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Anatomia comparada do gênero Doris (Mollusca, Nudibranchia, Dorididae) do litoral brasileiro / Comparative anatomy of genus Doris (Mollusca, Nudibranchia, Dorididae) of Brazilian coast

Lima, Patricia Oristanio Vaz de 20 September 2012 (has links)
O gênero Doris está representado no Brasil por quatro espécies: Doris verrucosa, Doris bovena, Doris ilo e Doris kyolis, a maioria delas com um histórico taxonômico confuso. Através da revisão taxonômica do gênero Doris, do estudo da anatomia comparada entre as espécies e com dados da literatura foi possível separar D. verrucosa em duas espécies, mantendo D. verrucosa como a espécie com distribuição para a Europa e Mar Mediterrâneo e Doris januarii, um sinônimo revalidado, com distribuição para a costa Atlântica brasileira. Também foi possível confirmar e completar as informações sobre a anatomia de D. bovena, D. ilo e D. kyolis. As principais características anatômicas que corroboram a distinção entre as espécies estudadas foram encontradas no odontóforo, rádula, sistema reprodutor e sistema nervoso / The genus Doris in Brazilian shelf is represented by four species: Doris verrucosa, Doris bovena, Doris ilo e Doris kyolis. This species have a misunderstood taxonomy. In this study was carried out a taxonomy revision, utilizing comparative anatomy and previous literature data. As a result, was possible to separate D. verrucosa in two species, maintaining D. verrucosa with distribution to Europe and Mediterranean Sea, whereas Doris januarii, a revalidated synonym, is restricted in Brazilian Atlantic coast. In addition, anatomical data complementary validates the species status of D. bovena, D. ilo e D. kyolis. The distinctive anatomical characteristics that justify the separation among these species are found in the following structures: odontophore, radula, reproductive system and nervous system.
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A Multimedia Atlas of Dissection for Comparative Anatomy of the Vertebrates

Curran, Anthony A. 08 1900 (has links)
Traditional methods of teaching the laboratory course for Comparative Anatomy of the Vertebrates could be improved by applying current computer technology to construct an interactive, multimedial atlas of dissection. Five specimens used in comparative anatomy courses at most institutions were chosen as representative members of the Phylum Chordata: amphioxus, lamprey, dogfish shark, mud puppy, and cat. Specimens were dissected according to the modified method of Wischnitzer, 1993, and each stage was photographed with a Kodak DC120 digital zoom camera. These images were processed on a Power Macintosh 7600 computer with Adobe Photoshop v. 5.0. The atlas was constructed from these images using Macromedia Authorware v. 4.0.3. Each image contains a series of interactive objects that display a highlight and descriptive text as the cursor passes over each object.
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Anatomia comparada dos músculos extraoculares em raias da ordem Myliobatiformes (Chondrichthyes, Batoidea) / Comparative anatomy of the extraocular muscles of the order Myliobatiformes (Chondrichthyes, Batoidea)

Carlo Magenta da Cunha 30 July 2010 (has links)
Os músculos extraoculares são responsáveis pela movimentação dos olhos em todos os vertebrados e estão agrupados em quatro músculos retos e dois oblíquos. Porém existem poucas descrições destes músculos para as raias. Neste estudo são descritos e comparados os músculos extraoculares de quatro espécies de raias Mylibatiformes que possuem habitat e hábitos alimentares distintos, sendo elas: Mobula thurstoni (n=10), Pteroplatytrygon violacea (n=10), Daysatis hypostigma (n=10) e Gymnura altavela (n=10). Dasyatis hypostigma, G. altavela e P. violacea possuem o músculo reto dorsal, m. reto ventral, m. reto lateral, m. reto medial, m. obliquo dorsal e o m. obliquo ventral. Em M. thurstoni não foram encontrados dois músculos oblíquos dorsal e ventral e sim apenas um músculo com uma cabeça e duas origens (bíceps). Diferenças significativas como à disposição do olho no condrocrânio, o afunilamento das fibras e local de inserção dos mm. oblíquos próximo ao ponto de inserção; a posição de cruzamento dos músculos reto medial e ventral com o pedículo óptico e a posição da inserção do músculo reto dorsal agruparam as espécies de acordo com seu habitat e modo de vida. Dasyatis hypostigma e G. altavela, raias bentônicas apresentaram o m. oblíquo dorsal mais desenvolvido do que os demais músculos. Em P. violacea, a inserção do músculo oblíquo dorsal ocorre no equador do bulbo e suas fibras não apresentam mudança na direção desde a origem à inserção. Em M. thurstoni, o m. reto lateral está suportado pela ação do músculo reto lateral β. Este músculo pode ser responsável por uma maior ação sinérgica com o músculo oblíquo bíceps. Este estudo mostrou que existem diferenças entre os músculos extraoculares, caindo, portanto a afirmativa de que os músculos extraoculares são \"extraordinariamente constantes\" em todos os vertebrados e abre-se um leque de opções de estudos comparativos para as raias que até então tiveram o estudo dos músculos extraoculares negligenciados. / The extraocular muscles, responsible for the eye movements in all vertebrates, are classically grouped as four rectus muscles: rectus dorsal muscle, rectus ventral muscle, rectus lateral muscle and rectus medial muscle; and two oblique: oblique dorsal muscle and oblique ventral muscle; however, the description of these groups and their possible association with several species habits is very limited. Hence the objective of this study is to demonstrate the differences and singularities of the extraocular muscles in rays of diverse habitats and habits. This study used four species of rays of the Myliobatiformes order: Mobula thurstoni, pelagic stingray and planktofoga. Pteroplatytrygon violacea, pelagic stingray, predator of fish and squid; Dasyatis hypostigma and Gymnura altavela, both benthonic, predators of small fish and invertebrates. Ten heads of each species were decalcified and dissected to characterize and describe the extraocular muscles. The final results followed, qualitatively and quantitatively, the pattern of extraocular muscles found in vertebrate animals, for P. violacea, D. hypostigma e G. altavela species. But this pattern could not be established for M. thurstoni species because of, instead of two oblique muscles, only one muscle with two origins (biceps) was observed. There were also significant differences of the eye disposition in the chondrocranium; fibers narrowing down and on the place of insertion of oblique muscles near to the insertion point; the crossing position of the rectus medial and ventral muscles with the optical pedicle and the insertion position of the rectus dorsal muscle. Furthermore, this study shows that, distinctively from what has been known so far, the extraocular muscles are not the same for all species and present important anatomical differences that allow grouping the studied species according to their feeding behavior. In face of the obtained results, it is safe to conclude that the extraocular muscles are not \"extraordinarily uniform\" in all vertebrates and provide a range of options to comparative studies to various species that, until now, have had their study of extraocular muscles neglected.
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Anatomia comparada de Calliostoma adspersum, C. depictum e C. hassler (Vetigastropoda: Trochidae) da costa brasileira / Comparative anatomy of Calliostoma adspersum, C. depictum and C. hassler (Vetigastropoda: Trochidae) of Brazilian coast

Dornellas, Ana Paula Siqueira 10 March 2011 (has links)
Foi estudada a morfologia externa e interna de Calliostoma adspersum, C. depictum e C. hassler, procedentes da costa brasileira. Tegula viridula também foi estudada como parâmetro comparativo externo. Foi possível averiguar características anatômicas que diferenciam todas as espécies entre si. Diferenças significativas foram encontradas principalmente nas seguintes estruturas: concha; coloração e papilas do pé; musculatura do odontóforo; esôfago anterior; estômago; ceco em espiral e alça intestinal. Calliostoma, de acordo com dados preliminares, diferencia-se dos demais troquídeos por apresentar: redução ou perda dos lobos cefálicos; pseudoprobóscide; presença de ampola renal; uma alça intestinal fora da hemocela e o músculo m1d do odontóforo. / The external and internal morphology of Calliostoma adspersum, C. depictum and C. hassler, from Brazilian coast, was studied. Tegula viridula was also analyzed as outgroup. Anatomical characteristics that differentiate all species were found. The major differences were found mainly in the structures: shell; color and papillaes foot; odontophore musculature; anterior esophagus; stomach; spiral caecum and intestinal looping. Calliostoma, according to preliminary data, differentiates from other Trochidae in presenting: reduction or lost of cephalic lappets; pseudoproboscid; renal ampolla; intestinal looping outside haemocoel and m1d odontophore muscle
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Anatomia comparada dos músculos extraoculares em raias da ordem Myliobatiformes (Chondrichthyes, Batoidea) / Comparative anatomy of the extraocular muscles of the order Myliobatiformes (Chondrichthyes, Batoidea)

Cunha, Carlo Magenta da 30 July 2010 (has links)
Os músculos extraoculares são responsáveis pela movimentação dos olhos em todos os vertebrados e estão agrupados em quatro músculos retos e dois oblíquos. Porém existem poucas descrições destes músculos para as raias. Neste estudo são descritos e comparados os músculos extraoculares de quatro espécies de raias Mylibatiformes que possuem habitat e hábitos alimentares distintos, sendo elas: Mobula thurstoni (n=10), Pteroplatytrygon violacea (n=10), Daysatis hypostigma (n=10) e Gymnura altavela (n=10). Dasyatis hypostigma, G. altavela e P. violacea possuem o músculo reto dorsal, m. reto ventral, m. reto lateral, m. reto medial, m. obliquo dorsal e o m. obliquo ventral. Em M. thurstoni não foram encontrados dois músculos oblíquos dorsal e ventral e sim apenas um músculo com uma cabeça e duas origens (bíceps). Diferenças significativas como à disposição do olho no condrocrânio, o afunilamento das fibras e local de inserção dos mm. oblíquos próximo ao ponto de inserção; a posição de cruzamento dos músculos reto medial e ventral com o pedículo óptico e a posição da inserção do músculo reto dorsal agruparam as espécies de acordo com seu habitat e modo de vida. Dasyatis hypostigma e G. altavela, raias bentônicas apresentaram o m. oblíquo dorsal mais desenvolvido do que os demais músculos. Em P. violacea, a inserção do músculo oblíquo dorsal ocorre no equador do bulbo e suas fibras não apresentam mudança na direção desde a origem à inserção. Em M. thurstoni, o m. reto lateral está suportado pela ação do músculo reto lateral β. Este músculo pode ser responsável por uma maior ação sinérgica com o músculo oblíquo bíceps. Este estudo mostrou que existem diferenças entre os músculos extraoculares, caindo, portanto a afirmativa de que os músculos extraoculares são \"extraordinariamente constantes\" em todos os vertebrados e abre-se um leque de opções de estudos comparativos para as raias que até então tiveram o estudo dos músculos extraoculares negligenciados. / The extraocular muscles, responsible for the eye movements in all vertebrates, are classically grouped as four rectus muscles: rectus dorsal muscle, rectus ventral muscle, rectus lateral muscle and rectus medial muscle; and two oblique: oblique dorsal muscle and oblique ventral muscle; however, the description of these groups and their possible association with several species habits is very limited. Hence the objective of this study is to demonstrate the differences and singularities of the extraocular muscles in rays of diverse habitats and habits. This study used four species of rays of the Myliobatiformes order: Mobula thurstoni, pelagic stingray and planktofoga. Pteroplatytrygon violacea, pelagic stingray, predator of fish and squid; Dasyatis hypostigma and Gymnura altavela, both benthonic, predators of small fish and invertebrates. Ten heads of each species were decalcified and dissected to characterize and describe the extraocular muscles. The final results followed, qualitatively and quantitatively, the pattern of extraocular muscles found in vertebrate animals, for P. violacea, D. hypostigma e G. altavela species. But this pattern could not be established for M. thurstoni species because of, instead of two oblique muscles, only one muscle with two origins (biceps) was observed. There were also significant differences of the eye disposition in the chondrocranium; fibers narrowing down and on the place of insertion of oblique muscles near to the insertion point; the crossing position of the rectus medial and ventral muscles with the optical pedicle and the insertion position of the rectus dorsal muscle. Furthermore, this study shows that, distinctively from what has been known so far, the extraocular muscles are not the same for all species and present important anatomical differences that allow grouping the studied species according to their feeding behavior. In face of the obtained results, it is safe to conclude that the extraocular muscles are not \"extraordinarily uniform\" in all vertebrates and provide a range of options to comparative studies to various species that, until now, have had their study of extraocular muscles neglected.
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O corpo na educação física-leitura axiológica à luz de práticas e discursos

Queirós, Paula Maria Leite January 2002 (has links)
No description available.
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Miologia comparada e suas implicações filogenéticas para Carangidae (Teleostei: Percomorphacea:Carangiformes) / Comparative miology and its phylogenetic implications in Carangidae (Teleostei: Percomorphacea: Carangiformes)

João Gabriel Genova 23 August 2018 (has links)
A família Carangidae Rafinesque 1815 (Teleostei: Percomorphacea: Carangiformes) é tradicionalmente reconhecida como um grupo monofilético, tanto em hipóteses baseadas em dados moleculares quanto morfológicos. O monofiletismo do grupo, entretanto, é sustentado por um baixo número de sinapomorfias e suas relações internas ainda apresentam conflitos. O status filético e inter-relações das tribos Trachinotini,Scomberoidini, Naucratini e Caranginivariam de acordo com autores e metodologias empregadas na reconstrução evolutiva da família. As propostas morfológicas mais recentes para os Carangidae datam de 30 anos atrás e empregam maciçamente dados de morfologia externa e osteologia, sendo a miologia do grupo praticamente inexplorada. O presente estudo analisou extensamente a miologia facial, gular e das nadadeiras peitorais, pélvicas e caudal dos Carangidae e grupos proximamente relacionados. Novos caracteres de origem miológica foram levantados e analisados sob um paradigma cladístico em conjunto com os demais caracteres morfológicos disponíveis na literatura especializada. Uma nova hipótese filogenética foi proposta e comparada com as disponíveis, tanto baseadas em dados morfológicos como moleculares. Os novos dados miológicos reforçam as hipóteses de monofiletismo das tribos de Carangidae, bem como a presença de dois grandes clados irmãos, um formado por Trachinotinie Scomberoidinie outro por Caranginie Naucratini. O estudo da musculatura também forneceu pistas sobre o posicionamento do historicamente problemático gênero Parastromateus dentro de Carangini. Além disso, a descrição de complexos musculares nunca antes estudados forneceu dados sobre o a evolução de músculos considerados erráticos em Percomorphacea e que podem contribuir para o entendimento das inter-relações deste grande grupo. / The Carangidae Rafinesque 1815 (Teleostei: Percomorphacea: Carangiformes) is traditionally recognized as a monophyletic group in both morphological and molecular hypotheses. The monophyly of the family, however, is supported by a surprisingly low number of synapomorphies and the internal resolution of the group is contentious. The phyletic status and interrelationships of the tribes Trachinotini, Scomberoidini, Naucratini, and Carangini vary across different studies. The most recent morphological hypothesis for carangids dates back to 30 years and is based solely on data from osteology and external morphology. The myology of the family remainednearly unexplored. The present study analyzed the facial, gular,pectoral, pelvic, and caudal muscles of carangids and closely related outgroups. Several characters from myology were discovered and analyzed under a cladistic paradigm. The new myological data were combined with the morphological data available in the literature in order to produce more robust and up to date phylogenetic hypotheses. The four traditional carangid tribes are herein recognized as monophyletic and the family is basally divided into two major sister clades: one comped by Trachinotini and Scomberoidini and another by Carangini and Naucratini. Also, the historically problematic genus Parastromateus was allocated intoaapical clade within the Carangini. The study of the fin musculature provided insights on the occurrence of muscles considered erratic across the Percomorphacea. Those new discoveries might be helpful for a better understanding of the phylogenetic relationships of thatlarge group.
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Anatomia comparada do gênero Doris (Mollusca, Nudibranchia, Dorididae) do litoral brasileiro / Comparative anatomy of genus Doris (Mollusca, Nudibranchia, Dorididae) of Brazilian coast

Patricia Oristanio Vaz de Lima 20 September 2012 (has links)
O gênero Doris está representado no Brasil por quatro espécies: Doris verrucosa, Doris bovena, Doris ilo e Doris kyolis, a maioria delas com um histórico taxonômico confuso. Através da revisão taxonômica do gênero Doris, do estudo da anatomia comparada entre as espécies e com dados da literatura foi possível separar D. verrucosa em duas espécies, mantendo D. verrucosa como a espécie com distribuição para a Europa e Mar Mediterrâneo e Doris januarii, um sinônimo revalidado, com distribuição para a costa Atlântica brasileira. Também foi possível confirmar e completar as informações sobre a anatomia de D. bovena, D. ilo e D. kyolis. As principais características anatômicas que corroboram a distinção entre as espécies estudadas foram encontradas no odontóforo, rádula, sistema reprodutor e sistema nervoso / The genus Doris in Brazilian shelf is represented by four species: Doris verrucosa, Doris bovena, Doris ilo e Doris kyolis. This species have a misunderstood taxonomy. In this study was carried out a taxonomy revision, utilizing comparative anatomy and previous literature data. As a result, was possible to separate D. verrucosa in two species, maintaining D. verrucosa with distribution to Europe and Mediterranean Sea, whereas Doris januarii, a revalidated synonym, is restricted in Brazilian Atlantic coast. In addition, anatomical data complementary validates the species status of D. bovena, D. ilo e D. kyolis. The distinctive anatomical characteristics that justify the separation among these species are found in the following structures: odontophore, radula, reproductive system and nervous system.
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Anatomia comparada de Calliostoma adspersum, C. depictum e C. hassler (Vetigastropoda: Trochidae) da costa brasileira / Comparative anatomy of Calliostoma adspersum, C. depictum and C. hassler (Vetigastropoda: Trochidae) of Brazilian coast

Ana Paula Siqueira Dornellas 10 March 2011 (has links)
Foi estudada a morfologia externa e interna de Calliostoma adspersum, C. depictum e C. hassler, procedentes da costa brasileira. Tegula viridula também foi estudada como parâmetro comparativo externo. Foi possível averiguar características anatômicas que diferenciam todas as espécies entre si. Diferenças significativas foram encontradas principalmente nas seguintes estruturas: concha; coloração e papilas do pé; musculatura do odontóforo; esôfago anterior; estômago; ceco em espiral e alça intestinal. Calliostoma, de acordo com dados preliminares, diferencia-se dos demais troquídeos por apresentar: redução ou perda dos lobos cefálicos; pseudoprobóscide; presença de ampola renal; uma alça intestinal fora da hemocela e o músculo m1d do odontóforo. / The external and internal morphology of Calliostoma adspersum, C. depictum and C. hassler, from Brazilian coast, was studied. Tegula viridula was also analyzed as outgroup. Anatomical characteristics that differentiate all species were found. The major differences were found mainly in the structures: shell; color and papillaes foot; odontophore musculature; anterior esophagus; stomach; spiral caecum and intestinal looping. Calliostoma, according to preliminary data, differentiates from other Trochidae in presenting: reduction or lost of cephalic lappets; pseudoproboscid; renal ampolla; intestinal looping outside haemocoel and m1d odontophore muscle
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Anatomia comparada da tribo Nothopsini (Serpentes, Dipsadidae) / Comparative anatomy of the tribe Nothopsini (Serpentes, Dipsadidae)

Paola Maria Sánchez-Martínez 13 May 2011 (has links)
Segundo Savitzky (1974) e Ferrarezzi (1994b), a tribo Nothopsini é composta pelos gêneros Diaphorolepis, Emmochliophis, Nothopsis, Synophise Xenopholis, contabilizando um total de doze espécies reconhecidas atualmente e distribuídas pelas Américas Central e do Sul. Embora hajam estudos especificamente dirigidos aos gêneros de Nothopsini, e outros que proporcionam hipóteses filogenéticas, as relações filogenéticas destes gêneros continuam alvo de debates, tendo os cinco gêneros de Nothopsini sido relacionados a diferentes grupos (Acrochordidae, Xenodontinae, Natricidae, Amastridinae, Dipsadinae e Xenodermatinae), por diferentes autores. Atualmente, os Nothopsini são definidos como gêneros incertae sedis dentro da subfamília Dipsadinae (Zaher, 1999). Com base no exame morfológico de material biológico e imagens ct-scan, neste trabalho foram comparadas a anatomia craniana, vertebral e hemipeniana das espécies Diaphorolepis wagneri, Nothopsis rugosus, Synophis bicolor, Amastridium veliferum, Chersodromus liebmanni, Ninia atrata, N. sebae, Xenopholis scalaris e X. undulatus. Objetivando posicionar os gêneros estudados num contexto mais amplo realizou-se uma análise filogenética preliminar com base na definição de 77 caracteres correspondentes à morfologia do complexo palatomaxilar, do suspensorium, mandíbula, dos ossos frontais, dos pós-orbitais, das vértebras e dos hemipênis das espécies estudadas de Nothopsini, além de 37 gêneros da família Dipsadidae, e usando Thamnophis elegans como grupo externo. Os resultados da anatomia comparada e da análise filogenética preliminar redefinem a tribo Nothopsini como formada pelos gêneros Diaphorolepis, Nothopsis e Synophis, posiciona o gênero Xenopholis na subfamília Dipsadinae e sugere uma relação próxima entre o gênero Xenopholis e os demais nothopsíneos. Já o gênero Emmochliophis é alocado dentro da subfamília Dipsadini, porém este posicionamento é visto com ressalvas até que mais análises sejam conduzidas. Ademais, são identificados dois padrões morfológicos, um compartilhado pelas espécies do gênero Ninia e Chersodromus liebmanni, e outro compartilhado entre Amastridium veliferum, Nothopsis rugosus, Diaphorolepis wagneri, Synophis e Xenopholis. / The tribe Nothopsini is composed by 12 currently recognized species from the genera Diaphorolepis, Emmochliophis, Nothopsis, Synophis and Xenopholis (Savitzky, 1974; Ferrarezi, 1994b) that are distributed throughout Central and South America. Although several studies addressed the Nothopsini, their phylogenetic affinities are still unresolved, with several author presenting distinct phylogenetic hypotheses for the five genera of Nothopsini. Currently, the genera assigned to the tribe Nothopsini are considered as incertae sedis within the Dipsadinae (Zaher, 1999). The present study is based on a morphological examination of biological material and ct-scan imaging that aims to compare the cranial, vertebral and hemipenial anatomy of Diaphorolepis wagneri, Nothopsis rugosus, Synophis bicolor, Amastridium veliferum, Chersodromus liebmanni, Ninia atrata, N.sebae, Xenopholis scalaris e X.undulatus. A preliminary phylogenetic analysis was performed, based on 77 characters derived from the palatomaxillary and suspensorium complexes, mandible, frontal bones, post-orbital bones, vertebrae and hemipenes of the studied species of Nothopsini, 37 additional Dipsadidae genera, and Thamnophis elegans to root the analysis. The results achieved by the comparative anatomy and the phylogenetic analysis redefines the tribe Nothopsini as composed by the genera Diaphorolepis, Nothopsis e Synophis, places the genus Xenopholis within the subfamily Dipsadinae and suggests a close relationship between Xenopholis and the Nothopsini. The genus Emmochliophis is allocated within the Dipsadini, but this placement must be considered with some caution until a more thorough analysis can be performed. Moreover, two morphological patterns are identified within the group under study, one shared by the species of the genus Ninia and Chersodromus liebmanni, and another shared by the species Amastridium veliferum, Nothopsis rugosus, Diaphorolepis wagneri, and the genera Synophis and Xenopholis.

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