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O contrato natural em Michel Serres : possibilidades e limitesLima, Mércia Manuela de 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Esta Dissertação tem por objetivo identificar os limites e as possibilidades do Contrato Natural proposto pelo filósofo francês Michel Serres. Nela, observa-se como a capacidade humana de construir e explorar a natureza, por meio das ciências e das tecnologias, leva a humanidade a modificar o destino global da espécie humana e a evolução de todas as outras espécies vivas do planeta. Entende-se que a crise socioambiental contemporânea, pensada em escala planetária, também é uma crise cultural estando associada ao modo como a Cultura Ocidental pensa e interfere na natureza. Assim, essa crise está muito além da poluição atmosférica ou do buraco na camada de ozônio. Nesse sentido, Michel Serres, ao afirmar que o sucesso tecnológico deve ser bem administrado, levando em consideração os valores éticos, o futuro e os limites da humanidade, alerta para a necessidade dos indivíduos reverem o contrato social primitivo, defendendo que só com um Contrato Natural, em que a natureza passa a ser pensada como um sujeito de direito, haverá um equilíbrio na relação do homem com a natureza. Nessa pesquisa, portanto, serão analisados os principais problemas que levaram a humanidade a desenvolver a crise socioambiental contemporânea. Examina-se como os vários significados dados à natureza foram modificados, ao longo do tempo, contribuindo para o desequilíbrio da relação homem/natureza. Em seguida identificam-se os limites da razão instrumental, do paradigma cartesiano e dos avanços técnico-científicos. Observam-se as dificuldades e os desafios da ética contemporânea e do Direito Ambiental. Por fim, expõem-se as ideias de Michel Serres sobre o Contrato Natural, os seus limites, as responsabilidades e os desafios do humano. Conclui-se que, mesmo limitada e com algumas falhas, a ideia do Contrato Natural, revela as possibilidades e as soluções necessárias para desacelerar a crise socioambiental contemporânea, destacando que um equilíbrio na relação homem/natureza é possível e necessário.
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Por uma vivência planetária eco-lógica: diálogos interfilosóficos em torno de uma ética da responsabilidadeBraga, Isaque Trevisam 11 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-11 / At the present juncture of reality, where the unbridled path of the evolution and technological progress is echoed in the eagerness of human expectations regarding the search for unlimited access to the resources of nature and for a utopia of a scientific knowledge that arranges for the continual maintenance of its purposes, directing humanity to the danger of its own extinction, this research aims to promote, within its limitations, the diffusion of critical reflection on the technical and scientific development, the proper regulation of the means of production and the attempt for a practice of sustainable consumption, buoyed by the foundations of a deep ecology. Appropriating, respectively, of the inquiries and postures defended by Hans Jonas, Michel Serres and Fritjof Capra, methodologically it is proposed to approach the authors to systematize common keywords which turns to the divulgation of conceptual positions to be problematized and possible postures to be adopted under the observed circumstances. Therefore, it is concluded that, from an ecological perception of reality, it s imperative that mankind be elected as responsible for their own future and instructs itself by a acquaintanceship symbiosis with the environment, in connection with all strands of the web of life / No momento em que o percurso desenfreado da evolução e do progresso tecnológico encontra eco nas expectativas humanas em relação à busca pelo acesso ilimitado aos recursos da natureza e pela utopia de um saber científico que agencie a manutenção contínua de seus propósitos, direcionando a humanidade ao perigo de sua própria extinção, a presente pesquisa objetiva promover, dentro de suas limitações, a difusão de uma reflexão crítica em torno do desenvolvimento técnico-científico, da devida regulação dos seus meios de produção e da tentativa de uma prática de consumo sustentável, balizada pelos fundamentos de uma ecologia profunda. Apropriando-se das indagações e posturas defendidas por Hans Jonas, Michel Serres e Fritjof Capra, metodologicamente propõe-se a aproximação dos autores a fim de sistematizar conceitos em comum voltados para a divulgação de posições conceituais a serem problematizadas e possíveis posturas a serem adotadas ante as circunstâncias observadas. Considera-se que, a partir de uma percepção ecológica da realidade, faz-se imperativo que a humanidade se eleja como responsável pelo seu próprio futuro e se instrua num convívio simbiótico com o meio ambiente, em conexão com todos os fios da teia da vida
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