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O pontecial da mamoneira (Ricinus Communis L.) para a exploraÃÃo apÃcola: produÃÃo, toxidez e qualidade de mel e pÃlen / The pontecial of mamoneira (Ricinus Communis L.) for holding apÃcola: production, toxidez and quality of honey and pÃlen.Marcelo de Oliveira Milfont 28 February 2007 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / A pesquisa de campo foi conduzida no NÃcleo de ProduÃÃo ComunitÃria Santa Clara, pertencente a empresa Brasil Ecodiesel, no municÃpio de Canto do Buriti â PI, entre maio e julho de 2006. As anÃlises laboratoriais foram realizadas nos LaboratÃrios da Universidade Federal do CearÃ, Universidade de Fortaleza, Grupo Edson Queiroz e Instituto Centro de Ensino TecnolÃgico (CENTEC) do Cariri. Os experimentos foram realizados com o objetivo de investigar a possibilidade de agregar valor a cultura da mamona (Ricinus communis) por meio da apicultura. Os seguintes aspectos foram investigados: desenvolvimento de colÃnias de Apis mellifera em meio a plantio de mamoneira; potencial da mamoneira para a produÃÃo de mel por abelhas A. mellifera; possÃvel toxidez do pÃlen e/ou nÃctar da mamoneira para abelhas melÃferas e humanos; caracterÃsticas fÃsico-quÃmicas e organolÃpticas do mel de mamona e potencial comercial deste mel. Os resultados mostraram que a cultura da mamoneira oferece boas condiÃÃes de desenvolvimento para colÃnias de A. mellifera uma vez que oferece pÃlen e nÃctar, e que estes sÃo prontamente utilizados pelas abelhas; a mamoneira mostrou-se uma importante fonte de nÃctar para a exploraÃÃo apÃcola, tendo sido produzido em apenas 49 dias medias entre 18,82 kg (apiÃrio em Ãrea de cultivo limpo de mamona) e 23,52 kg (apiÃrio em Ãrea de mamona com ervas silvestres) de mel, semelhantes à mÃdia anual do paÃs. O pÃlen e o mel da mamoneira nÃo sÃo tÃxicos para abelhas melÃferas e para roedores, indicando que, provavelmente, seja prÃprio para o consumo humano. O mel da mamoneira apresenta caracterÃsticas fÃsico-quÃmicas dentro da legislaÃÃo brasileira e caracterÃsticas organolÃpticas bem aceitas pela populaÃÃo, demonstrando que o mesmo possui potencial comercial. Conclui-se que a exploraÃÃo apÃcola da cultura da mamona pode aumentar a rentabilidade das Ãreas de cultivo e minimizar os impactos ecolÃgicos da agricultura, alÃm de gerar um produto natural, nutritivo e bem aceito pela populaÃÃo em geral. / The research was carried out in the NÃcleo de ProduÃÃo ComunitÃria Santa Clara, belonging to the company Brasil Ecodiesel, in the county of Canto do Buriti, state of PiauÃ, Brazil, from May to July 2006. Laboratorial analyses were carried out in the laboratories of Universidade Federal do CearÃ, Universidade de Fortaleza, Grupo Edson Queiroz and Instituto Centro de Ensino TecnolÃgico (CENTEC). The experiments aimed to assess the possibility of aggregating value to castor bean (Ricinus communis) plantations placing honey bee (Apis mellifera) colonies in the area. The following aspects were investigated: colony development in castor bean plantations; potential of castor bean plantations for honey production; possible toxicity of castor bean pollen and/or nectar to honey bees and humans; physical-chemical and organoleptic characteristics of castor bean honey and its commercial potential. Results showed that castor bean plantations offer good conditions for development of A. mellifera colonies because it provides pollen and nectar which are readily used by honey bees; castor bean showed to be an important nectar source for beekeeping leading in only 49 days to an average production between 18.82 (apiary in area of castor bean clean cultivation) and 23.52 kg (apiary in area of castor bean with wild weeds), similar to the annual national mean production; castor bean pollen and nectar are not toxic to honey bees or mammals, suggesting that, probably, are also adequate for human consumption. Castor bean honey presents physical-chemical characteristics within the Brazilian regulations for honey, and its organoleptic characteristics were well rated by population in test trials suggesting commercial potential. It was concluded that beekeeping in castor bean plantations can improve the area profitability, contribute to mitigate ecological impacts caused by agriculture, besides generating a natural, nutritive and well accepted product by the population.
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O pontecial da mamoneira (Ricinus Communis L.) para a exploração apícola: produção, toxidez e qualidade de mel e pólen / The pontecial of mamoneira (Ricinus Communis L.) for holding apícola: production, toxidez and quality of honey and pólen.Milfont, Marcelo de Oliveira January 2007 (has links)
MILFONT, Marcelo de Oliveira. O pontecial da mamoneira (Ricinus Communis L.) para a exploração apícola: produção, toxidez e qualidade de mel e pólen. 2007. 91 f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia, Fortaleza-CE, 2007 / Submitted by Nádja Goes (nmoraissoares@gmail.com) on 2016-08-04T15:13:17Z
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Previous issue date: 2007 / The research was carried out in the Núcleo de Produção Comunitária Santa Clara, belonging to the company Brasil Ecodiesel, in the county of Canto do Buriti, state of Piauí, Brazil, from May to July 2006. Laboratorial analyses were carried out in the laboratories of Universidade Federal do Ceará, Universidade de Fortaleza, Grupo Edson Queiroz and Instituto Centro de Ensino Tecnológico (CENTEC). The experiments aimed to assess the possibility of aggregating value to castor bean (Ricinus communis) plantations placing honey bee (Apis mellifera) colonies in the area. The following aspects were investigated: colony development in castor bean plantations; potential of castor bean plantations for honey production; possible toxicity of castor bean pollen and/or nectar to honey bees and humans; physical-chemical and organoleptic characteristics of castor bean honey and its commercial potential. Results showed that castor bean plantations offer good conditions for development of A. mellifera colonies because it provides pollen and nectar which are readily used by honey bees; castor bean showed to be an important nectar source for beekeeping leading in only 49 days to an average production between 18.82 (apiary in area of castor bean clean cultivation) and 23.52 kg (apiary in area of castor bean with wild weeds), similar to the annual national mean production; castor bean pollen and nectar are not toxic to honey bees or mammals, suggesting that, probably, are also adequate for human consumption. Castor bean honey presents physical-chemical characteristics within the Brazilian regulations for honey, and its organoleptic characteristics were well rated by population in test trials suggesting commercial potential. It was concluded that beekeeping in castor bean plantations can improve the area profitability, contribute to mitigate ecological impacts caused by agriculture, besides generating a natural, nutritive and well accepted product by the population. / A pesquisa de campo foi conduzida no Núcleo de Produção Comunitária Santa Clara, pertencente a empresa Brasil Ecodiesel, no município de Canto do Buriti – PI, entre maio e julho de 2006. As análises laboratoriais foram realizadas nos Laboratórios da Universidade Federal do Ceará, Universidade de Fortaleza, Grupo Edson Queiroz e Instituto Centro de Ensino Tecnológico (CENTEC) do Cariri. Os experimentos foram realizados com o objetivo de investigar a possibilidade de agregar valor a cultura da mamona (Ricinus communis) por meio da apicultura. Os seguintes aspectos foram investigados: desenvolvimento de colônias de Apis mellifera em meio a plantio de mamoneira; potencial da mamoneira para a produção de mel por abelhas A. mellifera; possível toxidez do pólen e/ou néctar da mamoneira para abelhas melíferas e humanos; características físico-químicas e organolépticas do mel de mamona e potencial comercial deste mel. Os resultados mostraram que a cultura da mamoneira oferece boas condições de desenvolvimento para colônias de A. mellifera uma vez que oferece pólen e néctar, e que estes são prontamente utilizados pelas abelhas; a mamoneira mostrou-se uma importante fonte de néctar para a exploração apícola, tendo sido produzido em apenas 49 dias medias entre 18,82 kg (apiário em área de cultivo limpo de mamona) e 23,52 kg (apiário em área de mamona com ervas silvestres) de mel, semelhantes à média anual do país. O pólen e o mel da mamoneira não são tóxicos para abelhas melíferas e para roedores, indicando que, provavelmente, seja próprio para o consumo humano. O mel da mamoneira apresenta características físico-químicas dentro da legislação brasileira e características organolépticas bem aceitas pela população, demonstrando que o mesmo possui potencial comercial. Conclui-se que a exploração apícola da cultura da mamona pode aumentar a rentabilidade das áreas de cultivo e minimizar os impactos ecológicos da agricultura, além de gerar um produto natural, nutritivo e bem aceito pela população em geral.
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