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Frederico Carlos Hoehne (1882-1959) e a flora medicinal brasileira : a pesquisa botânica na cidade de São Paulo no início do século XX /

Molina, Ariel de Andrade, 1988. January 2016 (has links)
Orientador: Lin Chau Ming / Coorientador: Luiz Antonio Cabello Norder / Banca: Isabel de Carvalho / Banca: Cristiano Correa de Azevedo Marques / Resumo: O universo que abrange o conhecimento e o estudo das plantas medicinais pelo homem é complexo. Muitos botânicos e médicos se ocuparam ao longo do tempo estudando e utilizando plantas medicinais. No Brasil, na virada do século XX, alguns cientistas foram protagonistas dos processos de mudanças institucionais que ocorriam, em especial na cidade de São Paulo. Uma figura menos conhecida no estudo das plantas medicinais do que em outras áreas da Botânica, Frederico Carlos Hoehne (1882 - 1959), deixou um legado de obras valiosíssimas para a Ciência. Esta pesquisa tem por objetivo traçar um esboço geral da tradição científico-cultural do estudo e pesquisa de plantas medicinais no Brasil, utilizando as questões presentes na obra de Hoehne como base histórica e orientação temática. No desenvolvimento deste trabalho foram utilizados procedimentos metodológicos presentes na Etnobotânica Histórica. Para tanto, foram levantados documentos, publicações e iconografias de Hoehne arquivadas pelos Institutos por onde trabalhou na cidade de São Paulo, que evidenciam o seu pensamento sobre Botânica aplicada a plantas medicinais. Interesses pessoais e profissionais de Hoehne acerca do assunto também são discutidos. Hoehne iniciou sua carreira como botânico no Rio de Janeiro em 1907 e, ao se mudar para São Paulo em 1917, teve a oportunidade de trabalhar ao lado de Vital Brasil e Arthur Neiva e publicar estudos etnográficos envolvendo plantas medicinais. Essas publicações foram resultado de sua atu... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The universe that encompasses the knowledge and study of medicinal plants by humans is complex. Many botanists and doctors busied themselves over time by studying and using medicinal plants. In Brazil, at the turn of the twentieth century some scientists were protagonist of institutional change processes taking place in Brazil, especially in São Paulo. A figure less known in the study of medicinal plants than other areas of Botany, Frederico Carlos Hoehne (1882 - 1959) left a legacy of priceless works for Science in Brazil. This work aims to draw a general outline of the scientific and cultural tradition of study and research of medicinal plants in Brazil, using the present issues in the work of Hoehne as a historic base and thematic orientation. To develop this work methodological procedures used were present in the Historic Ethnobotany, where documents were raised, publications and iconography Hoehne filed by institutes in now in the city of São Paulo, which show his thoughts on Botany applied to medicinal plants. Personal interests and Hoehne professionals about medicinal plants are also discussed. Hoehne began his career as a botanist in Rio de Janeiro in 1907, and moved to São Paulo in 1917 had the opportunity to work alongside Vital Brazil and Arthur Neiva and publish ethnographic studies of medicinal plants. These publications were the result of its operations in Botany Section of the Butantan Institute. The production of medicinal plants by Horto Oswaldo Cruz and proc... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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A concepção de espécie na visão do botânico brasileiro Joaquim Monteiro Caminhoá

Santos, Wandir Vieira Leal 06 April 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-05-24T13:11:18Z No. of bitstreams: 1 Wandir Vieira Leal Santos.pdf: 1106831 bytes, checksum: 4e5140f1e5dc0d7a60ca4310e412bcec (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-24T13:11:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Wandir Vieira Leal Santos.pdf: 1106831 bytes, checksum: 4e5140f1e5dc0d7a60ca4310e412bcec (MD5) Previous issue date: 2017-04-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Fundação São Paulo - FUNDASP / Joaquim Monteiro Caminhoá (1836-1896), a physician, botanic and educator from Bahia state, Brazil, has become one of the most quoted authors in several academic productions in different times. However, theoreticians who analysed his most important work— Elementos de Botânica Geral e Médica, published in 1877 — has underexplored his singular views on botanic taxonomy. The analysis of the four volumes that are part of this work has allowed us to verify the urgency called by him in the reformulation of the concept of “specie”, which ought to be obtained under the light of science. That is because he considered that science, philosophy and theology could not be mixed. Therefore, he proposes that the studies should be carried out under constantly observation. In that way, Caminhoá has assumed a specific position in the face of one of the most controversial Botanic issues in the 19th century, a period in which a great amount of species needed to be indexed. Thus, the challenge of classifying plants in the face of this diversity has been set. In that context, the essentialist classification dogmatism has lost its domain to the possibilities sustained by the most recent evolutionist theories. In this tangle of doubts that surrounded the system of botanical classification, we found that Caminhoá had been determined to find evidences that could led him to a reliable classification of plants found in the national territory / O botânico, médico e educador baiano, Joaquim Monteiro Caminhoá (1836-1896) tornou-se um nome muito citado em diversas produções acadêmicas em diferentes épocas, mas a sua visão singular sobre a Taxonomia Botânica foi pouco explorada ao analisarem a sua mais importante obra, Elementos de Botânica Geral e Médica, publicada em 1877. A análise dos quatro volumes desta obra, permitiu verificar a urgência, reclamada por ele, na (re)formulação do conceito de espécie, a ser obtido inteiramente à luz da ciência, por considerá-la imiscível com a filosofia e com a teologia. Para tanto, ele propõe como norte a dirigir os estudos a observação constante. Desta forma, Caminhoá posicionou-se diante de um dos temas mais polêmicos da Botânica do século XIX, um período no qual, um surpreendente número de novas espécies precisavam ser identificadas. Com isso, estabeleceu-se o desafio de classificar os vegetais perante toda esta diversidade. Neste cenário, o dogmatismo da classificação essencialista perdeu o seu domínio ante as possibilidades defendidas pelos avanços das teorias evolucionistas. Neste emaranhado de dúvidas que cercavam a sistemática de classificação botânica, encontramos Caminhoá empenhado em encontrar evidencias que o conduzisse a uma classificação segura das plantas encontradas em território nacional

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