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As relações de gênero no campo da saúde da população negra: as especificidades em HIV/AIDSCruz, Simone Vieira da January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / FORD - Programa Internacional de Bolsas de Pós-Graduação da Fundação Ford / O presente artigo se propõe a investigar os discursos e as práticas de organizações de mulheres negras e de organizações mistas (constituídas por homens e mulheres) do movimento negro do Rio Grande do Sul no que se refere à saúde e à vulnerabilidade da população negra ao HIV/AIDS, assim como ao lugar dado a essas temáticas em sua agenda política. A análise foi baseada nas relações de gênero dentro do movimento negro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, na qual a técnica de investigação privilegiada foi a entrevista etnográfica com integrantes de duas organizações de mulheres negras e duas organizações mistas do movimento negro do Rio Grande do Sul. Observamos que se, por um lado, a atuação de saúde é relacionada às mulheres negras, seja pela busca de autonomia nas suas ações e agendas, seja por posições "nas margens" no movimento negro misto, a área da saúde é também um espaço propicio para o formato de ONG, mais flexível para estabelecer parcerias com o poder público e traduzir demandas locais em políticas, como observamos no caso do HIV/AIDS. / In this article I analyze the discourses and practices regarding health and vulnerability to HIV/AIDS of the black population by the black movement women and men-and-women organizations of the state of Rio Grande do Sul, and the importance of this topic in their political agendas. The analysis is based on the gender relations within the black movement. The members of two female and two male and-female organizations participated in this qualitative research, in which the main research technique was the ethnographic interview. The research showed that, women tend to engage in health actions, both out of a search for autonomy in their agendas and of their marginal position within the men-and-female organizations. Besides that, the field of health, as the case of HIV/AIDS shows, is favorable to the NGO format, which tends, in turn, to be more flexible in its partnership with the public power and, thus, transform local demands into policies.
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