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Resist?ncia e performance na arte de Jo?o CotaC?mara, Arandi Robson Martins 28 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-28 / Researching about the art of tell and the tales told by Jo?o Cota is somehow revisiting the oral tradition and social practice in the story-telling art. It takes into consideration the resistance this art still exerts, mainly by using the performance of oral transmission and receptiveness to tales. The study of this practice contributes to the vivacious and dynamcis permanence of this authentic and traditional storyteller of his repertory and of his form to tellin our culture. Story-telling is part of the humankind living heritage communicated by means of popular wisdom. Despite the risk of vanishing into thin air, along with their narrators, the tales still manage to resist the contemporary mass culture model. How long further will stories like the ones narrated by Jo?o Cota be able to resist to strong and stronger structures dictated by writing and other communication means? Jo?o Cota s practice in story-telling will be studied not only as a proposal to identify the presence of this practice and the oral cultural resistance but also, through the performance prospective, to identify the oral transmission and receptiveness to the tales that are part of this storyteller s repertoire. In other words: what he tells, how he tells it, and why he tells it. The advent of new technologies such as internet, through which people can easily communicate with others in different parts of the world, and the greater and greater expansion in the writing skill concept interfere the maintenance of the oral tradition elements present in Jo?o Cota s narratives and inserted in the Brazilian culture. This has become more visible in the latest decades although we still notice the living tradition and permanence of the story-telling practice in several parts of the country through their wise storytellers. Our research target will require - in each of its study stages reference to works by several theoreticians namely Paul Zumthor, Mikhail Bakhtin, C?mara Cascudo, theoreticians from the receptiveness aesthetic, from the written culture history, from oral cultures and reading practices, from tradition and the Brazilian Culture of oral story-telling. In order to get to know and draw a profile of this storyteller, we ve chosen to use the comprehensive interview method by French Sociologist Jean Claude Kaufmann. The originality in the method consists of the qualitative data put together in situ , concentrated on the storyteller s narratives/speeches recorded on tape, which will be the focal point of this study. Our analysis method is based on tireless sessions of listening to interviews out of which we gathered information related to the storyteller, his practice in telling the tales, and his repertoire / Pesquisar sobre a arte de contar e as hist?rias contadas por Jo?o Cota ?, de certo modo, encontrar-se com a tradi??o oral e a pr?tica social de contar, considerando, sobretudo, a resist?ncia que essa arte exerce na atualidade, utilizando-se da performance na transmiss?o e recep??o orais dos contos. Estudar essa pr?tica ? contribuir para perman?ncia viva e din?mica desse contador de hist?ria, de seu repert?rio e de sua forma de contar. Os contos orais s?o partes do patrim?nio vivo da humanidade, transmitidos em forma de sabedoria popular. Entretanto, apesar do risco de desaparecer juntamente com seu narrador, as hist?rias ainda conseguem resistir a esse modelo da cultura de massa contempor?neo. At? quando hist?rias orais como as de Jo?o Cota resistir?o as estruturas cada vez mais fortes impostas pela escrita e outros meios de comunica??o? A pr?tica de contar de Jo?o Cota ser? estudada com a proposta n?o s? de identificarmos a presen?a desta pr?tica e a resist?ncia da cultura oral, mas tamb?m, sob ? luz da performance, estudar a transmiss?o e a recep??o orais dos contos e as partes do repert?rio desse contador de hist?rias. Isto ?, o que ele conta como conta e o porqu? de contar. O advento de novas tecnologias, como a Internet onde as pessoas se comunicam com diferentes partes do mundo, e da expans?o cada vez maior da escrita interferem na manuten??o de elementos da tradi??o oral no seio das narrativas contadas por Jo?o Cota e as inseridas na cultura brasileira. Essa hip?tese ? mais vis?vel ao longo das ?ltimas d?cadas, embora, constatamos ainda viva a tradi??o e perman?ncia dessa pr?tica de contar hist?ria nas diversas partes do pa?s atrav?s de seus s?bios contadores de hist?rias. O objeto de pesquisa vai exigir em cada uma de suas etapas de estudo obras de v?rios te?ricos, entre eles, Paul Zumthor, Mikhail Bakhtin, C?mara Cascudo, te?ricos da est?tica da recep??o, da hist?ria da cultura escrita, das culturas orais e das pr?ticas de leitura, da tradi??o e do conto oral na cultura brasileira. Para conhecer e assim esbo?ar um perfil desse contador, escolhemos o m?todo da entrevista compreensiva do soci?logo-franc?s Jean Claude Kaufmann. A originalidade no m?todo consiste nos dados qualitativos recolhidos in situ , que s?o concentrados na palavra do contador recolhida sobre fita magn?tica, que ser? o elemento central do dispositivo. Desta forma, o m?todo de an?lise fundamentou-se na incans?vel escuta das entrevistas das quais fui colhendo dados relacionados ao contador, a sua pr?tica de contar e ao seu repert?rio
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Retextualização do conto oral: a escrita pela apreciação da palavraMoura, Maria do Ó Ramos de 26 November 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-11-26 / CAPES / O Brasil apresenta índices baixos nas avaliações nacionais e internacionais em relação às competências linguísticas conforme resultado da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (2012) expondo a pouca eficácia das práticas metodológicas no ensino da língua materna. Em virtude disto, apresenta-se esta pesquisa-ação em uma abordagem qualitativa, cujo objetivo é desenvolver as habilidades e capacidades da escrita dos discentes do 6° Ano do Fundamental II a partir da retextualização de contos orais. Esta prática justifica-se porque ao trabalhar com alunos oriundos de classes multisseriadas da zona rural que apresentavam dificuldades nas competências linguísticas, percebeu-se que a prática de produção de textos a partir do oral, parecia contribuir para a aquisição da escrita, além de reconhecer a importância deste desenvolvimento ao favorecer o acesso aos bens culturais, econômicos e à cidadania de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasil (1998). Assim, partindo-se da hipótese de que a retextualização de contos orais facilita a produção textual, realizou-se esta pesquisa fundamentada na concepção sócio-interacionista da língua norteando-se, dentre outros, em Brasil (1998), Marcuschi (2008), Dell’Isola (2007), Bakhtin (1995), Cascudo (2000) e a sequência didática com base em Dolz e Schneuwly (2004) com a apresentação da situação; produção inicial; três módulos e a produção final, de modo que em todos os módulos, há a escuta de um Conto Oral, Retextualização oral, Retextualização escrita, reescrita coletiva, além de atividades relativas às características do gênero estudado planejadas com os textos dos alunos. As produções foram feitas a partir da narração de quatro contos orais: O Macaco e a Onça; João Sabido; Mané e Pedro e O Sabiá, a Raposa e o Cancão. Para a análise desta pesquisa-ação, foi feito um contraponto entre os primeiros e os últimos textos escritos, isto é, retextualizados, conforme Dolz e Schneuwly (2004). Enfim, concluiu-se que a prática da Retextualização contribuiu para desenvolver a escrita dos alunos, provavelmente, em virtude da apreciação dos contos; do uso das estratégias de leitura e contação; da compreensão; do conteúdo que, já, está definido no texto base, dentre outros fatores, portanto, a prática revelou-se eficaz, apreciativa e motivadora. Assim sendo, ressalta-se a relevância desta prática para o ensino da produção textual no ensino fundamental II, uma vez que facilita a produção de texto. / O Brasil apresenta índices baixos nas avaliações nacionais e internacionais em relação às competências linguísticas conforme resultado da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (2012) expondo a pouca eficácia das práticas metodológicas no ensino da língua materna. Em virtude disto, apresenta-se esta pesquisa-ação em uma abordagem qualitativa, cujo objetivo é desenvolver as habilidades e capacidades da escrita dos discentes do 6° Ano do Fundamental II a partir da retextualização de contos orais. Esta prática justifica-se porque ao trabalhar com alunos oriundos de classes multisseriadas da zona rural que apresentavam dificuldades nas competências linguísticas, percebeu-se que a prática de produção de textos a partir do oral, parecia contribuir para a aquisição da escrita, além de reconhecer a importância deste desenvolvimento ao favorecer o acesso aos bens culturais, econômicos e à cidadania de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasil (1998). Assim, partindo-se da hipótese de que a retextualização de contos orais facilita a produção textual, realizou-se esta pesquisa fundamentada na concepção sócio-interacionista da língua norteando-se, dentre outros, em Brasil (1998), Marcuschi (2008), Dell’Isola (2007), Bakhtin (1995), Cascudo (2000) e a sequência didática com base em Dolz e Schneuwly (2004) com a apresentação da situação; produção inicial; três módulos e a produção final, de modo que em todos os módulos, há a escuta de um Conto Oral, Retextualização oral, Retextualização escrita, reescrita coletiva, além de atividades relativas às características do gênero estudado planejadas com os textos dos alunos. As produções foram feitas a partir da narração de quatro contos orais: O Macaco e a Onça; João Sabido; Mané e Pedro e O Sabiá, a Raposa e o Cancão. Para a análise desta pesquisa-ação, foi feito um contraponto entre os primeiros e os últimos textos escritos, isto é, retextualizados, conforme Dolz e Schneuwly (2004). Enfim, concluiu-se que a prática da Retextualização contribuiu para desenvolver a escrita dos alunos, provavelmente, em virtude da apreciação dos contos; do uso das estratégias de leitura e contação; da compreensão; do conteúdo que, já, está definido no texto base, dentre outros fatores, portanto, a prática revelou-se eficaz, apreciativa e motivadora. Assim sendo, ressalta-se a relevância desta prática para o ensino da produção textual no ensino fundamental II, uma vez que facilita a produção de texto.
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