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Investigação da possibilidade de correlação dos potenciais transcutâneos visuais evocados com o alcance do campo da vista humana / Inquiry about the possibility of correlation among the visual transcutâneos evoked visual potentials and the reach of the human visual fieldBloise, Nicola 30 September 2008 (has links)
Este trabalho descreve o desenvolvimento de um instrumento automático para medida de campo visual do olho humano, baseado na ocorrência de potenciais visuais evocados O principal objetivo do estudo foi demonstrar que os potenciais visuais evocados (P100) observados na região occipital podem ser correlacionados à visão de flashes de fontes luminosas pontuais distribuídas sobre uma calota com a forma de um elipsóide deformado. Aplicou-se ao domo hemisférico uma distribuição de fontes luminosas pontuais que descrevem a forma do campo visual humano (limitado a 60º acima, 70º abaixo do eixo central, limitado a 60º no lado nasal e 105º no lado temporal de cada olho). A ausência de potenciais visuais evocados por flashes luminosos é utilizada como indicador de perda da sensitividade da retina. Detalhes do desenvolvimento deste instrumento e os resultados preliminares são apresentados. / An instrument for automatic in vivo evaluation of the human visual field boundaries based on the evoked visual potentials was developed. The main objective of this study is to demonstrate that evoked potentials (P100) over the occipital area can be correlated to the vision of punctual light flashes from a deformed ellipsoid-shaped calotte. A punctual light sources distribution that follows the human visual field (boundaries lying 60º upward, 70º downward from the central axis, limited to 60º in the nasal side and 105º on the temple side of each eye) was applied to the hemispherical dome. The absences of light flashes evoked potentials are used as an indicator of lack the sensivity of the retina. The details of the development of this instrument and preliminary results for in vivo eyes are presented.
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Desenvolvimento de uma base de dados nacional para um instrumento automatizado de medidas do campo visual in vivoCarvalho, Valéria Mellaci de 22 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-22 / Glaucoma is a leading cause of blindness in the elderly throughout the world. One of the most important diagnoses that is made in order to detect this pathology is a visual field perimetry, which measures the sensitivity of different portions of the retina to different light intensities. However, the available instruments in Brazil with quality considered within the "Gold Standard" are all imported and therefore the basis of all computational data, information essential to obtain a reliable report is also based on populations with ethnic and demographic characteristics distinct from the Brazilian population. In this project, the goal was to develop a database with emphasis on the Brazilian population for a computerized instrument that performs measurements of the visual field of the human eye. Practical results of this new database are presented and also a discussion of why it is more appropriate for the Brazilian population when compared to imported databases. / O glaucoma é uma das principais causas de cegueira em pessoas da terceira idade no mundo. Um dos principais diagnósticos que se faz para detecção desta patologia é a campimetria visual, que mede as diferentes sensibilidades da retina para estímulos luminosos de múltiplas intensidades. No entanto, os instrumentos disponíveis no Brasil com qualidade considerada dentro do Padrão Ouro (Gold Standard) são todos importados e portanto com base de dados computacional, informação imprescindível para obtenção de um laudo confiável, também baseada em populações com características étnicas e demográficas distintas da brasileira. Neste projeto o objetivo foi o desenvolvimento de um banco de dados com base na população brasileira para um instrumento de campimetria também nacional. Resultados práticos para esta nova base de dados são apresentados aqui e faz-se também uma discussão do porque ela é mais adequada para a população brasileira do que a base de dados de instrumentos importados.
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Investigação da possibilidade de correlação dos potenciais transcutâneos visuais evocados com o alcance do campo da vista humana / Inquiry about the possibility of correlation among the visual transcutâneos evoked visual potentials and the reach of the human visual fieldNicola Bloise 30 September 2008 (has links)
Este trabalho descreve o desenvolvimento de um instrumento automático para medida de campo visual do olho humano, baseado na ocorrência de potenciais visuais evocados O principal objetivo do estudo foi demonstrar que os potenciais visuais evocados (P100) observados na região occipital podem ser correlacionados à visão de flashes de fontes luminosas pontuais distribuídas sobre uma calota com a forma de um elipsóide deformado. Aplicou-se ao domo hemisférico uma distribuição de fontes luminosas pontuais que descrevem a forma do campo visual humano (limitado a 60º acima, 70º abaixo do eixo central, limitado a 60º no lado nasal e 105º no lado temporal de cada olho). A ausência de potenciais visuais evocados por flashes luminosos é utilizada como indicador de perda da sensitividade da retina. Detalhes do desenvolvimento deste instrumento e os resultados preliminares são apresentados. / An instrument for automatic in vivo evaluation of the human visual field boundaries based on the evoked visual potentials was developed. The main objective of this study is to demonstrate that evoked potentials (P100) over the occipital area can be correlated to the vision of punctual light flashes from a deformed ellipsoid-shaped calotte. A punctual light sources distribution that follows the human visual field (boundaries lying 60º upward, 70º downward from the central axis, limited to 60º in the nasal side and 105º on the temple side of each eye) was applied to the hemispherical dome. The absences of light flashes evoked potentials are used as an indicator of lack the sensivity of the retina. The details of the development of this instrument and preliminary results for in vivo eyes are presented.
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Estudo eletrofisiológico e psicofísico em indivíduos intoxicados por vapor de mercúrio / Electrophysiological and psychophysical study of mercury vapor intoxicated subjectsBarboni, Mirella Telles Salgueiro 26 February 2008 (has links)
Objetivo. Avaliar o campo visual em ex-trabalhadores de fábricas de lâmpadas fluorescentes com diagnóstico de mercurialismo metálico crônico ocupacional, através de testes psicofísicos de campimetria computadorizada e registros eletrofisiológicos da retina obtidos através do eletrorretinograma multifocal. Método. A avaliação psicofísica do campo visual foi realizada em 35 ex-trabalhadores (idade média = 44,2 ± 5,9 anos; 30 homens) no equipamento Humphrey Field Analyzer II (modelo 750i) em dois testes: acromático (standard automated perimetry) e azul-amarelo (short wavelength automated perimetry). O programa Visual Evoked Response Imaging System (VERISTM Science 5.0) permitiu o registro e análise dos sinais eletrofisiológicos da retina através do eletrorretinograma multifocal em 32 ex-trabalhadores (idade média = 44,6 ± 5,5 anos; 27 homens) dos 35 que realizaram os testes de campimetria computadorizada. Os resultados foram comparados com um grupo controle para o campo visual (n = 34; idade média = 43,3 ± 8,3 anos; 21 homens) e com outro grupo controle para o eletrorretinograma multifocal (n = 21; idade média = 43,5 ± 8,9 anos; 10 homens). Resultados. Os exames psicofísicos de campimetria computadorizada mostraram que há redução da sensibilidade visual em regiões centrais até 27? do campo visual. No exame acromático a diminuição da sensibilidade ocorreu, inclusive, na região foveal. O exame azul-amarelo confirmou a redução encontrada no exame acromático para regiões paracentrais até 27° de excentricidade. O eletrorretinograma multifocal apresentou redução nas amplitudes das respostas retinianas em regiões centrais até 25°, sem alteração no tempo implícito das respostas. As regiões paracentrais mostraram redução significativa para os valores de amplitude do primeiro componente negativo (N1) e do primeiro componente positivo (P1). Discussão. A redução na sensibilidade visual em diferentes regiões do campo visual, confirma que há prejuízos no sistema visual decorrentes da exposição crônica ao vapor de mercúrio. Nesse caso, não se pode especificar as regiões afetadas, porque a metodologia utilizada não permite isolar estruturas da via visual e, consequentemente, não permite localizar as regiões específicas que o mercúrio estaria prejudicando preferencialmente. Os prejuízos causados pela intoxicação ao vapor de mercúrio na retina parecem ser difusos, considerando que a redução de amplitude das respostas de N1 e P1 pode indicar prejuízos em diferentes grupos celulares da retina. Os resultados mostram que parte dos prejuízos de campo visual causados pelo vapor de mercúrio estão relacionados com alterações retinianas. Os resultados estão de acordo com trabalhos preliminares que monstraram alterações visuais que permanecem mesmo anos após o afastamento da fonte de exposição, sugerindo que a intoxicação por vapor de mercúrio pode não ser totalmente reversível. Conclusão. Os sujeitos expostos cronicamente ao vapor de mercúrio durante um período de 10 anos (em média) apresentam redução da sensibilidade visual em diferentes regiões do campo visual, mesmo após 7 anos (em média) de afastamento da fonte expositora. Pode haver prejuízos em diferentes regiões da via visual envolvidos nas alterações de campo visual, mas parte desses prejuízos causados pela exposição crônica ocupacional ao vapor de mercúrio possui origem retiniana. / Purpose. To analyse visual field sensitivity in a group of workers retired from thefluorescent lamp industry diagnosed with chronic occupational metallic mercurialism using psychophysical tests such as automated perimetry and measuring the retina cells\' electrical responses with the multifocal electroretinogram. Methods. The psychophysical evaluation of the visual field was performed in 35 retired workers (mean age = 44.2 ± 5.9 years; 30 males) using Humphrey Field Analyzer II (model 750i) device in two different tests: SAP (standard automated perimetry) and SWAP (short wavelength automated perimetry). The Visual Evoked Response Imaging System (VERISTM Science 5.0) provided us the electrophysiological recordings and analysis of the retina based on measurement data from the multifocal electroretinogram in 32 retired workers (mean age = 44.6 ± 5.5 years; 27 males) that were included in the 35 automated perimetry test subjects. The results were compared with an age-matched control group using the visual field tests (n = 34; mean age = 43.3 ± 8.3 years; 21 males) and to another age-matched control group at the multifocal electroretinogram (n = 21; mean age = 43.5 ± 8.9 years; 10 males). Results. The automated perimetry tests have shown visual sensitivity reductions in the central areas around 27° of eccentricity. In the SAP test sensitivity decrease was found even in the foveal region. The SWAP test results are in agreement with the reduction found around 27° in the SAP test at mid-peripheral areas. The multifocal electroretinogram has shown decreases in amplitude in the retina recordings in the central areas around 25° of eccentricity, but there were no implicit time reductions. The mid-peripheral areas have shown significant reductions in the amplitude values in the first negative component (N1) and in the first positive component (P1) as well. Discussion. The visual sensitivity reductions in the different visual field areas confirm the visual damages in patients with long-term mercury vapor exposure. In this case the affected visual pathway sections could not be determined since the applied psychophysical method does not allow us to indicate the specific visual structure principally damaged by the mercury vapor. The damages found in the retina due to mercury vapor intoxication can be considered broadly dispersed, since the reductions in N1 and P1 amplitudes might be the indications of damages in multiple retina cell groups. Our results show that some visual field losses are related to various retinal alterations caused by the mercury vapor. The results are in agreement with preliminary works that showed visual dysfunctions after several years away from the mercury vapor source suggesting that mercury vapor intoxication may not be completely reversible. Conclusion. The long-term (10 years in average) mercury vapor exposed workers have shown visual sensitivity reductions in different visual field areas after 7 years (in average) away from the mercury vapor source. In our present study we would like to indicate that visual field reductions cannot only be related to damages in the various sections of the visual pathway, but some of these visual field losses can occur due to retinal alterations caused by cronic mercury vapor exposure.
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Estudo eletrofisiológico e psicofísico em indivíduos intoxicados por vapor de mercúrio / Electrophysiological and psychophysical study of mercury vapor intoxicated subjectsMirella Telles Salgueiro Barboni 26 February 2008 (has links)
Objetivo. Avaliar o campo visual em ex-trabalhadores de fábricas de lâmpadas fluorescentes com diagnóstico de mercurialismo metálico crônico ocupacional, através de testes psicofísicos de campimetria computadorizada e registros eletrofisiológicos da retina obtidos através do eletrorretinograma multifocal. Método. A avaliação psicofísica do campo visual foi realizada em 35 ex-trabalhadores (idade média = 44,2 ± 5,9 anos; 30 homens) no equipamento Humphrey Field Analyzer II (modelo 750i) em dois testes: acromático (standard automated perimetry) e azul-amarelo (short wavelength automated perimetry). O programa Visual Evoked Response Imaging System (VERISTM Science 5.0) permitiu o registro e análise dos sinais eletrofisiológicos da retina através do eletrorretinograma multifocal em 32 ex-trabalhadores (idade média = 44,6 ± 5,5 anos; 27 homens) dos 35 que realizaram os testes de campimetria computadorizada. Os resultados foram comparados com um grupo controle para o campo visual (n = 34; idade média = 43,3 ± 8,3 anos; 21 homens) e com outro grupo controle para o eletrorretinograma multifocal (n = 21; idade média = 43,5 ± 8,9 anos; 10 homens). Resultados. Os exames psicofísicos de campimetria computadorizada mostraram que há redução da sensibilidade visual em regiões centrais até 27? do campo visual. No exame acromático a diminuição da sensibilidade ocorreu, inclusive, na região foveal. O exame azul-amarelo confirmou a redução encontrada no exame acromático para regiões paracentrais até 27° de excentricidade. O eletrorretinograma multifocal apresentou redução nas amplitudes das respostas retinianas em regiões centrais até 25°, sem alteração no tempo implícito das respostas. As regiões paracentrais mostraram redução significativa para os valores de amplitude do primeiro componente negativo (N1) e do primeiro componente positivo (P1). Discussão. A redução na sensibilidade visual em diferentes regiões do campo visual, confirma que há prejuízos no sistema visual decorrentes da exposição crônica ao vapor de mercúrio. Nesse caso, não se pode especificar as regiões afetadas, porque a metodologia utilizada não permite isolar estruturas da via visual e, consequentemente, não permite localizar as regiões específicas que o mercúrio estaria prejudicando preferencialmente. Os prejuízos causados pela intoxicação ao vapor de mercúrio na retina parecem ser difusos, considerando que a redução de amplitude das respostas de N1 e P1 pode indicar prejuízos em diferentes grupos celulares da retina. Os resultados mostram que parte dos prejuízos de campo visual causados pelo vapor de mercúrio estão relacionados com alterações retinianas. Os resultados estão de acordo com trabalhos preliminares que monstraram alterações visuais que permanecem mesmo anos após o afastamento da fonte de exposição, sugerindo que a intoxicação por vapor de mercúrio pode não ser totalmente reversível. Conclusão. Os sujeitos expostos cronicamente ao vapor de mercúrio durante um período de 10 anos (em média) apresentam redução da sensibilidade visual em diferentes regiões do campo visual, mesmo após 7 anos (em média) de afastamento da fonte expositora. Pode haver prejuízos em diferentes regiões da via visual envolvidos nas alterações de campo visual, mas parte desses prejuízos causados pela exposição crônica ocupacional ao vapor de mercúrio possui origem retiniana. / Purpose. To analyse visual field sensitivity in a group of workers retired from thefluorescent lamp industry diagnosed with chronic occupational metallic mercurialism using psychophysical tests such as automated perimetry and measuring the retina cells\' electrical responses with the multifocal electroretinogram. Methods. The psychophysical evaluation of the visual field was performed in 35 retired workers (mean age = 44.2 ± 5.9 years; 30 males) using Humphrey Field Analyzer II (model 750i) device in two different tests: SAP (standard automated perimetry) and SWAP (short wavelength automated perimetry). The Visual Evoked Response Imaging System (VERISTM Science 5.0) provided us the electrophysiological recordings and analysis of the retina based on measurement data from the multifocal electroretinogram in 32 retired workers (mean age = 44.6 ± 5.5 years; 27 males) that were included in the 35 automated perimetry test subjects. The results were compared with an age-matched control group using the visual field tests (n = 34; mean age = 43.3 ± 8.3 years; 21 males) and to another age-matched control group at the multifocal electroretinogram (n = 21; mean age = 43.5 ± 8.9 years; 10 males). Results. The automated perimetry tests have shown visual sensitivity reductions in the central areas around 27° of eccentricity. In the SAP test sensitivity decrease was found even in the foveal region. The SWAP test results are in agreement with the reduction found around 27° in the SAP test at mid-peripheral areas. The multifocal electroretinogram has shown decreases in amplitude in the retina recordings in the central areas around 25° of eccentricity, but there were no implicit time reductions. The mid-peripheral areas have shown significant reductions in the amplitude values in the first negative component (N1) and in the first positive component (P1) as well. Discussion. The visual sensitivity reductions in the different visual field areas confirm the visual damages in patients with long-term mercury vapor exposure. In this case the affected visual pathway sections could not be determined since the applied psychophysical method does not allow us to indicate the specific visual structure principally damaged by the mercury vapor. The damages found in the retina due to mercury vapor intoxication can be considered broadly dispersed, since the reductions in N1 and P1 amplitudes might be the indications of damages in multiple retina cell groups. Our results show that some visual field losses are related to various retinal alterations caused by the mercury vapor. The results are in agreement with preliminary works that showed visual dysfunctions after several years away from the mercury vapor source suggesting that mercury vapor intoxication may not be completely reversible. Conclusion. The long-term (10 years in average) mercury vapor exposed workers have shown visual sensitivity reductions in different visual field areas after 7 years (in average) away from the mercury vapor source. In our present study we would like to indicate that visual field reductions cannot only be related to damages in the various sections of the visual pathway, but some of these visual field losses can occur due to retinal alterations caused by cronic mercury vapor exposure.
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Desempenho da leitura em pacientes com glaucoma e acuidade visual de 20/20 / Reading performance in glaucoma patients with 20-20 visual acuityGuimarães, Aron Barbosa Caixeta, 1984- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Keila Miriam Monteiro de Carvalho, Vital Paulino Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T23:17:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Investigar a influência dos defeitos do campo visual (CV) no desempenho de leitura de pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA) e 20/20 de acuidade visual. Métodos: Realizou-se um estudo transversal em 35 pacientes com GPAA e 35 controles pareados por idade, todos com 20/20 de acuidade visual em pelo menos um dos olhos. Os indivíduos foram submetidos à biomicroscopia com lâmpada de fenda, tonometria de aplanação, gonioscopia, exame do nervo óptico com uma lente de 78 dioptrias e perimetria computadorizada com Humphrey Field Analyzer (Sita Standard 24-2). A velocidade de leitura monocular foi avaliada usando-se a tabela Minnesota Low Vision Reading Test (MNREAD) em uma versão traduzida e validada para o português. No grupo dos pacientes com glaucoma, caso ambos os olhos fossem elegíveis, o olho com maior defeito de CV, representado pelo menor Mean Deviation (MD) foi incluído. No grupo controle o olho participante foi escolhido aleatoriamente. Os parâmetros obtidos através do MNREAD foram a Velocidade Máxima de Leitura (VML), o Tamanho Crítico de Letra (TCL) e a Acuidade de Leitura (AL). Resultados: A média da VML nos pacientes com glaucoma (125,04 ± 38,36 palavras por minuto) foi significativamente menor do que no grupo controle (183,95 ± 15,54, p = 0,001). A média do TCL nos pacientes (0,09 ± 0,16 palavras por minuto) foi significativamente maior do que no grupo controle (-0,01 ± 0,07, p = 0,003). A média da AL nos pacientes (-0,17± 0,07) não apresentou diferença estatisticamente significativa em relação ao grupo controle (-0,19 ± 0,07, p = 0,469). A VML apresentou uma correlação positiva muito forte com MD nos pacientes com glaucoma (r = 0,954, p = 0,01). TCL teve uma correlação negativa muito forte com MD no grupo dos pacientes (r = -0,827, p = 0,01). AL apresentou uma correlação negativa substancial com MD no grupo dos pacientes (r = -0,624, p = 0,01). No grupo controle verificou-se correlação negativa baixa entre VML e MD (r = -0,132, p = 0,449), correlação negativa ínfima entre AL e MD (r = -0,076, p = 0,664) e uma correlação negativa moderada entre TCL e MD (r = -0,375, p = 0,026). Conclusões: Pacientes com glaucoma e acuidade visual 20/20 apresentam um comprometimento no desempenho de leitura que se relaciona com a gravidade do defeito no CV / Abstract: To investigate the influence of visual field defects on the reading performance of patients with primary open-angle glaucoma (POAG) and 20/20 visual acuity. Methods: This was a Cross-sectional study of 35 POAG patients and 35 age-matched controls, all with 20/20 visual acuity in at least one eye. All individuals underwent slit-lamp biomicroscopy, applanation tonometry, gonioscopy, optic nerve examination with a 78-D lens and automated perimetry performed with the Humphrey Field Analyzer (Sita Standard 24-2). Monocular reading speed was assessed using the Minnesota Low Vision Reading chart (MNREAD) in a translated and validated Portuguese version. In the patient group, if both eyes were eligible, the eye with more advanced visual field defect, characterized by the lowest Mean Deviation (MD), was included. Only one eye of each healthy participant was randomly included in the study. The parameters obtained with the MNREAD were Maximum Reading Speed (MRS), Critical Print Size Size (CPS) and Reading Acuity (RA). Results: Mean MRS in the POAG group (125.04 ± 38.36 words per minute) was significantly lower than in the control group (183.95 ± 15.54; p = 0.001). Mean CPS in the POAG group (0.09 ± 0.16 words per minute) was significantly larger than in the control group (-0.01 ± 0.07; p = 0.003). Mean RA in the POAG group (-0.17 ± 0.07) showed no statistically significant difference from the control group (-0.19 ± 0.07, p = 0.469). MRS presented a very strong positive correlation with visual field MD in the POAG group (r = 0.954, p = 0.01). CPS presented very strong negative correlation with MD in the POAG group (r = -0.827, p = 0.01). RA presented a substantial negative correlation with MD in the POAG group (r = -0.624, p = 0.01). MRS presented a weak negative correlation with visual field MD in the control group (r = -0.132, p = 0.449). RA presented a very weak negative correlation with visual field MD in the control group (r = -0.076, p = 0.664). CPS presented a moderate negative correlation with visual field MD in the control group (r = -0.375, p = 0.026). Conclusions: Glaucoma patients with 20/20 visual acuity show impairment in reading performance that correlates with the severity of the visual field defect / Mestrado / Oftalmologia / Mestre em Ciências Médicas
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Percepção de contraste e perdas neurais na esclerose múltipla / Contrast perception and neural losses in multiple sclerosisMoura, Ana Laura de Araujo 08 December 2010 (has links)
Objetivos: Avaliar a integridade das vias magnocelular (M) e parvocelular (P) atraves da percepcao de contraste e avaliar a sensibilidade no campo visual e respostas no ERG multifocal, em pacientes com esclerose multipla. Métodos e Resultados: Foram avaliados 29 pacientes (20F; 9M; idade media = 35,76 }10,91 anos) com diagnostico de esclerose multipla (15 com historico de neurite optica). Todos os pacientes apresentavam acuidade visual entre 0 e 0,1 logMAR. A percepcao de contraste foi avaliada atraves da funcao de sensibilidade ao contraste (programa PSYCHO; Cambridge Research System), com os limiares medidos em 0.2, 0.5, 1.0, 1.9, 5.3, 9.7 e 19.4 ciclos por grau; e do teste do Pedestal (Pokorny & Smith, 1997). O campo visual foi medido com o Campimetro Automatico de Humphrey, algoritmo SITA, estrategia central 24-2. O ERGmf foi registrado, utilizando o sistema VERIS, com 103 hexagonos. A analise foi baseada nos valores de amplitude e latencia de N1 e P1 das respostas de seis regioes predeterminadas de acordo com o mapa sugerido por Garway-Heath et al (2000), para os kernels de primeira e segunda ordem. Os pacientes foram divididos em 2 grupos: NO (antecedente de neurite optica) e SNO (sem antecedente de neurite optica). Resultados: O grupo NO nao diferiu do grupo SNO em nenhum dos testes, exceto nas medidas de amplitude do kernel de segunda ordem no ERGmf (Tukey HSD Test, PostHoc). Todos os pacientes mostraram uma reducao na percepcao de contraste, quando comparados ao grupo controle. Os resultados diferiram significativamente do grupo controle em todas as frequencias espaciais avaliadas na funcao de sensibilidade ao contraste (p < 0.001; ANOVA), e nos dois paradigmas avaliados pelo teste do Pedestal (p <0.05 ANOVA de medidas repetidas). As respostas do kernel de primeira ordem do ERGmf para ambos os grupos, quando comparados com o grupo controle, nao apresentaram diferenca estatistica significativa para as regioes analisadas (p > 0.05; ANOVA de medidas repetidas). As respostas de amplitude dos pacientes, para o kernel de segunda ordem apresentaram-se diferentes do grupo controle, com significancia estatistica para as areas 2, 3, 4, 5 e 6 (p < 0.05; ANOVA de medidas repetidas). Os resultados do campo visual mostraram reducao de sensibilidade nos pacientes em estudo, comparados ao grupo controle, com diferenca estatisticamente significante para todas as regioes (p <0.05; ANOVA de medidas repetidas). Conclusões: Aumento nos limiares de deteccao de contraste foram encontrados nos pacientes com esclerose multipla, em ambos os testes. O padrao de perda nas varias frequencias espaciais e em ambos os paradigmas analisados no teste do Pedestal, sugere um comprometimento nao seletivo das vias visuais, afetando tanto a via parvo como a magnocelular. As alteracoes nas respostas do ERG multifocal detectadas apenas no kernel de segunda ordem poderiam estar relacionadas a danos retrogrados a camada de fibras nervosas da retina causados pela desmielinizacao. Nao foram encontradas correlacoes com as perdas de sensibilidade no campo visual / Purpose: To assess the integrity of the magnocellular (M) and parvocellular (P) pathways by measuring contrast perception and to evaluate the visual field and multifocal ERG responses in patients with multiple sclerosis. Methods: 29 patients (20F, 9M, mean age = 35.76 } 10.91 years) diagnosed with multiple sclerosis were evaluated (15 with optic neuritis). All patients had visual acuity between 0 and 0.1 logMAR. The contrast perception was assessed by the measurement of contrast sensitivity function (program PSYCHO, Cambridge Research System) using spatial frequencies 0.2, 0.5, 1.0, 1.9, 5.3, 9.7 and 19.4 cycles per degree and the pedestal test (Pokorny & Smith, 1997). The visual field was measured using the central 24-2 SITA algorithm of the Humphrey Field Analyzer. The mfERG was recorded using the Veris system with 103 hexagons in which N1 and P1 amplitude and latency values of six predetermined areas according to the map suggested by Garway-Heath et al (2000) were used (first and second order kernels). Patients were divided into two groups: NO (with optic neuritis) and SNO (without optic neuritis). Results: The NO group did not differ from the SNO in any of the tests except for the second order kernel amplitudes in the mfERG (Tukey HSD posthoc test). All patients showed a reduction in contrast perception compared to the control group. The patients results were significantly different from the control groups at all spatial frequencies tested (p <0.001, ANOVA), and for the two paradigms of the pedestal test (p <0.05, ANOVA). The first order kernel responses in the mfERG showed no significant difference for both patient groups when compared with the control group (p> 0.05, ANOVA). The second order kernel amplitudes were different between patients and controls, with statistical significance for areas 2, 3, 4, 5 and 6 (p <0.05, ANOVA). The visual field results showed sensitivity reductions in the patients compared to controls, which was statistically significant for all regions (p <0.05, ANOVA). Conclusions: Increased thresholds for contrast detection were found in patients with multiple sclerosis in both tests. The pattern of loss in the various spatial frequencies and in both test paradigms of the Pedestal suggests a non-selective impairment of the visual pathways affecting both the parvo and magnocellular pathways. Changes in multifocal ERG responses found only in the second order kernel may be related to retrograde damage of the nerve fiber layer of the retina caused by demyelization. No significant correlation with the visual field losses was found
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A constituição do espaço na fenomenologia de Husserl / The constitution of space in Husserl s phenomenologyBARCO, Aron Pilotto 17 September 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-09-17 / The aim of this dissertation is to study the constutive theory of space as developed in Edmund s Husserl work Ding und Raum, which include his most complete description of spatial experience. The theory is drawn from the analysis of material thinghood con-stitution, accounted as the most basic level of objectivity. In it, Husserl presents the the-sis that spatiality is co-given in the perception of bodies, specifically for its ability to move, whose multiplicity of possible positions coalesce into a field of possibilities ex-perienced as three-dimensional space. The present study aims to explore this theory as a stage in the context of transcendental phenomenology development that maintains con-nections with the earliest Husserl s incursions in problems concerning geometry and mathematical theory of multiplicities, and also explore some consequences and internal problems of the theory. / O objetivo da dissertação é o estudo da teoria constitutiva do espaço como desenvolvida por Edmund Husserl na obra Ding und Raum, onde consta sua mais completa descrição sobre a experiência espacial. A teoria é extraída da análise da constituição da coisa ma-terial, tida como a objetividade de nível mais básico. Nela, Husserl apresenta a tese de que a espacialidade é co-doada na percepção dos corpos, especificadamente por sua ca-pacidade de movimento, cuja multiplicidade de posições possíveis coalescem em um campo de possibilidades vivenciado como o espaço tridimensional. O presente estudo visa explorar essa teoria como uma etapa no contexto de desenvolvimento da fenomeno-logia transcendental que mantém conexões com as primeiras incursões de Husserl em problemas da geometria e da teoria matemática das multiplicidades, e também explorar algumas consequências e problemas internos da teoria.
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Percepção de contraste e perdas neurais na esclerose múltipla / Contrast perception and neural losses in multiple sclerosisAna Laura de Araujo Moura 08 December 2010 (has links)
Objetivos: Avaliar a integridade das vias magnocelular (M) e parvocelular (P) atraves da percepcao de contraste e avaliar a sensibilidade no campo visual e respostas no ERG multifocal, em pacientes com esclerose multipla. Métodos e Resultados: Foram avaliados 29 pacientes (20F; 9M; idade media = 35,76 }10,91 anos) com diagnostico de esclerose multipla (15 com historico de neurite optica). Todos os pacientes apresentavam acuidade visual entre 0 e 0,1 logMAR. A percepcao de contraste foi avaliada atraves da funcao de sensibilidade ao contraste (programa PSYCHO; Cambridge Research System), com os limiares medidos em 0.2, 0.5, 1.0, 1.9, 5.3, 9.7 e 19.4 ciclos por grau; e do teste do Pedestal (Pokorny & Smith, 1997). O campo visual foi medido com o Campimetro Automatico de Humphrey, algoritmo SITA, estrategia central 24-2. O ERGmf foi registrado, utilizando o sistema VERIS, com 103 hexagonos. A analise foi baseada nos valores de amplitude e latencia de N1 e P1 das respostas de seis regioes predeterminadas de acordo com o mapa sugerido por Garway-Heath et al (2000), para os kernels de primeira e segunda ordem. Os pacientes foram divididos em 2 grupos: NO (antecedente de neurite optica) e SNO (sem antecedente de neurite optica). Resultados: O grupo NO nao diferiu do grupo SNO em nenhum dos testes, exceto nas medidas de amplitude do kernel de segunda ordem no ERGmf (Tukey HSD Test, PostHoc). Todos os pacientes mostraram uma reducao na percepcao de contraste, quando comparados ao grupo controle. Os resultados diferiram significativamente do grupo controle em todas as frequencias espaciais avaliadas na funcao de sensibilidade ao contraste (p < 0.001; ANOVA), e nos dois paradigmas avaliados pelo teste do Pedestal (p <0.05 ANOVA de medidas repetidas). As respostas do kernel de primeira ordem do ERGmf para ambos os grupos, quando comparados com o grupo controle, nao apresentaram diferenca estatistica significativa para as regioes analisadas (p > 0.05; ANOVA de medidas repetidas). As respostas de amplitude dos pacientes, para o kernel de segunda ordem apresentaram-se diferentes do grupo controle, com significancia estatistica para as areas 2, 3, 4, 5 e 6 (p < 0.05; ANOVA de medidas repetidas). Os resultados do campo visual mostraram reducao de sensibilidade nos pacientes em estudo, comparados ao grupo controle, com diferenca estatisticamente significante para todas as regioes (p <0.05; ANOVA de medidas repetidas). Conclusões: Aumento nos limiares de deteccao de contraste foram encontrados nos pacientes com esclerose multipla, em ambos os testes. O padrao de perda nas varias frequencias espaciais e em ambos os paradigmas analisados no teste do Pedestal, sugere um comprometimento nao seletivo das vias visuais, afetando tanto a via parvo como a magnocelular. As alteracoes nas respostas do ERG multifocal detectadas apenas no kernel de segunda ordem poderiam estar relacionadas a danos retrogrados a camada de fibras nervosas da retina causados pela desmielinizacao. Nao foram encontradas correlacoes com as perdas de sensibilidade no campo visual / Purpose: To assess the integrity of the magnocellular (M) and parvocellular (P) pathways by measuring contrast perception and to evaluate the visual field and multifocal ERG responses in patients with multiple sclerosis. Methods: 29 patients (20F, 9M, mean age = 35.76 } 10.91 years) diagnosed with multiple sclerosis were evaluated (15 with optic neuritis). All patients had visual acuity between 0 and 0.1 logMAR. The contrast perception was assessed by the measurement of contrast sensitivity function (program PSYCHO, Cambridge Research System) using spatial frequencies 0.2, 0.5, 1.0, 1.9, 5.3, 9.7 and 19.4 cycles per degree and the pedestal test (Pokorny & Smith, 1997). The visual field was measured using the central 24-2 SITA algorithm of the Humphrey Field Analyzer. The mfERG was recorded using the Veris system with 103 hexagons in which N1 and P1 amplitude and latency values of six predetermined areas according to the map suggested by Garway-Heath et al (2000) were used (first and second order kernels). Patients were divided into two groups: NO (with optic neuritis) and SNO (without optic neuritis). Results: The NO group did not differ from the SNO in any of the tests except for the second order kernel amplitudes in the mfERG (Tukey HSD posthoc test). All patients showed a reduction in contrast perception compared to the control group. The patients results were significantly different from the control groups at all spatial frequencies tested (p <0.001, ANOVA), and for the two paradigms of the pedestal test (p <0.05, ANOVA). The first order kernel responses in the mfERG showed no significant difference for both patient groups when compared with the control group (p> 0.05, ANOVA). The second order kernel amplitudes were different between patients and controls, with statistical significance for areas 2, 3, 4, 5 and 6 (p <0.05, ANOVA). The visual field results showed sensitivity reductions in the patients compared to controls, which was statistically significant for all regions (p <0.05, ANOVA). Conclusions: Increased thresholds for contrast detection were found in patients with multiple sclerosis in both tests. The pattern of loss in the various spatial frequencies and in both test paradigms of the Pedestal suggests a non-selective impairment of the visual pathways affecting both the parvo and magnocellular pathways. Changes in multifocal ERG responses found only in the second order kernel may be related to retrograde damage of the nerve fiber layer of the retina caused by demyelization. No significant correlation with the visual field losses was found
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Influência do posicionamento relativo entre a fóvea e a cabeça do nervo óptico sobre o campo visual central de pacientes com glaucoma / Influence of fovea and the optic nerve head positioning between central visual field in patients with glaucomaMatos, Alexis Galeno 02 August 2018 (has links)
Objetivo: Investigar a influência do posicionamento da fóvea em relação à cabeça do nervo óptico (CNO) sobre resultados da perimetria padrão automatizada (PPA) central em pacientes com glaucoma e com defeitos patológicos localizados na rima temporal inferior (DTI) da CNO. Casuística e Métodos: Cinquenta e sete olhos de 35 pacientes com GPAA foram incluídos e divididos em dois grupos: um grupo com DTI (18 olhos) e outro com sem DTI (39 olhos). Três parâmetros diferentes obtidos a partir de uma tomografia de coerência óptica de domínio espectral (OCT-SD), ângulo do disco à fóvea (ADF), desvio vertical da fóvea (DVF) da linha média e diferença angular de defeito (DAD) entre borda DTI e ADF, foram correlacionados com quatro setores no programa 10-2: hemicampo superior, borda superior, borda nasal e arco súperonasal. As correlações foram testadas por meio de análises de regressão com modelos de efeitos mistos e interceptações aleatórias. Resultados: Os valores médios (± DP [Desvio padrão]) de ADF, DAD e DVF foram, respectivamente: -5,0 ± 4,4º, 43,3º ± 17,3º e -1346,6 µm ± 1609,0 µm. Comparações múltiplas mostraram que nos olhos com DTI, tanto DVF como DAD, mas não ADF, afetam significativamente os setores do campo visual (CV). As regressões binomiais de ROC demonstraram que apenas os valores de corte do 95º percentil de DVF (- 3264,5 µm) e DAD (70,5º) podem promover mudanças de sensibilidade na borda superior dos setores do programa 10-2 [DVF: AUC = 0,60 (95%CI = 0,50 - 0,71); DAD: AUC = 0,83 (IC 95% = 0,70 - 0,912)]. Conclusões: A localização vertical da fóvea e o seu posicionamento relativo aos limites do DTI interferiram nas alterações de sensibilidade de pontos periféricos do hemicampo superior, no programa 10-2. Como o ADF, isoladamente, não influenciou significativamente nessas alterações, outros ajustes utilizando posicionamento foveal e parâmetro da OCT devem ser considerados na avaliação da PPA central em pacientes com defeitos glaucomatosos localizados na CNO. / Purpose: To investigate the effects of the fóvea positioning relative to the optic disc on the 10-2 visual field (VF) in glaucoma patients with localized inferotemporal optic disc rim defects (ITD). Casuistic and Methods: Fifty-seven eyes of 35 POAG patients were included divided as having ITD (18 eyes) or not (39 eyes). Three different parameters obtained from a spectral domain optic coherence tomography (SD-OCT) [disc-fovea angle (DFA), fóvea vertical deviation (FVD) from midline, and defect\'s angular difference between ITD border and DFA (DAD)] were correlated to four 10-2 VF sectors: superior hemifield, superior edge, nasal edge, and supero nasal arch. Correlations were tested using regression analyses with mixed effects models and random intercepts. Results: Mean (±SD) values of DFA, DAD, and FVD were respectively: -5,0o ± 4.4o, 43.30o ± 17.33o, and -1346.6 µm ± 1609.0 µm. Multiple comparisons showed that in eyes with localized ITD both FVD and DAD, but not DFA, significantly affect the VF sectors. ROC binomial regressions demonstrated that only the 95th percentile cut-off values of FVD (-3264,5 µm) and DAD (70,5o) may influence changes in one (superior edge sensitivity) of the 10-2 VF sectors [FVD: AUC = 0,60 (95% CI = 0,50 - 0,71); DAD: AUC = 0,83 (95%CI = 0,70 - 0,912)]. Conclusions: The vertical fóvea location and its relative positioning to the limits of the ITD impact peripheral 10-2 VF points in the superior hemifield. As DFA itself did not show significant influences in the 10-2 VF, further adjustments using foveal positioning with OCT parameters should be considered in topographical analyses of the central VF in glaucoma patients with localized ITD.
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