21 |
Cateter arterial umbilical e desfecho clínico em recém-nascidos de extremo baixo pesoOliveira, Marinez Casarotto de January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000449501-Texto+Completo-0.pdf: 979316 bytes, checksum: 85b1da1739b6057f90d95a477dfd9908 (MD5)
Previous issue date: 2013 / Objective: To describe the use of umbilical artery catheter (UAC) and compare the clinical outcome according to the presence or absence of umbilical arterial catheter in extremely low birth weight infants. Methods: This is a retrospective cohort study, conducted in two neonatal intensive care units. All infants with a birth weight less than or equal to 1000 grams who were hospitalized in these units from January 2006 to December 2010 were included. Neonates were divided into three groups: the first group consisted of patients who had no medical indication for catheter placement, the second group, the patients who had indication for UAC placement and the catheter was placed and group 3 the ones who had the indication for UAC placement but its passage was not possible because there was no progression in the artery. The 3 groups were compared in terms of weight, gestational age, Apgar scores, sex, hospital care, type of delivery and prenatal care performance. Groups 2 and 3 were compared in relation to mortality, development of hypernatremia or hyponatremia, hypoglycemia, to the number of blood gases collected, number of blood transfusion, necrotizing enterocolitis, bronchopulmonary dysplasia, late sepsis and intracranial hemorrhage. Results: One hundred and twenty-one preterm infants were included in the study. The umbilical arterial catheter (UAC) was recommended to 106 (88%) of newborns. It was possible to pass the UAC in 77 (63%) of neonates and in 29 (24%) it was not possible. The newborn infants who had the indication for UAC placement had gestational age, birth weight and Apgar score lower in the first minute than the patients who had no indication for UAC. The patients of the groups in which catheterization was indicated (groups 2 and 3) were similar in terms of demographic characteristics and perinatal conditions. Comparing the two groups in respect to clinical outcome, there was no difference in mortality, presence of hyponatremia or hypernatremia, hypoglycemia, number of blood transfusions, bronchopulmonary dysplasia, retinopathy, late sepsis and intracranial hemorrhage. The diagnosis of necrotizing enterocolitis was four times higher in the group that the umbilical arterial catheter was attempted without success (OR:4,20; IC 95%: 1,49-11,86; p =0,007).Conclusion: The outcomes of patients catheterized or not were similar, with the exception of necrotizing enterocolites, which was more frequent in the group in which the umbilical artery catheterization was attempted without success. / Objetivo: Descrever o uso do cateter arterial umbilical (CAU) e comparar o desfecho clínico de acordo com a presença ou não do cateter arterial umbilical em recém-nascidos de extremo baixo peso.Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo de coorte, realizado em duas unidades de cuidados intensivos neonatais. Foram incluídos todos os recém-nascidos com peso igual ou menor que 1000 gramas que internaram nestas unidades no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2010. Os neonatos foram divididos em três grupos: no grupo 1 foram incluídos os pacientes que não tiveram indicação pelo médico assistente da colocação de cateter; no grupo 2, os pacientes que tiveram a indicação de colocação de CAU e o cateter foi colocado; e no grupo 3 os pacientes que tiveram a indicação da colocação do CAU, mas não foi possível sua passagem por não se conseguir sua progressão na artéria. Os 3 grupos foram comparados quanto ao peso de nascimento, idade gestacional, Apgar, sexo, hospital de atendimento, tipo de parto e realização de pré-natal. Os grupos 2 e 3 foram comparados quanto à mortalidade, desenvolvimento de hipernatremia ou hiponatremia, hipoglicemia, ao número de gasometrias coletadas, número de transfusões sanguíneas, enterocolite necrosante, displasia broncopulmonar, retinopatia da prematuridade, sepse tardia e hemorragia intracraniana. Resultados: Cento e vinte e um pré-termos <1000 gramas foram incluídos no estudo. O CAU foi indicado em 106 (88%). Foi conseguido em 77(63 %), e em 29(24%) não foi possível. Os recém-nascidos com a indicação da colocação do CAU tiveram a idade gestacional, peso de nascimento e Apgar no primeiro minuto menores em relação aos pacientes que não foi indicado o CAU. Os pacientes dos grupos para os quais foi indicado o cateterismo (grupo 2 e 3) foram semelhantes em relação às características demográficas e condições perinatais. Na comparação dos dois grupos em relação ao desfecho clínico não houve diferenças na mortalidade, presença de hiponatremia ou hipernatremia, hipoglicemia, número de transfusões sanguíneas, displasia broncopulmonar, retinopatia da prematuridade, sepsis tardia e hemorragia intracraniana. O diagnóstico de enterocolite necrosante foi quatro vezes maior no grupo em que o CAU foi tentado sem êxito (OR:4,20; IC 95 %:1,49-11,86; p =0,007).Conclusão: Os desfechos dos pacientes cateterizados ou não foram similares, com exceção da enterocolite necrosante, que foi mais frequente no grupo em que o cateterismo da artéria umbilical foi tentado sem êxito.
|
22 |
Terapias inovadoras em modelo experimental de hipóxia-isquemia neonatal: neuropeptídeo nap e células mononucleares de sangue de cordão umbilical humanoGreggio, Samuel January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000446510-Texto+Completo-0.pdf: 17222028 bytes, checksum: 91c5883f67ca4db80d44ff4a6092aa1c (MD5)
Previous issue date: 2013 / Objectives: to investigate separately the therapeutic potential of neuropeptide NAP and the intra-arterial (IA) transplantation of human umbilical cord blood (HUCB) mononuclear cells in an animal model of neonatal hypoxia-ischemia (HI).Methods: male Wistar rats at postnatal day 7 were subjected to an HI model by permanent occlusion of right common carotid artery and systemic hypoxia (8% O2 for 2 h). The animals were randomly assigned to groups receiving an intraperitoneal injection of NAP (3 μg/g) immediately (0 h) and 24 h after HI. Other animals received HUCB mononuclear cells (1 x 106 or 1 x 107 cells/50 μL) into the left common carotid artery 24 h after HI insult by using the microneedle technique. Only for NAP study, brain DNA damage, lipid peroxidation and reduced glutathione (GSH) content were determined 48 h post-HI insult. The spatial version of the Morris water maze learning task and the stereological volume assessment were performed in adult animals that received both therapies. The accelerated rotarod test and cerebral and body weight determination were applied only for cellular therapy study. The HUCB mononuclear cells migration was monitored through nested-PCR analysis in the brain and systemic organs of transplanted-HI rats. Results: we observed that NAP prevented the acute HI-induced DNA and lipid membrane damage and also recovered the GSH levels in the injured hemisphere of the HI rat pups. Further, NAP was able to hinder impairments in learning and long-term spatial memory and to significantly reduce brain damage in adult animals previously subjected to neonatal HI. The IA transplantation in neonatal HI rat seemed to be a feasible and safe delivery route for HUCB mononuclear cells. The intra-arterially delivered cells hindered dose-dependently the learning and spatial memory impairments without brain damage recovery in adult rats. Additionally we further showed that HI insult or IA cell transplantation had no long-term impact in the body weight and motor function in rodents. The HUCB mononuclear cells could be promptly identified in the ischemic brain after IA transplantation and also in some peripheral organs until at least 30 days later. Conclusions: the viability and long-lasting beneficial effects of neuropeptide NAP and IA transplantation of HUCB mononuclear cells support its translational characteristic for neonatal HI management. Therefore, NAP and intracarotid delivery of cells became promising candidates for the treatment of HI-induced brain damage and life-long disabilities. / Objetivos: investigar, separadamente, o potencial terapêutico do neuropeptídeo NAP e do transplante intra-arterial de células mononucleares de sangue de cordão umbilical humano (CMSCUH) em um modelo experimental de hipóxia-isquemia (HI) neonatal.Métodos: ratos Wistar machos com 7 dias de vida foram submetidos ao modelo de HI neonatal através da oclusão permanente da artéria carótida comum direita e hipóxia sistêmica (8% O2 por 2 h). A administração do neuropeptídeo NAP (3 μg/g, i. p. ) ocorreu imediatamente (0 h) e 24 h após a aplicação do modelo. Já o transplante de CMSCUH (1 x 106 ou 1 x 107 células/50 μL) foi realizado 24 h pós-HI através de técnica de microagulha na artéria carótida comum esquerda. Somente no estudo do NAP, ensaio cometa alcalino, peroxidação lipídica e níveis de glutationa reduzida foram determinados no hipocampo e córtex cerebral 48 h pós-HI. Para ambas as terapias empregaram-se a versão espacial do labirinto aquático de Morris (LAM) e determinação estereológica da volumetria hemisférica cerebral na fase adulta destes animais. Utilizou-se o teste do rotarod acelerado e pesagem corporal e cerebral dos animais adultos apenas no estudo do transplante intra-arterial de CMSCUH. A migração das CMSCUH foi monitorada através da técnica de nested-PCR no cérebro e órgãos sistêmicos. Resultados: o tratamento com NAP restabeleceu a integridade hipocampal e cortical do DNA e membranas lipídicas, junto ao incremento do sistema glutationa. Além disso, o NAP impediu o desenvolvimento de déficits do aprendizado e da memória espacial juntamente à redução da atrofia cerebral em ratos adultos. O transplante intracarotídico de CMSCHU em ratos neonatos HI demonstrou-se factível e seguro. Este tratamento preveniu, de maneira dose-dependente, o desenvolvimento de prejuízo cognitivo de ratos adultos previamente expostos à HI neonatal, sem influência sobre a atrofia cerebral. A função motora e peso corporal de ratos adultos não sofreram influência da HI neonatal ou da administração intra-arterial de CMSCHU. As CMSCHU puderam ser detectadas tanto logo após o transplante como tardiamente (30 dias) no cérebro e órgãos sistêmicos dos animais transplantados. Conclusões: os efeitos benéficos e duradouros do neuropeptídeo NAP e do transplante intra-arterial de CMSCHU, assim como sua viabilidade, fornecem evidências de uma possível translacionalidade destas duas terapias inovadoras para o tratamento da HI neonatal. Desta forma, o neuropeptídeo NAP e a via intracarotídica para o transplante de CMSCHU tornam-se candidatos potenciais para a prevenção do dano HI cerebral e decorrentes sequelas.
|
23 |
Perfil imunofenotípico das células do sangue de cordão umbilical de neonatos pré-termos e nascidos a termo e avaliação dos fatores maternos e neonataisFernandes, Raquel Arrieche January 2011 (has links)
O melhor conhecimento das populações de células-tronco presentes no sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) é de fundamental importância para que seja possível ampliar o seu uso, visto que a mesma é descartada. Vários fatores maternos e intrapartum influenciam a seleção da placenta para coleta de SCUP. A maioria das amostras de SCUP coletadas e, posteriormente, armazenadas em bancos de SCUP é de recém-nascidos a termo, preferencialmente saudáveis e de partos sem complicações. Entretanto, mesmo em crianças nascidas a termo, os fatores perinatais e maternos podem predizer o conteúdo de progenitores hematopoéticos do SCUP. Muitos bancos públicos de SCUP armazenam sangue de cordão de recém-nascido (RN) a partir de 37 semanas. Sabe-se que no SCUP de um RN com menor idade gestacional, a quantidade de células-tronco por mililitro de sangue é maior do que no SCUP do RN a termo. Porém, quanto menor a idade gestacional, menor o volume coletado, levando ao descarte de amostras de RN pré-termos. Então, o melhor conhecimento do perfil imunofenotípico do SCUP de RN em diferentes idades gestacionais pode ser útil uma vez que a quantidade de células-tronco em amostras de SCUP com, por exemplo, 34 semanas pode conter mais células-tronco por microlitro de sangue do que amostras com 40 semanas, o que poderia justificar o armazenamento dessa amostra mesmo se for coletado um volume menor de 60-70 mL de SCUP. Outro parâmetro importante é o conhecimento de diferentes populações celulares no SCUP, tais como as células-tronco mesenquimais, as quais são amplamente conhecidas por sua maior plasticidade, com isso, melhor que as hematopoéticas na regeneração de algumas doenças. Objetivos: Avaliar o perfil imunofenotípico do SCUP de RN pré-termos e comparar com o SCUP de neonatos nascidos a termo. Avaliar as correlações no SCUP, analisando parâmetros fisiológicos, imunofenotípicos e hematológicos. Métodos: Foram analisadas, por citometria de fluxo, 53 amostras de SCUP de RN pré-termos e RN a termo. A aquisição dos dados foi realizada utilizando-se o equipamento FACSCalibur (BD Biosciences) e as análises quantitativas e qualitativas foram realizadas através do software CELLQuest versão 3.1 (BD Biosciences). Para a análise do CD34+ absoluto e percentual utilizou-se a estratégia de gates Trucount-ISHAGE preconizado por Brocklebank & Sparrow. Controles isotípicos foram utilizados para evitar marcação inespecífica. Resultados e Conclusões: Não houve influência de nenhuma característica materna, neonatal e perinatal no conteúdo de células CD34+ e nem diferença entre RN pré-termos e a termo. Entretanto, pode-se observar a influência do peso no nascimento, idade gestacional, volume de SCUP coletado e comprimento do cordão na quantidade de CNT (células nucleadas totais). O estudo não encontrou associações significativas que justificassem o armazenamento de unidades oriundas de RN pré-termos, sendo necessários mais estudos nessa área. / Greater knowledge about stem cell populations present in umbilical cord blood (UCB) is fundamental to better understand the different cell populations present in the stem cell source and to widen their use, considering that they are naturally discarded. Various maternal and intrapartum factors influence the selection of placenta for the collection of UCB. Despite the fact that it is known that the number of hematopoietic stem cells is naturally heterogenerous, it is also known that the quantity of heterogenerosity of these cells also varies due to perinatal factors such as gestation age and the type of birth. The majority of collected UCB samples which are later stored in UCB banks are from full-term newborns, preferably healthy and from uncomplicated births. However, even in full-term born children, the perinatal and maternal factors can predetermine the content of UCB hematopoietic progenitors. Many public UCB banks store NB cord blood after 37 weeks. It is known that in the UCB of a NB with a lower gestation age, the quantity of stem cells per millilitre of blood is greater than that of full-term NB UCB. However, the lower the gestation age, the less volume is collected, leading to the discarding of samples with less gestational age. Therefore, greater knowledge of the immunophenotipic profile of NB UCB in different gestational ages could be useful, providing that the number of stem cells in UCB samples with, for example, 34 weeks, can contain more stem cells per microlitre of blood than in samples with 40 weeks. This could justify the storing of these samples even if they were collected in a UCB volume of less than 60-70 mL. Another important parameter is the knowledge of the different UCB cell populations, such as mesenchymal stem cells, which are widely known for their greater plasticity and, for this reason, more suitable than hematopoietic stem cells in promoting tissue regeneration in some diseases. Objectives: Evaluate the immunophenotypic profile of UCB in preterm and term newborn babies. Evaluate the UCB correlations, analyzing physiological, immunophenotypic and hematological parameters. Methods: 53 samples of preterm and term RN UCB were analyzed using flow cytometry. Data was acquired using FACSCalibur (BD Biosciences) and the quantitative and qualitative analyses were carried out using the software CELLQuest versão 3.1 (BD Biosciences). For CD34+ absolute and percentual analysis, gates Trucount-ISHAGE strategy was used, according to Brocklebank & Sparrow. Isotypical controls were used to avoid unspecific marking Results and Conclusions: No influence of maternal, neonatal and perinatal characteristic occurred in the content of the CD34+ cells, and there was no difference between preterm and full-term NB. However, TNC quantity was influenced by birth weight, gestational age, UCB volume collected and umbilical cord length. This study did not find significant associations which can justify the storage of blood units from preterm NB, concluding that more investigations are necessary in this scientific field.
|
24 |
Perfil imunofenotípico das células do sangue de cordão umbilical de neonatos pré-termos e nascidos a termo e avaliação dos fatores maternos e neonataisFernandes, Raquel Arrieche January 2011 (has links)
O melhor conhecimento das populações de células-tronco presentes no sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) é de fundamental importância para que seja possível ampliar o seu uso, visto que a mesma é descartada. Vários fatores maternos e intrapartum influenciam a seleção da placenta para coleta de SCUP. A maioria das amostras de SCUP coletadas e, posteriormente, armazenadas em bancos de SCUP é de recém-nascidos a termo, preferencialmente saudáveis e de partos sem complicações. Entretanto, mesmo em crianças nascidas a termo, os fatores perinatais e maternos podem predizer o conteúdo de progenitores hematopoéticos do SCUP. Muitos bancos públicos de SCUP armazenam sangue de cordão de recém-nascido (RN) a partir de 37 semanas. Sabe-se que no SCUP de um RN com menor idade gestacional, a quantidade de células-tronco por mililitro de sangue é maior do que no SCUP do RN a termo. Porém, quanto menor a idade gestacional, menor o volume coletado, levando ao descarte de amostras de RN pré-termos. Então, o melhor conhecimento do perfil imunofenotípico do SCUP de RN em diferentes idades gestacionais pode ser útil uma vez que a quantidade de células-tronco em amostras de SCUP com, por exemplo, 34 semanas pode conter mais células-tronco por microlitro de sangue do que amostras com 40 semanas, o que poderia justificar o armazenamento dessa amostra mesmo se for coletado um volume menor de 60-70 mL de SCUP. Outro parâmetro importante é o conhecimento de diferentes populações celulares no SCUP, tais como as células-tronco mesenquimais, as quais são amplamente conhecidas por sua maior plasticidade, com isso, melhor que as hematopoéticas na regeneração de algumas doenças. Objetivos: Avaliar o perfil imunofenotípico do SCUP de RN pré-termos e comparar com o SCUP de neonatos nascidos a termo. Avaliar as correlações no SCUP, analisando parâmetros fisiológicos, imunofenotípicos e hematológicos. Métodos: Foram analisadas, por citometria de fluxo, 53 amostras de SCUP de RN pré-termos e RN a termo. A aquisição dos dados foi realizada utilizando-se o equipamento FACSCalibur (BD Biosciences) e as análises quantitativas e qualitativas foram realizadas através do software CELLQuest versão 3.1 (BD Biosciences). Para a análise do CD34+ absoluto e percentual utilizou-se a estratégia de gates Trucount-ISHAGE preconizado por Brocklebank & Sparrow. Controles isotípicos foram utilizados para evitar marcação inespecífica. Resultados e Conclusões: Não houve influência de nenhuma característica materna, neonatal e perinatal no conteúdo de células CD34+ e nem diferença entre RN pré-termos e a termo. Entretanto, pode-se observar a influência do peso no nascimento, idade gestacional, volume de SCUP coletado e comprimento do cordão na quantidade de CNT (células nucleadas totais). O estudo não encontrou associações significativas que justificassem o armazenamento de unidades oriundas de RN pré-termos, sendo necessários mais estudos nessa área. / Greater knowledge about stem cell populations present in umbilical cord blood (UCB) is fundamental to better understand the different cell populations present in the stem cell source and to widen their use, considering that they are naturally discarded. Various maternal and intrapartum factors influence the selection of placenta for the collection of UCB. Despite the fact that it is known that the number of hematopoietic stem cells is naturally heterogenerous, it is also known that the quantity of heterogenerosity of these cells also varies due to perinatal factors such as gestation age and the type of birth. The majority of collected UCB samples which are later stored in UCB banks are from full-term newborns, preferably healthy and from uncomplicated births. However, even in full-term born children, the perinatal and maternal factors can predetermine the content of UCB hematopoietic progenitors. Many public UCB banks store NB cord blood after 37 weeks. It is known that in the UCB of a NB with a lower gestation age, the quantity of stem cells per millilitre of blood is greater than that of full-term NB UCB. However, the lower the gestation age, the less volume is collected, leading to the discarding of samples with less gestational age. Therefore, greater knowledge of the immunophenotipic profile of NB UCB in different gestational ages could be useful, providing that the number of stem cells in UCB samples with, for example, 34 weeks, can contain more stem cells per microlitre of blood than in samples with 40 weeks. This could justify the storing of these samples even if they were collected in a UCB volume of less than 60-70 mL. Another important parameter is the knowledge of the different UCB cell populations, such as mesenchymal stem cells, which are widely known for their greater plasticity and, for this reason, more suitable than hematopoietic stem cells in promoting tissue regeneration in some diseases. Objectives: Evaluate the immunophenotypic profile of UCB in preterm and term newborn babies. Evaluate the UCB correlations, analyzing physiological, immunophenotypic and hematological parameters. Methods: 53 samples of preterm and term RN UCB were analyzed using flow cytometry. Data was acquired using FACSCalibur (BD Biosciences) and the quantitative and qualitative analyses were carried out using the software CELLQuest versão 3.1 (BD Biosciences). For CD34+ absolute and percentual analysis, gates Trucount-ISHAGE strategy was used, according to Brocklebank & Sparrow. Isotypical controls were used to avoid unspecific marking Results and Conclusions: No influence of maternal, neonatal and perinatal characteristic occurred in the content of the CD34+ cells, and there was no difference between preterm and full-term NB. However, TNC quantity was influenced by birth weight, gestational age, UCB volume collected and umbilical cord length. This study did not find significant associations which can justify the storage of blood units from preterm NB, concluding that more investigations are necessary in this scientific field.
|
25 |
Biopolímero de cana-de açúcar como novo suporte no cultivo de células-tronco mesenquimais do cordão umbilical humanoLima Carvalho, Camila 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo2930_1.pdf: 1846403 bytes, checksum: 095e1b07e1cb248d69246b8f17215f32 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As células-tronco mesenquimais (CTMs) constituem uma rara população de
células com capacidade de diferenciação multipotencial e podem constituir uma
ferramenta atrativa no contexto da engenharia tecidual. O desenvolvimento de novos
materiais pode ser citado como um setor de vanguarda para a engenharia de
tecidos. O principal objetivo deste estudo foi avaliar a utilização do gel e membranas
do biopolímero de cana-de-açúcar, produzidos a partir da fermentação do melaço
pelo microorganismo Zoogloea sp., como novos suportes para cultivo de CTMs.
Cordões umbilicais foram obtidos de parturientes do Setor de Obstetrícia do Hospital
das Clínicas/UFPE (n=40, com 30 a 40 semanas de idade gestacional), conforme
protocolo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas envolvendo Seres
Humanos-CCS/UFPE. A veia do cordão umbilical foi preenchida com colagenase
tipo IV e mantida a 37º C por 5 min. As células coletadas foram centrifugadas por 10
min (2.000 rpm), ressuspensas em meio DMEM suplementado com 20% de soro
fetal bovino, 100 U/mL de penicilina, 100μg/mL de estreptomicina e plaqueadas em
garrafas e placas de cultura (105 células/mL). A análise dos aspectos morfológicos
das CTMs sobre o gel de biopolímero foi realizada através de microscópio de
contraste de fase com sistema de captura de imagem. Com 72h de cultivo,
utilizando-se como controle a gelatina porcina, um suporte comercial, as CTMs
apresentaram-se com aspecto fibroblastóide, e a formação da monocamada ocorreu
em 5 dias. As células cultivadas em placas contendo o gel de biopolímero de canade-
açúcar também exibiram morfologia semelhante a fibroblastos (72h), porém
apresentaram-se mais alongadas e dispostas radialmente; já a formação da
monocamada foi visualizada após 5 dias. Quando as CTMs foram cultivadas sobre
membranas do biopolímero, observamos células com formato variando de
arredondadas a fibroblastóides. Em torno de 28 dias, independente do suporte
avaliado, as células começaram a emitir prolongamentos citoplasmáticos, e
consequente aumento do contato celular. Portanto, concluímos que o gel e
membrana do biopolímero de cana-de-açúcar favoreceram o crescimento de células
fibroblastóides, e a remodelação citoplasmática verificada com o evoluir da cultura
pode estar associada a padrões de adesão celular que caracterizam ótimas
condições de cultivo in vitro das CTMs
|
26 |
Associação entre os níveis citoplasmáticos da enzima aldeído desidrogenase (ALDH) e a capacidade proliferativa \"in vitro\" das células progenitoras hematopoéticas de sangue de cordão umbilical e placentário / Association between the cytoplasmic levels of dehydrogenase aldehyde enzyme (ALDH) and the \"in vitro\" proliferative capacity of hematopoietic stem cells of umbilical cord bloodPassos, Paula Renata Machado 22 June 2018 (has links)
A utilização das células progenitoras hematopoéticas (CPH) obtidas do sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) apresenta vários benefícios para o transplante de CPH em comparação às células provenientes de outras fontes. Dentre eles, a maior disponibilidade e a maior imaturidade imunológica das CPH, o que permite certa flexibilidade nos critérios de compatibilidade entre doador e receptor e uma menor taxa de reação do enxerto-versus-hospedeiro. A legislação brasileira e órgãos internacionais exigem a realização de vários testes para garantir a qualidade do produto hemoterápico contendo CPH a ser transplantado. O objetivo deste estudo foi confirmar que o teste para quantificação de CPH com elevada atividade da enzima ALDH1(ALDHbr) pode ser considerado um teste de adequado ou seja, é capaz de predizer quais produtos tem melhor capacidade de repopular a medula óssea do recipiente após o transplante. Para isso, foram utilizadas 40 unidades de SCUP coletadas e processadas pelo Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do Cetebio / Fundação Hemominas. As unidades foram processadas por método automatizado e amostras do creme leucocitário (buffy coat) foram coletadas para a realização da quantificação de células ALDHbr, quantificação de células CD34+, ensaio clonogênico (CFU), hemograma e cálculo do total de células nucleadas (TCN). A citometria de fluxo foi utilizada para a quantificação das CPH ALDHbr e CD34+ e das subpopulações CD45dim e CD38+. Outras informações como idade materna, idade gestacional e sexo do recém-nascido também foram coletadas para descrição das unidades. Para verificar a viabilidade da utilização do teste de ALDH pelos BSCUP foi realizado o levantamento do seu custo. A capacidade funcional das CPH em proliferar e se diferenciar em tecido hematopoético foi avaliada por meio do ensaio clonogênico. Detectou-se correlação entre a quantidade de células ALDHbr e o número de colônias no ensaio clonogênico (p<0,001), entre o número de células ALDHbr e de células CD34+ (p=0,001) e entre o número de colônias no ensaio clonogênico e o número de células CD34+ (p<0,001). A imunofenotipagem mostrou que 46,25% das células ALDHbr eram CD45dimCD38+CD34+. Os dados sugerem que a quantificação de células ALDHbr em unidades de SCUP pode ser considerada teste adequado, de baixo custo, de execução simples, rápida e menos dependente do operador em relação ao ensaio clonogênico. / The use of the umbilical cord blood cells presents numberless benefits when compared to the cells from different sources. Among them, the ease of availability, the bigger immunological immaturity, which allows some flexibility in the compatibility between donor and receptor and less induction of reaction of graft-versus-host. The Brazilian legislation and international organizations demand the practice of various tests to guarantee the quality of the product to be transplanted. The aim of this research was to confirm that the test used to quantify ALDHbr cells can be considered a power test, meaning that it tests the ability to repopulate the bone marrow after transplant. For this study, it has been used 40 units of SCUP collected and processed by the Cetebio Umbilical Cord Blood Bank - Fundação Hemominas. The units were processed by the automatized method and the samples of the final product (buffy coat) were collected for the quantification of ALDHbr cells, quantification of CD34+ cells, clonogenic essay (CFU), hemogram and the total number of nucleated cells (TNC). It was used the flow cytometry to perform ALDH and CD34+ tests. Besides that, it was also performed the association of antibodies anti-CD34, anti-CD45 and anti-CD38 for the immunophenotyping of the units. Other information such as maternal age, fertilization age and the newborn gender were also collected for description of the units. In order to verify the viability of the use of the ALDH test by BSCUP its costs were calculated, as well as of the clonogenic essay. The results showed a significant correlation between ALDHbr cells and the clonogenic essay (p<0.001), between ALDHbr and CD34+ cells (p=0,001) and between the clonogenic essay and the quantification of CD34+ cells (p<0,001). The immunophenotyping revealed that 46,25% of ALDHbr cells were CD45dimCD38+CD34+. The data indicated that the quantification of ALDHbr cells in the SCUP units can be considered a powerful and low cost procedure, of easier and quicker execution and less operator dependent.
|
27 |
Associação entre os níveis citoplasmáticos da enzima aldeído desidrogenase (ALDH) e a capacidade proliferativa \"in vitro\" das células progenitoras hematopoéticas de sangue de cordão umbilical e placentário / Association between the cytoplasmic levels of dehydrogenase aldehyde enzyme (ALDH) and the \"in vitro\" proliferative capacity of hematopoietic stem cells of umbilical cord bloodPaula Renata Machado Passos 22 June 2018 (has links)
A utilização das células progenitoras hematopoéticas (CPH) obtidas do sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) apresenta vários benefícios para o transplante de CPH em comparação às células provenientes de outras fontes. Dentre eles, a maior disponibilidade e a maior imaturidade imunológica das CPH, o que permite certa flexibilidade nos critérios de compatibilidade entre doador e receptor e uma menor taxa de reação do enxerto-versus-hospedeiro. A legislação brasileira e órgãos internacionais exigem a realização de vários testes para garantir a qualidade do produto hemoterápico contendo CPH a ser transplantado. O objetivo deste estudo foi confirmar que o teste para quantificação de CPH com elevada atividade da enzima ALDH1(ALDHbr) pode ser considerado um teste de adequado ou seja, é capaz de predizer quais produtos tem melhor capacidade de repopular a medula óssea do recipiente após o transplante. Para isso, foram utilizadas 40 unidades de SCUP coletadas e processadas pelo Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do Cetebio / Fundação Hemominas. As unidades foram processadas por método automatizado e amostras do creme leucocitário (buffy coat) foram coletadas para a realização da quantificação de células ALDHbr, quantificação de células CD34+, ensaio clonogênico (CFU), hemograma e cálculo do total de células nucleadas (TCN). A citometria de fluxo foi utilizada para a quantificação das CPH ALDHbr e CD34+ e das subpopulações CD45dim e CD38+. Outras informações como idade materna, idade gestacional e sexo do recém-nascido também foram coletadas para descrição das unidades. Para verificar a viabilidade da utilização do teste de ALDH pelos BSCUP foi realizado o levantamento do seu custo. A capacidade funcional das CPH em proliferar e se diferenciar em tecido hematopoético foi avaliada por meio do ensaio clonogênico. Detectou-se correlação entre a quantidade de células ALDHbr e o número de colônias no ensaio clonogênico (p<0,001), entre o número de células ALDHbr e de células CD34+ (p=0,001) e entre o número de colônias no ensaio clonogênico e o número de células CD34+ (p<0,001). A imunofenotipagem mostrou que 46,25% das células ALDHbr eram CD45dimCD38+CD34+. Os dados sugerem que a quantificação de células ALDHbr em unidades de SCUP pode ser considerada teste adequado, de baixo custo, de execução simples, rápida e menos dependente do operador em relação ao ensaio clonogênico. / The use of the umbilical cord blood cells presents numberless benefits when compared to the cells from different sources. Among them, the ease of availability, the bigger immunological immaturity, which allows some flexibility in the compatibility between donor and receptor and less induction of reaction of graft-versus-host. The Brazilian legislation and international organizations demand the practice of various tests to guarantee the quality of the product to be transplanted. The aim of this research was to confirm that the test used to quantify ALDHbr cells can be considered a power test, meaning that it tests the ability to repopulate the bone marrow after transplant. For this study, it has been used 40 units of SCUP collected and processed by the Cetebio Umbilical Cord Blood Bank - Fundação Hemominas. The units were processed by the automatized method and the samples of the final product (buffy coat) were collected for the quantification of ALDHbr cells, quantification of CD34+ cells, clonogenic essay (CFU), hemogram and the total number of nucleated cells (TNC). It was used the flow cytometry to perform ALDH and CD34+ tests. Besides that, it was also performed the association of antibodies anti-CD34, anti-CD45 and anti-CD38 for the immunophenotyping of the units. Other information such as maternal age, fertilization age and the newborn gender were also collected for description of the units. In order to verify the viability of the use of the ALDH test by BSCUP its costs were calculated, as well as of the clonogenic essay. The results showed a significant correlation between ALDHbr cells and the clonogenic essay (p<0.001), between ALDHbr and CD34+ cells (p=0,001) and between the clonogenic essay and the quantification of CD34+ cells (p<0,001). The immunophenotyping revealed that 46,25% of ALDHbr cells were CD45dimCD38+CD34+. The data indicated that the quantification of ALDHbr cells in the SCUP units can be considered a powerful and low cost procedure, of easier and quicker execution and less operator dependent.
|
28 |
Estudo do potencial de pluripotência de células-tronco equinas derivadas de tecido adulto e cordão umbilical submetidas à reprogramação induzida geneticamente (células iPS) / Pluripotency potential of equine mesenchymal cells obtained from different sources subjected to genetically induced reprogramming (iPS cells)Pessôa, Laís Vicari de Figueiredo 20 December 2016 (has links)
A inserção de fatores de transcrição conhecidos em células somáticas é capaz de reprograma-las levando a um estágio de pluripotência, gerando células-tronco pluripotentes induzidas (iPS). A utilização destas células na medicina regenerativa tem grande potencial tanto na medicina humana quanto na veterinária, e a influência da origem da célula somática utilizada na geração de iPS é discutida atualmente. Mamíferos domésticos, como por exemplo o equino, são bons modelos para o estudo para medicina humana e veterinária, com destaque para terapia celular utilizando células mesenquimais em lesões ortopédicas e articulares. Tendo como hipótese que células equinas com diferentes origens apresentam potenciais de indução à pluripotência e capacidade de diferenciação in vitro variáveis; esta proposta tem como objetivo gerar células iPS equinas obtidas através da transdução viral dos fatores de transcrição OSKM humanos ou murinos em fibroblastos (eFibro) adultos e células mesenquimais derivadas de tecido adiposo (eAdMSC), medula óssea (eMO) e tecido de cordão umbilical (etCU). Foram isoladas e cultivadas 4 linhagens de células do tecido de cordão umbilical, 3 linhagens de fibroblastos equinos, 3 linhagens de células mesenquimais de tecido adiposo equinas e 2 linhagens de células de medula óssea equina. Essas células tiveram seu tempo de duplicação celular calculado em horas (eMO 61,3±15; etCU 53,8±5; eFIBRO 27±2; eAdMSC 18,2±4,5) e foram caracterizadas por diferenciação condrogênica, osteogênica e audiogênica e por imunofenotipagem. A partir destas células foram produzidas 85 linhagens iPS equinas (eiPS- 30 linhagens derivadas de fibroblasto, 33 linhagens derivadas de células de tecido adiposo, 21 linhagens derivadas de células de tecido de cordão umbilical com os fatores humanos e 1 linhagem de derivada de células de tecido adiposo com os fatores murinos). Testes de detecção de fosfatase alcalina e OCT4 foram realizados para células eiPS obtidas de cada linhagem e as células eiPS derivadas de tecido adiposo e fibroblastos foram positivas para detecção de NANOG, TRA1-60, TRA1-81 e as células eiPS derivadas de eAdMSC foram positivas para detecção de SSEA-1. As células eiPS derivadas de cada tipo celular geraram corpos embrióides, que posteriormente foram dissociados para teste de diferenciação espontânea in vitro. Os resultados mostram que células equinas podem ser mais facilmente reprogramadas com fatores humanos quando comparadas com os fatores murinos (P<0.05). Enquanto os fatores murinos produziram apenas uma linhagem de células iPS derivada de eAdMSC, os fatores de reprogramação humanos foram capazes de produzir variadas linhagens de células iPS, sendo a formação de colônias mais eficiente para células derivadas de eAdMSC (322, P<0.01) do que para células derivadas de eFibro (65) e etCU (58), que não diferiram (P=0.95), e não foi possível produzir células eiPS a partir de eMO. Usando o sistema de indução à pluripotência padronizado em nosso laboratório, a utilização de fatores humanos na reprogramação direta gera uma maior eficiência na produção de células iPS equinas quando comparados com fatores murinos. No nosso conhecimento, este é o primeiro relato de células eiPS produzidas unicamente dependentes de bFGF, sem necessidade de adição de LIF no meio de cultivo. / The insertion of known transcription factors into somatic cells is capable of reprogramming them into a pluripotency stage, generating induced pluripotent stem cells (iPS). The influence of the origin of the somatic cell used in the generation of iPS is currently discussed, and the use of these cells in regenerative medicine has great potential in both human and veterinary medicine. Domestic mammals, such as the equine are great models for the study of human and veterinary medicine, highlighting cell therapy using mesenchymal cells in orthopedic and articular injuries. Hypothesizing that equine cells derived from different tissues show variable pluripotency induction potentials and in vitro differentiation capacity, depending on the source of derivation; this proposal aims to generate equine iPS cells obtained by viral transduction of human or murine OSKM transcription factors in adult fibroblasts (eFibro) and mesenchymal cells derived from adipose tissue (eAdMSC), bone marrow(eMO), umbilical cord tissue (etCU). Four umbilical cord tissue cell lines, three equine fibroblast cells lines, three equine adipose tissue mesenchymal cell lines and 2 equine bone marrow cell lines were isolated and cultured. These cells had their doubling time calculated in hours (eMO 61.3 ± 15, etCU 53.8 ± 5, eFIBRO 27 ± 2, and ADMSC 18.2 ± 4.5) and were characterized by chondrogenic, osteogenic and adipogenic and by immunophenotyping. From these cells, 85 equine iPS (eiPS) cell lines were produced (30 fibroblast-derived cell lines, 33 cell lines derived from adipose tissue cells, 21 cell lines derived from umbilical cord tissue cells, with human factors and 1 cell line derived from eAdMSC using murine factors). Alkaline phosphatase and OCT4 detection tests were performed on eiPS cells obtained from each cell line and eAdMSC and eFibro derived iPS cells were positive for the detection of NANOG,TRA1-60, TRA1-81 and eiPS derived from eAdMSC were positive for SSEA-1 detection. Embryonic bodies, which were later dissociated for spontaneous differentiation test in vitro were derived from each cell type. Results show that equine cells can be more easily reprogrammed with human factors when compared to murine factors (P<0.05). While murine factors produced only one eiPS cell line derived from eAdMSC, human reprogramming factors were able to produce multiple eiPS cell lines, and colony formation was more efficient for cells derived from eAdMSC (322 P <0.01) than for cells derived from eFibro (65) and etCU (58), which did not differ (P = 0.95) and It has not yet been possible to produce iPS cells from the eMO cell lines. Using the induction system standardized in our laboratory, the use of human factors in direct reprogramming results in greater efficiency in the production of equine iPS cells when compared to murine factors. To our knowledge, this is the first report of eiPS cells produced solely dependent on bFGF, without the need for addition of LIF in the culture medium.
|
29 |
Isolamento e caracterização de células-tronco caninas do cordão umbilical para uso potencial em transplantes de cães distróficos / Isolation and characterization of canine umbilical cord stem cells for potential use in transplantation of dystrophic dogsZucconi, Eder 03 September 2009 (has links)
A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é a forma mais comum e grave de Distrofia Muscular Progressiva. Esta doença possui herança recessiva ligada ao X e é caracterizada pela ausência de distrofina na membrana das fibras musculares. A DMD afeta 1/3.000 meninos nascidos vivos, e até os 12 anos de idade os pacientes são confinados à cadeira de rodas. Os afetados raramente sobrevivem após a terceira década de vida. Atualmente nenhum tratamento efetivo ainda foi desenvolvido para esta doença. Deste modo, nosso trabalho tem como objetivo principal contribuir para o entendimento do potencial terapêutico das células-tronco adultas do cordão umbilical visando a regeneração muscular. Para tanto, utilizamos como modelo cães da raça Golden Retriever portadores de distrofia muscular (GRMD Golden Retriever Muscular Dystrophy), uma vez que estes cães apresentam um quadro clínico muito semelhante com a patologia clínica humana. Demonstramos em nosso estudo que células hematopoiéticas provenientes do cordão umbilical canino não são capazes de restaurar a expressão de distrofina em níveis clinicamente relevantes em cães GRMDs. Frente a estes resultados, decidimos dar continuidade em nossos estudos com as células-tronco mesenquimais (CTMs) do cordão umbilical humano e canino as quais foram imunofenotipadas e caracterizadas, in vitro, quanto ao potencial de diferenciação. In vivo, demonstramos que as CTMs do cordão umbilical canino são capazes de chegar à musculatura de cães GRMDs, quando injetadas por via arterial, mas não de restaurar a expressão de distrofina em níveis clinicamente relevantes. Por fim, descrevemos um cão GRMD excepcional, Ringo, que apesar da completa ausência de distrofina nas fibras musculares, apresenta um fenótipo leve de distrofia muscular. Concluímos com nosso estudo que células-tronco do cordão umbilical parece não ser a fonte mais adequada para a regeneração muscular In vivo. Contudo é de extrema importância investigar novas estratégias visando melhorar o direcionamento destas células para o músculo esquelético. / Duchenne Muscular Dystrophy (DMD) is the most frequent and severe form of muscular dystrophy. It is an X-linked recessive disorder caused by complete absence of dystrophin in muscle fibers. DMD affects 1/3.000 living boys, with loss of independent ambulation occurring at approximately 12 years old. Without any special care, affected boys rarely survive beyond the third decade of life. Currently there is no treatment available for these patients, thus, the main purpose of these study is to understand the therapeutic contribution of umbilical cord stem cells aiming muscular regeneration. To perform our investigation we chose Golden Retriever Muscular Dystrophy (GRMD) dogs, since it is a large animal model of DMD with clinical signs closely mimicking those observed in humans. Here we showed that hematopoietic cells from umbilical cord blood failed to restore dystrophin expression at clinically relevant levels in GRMD dogs. Due to these results, we continued our studies with human and canine mesenchymal stem cells (MSCs) from umbilical cord, which were immunophenotyped and had their multipotent plasticity demonstrated in vitro. Using GRMD dogs we also showed that human and canine MSCs from umbilical cord were able to engraft in muscle fibers but were not sufficient to restore dystrophin expression at clinically relevant levels In vivo. Finally, we described an exceptional GRMD dog, Ringo, that besides the complete absence of dystrophin in his muscle fibers is showing a very mild phenotype. In conclusion, umbilical cord stem cells transplantation may not be a promising source for skeletal muscle regeneration In vivo, but further studies must take place in order to improve stem cell delivery to skeletal muscle.
|
30 |
Avaliação do comportamento de células indiferenciadas do cordão umbilical humano cultivadas sobre uma superfície de titânio nanotexturizado / Behavior of undifferentiated cells from human umbilical cord vein cultured on nanotextured titanium surfaceRodrigues, Gabriela Cerminaro 05 October 2015 (has links)
Implantes de titânio têm sido extensivamente utilizados na ortopedia e na odontologia principalmente como substituto de elementos dentários ausentes. O titânio é um implante metálico de escolha por ser biocompatível, resistente à corrosão e desfavorecer reações imunológicas. A influência das características superficiais do titânio no comportamento e morfologia celular tem sido amplamente investigada, mas ainda existem questões em aberto sobre a sua interação com diferentes células em um microambiente. O objetivo do presente projeto foi caracterizar o comportamento de células provenientes do cordão umbilical humano em contato com uma superfície de titânio nanotexturizada em meio osteogênico e não-osteogênico. As células da sub-íntima da veia do cordão umbilical foram isoladas e colocadas em garrafas de cultura em meio essencial mínimo. Após a subconfluência, as células foram cultivadas em placas de 24 poços (n=5) em contato com discos de titânio comercialmente puro (cpTi) polidos (grupo controle) e com discos de titânio nanotexturizados através de condicionamento ácido (grupo Ti-nano). Os parâmetros avaliados foram: proliferação e viabilidade celular, quantidade de proteína total e atividade de fosfatase alcalina, além da detecção de nódulos mineralizados. Também foi realizada a expressão gênica quantitativa de genes relacionados à adesão e diferenciação por meio de PCR em tempo real. Todos os ensaios foram realizados em triplicata e os dados analisados através do teste estatístico Sigma Plot após aplicação de testes de normalidade e homogeneidade para p<0,05. / Titanium implants have been extensively used in orthopedics and dentistry, mainly as a replacement for missing teeth. Titanium is a metal implant of choice due to its high biocompatibility and corrosion resistance, as well as absence of immune response. The influence of titanium superficial characteristics on morphology and cell behavior has been broadly investigated, but there are still questions about the interaction between titanium and different types of cells in a microenvironment. The purpose of the present investigation is to characterize the behavior of cells from human umbilical cord vein in contact with a nanotextured titanium surface cultured on osteogenic and non-osteogenic medium. Cells were obtained from umbilical cord subintimal vein layer and cultivated in minimal essential medium. After subconfluence, cells were cultured in 24-well plates (n=5) on pure commercial polished titanium discs (control group) and on nanotextured titanium discs by means of acid etching. The evaluated parameters were cell viability, alkaline phosphatase activity as well as the detection of mineralized nodules. It was also performed quantitative gene expression of genes associated to adhesion and extracellular matrix by means of Real Time PCR. All the assays were performed in triplicate and the data obtained were analyzed by means of statistical test (Sigma Plot) after normality and homogeneity tests.
|
Page generated in 0.0797 seconds