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Lengua y conocimiento en Juan de Valdés

Cañas, Rocio Serrano 07 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:42:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1352672 bytes, checksum: b5b80a4ae10d8dbe9417f7babc4483f6 (MD5) Previous issue date: 2011-12-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / En la presente investigación, se aborda la concepción de lengua y conocimiento presente en la actividad del biblista español Juan de Valdés (Cuenca, ca. 1500- Nápoles, 1541). Para ello, se analizan los criterios estilísticos propuestos por el autor en el Diálogo de la Lengua, compuesto hacia 1535 y dedicado al uso y al aprendizaje de la lengua vernácula. Tomando como fundamentación teórica la hermenéutica del filósofo alemán Hans-Georg Gadamer y realizando una revisión de los principales estudios sobre el autor y su obra, se propone una actualización de los horizontes históricos que han movido la interpretación del pensamiento valdesiano, revitalizándola desde el ámbito de la tradición. Así, en este estudio, se entiende el Diálogo de la Lengua integrado en el resto de la obra, de un modo continuo y coherente en la reflexión sobre la lengua y sobre el conocimiento dentro de la actividad espiritual y bíblica del autor. De esto se deriva que la obra valdesiana pueda ser caracterizada por ser de naturaleza hermenéutica, esto es, fundamentada en la actividad de traducción e interpretación del texto bíblico, la cual, dada la condición judeoconversa del autor, se presenta como uno de los principales movimientos de repase y de actualización de la tradición, tanto en su dimensión comunitaria cuanto en su materialidad textual. En este sentido, la particular formación del autor y su índole mestiza se presenta en el análisis como un rasgo sociológico que contribuye a la caracterización de su pensamiento pues, desde una identidad fraguada en el abandono o el desvío del dogma se hace más viable avanzar hacia una comprensión histórica de la tradición dentro del mundo judeocristiano. Este movimiento supone, en términos lingüísticos, un desarrollo de las cuestiones hermenéuticas, reforzando el valor del uso y de la experiencia como resortes finitos y mutables del conocimiento espiritual y bíblico. Partiendo de este contexto de análisis, se comprende que, en el Diálogo de la Lengua, la cuestión lingüística sea tratada en el ámbito del uso, en vez de desde la estricta aplicación de un método, presuponiendo una atención a lo que denominamos experiencia de uso y principio de relación . La investigación realizada parece apuntar hacia un sustrato autóctono en la cuestión de la lengua dentro de la modernidad española, en la cual habrían cumplido un papel significativo los biblistas de origen judeoconverso, sobre todo, en lo concerniente al establecimiento del uso común como referente lingüístico. En esa línea en la que se recoge el complejo legado judeocristiano del Medievo peninsular y que genera heterodoxias que posibilitan el diálogo entre ambas religiones, se sitúa el autor conquense. Éste, desde su comprensión de la naturaleza lingüística de la tradición, consigue trasladar la cuestión de la lengua y del conocimiento espiritual de un plano ideal (o trascendente), donde prima un orden puramente abstracto con valores estéticos agregados (belleza, pureza, armonía) a un plano real (o inmanente), referido a lo existente en el orden humano, en definitiva, a los vínculos vitales y terrenales que son la base de la vida política. / Na presente pesquisa, é abordada a concepção de língua e conhecimento presente na atividade do biblicista espanhol Juan de Valdés (Cuenca, ca. 1500- Nápoles, 1541). Com tal fim, são analisados os critérios estilísticos propostos pelo autor no Diálogo de la Lengua, composto em torno de 1535 e dedicado ao uso e aprendizado da língua vernácula. Adotando como fundamentação teórica a hermenêutica do filósofo alemão Hans-George Gadamer e realizando uma revisão dos principais estudos sobre o autor e sua obra, propõe-se uma atualização dos horizontes históricos que, até o momento, tem prevalecido na interpretação do pensamento valdesiano, revitalizando-a no âmbito da tradição. Desse modo, no estudo, entende-se o Diálogo de la Lengua como um trabalho integrado no resto da obra, dentro de um contínuo coerente, na reflexão sobre a língua e sobre o conhecimento que o autor realiza. Deste aspecto, deriva-se que a obra valdesiana possa ser caracterizada por possuir uma natureza hermenêutica, isto é, por estar fundamentada na atividade de tradução e interpretação do texto bíblico, a qual, dada a condição judeu-cristã do autor, apresenta-se como um dos principais movimentos de repasse e de atualização da tradição, tanto na sua dimensão comunitária quanto na sua materialidade textual. Neste sentido, a particular formação do autor e sua índole mestiça mostram-se, na pesquisa, como um traço sociológico que contribui com a caracterização de seu pensamento, uma vez que, desde uma identidade forjada no abandono ou no desvio do dogma, faz-se mais viável uma compreensão histórica da tradição dentro do mundo judeu-cristão. Este movimento pressupõe, em termos lingüísticos, um desenvolvimento das questões hermenêuticas, vindo reforçarem o valor do uso e da experiência, como médios finitos e mutáveis do conhecimento bíblico e espiritual. A partir deste contexto de análise, justifica-se que, no Diálogo de la Lengua, a questão seja tratada no âmbito do uso, a diferença da estrita aplicação de um método, pressupondo uma atenção ao que, no estudo, denominamos experiência de uso e princípio de relação . A pesquisa realizada parece apontar para um substrato autóctone na questão da língua, dentro da modernidade espanhola, na qual teriam cumprido um significativo papel os biblicistas de origem judeu-cristão, sobretudo no que diz respeito ao estabelecimento do uso comum como referente lingüístico. Nesta linha, na qual é recolhido o complexo legado judeu-cristão do Medievo peninsular, e desde a qual são geradas heterodoxias que possibilitam o diálogo entre ambas as religiões, situa-se o pensamento de Juan de Valdés. Este autor, desde sua compreensão da natureza lingüística da tradição, consegue trasladar a questão da língua e do conhecimento, de um plano ideal (ou transcendente), no qual prevalece uma ordem puramente abstrata com valores estéticos agregados (beleza, pureza, harmonia), para um plano real (ou imanente), referido ao existente na ordem humana, em definitiva, os vínculos vitais e terrenais que são a base da vida política.

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