involving the potential therapeutic effects of exercise training. For doing that, we first standardized a cancer cachexia rat model by injecting Walker 256 tumor cells in the bone marrow. This model displayed consistent tumor growth, skeletal muscle wasting and good reproducibility. By using this experimental model, we assessed the effects of two different aerobic exercise training protocols: moderate intensity training (MIT) and high-intensity interval training (HIIT). Even though tumor growth was not affected, both MIT and HIIT improved aerobic capacity and survival. Moreover, HIIT reestablished the skeletal muscle function and normalized oxidative stress markers. To further explore mechanisms underlying such benefits, we applied a proteomics screening in the skeletal muscle of 1) control rats, 2) rats with cancer cachexia and 3) rats with cancer cachexia submitted to HIIT. In this analysis, we identified COP9 signalosome complex subunit 2/Thyroid receptor interacting protein 15 (COPS2/TRIP15) as one of the most regulated proteins, showing lower content in the skeletal muscle during cancer cachexia progression, which was normalized after HIIT. Similar results were observed for B16F10 model in mice submitted or not to HIIT. We further assessed whether COPS2/TRIP15 could present a therapeutic role in the skeletal muscle. For doing that, we overexpressed this protein in primary mouse myotubes using an adenovirus. Cell culture media taken from tumor cells were incubated in the myotubes to induce metabolism impairment and loss of protein content. However, COPS2/TRIP15 overexpression was not sufficient to mitigate deleterious effects induced by the conditioned media. In summary, the current PhD thesis demonstrated that HIIT mitigated exercise intolerance and normalized COPS2/TRIP15 protein content in the skeletal muscle of different cancer cachexia experimental models. These pre-clinical data open perspectives to evaluate HIIT effects in cancer cachexia patients. New experiments are necessary to explore the role of COPS2/TRIP15 during cancer cachexia progression
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Papel do treinamento físico aeróbio na modulação do balanço pró e antiangiogênico no músculo esquelético de ratos Wistar tratados com dexametasonaJesus, Isley de 29 March 2016 (has links)
Submitted by Livia Mello (liviacmello@yahoo.com.br) on 2016-09-28T20:16:49Z
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Previous issue date: 2016-03-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Dexamethasone (DEX) is widely used in clinic due to its effectiveness as anti-
inflammatory. Nevertheless, its chronic use may cause unwanted metabolic and
hemodynamic alterations, which contribute for the development of hypertension. Arterial
hypertension may be determined by increases in cardiac output or peripheral resistance
and rarefaction may be associated with this response. Microcirculation maintenance is
dependent on the balance between anti-apoptotic and apoptotic proteins and vascular
endothelial growth factor (VEGF), known to be a key-regulator protein of the
physiological angiogenesis, helps to maintain this balance. We recently demonstrated that
high doses with DEX-treatment reduce VEGF protein levels, but the mechanisms
involved in this response were not evaluated. In the other hand, it has been shown that
aerobic training (T) is a good strategy in preventing rarefaction and/or stimulating
angiogenesis, however almost nothing is known about the effects of T on microcirculation
and hypertension induced by DEX. Therefore, the aim of this study was to investigate the
mechanisms induced by T that can contribute to attenuate DEX-induced rarefaction.
Wistar rats were subjected to an aerobic exercise protocol on the treadmill or kept
sedentary for 8 weeks. Additionally, animals were treated with DEX or saline (50μg/kg,
s.c. for 14 days). Groups were: sedentary control (SC), DEX sedentary (SD), trained
control (TC) and trained DEX (TD). Body weight (BW) and arterial pressure (AP) were
analyzed. After euthanasia, adrenal gland, myocardium, SOL and TA muscles were
weighted and normalized by tibia. The cross-sectional area (CSA), capillary:fiber ratio
(C:F ratio), capillary density (CD) and protein levels were evaluated in SOL and TA.
Treatment with DEX caused reduction in BW and in muscle weight (MW) in TA. DEX
treatment also determinated decrease in CSA (TA). Further, C/F and CD were also
reduced (-41 and -43%, SOL) and (-30 and 68.6%, TA). Training was able to prevent C:F
ratio and CD reduction (72.7 and 81.0%) and (32.9 and 54.2%) induced by DEX-
treatment. Furthermore, DEX significantly reduced protein levels in SOL and TA
muscles VEGFR-2 (-14.6% and -20.1%), VEGF (-15.6 and -19%), Bcl-2 (-18.4 and20.5%), Bcl-2/Bax ratio (-29.0 and -13.7%) and p-Bax/Bax (-25.4 and -20%), beyond
COX-2 in TA (-22.8%). DEX also promoted increase in caspase-3 cleaved (25 and 24.1%,
SOL and TA). Moreover, training was able to prevent reduction in proteins levels in
DEX-treated groups in SOL and TA: VEGFR-2 (14.7 and 25.2%), VEGF (15.3 and
25.3%), Bcl-2 (21.6 and 35.5%), Bcl-2/Bax ratio (26.1 and 19.9%), p-Bax/Bax (23.7 and
32.1%) and COX-2 (31.5%) and the increase in caspase-3 cleaved (16.0 and 17.8%). In
conclusion, these results showed that DEX-induced rarefaction promoted imbalance
between apoptotic and angiogenic factors, become one possible causes of hypertension.
However, also showed that aerobic training is a good strategy to attenuate DEX-induced
rarefaction and this response may involve a better balance between apoptotic and
angiogenic factors, which contribute for the attenuation of hypertension. / A dexametasona (DEX) é amplamente utilizada em vários casos clínicos devido a sua
eficácia como fármaco anti-inflamatório. Por outro lado, a utilização crônica deste
medicamento pode causar alterações metabólicas e hemodinâmicas que contribuem para
o desenvolvimento da hipertensão. A hipertensão arterial pode ser determinada pelo
aumento no débito cardíaco ou da resistência periférica e a rarefação pode estar associada
a esta resposta. A manutenção da microcirculação é dependente do equilíbrio entre
proteínas anti e apoptóticas e o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) contribui
para a manutenção deste equilíbrio. Demonstramos recentemente que altas doses de DEX
reduz a produção do VEGF, no entanto, os mecanismos envolvidos nesta resposta não
foram avaliados. Por outro lado, tem sido mostrado que o treinamento físico (TF) aeróbio
é uma ferramenta importante na prevenção da rarefação e/ou promoção angiogênese, no
tratamento da hipertensão, no entanto, quase nada se sabe sobre os efeitos do TF na
microcirculação e hipertensão induzida pela DEX. Portanto, o objetivo deste estudo foi
investigar se o tratamento crônico com DEX compromete a densidade de vasos por alterar
o balanço angiogênico/apoptótico na musculatura esquelética e se o pré-condicionamento
físico aeróbio atenua esta resposta. Para isso, 60 ratos wistar foram submetidos a um
protocolo de TF aeróbio na esteira ou mantidos sedentários por 8 semanas. Além disso,
os animais foram tratados com DEX ou salina (50μg/kg, s.c. por 14 dias). Os grupos
foram separados em: sedentário controle (SC), sedentário e tratado com DEX (SD),
treinado controle (TC) e treinado tratado com DEX (TD). O peso corporal (PC) e a
pressão arterial (PA) foram analisados. Após a eutanásia, a glândula adrenal, miocárdio
e os músculos SOL e TA foram pesados e normalizados pela tíbia. Foram avaliados
também, área de secção transversa (AST), razão capilar/fibra (C/F), densidade capilar
(DC) e análise da produção proteica dos músculos SOL e TA. O tratamento com DEX
causou redução tanto no PC quanto no peso muscular do TA, assim como da AST. Além
disso, a DEX reduziu significativamente C/F e DC nos músculos (-41 e -43%, SOL) e (-
30 e 68,6%, TA). Por outro lado, o TF aeróbio preveniu a redução da C/F e DC causado
pela DEX (72,7 e 81,0%, SOL) e (32,9 e 54,2%, TA). Já, os níveis proteicos no SOL e
TA foram reduzidos significativamente pela DEX: VEGFR-2 (-14,6% e -20,1%), VEGF
(-15,6 e -19%), Bcl-2 (-18,4 e -20,5%), razão Bcl-2/Bax (-29,0 e -13,7%) e p-Bax/Bax (-
25,4 e -20%), além da COX-2 no TA (-22,8%). A caspase-3 clivada estava aumentada
(16,0 e 17,8%, SOL e TA respectivamente). Em contrapartida, o TF aeróbio foi capaz de
prevenir a redução dos níveis proteicos causado pela DEX nos músculos SOL e TA, além
de prevenir o aumento da caspase-3 clivada. Em conclusão, os resultados deste presente
estudo mostrou que a rarefação induzida DEX ocorreu por promover o desbalanço entre
fatores angiogênicos e apoptóticos,sendo esse um dos possíveis mecanismos da
hipertensão, no entanto, demonstrou que o TF aeróbio é uma boa estratégia para manter
o balanço entre fatores angiogênicos e apoptóticos, o qual contribui para a manutenção
da microcirculação na musculatura esquelética e, portanto, pode contribuir para a
atenuação da hipertensão induzida pela DEX.
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Efeitos do treinamento físico aeróbio ou resistido em ratas ooforectomizadas diabéticas: avaliações morfofuncionais e de estresse oxidativo cardíacoQuinteiro, Hugo Rodrigo Garcia 17 December 2013 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2015-07-27T14:21:35Z
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Previous issue date: 2013-12-17 / The incidence of cardiovascular diseases and diabetes is significantly increased in women after menopause. Among the diabetes chronic complications stands out the cardiomyopathy, which greatly increases the risk of cardiovascular mortality. On the other hand, aerobic exercise training induced attenuation of cardiometabolic disorders that affect menopausal and/or diabetic women. However, studies comparing the effect of aerobic and resistance exercise training are scarce and controversial. Thus, the objectives of this study were to evaluate the effects of exercise aerobic or resistance exercise training on cardiac morphometric, functional and oxidative stress parameters in rats undergoing ovarian hormones deprivation and diabetes. Female Wistar rats ( 200 - 220g ) were divided into a sedentary euglycemic control group (ES) and 3 ovariectomized (bilateral removal of the ovaries) and diabetic groups (streptozotocin, 50 mg/kg, iv), as follows: sedentary (DOS), underwent aerobic treadmill exercise training (DOTA) and underwent resistance ladder exercise training (DOTR). After 8 weeks of resistance or aerobic training, cardiac function and morphology were evaluated by echocardiography. Cardiac oxidative stress was evaluated by measurement of lipid peroxidation (QL), protein carbonyls, catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx), and superoxide dismutase (SOD) activities and the glutathione redox balance. The diabetic group had lower body weight and higher blood glucose at the end of the protocol. The DOS group showed reduced physical capacity on the treadmill at the end of the protocol (vs. ES), which was not observed in DOTR group. The DOTA group had longer treadmill test compared to the other groups. At the maximum load test in ladder DOTR group showed additional gain as compared to other groups at the end of the protocol. Regarding cardiac morphometry evaluated by echocardiography, mass (LVM) and relative wall thickness (RWT) of the left ventricle (LV) were smaller and the LV cavity in diastole (LVDIA) was higher in the DOS group than in the ES. These changes were reversed in the trained groups. Systolic function, assessed by fractional shortening (FS) and velocity of circumferential shortening (VCF), was reduced in the DOS group when compared to ES, and such dysfunction was reversed only by aerobic training. The isovolumetric relaxation time (IVRT) and deceleration time of E wave (Desac E) were increased in the DOS group, and again, only the aerobic training was able to reverse these diastolic dysfunction. The QL was increased in DOS group and decreased in both trained groups compared to the ES group. Carbonyls and CAT were increased in all diabetic groups compared to the ES group. The GPx was increased in group DOS (vs. ES), further increasing the DOTR group, and even higher in the DOTA group. SOD was increased in the DOS and DOTR groups (vs. ES), further increasing in the DOTA group. The redox balance was lower in the DOS group compared to the ES group, and this change was partially reversed in the trained groups. Correlation analyzes between the diabetic groups showed statistically significant positive correlation between: QL and carbonyls (r=0.63), QL and LVDIA (r=0.55), and redox balance and RWT (r=0.62); as well as statistical significant negative correlation between: VCF and Desac E (r=-0.65), QL and RWT (r=-0.60), redox balance and QL (r=-0.45), and redox ratio and carbonyls (r =-0.58). In conclusion, aerobic or resistance exercise training induced attenuation of cardiac morphometric dysfunctions associated with reduction in oxidative stress in an experimental model of diabetes and menopausa. However, only dynamic aerobic exercise training was able to attenuate the systolic and diastolic dysfunction in this condition. / A incidência de doenças cardiovasculares e de diabetes aumenta significativamente em mulheres após a menopausa. Dentre as complicações crônicas do diabetes destaca-se a cardiomiopatia, a qual aumenta muito o risco de mortalidade cardiovascular. Por outro lado, o treinamento físico aeróbio induz atenuação de disfunções cardiometabólicas que acometem mulheres menopausadas e/ou diabéticas. Entretanto, estudos comparando o efeito do treinamento físico aeróbio e resistido são escassos e controversos. Dessa forma, os objetivos do presente estudo foram avaliar os efeitos do treinamento físico aeróbio ou resistido em parâmetros de morfometria, função e estresse oxidativo cardíacos em ratas submetidas à privação dos hormônios ovarianos e ao diabetes. Ratas Wistar (200-220g) foram dividas em um grupo controle euglicêmico sedentário (ES) e 3 grupos ooforectomizados (retirada bilateral dos ovários) diabéticos (estreptozotocina, 50 mg/kg, iv), sendo: sedentário (DOS), submetido a treinamento físico aeróbio em esteira (DOTA) e submetido a treinamento físico resistido em escada (DOTR). Após 8 semanas de treinamento resistido ou aeróbio, a função e a morfometria cardíaca foram avaliadas pelo ecocardiograma. O estresse oxidativo cardíaco foi avaliado por medidas de lipoperoxidação (QL), dosagem de proteínas carboniladas, atividades das enzimas catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), e superóxido dismutase (SOD), bem como pela razão redox da glutationa. Os grupos diabéticos apresentaram menor peso corporal e maior glicemia no final do protocolo. O grupo DOS mostrou redução da capacidade física na esteira ao final do protocolo (vs. ES), o que não foi observado no grupo DOTR. O grupo DOTA apresentou maior tempo de teste na esteira em relação aos demais grupos estudados. No teste de carga máxima resistido em escada houve aumento adicional no grupo DOTR em relação aos demais grupos no final do protocolo. Nas avaliações de morfometria cardíaca realizada por ecocardiografia, a massa (MVE) e a espessura relativa da parede (ERP) do ventrículo esquerdo (VE) foram menores e a cavidade do VE na diástole (VEDIA) foi maior no grupo DOS em relação ao ES. Tais alterações foram revertidas nos grupos treinados. A função sistólica, avaliada pela fração de encurtamento (Fenc) e velocidade de encurtamento circunferencial (VEC), foi reduzida no grupo DOS quando comparado ao ES, sendo que tal disfunção foi revertida apenas pelo treinamento aeróbio. O tempo de relaxamento isovolumétrico (TRIV) e o tempo de desaceleração da onda E (Desac E) foram aumentadas no grupo DOS, e novamente, apenas o treinamento aeróbio foi capaz de reverter essas disfunções diastólicas. A QL apresentou-se aumentada no grupo DOS e diminuída em ambos os grupos treinados quando comparadas ao grupo ES. A carbonila e a CAT foram aumentadas em todos os grupos diabéticos quando comparadas ao grupo ES. A GPx estava aumentada no grupo DOS (vs. ES), com aumento adicional no grupo DOTR e, ainda maior no grupo DOTA. A SOD estava aumentada no grupo DOS e DOTR (vs. ES), com aumento adicional no grupo DOTA. A razão redox foi menor no grupo DOS quando comparado ao grupo ES, e essa alteração foi parcialmente revertida nos grupos treinados. Foram realizadas adicionalmente análises de correlação entre os grupos diabéticos que evidenciaram correlação positiva estatisticamente significante entre: QL e carbonila (r=0,63), QL e VEDIA (r=0,55), razão redox e ERP (r=0,62); além de correlação negativa estatisticamente significante entre: VEC e Desac E (r=-0,65), QL e ERP (r=-0,60), razão redox e QL (r=-0,45), razão redox e carbonila (r=-0,58). Concluindo, o treinamento físico aeróbio ou resistido induziu atenuação da disfunção morfométrica cardíaca associado à redução de estresse oxidativo em um modelo experimental de diabetes e menopausa. Todavia, somente o treinamento físico aeróbio dinâmico foi capaz de atenuar a disfunção sistólica e diastólica nesta condição.
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Efeitos do treinamento físico aeróbio sobre as alterações vasculares estruturais, mecânicas e funcionais de ratos espontaneamente hipertensos: mecanismos implicados / Effects of aerobic exercise trining on the vascular structural mechanical and functional alterations of spontaneously hipertensive rats: mechanisms involvedRedondo, Fernanda Roberta Roque 28 July 2010 (has links)
A hipertensão arterial (HA) é um importante problema de saúde pública e representa um dos fatores de risco mais relevantes na etiologia das doenças cardiovasculares. O incremento na resistência vascular periférica (RVP) é a principal característica da HA e está diretamente associado a alterações vasculares estruturais, mecânicas e funcionais. O aumento do estresse oxidativo tem sido considerado um importante fator que contribui para o desenvolvimento e estabelecimento da HA. A prática regular de exercício físico aeróbio, utilizada como medida não farmacológica para o tratamento da HA, tem se mostrado efetiva em reduzir os valores de pressão arterial através da promoção de diversas adaptações cardiovasculares. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do treinamento físico (TF) aeróbio sobre as alterações vasculares de artérias coronárias e mesentéricas de resistência induzidas pela HA. Para isso ratos espontaneamente hipertensos (SHR) foram submetidos a um protocolo de TF aeróbio. Este TF promoveu alterações estruturais, avaliadas através de um miógrafo de pressão, como o remodelamento vascular em coronárias e redução de colágeno com aumento na área das fenestras da elastina em mesentéricas, as quais foram associadas com a melhora na rigidez vascular. Além disso, o TF induziu melhora da função endotelial, avaliada através de estudos de reatividade vascular, principalmente mediada por aumento na disponibilidade de óxido nítrico ocasionada por redução do estresse oxidativo. Os resultados sugerem que o TF promoveu alterações vasculares que podem contribuir para diminuir a RVP e reduzir a pressão arterial / Hypertension is a major public health problem and represents one of the most important risk factors in the etiology of cardiovascular diseases. Peripheral vascular resistance increased is the main feature of hypertension and it is directly associated with vascular structural, mechanical and functional alterations. Oxidative stress increased has been considered an important factor that contributes to the development and establishment of hypertension. Regular exercise training, used as a non pharmacological treatment of hypertension, has been effective reducing blood pressure by promoting several cardiovascular adaptations. The aim of the present study was evaluate the effects of treadmill training on the vascular alterations of coronary and mesenteric resistance arteries induced by hypertension. Then, spontaneously hypertensive rats (SHR) were submitted to an aerobic exercise training protocol. The exercise training promoted structural alterations, measured by a pressure myography, as coronary vascular remodeling and collagen reduction and also the area of fenestrae in the elastin of mesenteric arteries were increased, which were associated with vascular stiffness improvement. In addition, the exercise training improved the endothelial function in both arterial beds, as evaluated by vascular reactivity analysis, mediated primarily by increasing nitric oxide availability caused by oxidative stress reduction. The results suggest that exercise training promoted vascular changes that can contribute to reduce peripheral vascular resistance and blood pressure
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Efeitos do uso de esteróides anabolizantes associados ao treinamento físico de natação sobre o fluxo sangüíneo para o miocárdio de ratos normotensos / Effects of anabolic steroids use associated with swimming exercise training on myocardium blood flow of normotensive ratsRedondo, Fernanda Roberta Roque 08 March 2007 (has links)
O uso indiscriminado de recursos ergogênicos como os esteróides anabolizantes vêm se tornando um problema crescente em diversos segmentos da população, além do meio atlético, tendo como finalidade a obtenção de melhor desempenho físico ou simplesmente melhor aparência física, porém muitas vezes sem a preocupação com os riscos dos efeitos colaterais promovidos por esta prática. No presente trabalho estudamos os efeitos da associação do uso de doses suprafisiológicas de esteróides anabolizantes e do treinamento físico aeróbio de natação sobre o fluxo sangüíneo coronário de ratos normotensos, verificando a participação da adenosina como um dos possíveis mecanismos de regulação deste fluxo, além de alterações estruturais cardíacas que poderiam influenciar na perfusão sangüínea cardíaca. Ao observarmos somente o efeito do treinamento físico, verificamos que o mesmo foi eficaz em promover adaptações benéficas ao sistema cardiovascular, como a presença de hipertrofia cardíaca fisiológica e melhora no fluxo sangüíneo coronário em repouso, provavelmente mediado por uma maior formação de adenosina circulante e cardíaca. O uso de esteróides anabolizantes associado ao treinamento físico atenuou os efeitos benéficos promovidos pelo treinamento, observando-se a presença de hipertrofia cardíaca acompanhada por redução de débito cardíaco e fluxo sangüíneo coronário, mediado por menor produção de adenosina circulante, além de prejuízo na resposta vasodilatadora à acetilcolina, demonstrando uma provável disfunção endotelial e redução na densidade capilar cardíaca, caracterizando desta forma, um quadro patológico / The abusive use of ergogenic resources as the anabolic steroid became an increasing problem in several segments of the population, beyond the athletical way, searching for better performance or physical appearance, without being worried about the risks of the collateral effects promoted by this practice. In the present work we studied the effects of the use of supraphysiological doses of anabolic steroids associated with aerobic swimming training on the coronary blood flow of normotensive rats, investigating the participation of adenosine as one of the possible mechanisms of blood flow regulation, besides the cardiac structural alterations that could influence the coronary blood perfusion. The effect of the physical training was efficient to promote beneficial adaptations of the cardiovascular system, as the presence of physiological cardiac hypertrophy and improves the coronary blood flow at rest, probably mediated by a higher circulating and cardiac adenosine production. The use of anabolic steroids associated with the swimming training attenuated the beneficial effect promoted by training, being observed the presence of cardiac hypertrophy, followed by reduction of cardiac output and coronary blood flow, mediated by lower circulating adenosine production, besides the impairment of the vasodilator response to the acetylcholine, demonstrating a probable endothelial dysfunction and reduction of the cardiac capillary density, characterizing in this way, a pathological state
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Efeitos da atividade física aeróbia no complexo vásculo-alveolar no pulmão de ratos / Effects of the physical activity on the vasculo-alveolar complex of the rat\'s lungAbrahão, Luciana Maria Bigaram 18 September 2009 (has links)
O treinamento físico aeróbio crônico regular provoca importantes adaptações autonômicas e hemodinâmicas que influenciam o sistema cardiovascular. O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos do treinamento físico aeróbio crônico, na citoarquitetura alveolar dos pulmões de ratos Wistar, sob os aspectos morfoquantitativo e funcional, bem como avaliar o efeito do treinamento na modulação da freqüência cardíaca (FC), da pressão arterial (PA), no perfil bioquímico (lactato, hemogasometria, glicemia e perfil lipídico: triglicérides, colesterol total, colesterol fracionado). Desta forma foram utilizados quinze ratos Wistar machos, com idade de 60 dias, que receberam ração própria para roedores e água sem restrição, e foram divididos em três grupos, sendo eles: Controle etário (CE, n=5), saudável sedentário (SS, n=5) e saudável treinado (ST, n=5). Após os registros de todos os parâmetros hemodinâmicos supracitados, os animais foram eutanasiados e fixados por perfusão com solução de formoldeído (4%), sendo o mesmo fixador instilado pela traquéia e perfundido via tronco pulmonar. Métodos estereológicos foram empregados para estimar o número total de aberturas alveolares pulmonares, bem como o volume do pulmão (Princípio de Cavalieri). A pressão arterial sistólica (PAS) foi 140,87 mmHg para o CE, 146,70 mmHg para o SS e 149,53 mmHg para o ST (p = 0,137) A pressão arterial diastólica (PAD) foi 115,83 mmHg para o CE, 107,00 mmHg para o SS e 105,39 mmHg para o ST (p = 0,0004). A pressão arterial média (PAM) foi 128,93 mmHg para o CE, 125,22 mmHg para o SS e 125,34 mmHg para o ST (p = 0,332). A FC foi 388,40 bpm para o CE, 379,83 bmp para o SS e 370,85 bpm para o ST (p = 0,381). O volume do pulmão foi 1,05 cm³ para o CE, 1,24 cm³ para o SS e 0,95 cm³ para o ST (p = 0,484). O número de aberturas alveolares pulmonares foi 21x106 para o CE, 25x106 para o SS e 38x106 para o ST (p = 0,02). Os resultados desse estudo sugerem que o treinamento físico aeróbio crônico em ratos promove um melhor estado hemodinâmico e um aumento no número de aberturas alveolares do pulmão dos animais exercitados. / The cardiovascular system is subject to important autonomic and haemodynamic adaptation by virtue of regular physical training. The aim of this study was to describe the effects of a treadmill physical training on the alveolar cytoarchitecture of the rat\'s lung from a morphoquantitative and functional point of view. Additional aims were to quantify the heart rate (HR), arterial pressure (AP), lactate, arterial blood gases, glucose, triglycerides, total and fractional cholesterol. For this purpose fifteen 60-day-old male Wistar rats were used. Animals were divided into three groups: age control (CE, n=5), sedentary (SS, n=5) and trained rats (ST, n=5). After recording the haemodynamic parameters, the animals were euthanised and perfusion-fixed with a 4 % formaldehyde solution, which was also intratracheally instillated. Design-based stereological methods were applied for estimating the total number of alveolar openings as well as the lung volume using Cavalieri\'s principle. The systolic arterial pressure (SAP) was 140.87 mmHg for the CE, 146.7 mmHg for the SS and 149.53 mmHg for the ST group (p=0.137). The diastolic arterial pressure (DAP) was 115.83 mmHg for the CE, 107 mmHg for the SS and 105.39 mmHg for the ST group (p=0.0004). The mean arterial pressure (MAP) was 128.93 mmHg for the CE, 125.22 mmHg for the SS and 125.34 mmHg for the ST group (p=0.332). HR was 388.4 bpm for the CE, 379.83 bmp for the SS and 370.85 bpm for the ST group (p=0.381). The lung volume was 1.05 cm³ for the CE, 1.24 cm³ for the SS and 0.95 cm³ for the ST group (p=0.484). The total number of alveolar openings alveolar was 21x106 for the CE, 25x106 for the SS and 38x106 for the ST group (p=0.02). The main findings of this research suggest that low-intensity treadmill physical training improves the haemodynamic parameters and increases the total number of alveolar openings of trained rats.
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Mecanismos associados ao desenvolvimento das complicações cardiometabólicas em SHR submetidos à sobrecarga de frutose: papel do treinamento físico aeróbio / Mechanisms associated with cardiometabolic dysfunctions development in SHR submitted to fructose overload: role of aerobic exercise trainingBernardes, Nathalia 10 May 2016 (has links)
Neste estudo testamos a hipótese que alterações no controle autonômico precedem alterações cardiometabólicas em animais espontaneamente hipertensos tratados com frutose (SHR). Adicionalmente avaliamos os efeitos do treinamento físico aeróbio (TFA) no curso temporal das disfunções observadas neste modelo de síndrome metabólica. Para isso, foram utilizados ratos machos Wistar e SHR divididos em grupos (n=8): Controle (C), Hipertenso (H), Hipertenso+Frutose (HF) e Hipertenso+Frutose+Treinamento Físico (HFT). A sobrecarga de frutose (100g/L) e o TFA (esteira: 1h/d., 5d/sem.) foram iniciados 30 dias após o nascimento dos animais. Os grupos experimentais foram divididos em subgrupos que foram avaliados após 7, 15, 30 e 60 dias de protocolo. A partir dos 7 dias de protocolo a associação da hipertensão ao consumo de frutose (grupo HF) induziu redução da sensibilidade barorreflexa para respostas bradicárdicas (RB) e taquicárdicas (RT) em comparação ao grupo C; observando-se redução adicional da RB no grupo HF em relação ao grupo H (7 dias: -40% e 15 dias: -36%). A reatividade vascular à fenilefrina (8ug/ml: 7 aos 60 dias) estava prejudicada nos grupos H e HF em relação ao C; com prejuízo adicional do grupo HF ao nitroprussiato de sódio na dose de 20ug/ml (15 aos 60 dias de protocolo vs. C). Além disso, aos 15 e 30 dias de protocolo, o grupo HF apresentou um aumento marcante do TNFalfa e IL-6 no tecido adiposo e de IL-1beta no baço em relação aos grupos C e H. Houve redução de nitritos plasmáticos no grupo HF em 15 (55%) e 30 dias (58%) vs. o grupo C, acompanhado de aumento do peróxido de hidrogênio em 30 dias vs. o grupo H (98%). Em relação as defesas antioxidantes, o grupo HF apresentou menor atividade da superóxido dismutase (SOD) vs. os grupos C (15 dias: 36%, 30 dias: 31% e 60 dias: 47%) e H (15 dias: 25%, 30 dias: 21% e 60 dias: 43%), sem alterações significantes na catalase e no potencial antioxidante total. O grupo HF teve maior lipoperoxidação e oxidação de proteínas vs. os grupos C (46% e 117%) e H (49% e 45%) somente aos 60 dias de protocolo. A partir de 15 dias de protocolo foram observadas alterações metabólicas no grupo HF, como o aumento dos triglicerídeos plasmáticos em relação aos grupos C (15 dias: 20%; 30 dias: 19%; 60 dias: 23%) e H (15 dias: 19%; 30 dias: 21%; 60 dias: 24%); aumento da insulina plasmática em comparação ao grupo C (30 dias: 160% e 60 dias: 260%); e redução da sensibilidade à insulina em relação aos grupos C (17%) e H (17%) em 60 dias de protocolo. Além das alterações metabólicas, houve aumento progressivo da pressão arterial (PA) nos grupos hipertensos, com aumento adicional da PA no grupo HF em relação ao grupo H em 30 dias (8%) e 60 dias de protocolo (11%). Por outro lado, o treinamento físico aeróbio atenuou parte destas disfunções. Nesse sentido, observamos aumento da sensibilidade barorreflexa no grupo HFT para as RB em 7 (100%), 15 (86%), 30 (76%) e 60 dias de protocolo (74%) e para as RT em 7 (34%), 15 (31%) e 30 dias de protocolo (49%) vs. grupo HF. Entretanto, o treinamento físico não atenuou o prejuízo na RT em 60 dias de protocolo e na reatividade vascular. Houve redução da razão entre TNF-alfa/IL-10 no tecido adiposo (40%) e da IL-1beta no baço (30%) no grupo HFT em relação ao grupo HF em 15 dias; todavia o TNF-alfa foi maior no baço no grupo HFT em 60 dias de protocolo em relação aos seus valores iniciais. Os nitritos plasmáticos estavam aumentados no grupo HFT quando comparado ao grupo HF em 7 e 15 dias de protocolo. Em relação ao estresse oxidativo, aos 60 dias de protocolo, observou-se aumento da SOD (74%) e redução da lipoperoxidação (46%) e do dano à proteína (60%) no plasma do grupo HFT em relação ao grupo HF. O treinamento físico reduziu a glicemia (15%) e aumentou a sensibilidade à insulina (31%) ao final do protocolo, apesar de não alterar os triglicerídeos sanguíneos ou a PA. Concluindo, os resultados demonstram que disfunções hemodinâmicas, autonômicas, inflamatórias e de estresse oxidativo são tempo dependente em animais SHR e que a associação ao consumo de frutose induz prejuízos adicionais. Além disto, a disfunção do barorreflexo precede as alterações hemodinâmicas, metabólicas, de inflamação e de estresse oxidativo nesse modelo. Por outro lado, o treinamento físico aeróbio foi eficaz em atenuar parte das disfunções neste modelo de síndrome metabólica / This study tested the hypothesis that changes in autonomic control precede cardiometabolic changes in spontaneously hypertensive rats (SHR) treated with fructose. Additionally, the effects of aerobic exercise training (AET) were evaluated in the time course of the dysfunctions observed in this metabolic syndrome model. Wistar and SHR rats were divided into groups (n=8/group): control (C), hypertensive (H), hypertensive + fructose (HF) and hypertensive + fructose + AET (HFT). The fructose overload (100g/l) and the AET (treadmill 1h/d, 5d/wk) was initiated at 30 days of life. The experimental groups were divided into subgroups, which were evaluated after 7, 15, 30 and 60 days of protocol. Since 7 day of protocol the association of hypertension and fructose consumption (HF group) induced a reduction in baroreflex sensitivity for bradycardic (BR) and tachycardia responses (TR) when compared to the C group; there was an additional reduction of BR in the HF group when compared to the H group (7 days: 40% and 15 days: 36%). The vascular reactivity to phenylephrine (8ug/ml: 7 to 60 days) was impaired in H and HF groups when compared to the C group; it was observed an additional impairment in the HF group to sodium nitroprusside at the dose of 20?g/ml (15 to 60 days of protocol vs. C). Additionally, at 15 and 30 day of protocol, the HF group showed an increase in TNFalfa and IL-6 in adipose tissue and in IL-1beta in the spleen when compared to C and H groups. There was a reduction in plasma nitrites in the HF group in 15 (55%) and 30 days of protocol (58%) vs. the C group, accompanied by an increase of the hydrogen peroxide in 30 days vs. H group (98%). Regarding the antioxidant defenses, the HF group showed reduced superoxide dismutase (SOD) activity as compared to C (15 days: 36%, 30 days: 31% and 60 days: 47%) and H groups (15 days: 25% 30 days: 21% and 60 days: 43%), without significant changes in catalase and in total antioxidant potential. The HF group had increased lipid peroxidation and protein oxidation vs. the C (46% and 117%) and H groups (49% and 45%) only at 60 days of protocol. Since 15 day of protocol, the metabolic changes were observed in the HF group, such as an increase in plasma triglycerides in HF group when compared to the C (15 days: 20%; 30 days: 19%; 60 days: 23%) and H groups (15 days 19%; 30 days: 21%, 60 days: 24%). It was observed an increase in plasma insulin in the HF group when compared to the C group (30 days: 160% and 60 days: 260%); and a decrease in insulin sensitivity in HF group when compared to the C (17%) and H groups (17%) at 60 days of protocol. In addition to metabolic changes, there was a progressive increase in blood pressure (BP) in hypertensive groups. There was a further increase in BP in the HF group when compared to the H group in 30 days (8%) and 60 days of protocol (11%). On the other hand, AET attenuated part of these dysfunctions. Accordingly, we observed an increase in baroreflex sensitivity in HFT group for BR at 7 (100%), 15 (86%), 30 (76%) and 60 days of protocol (74%) and for TR in 7 (34%), 15 (31%) and 30 days of protocol (49%) as compared to the HF group. However, the AET did not attenuate the impairment in TR at 60 days of protocol nor the vascular reactivity dysfunction. There was a reduction in the relation of TNF-alfa/IL-10 in fat tissue (40%) and IL-1beta in the spleen (30%) in the HFT group when compared to the HF group in 15 days of protocol. However, the TNF-alfa in spleen was higher in the HFT group at 60 days of protocol when compared to its initial values. The nitrites in plasma were increased in HFT group as compared to the HF group at 7 and 15 days of protocol. Regarding oxidative stress in plasma at 60 days of protocol, there was an increase in SOD activity (74%) and a decrease in lipid peroxidation (46%) and in protein oxidation (60%) in the HFT group when compared to the HF group. The AET reduced blood glucose (15%) and increased insulin sensitivity (31%) at the end of the protocol, although it did not alter blood triglycerides or BP. In conclusion, the results show that hemodynamic, autonomic, inflammatory and oxidative stress disorders are time dependent in SHR and that the association of fructose overload induces additional impairments. Furthermore, the baroreflex dysfunction precedes hemodynamic, metabolic, inflammatory and oxidative stress disorders in this model. On the other hand, the aerobic exercise training was effective in attenuate disorders in this model of metabolic syndrome
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