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Estudo do biopolímero de cana-de-açúcar como remendo em veias femorais de cãesClaudia Sodré de Albuquerque, Maria 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introdução: A partir da década de cinqüenta numerosos substitutos vasculares foram desenvolvidos a fim de atender as necessidades do cirurgião nas correções de patologias arteriais e venosas. O melhor substituto vascular utilizado nas cirurgias de revascularização é a safena magna , que nem sempre esta disponível para pronta utilização. Consequentemente, buscas de um substituto vascular ideal tem motivado o desenvolvimento de numerosas pesquisas nessa área. As cirurgias venosas representam um desafio para sua realização , devido a características anatômicas de suas paredes , bem como seu baixo fluxo e pressão. Na década de noventa, pesquisadores da Estação Experimental de Cana-de-açucar de Carpina Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE identificaram no melaço de cana-de-açucar, formações floculosas e filmes que através de analise do Departamento de Antibióticos da Universidade Federal de Pernambuco que correspondiam a biopolimeros sintetizados por bactérias do gênero Zogloea sp .Essas membranas apresentavam flexibilidade, baixa toxicidade, biocompatibilidade e resistência a ruptura tendo sido utilizadas na cicatrização de feridas cutâneas, reconstrução uretral , miringoplastias e substituto arterial. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o uso da membrana do biopolimero de cana-de-açucar como remendo em venoplastias femorais de cães. Método: Oito cães adultos mestiços, foram submetidos a venoplastias femorais com o uso de membranas de biopolίmero de cana-de-açúcar e próteses sintéticas de politetrafluoretileno expandido (e-PTFE). As membranas foram obtidas na Estação Experimental de cana-de-açúcar de Carpina da Universidade Federal Rural de Pernambuco e os remendos de e-PTFE, foram da marca Gore®. Uma velocimetria Doppler percutânea das veias femorais direita e esquerda foi realizada para controle pré-operatório. As veias femorais direita e esquerda foram dissecadas e seus diâmetros foram medidos antes da venotomia longitudinal. Os animais foram submetidos a uma venoplastia femoral bilateral de 1,5 cm de extensão implantando-se os remendos da membrana de biopolίmero de cana-de-açúcar na veia femoral esquerda (grupo experimental) e os de e-PTFE (grupo controle) aplicados a veia femoral direita. Os cães foram avaliados quanto a presença de edema do membro, hemorragia, hematoma, infecção de ferida e alteração de marcha diariamente, na primeira semana e a partir do oitavo dia , semanalmente. Nos 180 dias após de venoplastia, procedeu-se a dissecção das mesmas com subseqüente avaliação de seus diâmetros. Nova velocimetria Doppler foi registrada nos segmentos proximal e distal à venoplastia. Uma flebografia foi realizada através de punção da veia femoral, no segmento distal ao enxerto, de ambas as veias, em sentido anterógrado. Os animais foram então sacrificados após a retirada dos segmentos das veias femorais e seus remendos enviados para investigação histológica. Resultados: Os animais dos dois grupos que receberam remendos, apresentaram aos 180 dias 100% de perviedade em suas veias. Não houve incidência de edema, hemorragias, hematomas,infecção, dilatação, deiscência ou pseudoaneurismas. Nos dois grupos foram encontradas resposta inflamatória crônica discreta, as custas de infiltrado mononuclear. A reação inflamatória foi mais pronunciada nos remendos com o e-PTFE. Neste grupo as células inflamatórias se distribuíram difusamente no enxerto, enquanto que na membrana de cana-de-açúcar se concentrou mais na periferia. Conclusão: Com base nos resultados obtidos com o modelo experimental utilizado, a membrana de biopolίmero de cana-de-açúcar, quando avaliada pela flebografia, velocimetria Doppler e pela observação macroscópica , apresenta comportamento semelhante ao e-PTFE, embora com menor reação inflamatória associada, o que permite seu emprego nas venoplastias femorais de cães
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Avaliação da segurança do biopolimero de fibrina como arcabouço para células tronco mesenquimais em lesões na dura-máter em ratosOchoa, Clara Cecilia Reyes January 2019 (has links)
Orientador: Rui Seabra Ferreira Júnior / Resumo: Terapias efetivas de lesões na dura-máter representam um enorme desafio à medicina, devido à dificuldade de suturas com êxito e de vedação das meninges, aumentando os índices de mortalidade e morbidade destes pacientes. Biomateriais que possam favorecer a regeneração e impedir o extravasamento de líquido cefalorraquidiano sem produzir efeitos adversos são alvos da indústria farmacêutica. Este estudo avaliou a biocompatibilidade do Biopolimero de Fibrina (BPF) derivado de peçonha de serpente como arcabouço tridimensional para células-tronco mesenquimais (CTMs) em lesões na dura-máter de ratos wistar (Rattus norvegicus). As CTMs foram caracterizadas na quinta passagem por citometria de fluxo (ICAM, CD90, CD34, CD45, CD11b) e diferenciadas em linhagens osteogênica e adipogênica. Foram utilizados 4 grupos (n=20) de ratos Wistar machos adultos. O grupo C (controle) foi submetido à durotomia. Os grupos tratados foram submetidos à durotomia seguido de: Tratamento com Biopolimero de fibrina (BPF); células-tronco mesenquimais (CTMs); e BPF+CTMs, formado pela associação do Biopolimero de fibrina e células-tronco mesenquimais. As CTMs marcadas e associadas ao BPF foram avaliadas por imageamento da fluorescência in vivo. Os animais foram avaliados neurológica e clinicamente quanto à sensibilidade dolorosa, deiscência de pontos, infecção da ferida, consumo de alimento e água e habilidades motoras. Foram realizadas eutanásias dos animais aos 7 e 28 dias após cirurgia e coletado material pa... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Effective therapies to treat dura mater injuries represents a major challenge to medicine due to its lack of sutures with high seal properties upon meninges, increasing the rate of mortality and morbidity among these patients. Biomaterials that promotes regeneration and prevent extravasation of cerebrospinal fluid, without producing adverse effects, are targets of the pharmaceutical industry. The present study aimed to evaluate the biocompatibility of the use on Fibrin Biopolymer (FBP) derived from snake venom as tridimensional scaffold to mesenchymal stem cells (MSC) on rat’s dura mater injury. Mesenchymal stem cells characterization was performed at fifth passage by flow cytometry (ICAM, CD90, CD34, CD45, CD11b) and differentiated into osteogenic and adipogenic lineages. Four groups (n=20) os male Wistar rats were used. Group C (control) animals were submitted to durotomy only. Treatment groups were submitted to durotomy followed by: Fibrin Biopolymer (FBP); mesenchymal stem cells (MSC); and FBP+MSCs, consisting on the association between fibrin biopolymer and mesenchymal stem cells. Marked MSCs associated to FBP were evaluated through in vivo fluorescence imaging. Animals were evaluated neurologically and clinically regarding pain sensitivity, dehiscence of suture, wound infection, feeding e motor capacity parameters. Animals were euthanized at seven and 28 days after surgical procedure, and biological material was collected to histological and proteomic analysis. Protein ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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[en] GELLAN-BASED MICROCAPSULES: PRODUCTION AND APPLICATIONS / [pt] MICROCÁPSULAS DE GELANA: PRODUÇÃO E APLICAÇÕESBRUNA COSTA LEOPERCIO 11 June 2021 (has links)
[pt] Microcápsulas são utilizadas em diversos setores da indústria para isolar o
material interno do ambiente externo. Elas protegem o conteúdo interno e permitem
uma liberação controlada. Neste trabalho, apresenta-se um método de produção
de microcápsulas de goma gelana monodispersas a partir da formação de
modelos de emulsão dupla óleo-em-água-em-óleo por microfluídica. A extração
do óleo externo, após a gelificação ionotrópica, permite a dispersão das microcápsulas
em meios aquosos. Assim, o método proposto permite encapsular ativos hidrofóbicos
e dispersar as microcápsulas em uma fase aquosa, tendo diversas aplicações.
Foram definidas janelas de operação para produção de microcápsulas de
gelana monodispersas em função da vazão volumétrica de cada fluido que forma
as microcápsulas e das dimensões do dispositivo microfluídico. Produziu-se microcápsulas
com diâmetros variando de 95 a 260 um e um coeficiente de variação
máximo de 5 per cent. Os resultados mostram que é possível controlar o diâmetro das
cápsulas e a espessura da membrana através das vazões da fase externa e intermediária,
respectivamente. Além disso, estudamos o escoamento de cápsulas de
gelana com diferentes diâmetros e espessuras de membrana por um capilar com
constrição através de imagens microscópicas e medidas de diferença de pressão.
Mapeamos as condições nas quais a membrana é rompida devido à constrição e o
conteúdo interno é liberado durante o escoamento. A gastroresistência das cápsulas
de gelana é verificada através de testes in vitro que simulam as fases gástrica e
intestinal da digestão. Mostramos, através de imagens fluorescentes, que as cápsulas
são capazes de liberar o conteúdo interno apenas no intestino devido ao
seu pH. Finalmente, demonstramos ser possível, não só produzir microcápsulas
magnéticas, mas controlar a resposta magnética delas regulando a quantidade de
ferrofluido que é adicionada à fase interna ou à membrana polimérica. As microcápsulas
produzidas neste estudo têm grande potencial de aplicação em diversos
setores, como alimentício, biomédico, farmacêutico e de óleo e gás. / [en] Microcapsules are applied in several sectors of industry when a physical
barrier between the core material and the external environment is required. They
protect their cargo and ultimately release it in a controlled way. In the present
work, microcapsules with hydrogel-based shells are produced. Monodispersed
microcapsules are formed by ionotropic gelation of gellan gum from monodispersed
oil-in-water-in-oil (O/W/O) double emulsion templates obtained using glasscapillary
microfluidic devices. An oil extraction step was added after the shell
gelation process to enable the dispersion of the microcapsules in an aqueous medium.
We report the operability window for the production of monodispersed
microcapsules as a function of the flow rate of each fluid phase and the dimensions
of the device. Microcapsules with mean diameters ranging from 95 to 260
um and a maximum coefficient of variation of 5 per cent were formed. The results show
how to independently control the capsule diameter and shell thickness by varying
the outer and middle phase flow rates. After that, we experimentally investigate
the flow of monodispersed gellan gum microcapsules through a constricted capillary
tube by measuring the evolution of the pressure difference and flow visualization.
The maximum pressure difference and capsule deformation is obtained
for capsules with different diameter and shell thickness. We map the conditions
at which the capsule membrane ruptures during the flow, releasing its internal
phase. Then, the gastro-resistance of gellan microcapsules is verified through an
in vitro test that mimics the gastric and intestinal phases of digestion. Confocal
fluorescence microscopy is used to track microcapsules integrity and we show
that microcapsules cargo is released in the intestine mostly due to its pH. Finally,
we demonstrate that it is possible to produce magnetic microcapsules with well
controlled magnetic response by adding different amounts of ferrofluid to their
core or shell. The microcapsules produced have great potential for different applications
in food, biomedical, pharmaceutical and oil and gas industries.
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